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27/07/2024
 

ENCHENTE RS

Apenas 15 cidades cadastraram moradores para Auxílio Reconstrução

Redação

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Das 497 cidades do Rio Grande do Sul, 469 foram afetadas pela catástrofe climática fruto dos volumes fortes de chuva entre o final de abril e o começo de maio. Dessas, apenas 15 conseguiram habilitar, até esta segunda-feira, 27, seus moradores para receber o Auxílio Reconstrução do governo federal. O benefício dará R$ 5,1 mil para cada família atingida.

O balanço preliminar foi divulgado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. Um total de 44.592 famílias estão habilitadas para receber o benefício no estado.

Com isso, os responsáveis por essas famílias já podem fazer a confirmação dos dados e serem encaminhados para pagamento. Desse total, mais de 42,5 mil são de Canoas.

Outras duas 2.020 famílias das cidades de Arambaré, Bom Princípio, Colinas, Cruzeiro do Sul, Dois Lajeados, Feliz, Harmonia, Imigrante, Lajeado, Nova Bassano, Rolante, Sapiranga, Sapucaia do Sul e Triunfo.

Dificuldades

Procurada, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), que representa todas as 497 cidades gaúchas, apontou que o número de municípios que fizeram o cadastro para o auxílio ainda é reduzido, mas diz “não ter o controle” desse processo.

A entidade informou que vai disparar uma pesquisa sobre o tema para “saber quais as dificuldades encontradas e quais as necessidades mais urgentes”, e que muitas prefeituras não “têm nem funcionários para isso [fazer o cadastro para o auxílio]”. O resultado dessa consulta deve ser concluído em dois dias.

O coordenador-geral da Famurs, Professor Nado, explica que a falta de estrutura, agravada pelas consequências da própria enchente, criam um desafio adicional para responder as solicitações com velocidade.

“Algumas pessoas não têm documentos, não estão tendo acesso até mesmo a computador. A estrutura de Roca Sales, a estrutura de Muçum, de Eldorado do Sul, Cruzeiro do Sul, para citar alguns, não têm nem sede mais. É um quadro complexo, e todas as solicitações hoje que o governo federal, que o governos estadual faz, que são importantes, que é necessário, é tudo via sistema. Isso esbarra. E nas cidades maiores tem um contingente [muito grande]. Em São Leopoldo, temos praticamente 100 mil pessoas atingidas. Estão todos correndo contra o tempo”, ponderou o dirigente.

Nado acrescentou que não há condições objetivas de avaliar se há erro ou fracasso na ação até o momento por parte das prefeituras devido a fatores como esses citados.

O governo federal informou ter recebido 75.213 registros enviados pelas prefeituras até a manhã desta segunda, com informações cadastrais das famílias. A estimativa inicial do programa é alcançar cerca de 200 mil pessoas.

Pelas regras, as prefeituras dos municípios atingidos alimentam um banco de dados com os endereços alagados ou onde houve deslizamentos, assim como os dados das famílias desalojadas ou desabrigadas. São esses dados da família que precisam ser confirmados agora pelos cidadãos.

“Outras 30.621 famílias ainda estão na fase de análise, 26,4 mil delas também em Canoas. O envio das informações pelas prefeituras está sendo feito em lotes. Elas alimentam os bancos de dados e enviam as planilhas ao governo federal com frequência. Por isso, a lista de famílias por município cresce dia a dia”, informou o governo federal.

Em nota, a prefeitura de Porto Alegre informou ter encaminhado, na manhã desta terça-feira, 28, o primeiro lote para pagamento do Auxílio Reconstrução do governo federal. Até as 10h, foram enviados dados de 24.516 famílias.

A prioridade neste primeiro acesso foram pessoas desabrigadas e desalojadas. “No segundo lote a ser encaminhado será priorizado o Registro Unificado, qualificado pela mancha de inundação. Até o final da tarde de segunda-feira, 40.700 famílias foram cadastradas pela prefeitura”, informou a gestão da capital gaúcha.

Uma das ideias da Famurs é disponibilizar, a todas as prefeituras do estado, um sistema, desenvolvida pela Canoas Tech, a empresa municipal de tecnologia da cidade, para emitir atestados da Defesa Civil para população diretamente impactada pelas enchentes, com base no cruzamento de informações cadastrais e de geolocalização com base no CEP do endereço das pessoas.

“A Famurs vai colocar no ar esse sistema para que todas as prefeituras, as 497 prefeituras do estado, independente das flageladas ou não, possam acessar esse sistema e a partir dele emitir os atestados”, anunciou. Isso, segundo Nado, poderá facilitar o cadastramento da população para receber o benefício.

Auxílio Reconstrução

O Auxílio Reconstrução é um apoio financeiro no valor de R$ 5.100 pago em uma única parcela pelo governo federal às famílias desalojadas ou desabrigadas no Rio Grande do Sul.

Serão contempladas as famílias residentes em áreas urbanas e rurais atingidas pelas enchentes no estado e identificadas pelas prefeituras. O auxílio é destinado às que tiveram perdas de bens e/ou que deixaram suas casas, de forma temporária ou definitiva. O benefício não alcança proprietários de comércios que sofreram danos.

O responsável por aquele núcleo familiar terá que acessar o site do Auxílio Reconstrução, clicar na aba Sou Cidadão e entrar com a conta registrada no portal Gov.br, com o login e senha cadastrados.

