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19/05/2024
 

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METSUL: Outono inicia com previsão de chuva para primeira semana com volumes acima dos 30mm

Redação

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O outono iniciou nesta segunda-feira, 20, e com previsão de chuva isolada em Canoas. As nuvens carregadas avançam desde cedo pelo sul do Estado. Segundo dados fornecidos pela Metsul, a semana terá a presença do sol e nuvens, mas no decorrer da tarde para a noite, as condições serão favoráveis à chuva isolada de verão, irregular e mal distribuída.

A previsão é que as pancadas podem ocorrer com maior frequência nesta semana, vindo a ocorrer quase todos os dias. Para esta segunda-feira, as projeções dos dados indicaram baixos acumulados até quarta-feira, 22, e volumes maiores, perto ou acima dos 30 mm. Na quinta-feira, 23, e na sexta-feira, 24, a previsão é a mesma, mantendo até o final de semana.

Outono 2023

Os meteorologistas da MetSul explicam como o outono funciona. Em regra, ele possui três períodos. No primeiro, até o fim da primeira quinzena de abril, costumam prevalecer as marcas mais elevadas nos termômetros com períodos esporádicos de calor mais forte. Na segunda metade de abril se dá o segundo, quando a frequência de dias amenos ou frios aumenta e já podem ocorrer, dependendo do ano, até algumas noites com geada. Este período se estende até metade de maio, quando tem início o terceiro período, com características climáticas já próximas daquelas observadas no inverno.

Outra marca do outono é a grande diferença de temperatura da noite pro dia. “Trata-se de um dos períodos do ano com maior amplitude térmica e que também proporciona um aumento nos dias de nevoeiro, especialmente a partir de maio”, destaca a meteorologista da MetSul, Estael Sias.

Ela explica que o outono é a época do ano com menor frequência de temporais no território gaúcho, embora esses ocorrem em qualquer época. Tempestades têm a tendência de acontecer no outono, principalmente quando há bruscas trocas de massas de ar e podem ser até muito severas e com danos, inclusive com histórico de tornados, especialmente na passagem de frentes frias ou por centros de baixa pressão. Frentes quentes, especialmente em junho, igualmente, costumam gerar tempestades,

Quanto à chuva, a expectativa é que o outono deste ano seja marcado por precipitações irregulares, com períodos chuvosos e outros de tempo seco. A chuva, porém, deve começar a aumentar em muitas áreas do Sul do Brasil à medida que o Pacífico aquece. Muitos modelos climáticos sinalizam uma estação ainda seca e de chuva abaixo da média, mas o entendimento da MetSul é de que haverá um aumento na frequência e nos volumes de chuva no decorrer da estação.

A empresa prestadora de serviços alerta para o risco de episódios pontuais de chuva volumosa e excessiva com altos acumulados, sobretudo a partir de maio. A possibilidade destes eventos de chuva mais volumosa e até extrema cresce especialmente à medida que se aproxima o inverno. Tais episódios podem gerar inundações, alagamentos e mesmo cheias de rios com enchentes.

 

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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DESASTRE NO RS: Número de mortes chega a 66; Jairo Jorge afirma que dois óbitos ocorreram em Canoas

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DESASTRE NO RS: Número de mortes chega a 66; Jairo Jorge afirma que dois óbitos ocorreram em Canoas

Um boletim divulgado pela Defesa Civil na manhã deste domingo, 5, confirmou 66 mortes no Rio Grande do Sul por conta das fortes chuvas que assolam o Estado desde o último sábado, 27.

Outros seis óbitos já confirmados estão sendo investigados
, para verificar se têm relação com a tragédia; o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, disse em entrevista a uma rádio gaúcha neste manhã que o município registrou duas mortes.

Em breve mais informações.

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Tragédia em Canoas deixa milhares de desabrigados e cena é de guerra

Redação

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Tragédia em Canoas deixa milhares desamparados e cena é de guerra

As chuvas começaram no sábado, 27, e praticamente não pararam mais no Rio Grande do Sul. Inicialmente, os pontos críticos vieram da região do Vales, da serra gaúcha e cidades do interior do Estado.

Ao todo, foram confirmadas 56 mortes e mais de 60 pessoas desaparecidas (dado subestimado de acordo com inúmeros relatos de parentes, amigos e vizinhos de vítimas de alagamentos, deslizamentos, desabamentos de casas…

Em Canoas o drama começou após a água transbordar do Rio Gravataí, na noite quinta-feira, e invadir a Av. Guilherme Schell em direção ao bairro Rio Branco. Nesta sexta-feira, 4, o temido fato do dique localizado no bairro Mathias Velho não suportar a pressão das águas aconteceu.

Desde então, mais de sete bairros tiveram que ser evacuados por pedido da Prefeitura de Canoas, mas nem todos conseguiram sair de suas casas tamanha altura das águas. Agora, o cenário é dramático, principalmente nas regiões dos bairros Rio Branco, Mato Grande, Mathias Velho, Niterói.

Há relatos de centenas de pessoas ilhadas e/ou em cima do telhado, e o resgate tem sido dividido entre forças municipais e de voluntários, inclusive de outras cidades. A dificuldade se concentra na necessidade de obter lanchas, barcos e jet-skis.

Acolhidos

Até o momento, mais de 7,5 mil pessoas nos abrigos da Prefeitura. Principais necessidades de doações são de produtos de higiene, limpeza e colchões.

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