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25/04/2025
 

ENCHENTE RS

Mais de 600 apenados são mobilizados em auxílio à população nas enchentes

Redação

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Desde o início de maio, a Polícia Penal do RS tem colocado à disposição a mão de obra de pessoas privadas de liberdade para prestar auxílio à população atingida pelas enchentes.

Até a segunda-feira, 27, mais de 600 apenados de 47 estabelecimentos prisionais foram mobilizados para limpeza das cidades e fabricação de itens como camas, rodos, berços e casas para cães, entre outras atividades.

De acordo com o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, as ações irão durar o tempo que for necessário para a reconstrução do Estado. “Assim como ocorreu nas cheias do ano passado, a Polícia Penal está focada em auxiliar nas demandas que surgirem, atuando em prol das comunidades e com foco no suporte aos atingidos”, pontuou.

Uma das frentes de trabalho dos apenados é na limpeza e no suporte ao descarregamento, à triagem, à organização e à distribuição de donativos. Esse tipo de atividade, coordenada por servidores penitenciários, conta com o apoio de pessoas privadas de liberdade dos institutos penais de Montenegro, Canoas, Miguel Dario e Patronato Lima Drummond; das penitenciárias de Venâncio Aires e Guaíba; e dos presídios de Santa Cruz do Sul, Lajeado, Arroio do Meio, Encantado, Sobradinho e Candelária.

Outra forma de auxílio é na limpeza na limpeza de ruas e prédios públicos de cidades. Taquara, Igrejinha, Parobé, Canoas, Nova Prata, São Francisco de Paula, Três Coroas, Santa Cruz do Sul, Lajeado, Arroio do Meio, Encantado, Sobradinho e Candelária têm recebido o suporte de apenados.

Além disso, 20 pessoas privadas de liberdade estão trabalhando, através de termos de cooperação com a SSPS, na limpeza das sedes administrativas da Polícia Penal, da 10ª Delegacia Penitenciária Regional e do Grupo de Ações Especiais, todas localizadas em Porto Alegre e atingidas pela enchente, além do Centro Administrativo de Contingência, onde estão funcionando, temporariamente, as secretarias estaduais.

Um dos itens mais demandados para a retirada do lodo dos espaços inundados é o rodo de madeira, ferramenta que facilita a limpeza de locais com grande concentração de lama. Atualmente, 11 estabelecimentos prisionais estão produzindo os rodos. Até o momento, 1,4 mil unidades já foram montadas por apenados.

Suporte à população em abrigos

Apenados dos presídios de Iraí e Canela iniciaram a produção de camas de madeira. A meta é chegar a 235. Parte delas já foi entregue a municípios atingidos.

Em Canela, há ainda a confecção de berços para bebês. Inicialmente, 20 unidades serão fabricadas. Além disso, no Presídio de Jaguarão, sete mil fraldas foram produzidas para serem doadas em Pelotas, Jaguarão, Canoas, Arroio do Meio e Rio Grande.

Nas penitenciárias de Canoas I, Ijuí, Osório e Caxias do Sul e nos presídios de Sarandi e Arroio do Meio, ocorre a produção de casinhas para cães, que são doadas a abrigos. Até o dia 27, 122 unidades foram construídas.

Além disso, em Osório, os apenados produzem caminhas para os animais com o tecido de roupas doadas que não estão em condições de uso. Os 50 itens confeccionados foram destinados a abrigos em Tramandaí e Porto Alegre.

Na Penitenciária Estadual de Porto Alegre, também há pessoas privadas de liberdade produzindo camas e roupas para pets que serão entregues a desabrigados. A previsão é que mais 50 unidades sejam doadas.

O Presídio Regional de Pelotas e a Penitenciária de Rio Grande estão fabricando roupas de cama, e os presos da 2ª Região Penitenciária atuam na costura de roupas para os desabrigados, em parceria com o curso de Moda da Universidade Franciscana, em Santa Maria. Apenados da 3ª Região Penitenciária também trabalham na produção de cobertores feitos de retalhos de roupas.

Com o apoio de doações da comunidade, houve também a produção de sete mil bolachas caseiras no Presídio de Lagoa Vermelha, que foram distribuídas às pessoas abrigadas no Ginásio Municipal e aos voluntários de Muçum em 16 de maio. Na Penitenciária Modulada de Osório, foi  realizada a produção de 500 pães e 200 fatias de bolo para distribuição a pessoas que estão abrigadas em Tramandaí.

Ajuda a comunidades e instituições

Desde 11 de maio, a Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves tem prestado serviços de lavanderia e higienização de roupas de cama e vestuário do Hospital de Roca Sales, quando necessário.

Para dar suporte às mães que perderam os enxovais na enchente, o Presídio de Júlio de Castilhos confeccionou e doou 22 bolsas e 22 necessaires para kits de maternidade da Associação dos Amigos do Hospital Universitário de Santa Maria.

