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11/10/2024
 

Feira do Livro 2023

Secretário de Cultura de Canoas, Eliezer Pacheco autografa “Sociedade e Política” hoje no Café Literário

Redação

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Secretário de Cultura de Canos, Eliezer Pacheco autografa “Sociedade e Política” hoje no Café Literário

O Café Literário da Feira do Livro de Canoas desta terça-feira, 17, será com o secretário municipal de Cultura, Eliezer Pacheco.

Na ocasião, o secretário vai apresentar para a comunidade canoense o oitavo livro de sua autoria “Sociedade e Política”. Com início às 16h, o encontro contará com sessão de autógrafos, na Praça da Emancipação, no Centro.

Ferramenta de reflexão

Segundo Pacheco, “Sociedade e Política” é recomendado para os jovens e adultos, principalmente estudantes e professores, como uma ferramenta de reflexão.

“Escrevi com a tentativa de propor instrumentos para interpretação da realidade em que vivemos. Estamos perplexos com os acontecimentos de conflitos no mundo. Procuro fazer uma análise do capitalismo atual de forma democrática”, explica.

 

Feira do Livro 2023

Gaúcha Jaqueline Nunes lança o livro Dilemas Poéticos no sábado, 21

Redação

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Gaúcha Jaqueline Nunes lança o livro Dilemas Poéticos no sábado, 21 - Foto: Ageu Cardoso

Por Laira Souza

A Feira do Livro de Canoas deste ano trouxe para a praça Emancipação obras de jovens escritoras. Dentre elas está o livro Dilemas Poéticos, da gaúcha Jaqueline Nunes, que será lançado na feira.

A obra de poemas relata dilemas do cotidiano com temas sobre meio ambiente, política, amores e questões sociais, por exemplo, tudo de uma forma “sutil, sem imposições”, como define a autora.

Aos 33 anos, Jaque conta que escreveu o livro até os 29 anos, trazendo um pouco da carga e das emoções das diferentes fases do amadurecimento, desde a infância, passando pela adolescência, até o início da idade adulta.

“Quando eu trintei virou uma chavinha na minha cabeça e mudou completamente a maneira de eu escrever. Mas a minha essência continua a mesma. Decidi que ali era o momento de eu colocar tudo isso para o mundo.”

Destaca que este é um livro escrito por uma mulher, mas não é direcionado apenas para mulheres, mas sim, para todos os públicos. “Trazem dilemas atípicos de momentos que eu ou o mundo estávamos vivendo. Tu não consegue ler algum destes poemas sem se questionar sobre o tema, sem refletir sobre algo. É um presente aos leitores.”

Até ter a obra pronta em mãos, foi um longo caminho e diversas tentativas de patrocínio. Através de uma rede de apoio profissional, o projeto do livro foi inscrito no  Programa de Incentivo à Cultura de Canoas (PIC), ao qual foi contemplado.

Lançamento

O lançamento será neste sábado, às 16h, no Café Literário. O livro, publicado pela Entreverbo, está disponível na Feira do Livro de Canoas ou nas principais plataformas digitais.

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Feira do Livro 2023

Jovem expositor, Daniel começou a escrever após descobrir doença do irmão

Redação

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Jovem expositor da Feira do Livro, Daniel começou a escrever após descobrir doença dor irmão - Foto: Laira Souza

Tendo a vida e o cotidiano como inspiração, Daniel Maier, expositor da Feira do Livro, presenteou os canoenses com um conto sobre o que vivenciou na praça Emancipação.

Daniel começou a escrever em 2020, tendo como gatilho a neurofibromatose tipo 1, doença que seu irmão mais novo foi diagnosticado, ainda em 2016.

A ideia era informar as pessoas sobre a doença, para que passem por ela com mais leveza. E foi assim, que esse jovem rapaz, descobriu o seu talento para escrever.

…………….

