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26/07/2024
 

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Selo ‘Cidade das Oportunidades’ é lançado pela Prefeitura em evento com empresários locais

Redação

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Nesta terça-feira, 21, um evento realizado no auditório Sady Schivitz, na Prefeitura de Canoas, lançou o selo Canoas – Cidade das Oportunidades. Segundo os criadores, da Diretoria de Publicidade, da Secretaria Especial de Comunicação Social (SECOM), a nova marca tem como principal objetivo a união de esforços da população, classe empresarial e Poder Público para acelerar o desenvolvimento e o empreendedorismo no município.

Apresentação

O secretário de Comunicação de Canoas, Giuliano Amaro, e o secretário-adjunto, Giovani Gafforelli apresentaram no telão o conceito do selo, que, segundo eles, visa fomentar o desenvolvimento da cidade, apresentando pluralidade de possibilidades para oferecer, saindo do lugar de “cidade dormitório”, e ganhando visibilidade com as grandes empresas que aqui empreendem. “Não podia ser apenas uma campanha publicitária, tinha que ser maior”, destacou Giuliano durante a apresentação.

Foram destacados no encontro dados do município, com objetivo de enfatizar o fato dele possuir três universidades, ser o 3º maior PIB do Estado, mais de 46 mil empresas ativas, possuir a 2ª maior arrecadação de ICMS do Estado (com 5,81%) e uma população de mais de 349 mil pessoas.

Discurso de representantes do Legislativo e Executivo

Líder da bancada do governo na Câmara, vereador Mossini falou sobre a importância de o selo representar Canoas em todos os lugares do mundo. “Representa a população de Canoas, que onde estiver, terá sua marca, de um município que se orgulha de crescer”, destacou.

O prefeito Nedy de Vargas Marques disse que é importante que se olhe para os pontos positivos da cidade e menos para os negativos. “Canoas tem uma posição estratégica no Rio Grande do Sul. Ficamos próximos à Capital, quatro rodovias federais passam por aqui, temos quatro universidades e o segundo maior sistema de saúde do estado. Além disso, somos o terceiro maior PIB e a segunda maior arrecadação de ICMS entre os municípios gaúchos. Com estes predicativos, estamos crescendo diariamente a passos largos, atraindo empreendedores para se instalarem aqui. Eles sabem que Canoas oferece espaço, terreno e as ferramentas necessárias para quem quer empreender. Agora, cabe a todos nós darmos as mãos para colocar Canoas no caminho da legalidade e do desenvolvimento”.

Questionado pelo Timoneiro sobre o simbolismo do lançamento da marca acontecer num momento peculiar da gestão municipal (que tem o prefeito eleito Jairo Jorge afastado do cargo, o Nedy respondeu: “Não tenha dúvida nenhuma de que estamos vivendo um novo momento. Não está no script da normalidade um prefeito de uma grande cidade estar afastado. Mas eu tenho que cumprir o meu compromisso. Estou me esforçando para que Canoas não pare por causa dessas ilegalidades”. O prefeito ainda sublinhou a importância da eleição de um vice-prefeito, que, segundo suas falas, é como um jogador reserva, fazendo comparação com o futebol, e que ele está ali para dar continuidade ao serviço.

Representantes da Melnick e Arcádia Urbanismo, da Viezzer Supermercados e da MRV estiveram presentes na cerimônia.

Prefeito Nedy discursando sobre lançamento do selo Cidade das Oportunidades / Foto: Simone Dutra/OT

 

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

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Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

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Prefeitura disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.

A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.

Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.

Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.

No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:

– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato

*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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