“Temos diversas frentes de atuação, seja com os nossos servidores atuando no resgate de vítimas e no transporte de donativos, seja com a participação da mão de obra prisional na limpeza, na manutenção e na produção de itens que vão auxiliar as pessoas atingidas a enfrentar este momento tão doloroso”, afirmou o superintendente dos Serviços Penitenciários, Mateus Schwartz.

A Polícia Penal permanece mobilizada e atenta às demandas da população e dos municípios para prestar apoio nas atividades que podem ser realizadas com mão de obra de pessoas privadas de liberdade durante o período de recuperação do Rio Grande do Sul.

ENCHENTE RS

Estado recebe 1,4 mil servidores para auxiliar na reconstrução do RS

Redação

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Estado recebe 1,4 mil servidores para auxiliar na reconstrução do RS

Com foco na reconstrução do Rio Grande do Sul, o governo do Estado recebe, a partir da próxima segunda-feira, 14, 1,4 mil novos servidores temporários, além de 200 servidores efetivos. Os profissionais temporários, selecionados em um processo integrado e inovador liderado pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), atuarão em 58 especialidades de nível superior e na área administrativa (nível médio).

A recepção oficial será realizada em um evento de integração e ambientação na Casa da Ospa, em Porto Alegre, com as presenças do vice-governador Gabriel Souza e da titular da SPGG, Danielle Calazans.

A admissão dos novos servidores representa um marco no Poder Executivo gaúcho e materializa o compromisso da atual gestão com a superação dos efeitos dos eventos meteorológicos adversos que atingiram o território nos últimos anos, em alinhamento com as diretrizes estabelecidas no Plano Rio Grande. Além disso, reforça a estratégia de fortalecimento da máquina pública por meio do incremento de seus quadros.

“Esse movimento mostra que estamos priorizando a reconstrução do Rio Grande do Sul com responsabilidade e com um olhar para o futuro. Ao mesmo tempo em que buscamos respostas rápidas para a emergência, estamos estruturando o Estado para que ele esteja cada vez mais preparado e resiliente”, afirma o governador Eduardo Leite.

A contratação temporária, aliada à nomeação de mais de 200 servidores efetivos – entre Analistas de Políticas Públicas e Gestão Governamental e Analistas de Planejamento e Orçamento – integra uma política contínua de gestão e desenvolvimento de pessoas iniciada em 2019. Um dos marcos dessa agenda foi a sanção da Lei 16.165, em julho de 2024, que promoveu uma ampla reestruturação nas carreiras do funcionalismo estadual.

“A política de valorização das pessoas que fazem o serviço público ocorre com planejamento e visão estratégica. Estamos investindo nas pessoas, porque são elas que garantem a entrega dos serviços com a qualidade que a população precisa”, destaca Danielle.

Reformas estruturantes

A transformação da política de gestão de pessoas no Estado começou ainda em 2019, com a aprovação da Reforma RS. O pacote de medidas propôs a modernização administrativa e previdenciária do serviço público e foi fundamental para o equilíbrio das finanças estaduais, passo necessário para a retomada das condições mínimas essenciais da prestação de serviço público de qualidade.

O resultado mais imediato foi o retorno do pagamento em dia dos salários dos servidores, conquista da administração colocada em prática a partir de novembro de 2020, que encerrou um período de cinco anos de atrasos consecutivos.

Com as contas equilibradas, o governo iniciou um novo ciclo de valorização do servidor público estadual. Em 2022, foi aprovada a primeira revisão geral de remuneração desde 2006. A medida foi acompanhada, na sequência, pela ampliação do auxílio-alimentação a toda a administração estadual e da retomada do processo de promoções após um intervalo de dez anos, fortalecendo o reconhecimento do desempenho e da trajetória funcional dos servidores.

As ações demonstraram, na prática, o empenho da administração estadual para aprimorar a gestão de pessoas, centrada na atração e retenção de talentos e na qualificação contínua, com foco no cidadão e em resultados.

Reestruturação das carreiras

Para dar o suporte necessário à reconstrução resiliente do Rio Grande do Sul, alinhada às diretrizes do Plano Rio Grande, a administração acelerou, em 2024, a implantação do projeto para reestruturar as carreiras dos servidores públicos, proposta que estava em andamento desde 2023. O objetivo era tornar as carreiras do Poder Executivo do RS mais atrativas e reter os profissionais responsáveis por colocar em prática as políticas públicas.

A aprovação, em julho de 2024, do projeto de lei na Assembleia Legislativa foi o ápice de um trabalho de escuta e diálogo com todas as categorias e parlamentares. A conquista mostrou, na prática, o compromisso do governo para o atendimento a demandas históricas dos servidores.