Chove chuva em Canoas:

Daniel Maier*

Mais do que saber responder perguntas, ou desenvolver teses e trabalhos, o pesquisador é aquele que também sabe aproveitar a aventura que é chegar nas respostas.

Pelo menos sempre foi essa a percepção que tive, e agora iniciando minha vida de universitário, eu precisava navegar mais nesse mar que é a vida. Quando por indicação, começo a trabalhar na feira do livro, só que agora a de Canoas.

Assim como disse Jorge Ben: “chove chuva, chove sem parar”. Nessa terra a mesma situação, mas não seria isso que iria atrapalhar a grandiosa feira do livro. Desde o primeiro dia, algo que me chamou atenção foi ela.

Uma senhora de muito conhecimento, chapéu preto, sobretudo preto, e um sapato bico fino, representando Santos Dumont, a icônica arauta, que todas as manhãs toca seu sino e nos dá um bom dia repleto de entusiasmo e energia.

Após isso, surge um ambiente onde crianças brincam, dançam, sorriem e dão risadas, me pego imaginando como é cada um, cada qual com sua subjetividade, e nesse jogo de palavras, lembro da minha adolescência, lembro do tempo que escrever poemas era algo para expressar.

A tarde, é um rito uma pausa no Café Literário, onde surgem diversas conversas, ideias, e onde sinceramente há o melhor salgado e café da região de Canoas, a feira como um todo é sublime, majestosa, e acolhedora.

Como irmão de um raro, alguém que defende a bandeira da inclusão, eu vejo tantas crianças incluídas, os sorrisos, a alegria e a graciosidade.

E com estes mesmos olhos de mocidade, eu encontro o Batman na feira, apesar do Batman não ter mais de um metro e dez de altura, e também não usar a máscara, ele está sempre sorrindo, e sua alegria é inspiradora, além de cuidar da sua vovó com muito zelo.

Tem sido esse o tema das conversas com meu amigo Kim, a leveza das crianças, e a paixão pela vida. Sentados no restaurante próximo da esquina, duas alaminutas, e conversas jogadas ao cheiro da fritura no ambiente.

Pego meu celular que estava vibrando, e após correr os olhos pela tela, me lembro que não são apenas crianças que sentem paixão… Pela vida.

*Escritor

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Feira do Livro 2023

Escritora canoense Helena da Rosa conta um pouco da sua história

Redação

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O Timoneiro

Por Laira Souza

Entre uma atividade e outra na Feira do Livro de Canoas, a escritora, poetiza, ativista cultural e cantora, Helena da Rosa, passou no estúdio OTPlay, para nos contar um pouco de sua história no mundo das letras.

Helena conta que em 2009 começou a escrever de maneira descompromissada. Mas que foi em 2011, após ser convidada para um congresso de literatura do Mercosul, na Argentina, foi que se deu conta do comprometimento de escritores com as suas línguas e literatura.

“Quando voltei, senti que toda aquela movimentação literária havia me tocado e passei a escrever com um comprometimento com a literatura, que até então eu não tinha.”

Usando uma frase de Mario Quintana, que diz que não é o poeta que vai atrás da poesia e sim, a poesia que vai ao encontro do autor, Helena reforça que foi naquele momento que percebeu que a poesia veio ao seu encontro. “E eu não fugi”, brinca.

De lá para cá, a escritora começou a escrever, se associou à Casa do Poeta de Canoas e não parou mais. Sua primeira obra, Giz de Cera, foi lançada em 2021.

O livro traz poemas com mensagens de otimismo e esperança frente às adversidades do mundo. Nele a autora busca, através da palavra, estender um gesto de afeto e empatia sobre seu leitor. O livro, publicado pela editora Entreverbo, pode ser adquirido na Feira do Livro, ou em plataformas digitais.

Confira o episódio completo

Confira outros episódios da cobertura exclusiva do Grupo O Timoneiro na Feira do Livro de Canoas no canal OT Play TV, no youtube.

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