Será necessário conferir e atestar os nomes completos e os CPFs [Cadastros de Pessoa Física] dos integrantes da família, endereço completo de residência e telefone de contato.

Caso haja erro de cadastro, os cidadãos deverão procurar a prefeitura para corrigir dados.

As informações serão cruzadas com outras bases de dados do governo federal, como as da Previdência e de programas de assistência social. Só então o pagamento será autorizado.

O governo federal estima que o repasse do valor emergencial ocorra em até 48 horas. O pagamento do benefício será realizado pela Caixa Econômica Federal.

ENCHENTE RS

Defesa Civil do Estado já repassou R$ 100 milhões a municípios afetados por desastres

Redação

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Número oficial de mortos em consequências das chuvas no RS sobe para 177; Canoas lidera com 31- Foto Gustavo MansurPalácio Piratini

A Defesa Civil do Estado já repassou mais de R$ 101 milhões em recursos a municípios afetados pelas enchentes entre abril e maio de 2024, por meio da transferência de recursos na modalidade fundo a fundo.

Até sexta-feira, 19, 288 municípios foram beneficiados com repasses de R$ 200 mil, totalizando R$ 57,6 milhões. Já com base na Resolução 008, cujos valores eram de R$ 150 mil para os municípios em situação de emergência e de R$ 350 mil para os que decretaram calamidade pública, 201 cidades foram beneficiadas, totalizando R$ 43,5 milhões.

O prazo para envio dos requerimentos pelos gestores municipais encerrou na segunda-feira, 15. Todos os 545 requerimentos encaminhados à Defesa Civil estadual já foram analisados. Os benefícios que ainda serão pagos aos municípios que preencheram os requisitos deverão ser repassados na próxima semana.

Os recursos podem ser empregados em ações de resposta a desastres (que compreendem socorro e assistência às populações afetadas por desastres), ações de socorro e de assistência emergenciais às despesas de custeio operacional e, inclusive, em ações de recuperação de áreas de risco.

Também podem ser contempladas ações de caráter emergencial destinadas a restabelecer as condições de segurança e habitabilidade, os serviços essenciais à população na área atingida pelo desastre, os serviços públicos, a economia da área afetada, o moral social e o bem-estar da população.

Foram colocados à disposição dos municípios 148 milhões de reais oriundos do Fundo Estadual de Proteção e Defesa Civil. O mecanismo de transferência fundo a fundo foi criado em 2023, com o objetivo de desburocratizar o repasse aos municípios atingidos por desastres, os quais conseguem acessar os valores em aproximadamente três dias após a publicação da homologação dos pareceres técnicos a respeito das demandas dos municípios no Diário Oficial do Estado.

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ENCHENTE RS

Senador Hamilton Mourão debate destinação de recursos às entidades tradicionalistas atingidas pelas enchentes

Redação

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Senador Hamilton Mourão debate destinação de recursos às entidades tradicionalistas atingidas pelas enchentes

No dia 12 de julho, o gestor de Relações Institucionais do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Rogério Bastos e a primeira prenda do Rio Grande do Sul, Anna Júlia Fraga, foram recebidos pelo senador da república, Hamilton Mourão, para buscar políticas públicas que possam ser acessadas pelas entidades tradicionalistas afetadas pelas cheias.

“A nossa solicitação foi para que fosse dada a possibilidade de uma política pública voltada para a reconstrução das entidades, para que os ministérios reconheçam as atividades que os CTGs fazem, o quanto eles sofreram com as enchentes e a importância que eles têm para a sociedade, gerando empregos, principalmente na área de eventos. Também solicitamos uma emenda para termos recursos para os Festejos Farroupilhas de 2025, que movimenta e aquece a economia de todo o estado”, afirma Rogério Bastos.
Após o encontro, o senador se comprometeu a encaminhar a solicitação, verificar as possibilidades de ação e também foi convidado pela primeira prenda a participar da Ciranda Cultural de Prendas, que ocorrerá entre os dias 18 e 20 de julho em Porto Alegre.

Sobre o MTG

O Movimento Tradicionalista Gaúcho, conhecido como MTG, é uma organização que preserva e promove a cultura e as tradições do Rio Grande do Sul. Fundado em 1967, tem como objetivo principal preservar e difundir os costumes gaúchos, como a música, a dança, a culinária e as vestimentas típicas.

É responsável por coordenar os Centros de Tradições Gaúchas (CTGs), onde são realizados eventos culturais, festivais de música e dança, além de competições de laço e rodeios crioulos. Desempenha um papel fundamental na manutenção da identidade e no fortalecimento do orgulho gaúcho entre as gerações.

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Economia

Cadastros para Auxílio Reconstrução têm prazo prorrogado mais uma vez

Redação

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Cadastros para Auxílio Reconstrução do Governo Federal terminam na sexta-feira

Os canoenses ainda podem se inscrever no Auxílio Reconstrução, do Governo Federal, por formulário online até o dia 26 de julho. O prazo, que era até o dia 12 de julho, foi prorrogado mais uma vez após uma série de reclamações de cidadãos que não conseguiram se cadastrar.

Inscreva-se aqui.

78.887 contemplados em Canoas

De acordo com a Prefeitura de Canoas, foram enviados mais de 135 mil cadastros ao Governo Federal. Já foram contempladas 78.887 pessoas, sendo o município do Rio Grande do Sul com o maior número de beneficiados pelo programa. A iniciativa garante R$ 5.100 às famílias afetadas pelas enchentes em maio.

 

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