Com um plano de carreira e remuneração atrativos, em linha com o praticado no mercado de trabalho, o Estado voltou a ser uma boa opção de carreira para profissionais de todo o país em diversas áreas, como engenharia, medicina e arquitetura.

“Antes, se abríssemos um concurso para engenheiro, para cada três profissionais aprovados apenas um ficava, e esse não permanecia nem pelo período do estágio probatório. Com as carreiras reestruturadas, a administração pública do Rio Grande do Sul voltou a ser considerada, pelos profissionais, um local em que podem realizar seus sonhos e ascender”, destacou Danielle.

Contratação temporária

O processo seletivo para contratação de servidores temporários, aberto pelo governo do Estado em novembro de 2024, teve interesse de 86,2 mil pessoas de todo do Brasil, mais de 56 mil inscrições homologadas e 10 mil nomes aprovados após a avaliação dos currículos. A alta procura demonstrou que a reestruturação das carreiras colocou o Rio Grande do Sul na rota dos locais desejados para se trabalhar por profissionais de diversas áreas.

Das primeiras 1,4 mil pessoas admitidas no processo, 29% são de profissionais de outros Estados do país, com todas as unidades da federação contempladas. Entre as principais áreas buscadas por pessoas que não são gaúchas estão aquelas ligadas à infraestrutura do Estado, com 410 profissionais selecionados nas especialidades de engenharia, arquitetura, meteorologia, geologia e geoprocessamento.

O chamamento inclui ainda médicos, analistas em educação, hidrólogos, administradores e pesquisadores, entre outros profissionais.

Dos cargos de nível superior, 37% dos admitidos neste primeiro momento possuem mestrado e 6% têm doutorado completo. No cargo de nível médio contemplado no processo, 99% dos chamados já possuem graduação completa e 30% contam com pós-graduação.

“O conjunto de ações implementadas consolidou a política de gestão de pessoas como estratégia de governo, fundamental para o fortalecimento institucional e para a entrega de serviços públicos com mais qualidade à população gaúcha”, reforça a secretária Danielle Calazans.

Processo inédito

O ineditismo da seleção para contratação de temporários consolidou um novo modelo de gestão de pessoas. Pela primeira vez, o processo foi conduzido de forma integrada, com coordenação da SPGG, por meio da Subsecretaria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (Sugep). A centralização da seleção para todos os órgãos do Poder Executivo gerou simplificação administrativa, agilidade e economia aos cofres públicos.

“Olhar a administração como um todo, de forma transversal, em diálogo constante com todas as secretarias está no cerne da atuação da SPGG. Neste processo, a agilidade nas contratações, sem deixar de lado os critérios técnicos da seleção, foi o diferencial implementado e que irá se transformar em benefícios para toda a população”, conclui a titular da SPGG.

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MIDR reconhece a situação de emergência em 14 cidades gaúchas afetadas por desastres

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MIDR reconhece a situação de emergência em 14 cidades gaúchas afetadas por desastres

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quarta-feira, 19, a situação de emergência em 14 cidades gaúchas afetadas por desastres. A portaria com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.

Estão na lista os municípios de Ametista do Sul, Augusto Pestana, Barros Cassal, Cristal do Sul, Encruzilhada do Sul, Mato Queimado, Muitos Capões, Paim Filho, Restinga Seca, Ronda Alta, São Luiz Gonzaga e Sete de Setembro, que enfrentam um período de estiagem, e Salvador do Sul e Tavares, que foram castigados por fortes chuvas e queda de granizo, respectivamente.

Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Até o momento, o Rio Grande do Sul tem 143 reconhecimentos vigentes, dos quais 114 por estiagem, 17 por chuvas intensas, seis por queda de granizo, cinco por vendaval e um por enxurradas.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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Governo do RS prorroga estado de calamidade pública da enchente por mais 90 dias

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Governo do RS prorroga estado de calamidade pública da enchente por mais 90 dias

Como perduram os efeitos dos prejuízos econômicos e sociais por conta dos danos causados pelos eventos meteorológicos do fim de abril e de maio de 2024, o Governo do Rio Grande do Sul decidiu prorrogar o estado de calamidade pública por mais 90 dias.

decreto 58.052 foi publicado na segunda edição do Diário Oficial do Estado desta terça-feir, 11, data em que se encerra a validade da prorrogação anterior (Decreto 57.905).

O novo texto também atualiza os decretos 57.596, de 1º de maio de 2024, 57.600, de 4 de maio, e 57.646, de 30 de maio, que declararam estado de calamidade pública no território estadual.

Os eventos meteorológicos foram considerados de grande intensidade, sendo definidos como desastres de Nível III – estragos de grande escala de acordo com a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade).

Conforme o decreto, “considerando que permanecem os efeitos decorrentes dos eventos climáticos, com danos materiais e ambientais, especialmente a destruição de rodovias e pontes, bem como de moradias”, houve a decisão pela prorrogação.

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