Na quarta-feira, 23, a partir das 7 horas, a UPA do Idoso reabre para atendimentos em Canoas. O serviço funcionará de segunda a sábado, das 7h às 19h, em uma nova sede, na Rua Brasil, 438, onde estavam acontecendo os atendimentos da UPA Caçapava.

Serviços

No local, além dos atendimentos de emergência para pessoas com mais de 60 anos, serão oferecidos testes para Covid, HIV, Sífilis e Hepatite B e C, gasometria, curativos, além de medicação, realização de eletrocardiogramas de urgência e exames laboratoriais.

Nesta segunda-feira, 21, a Unidade de Saúde Prata retoma os serviços de atenção básica em novo prédio, localizado na avenida Irineu Carvalho Braga, 2256, no bairro Fátima.

No local, serão oferecidos atendimentos médicos e de enfermagem, vacinas e realização de procedimentos. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Unidades de saúde abertas em Canoas

– CAIC | 7h às 19h
Rua 21 de Março, 100, Guajuviras

– CERNE |8h às 17h
Rua Engenheiro Kindler, 1460, Harmonia

– CONCOBAN | 8h às 17h
Rua Fernando Ferrari, 2674, Niterói

– ESTÂNCIA VELHA | 7h às 19h
Rua São Mateus, s/nº, Estância Velha

– FÁTIMA | 8h às 17h
Rua João Nicolau, 218, Fátima

– FERNANDES | 8h às 17h
Rua Gomes Freire de Andrade, 1036, Nossa Senhora das Graças

– GUAJUVIRAS | 7h às 19h
Av. 17 de Abril, 1991, Guajuviras

– IGARA | 8h às 17h
Av. Farroupilha, 8001, São José

– MATHIAS VELHO | 8h às 17h
Avenida Rio Grande do Sul, 1615

– MATO GRANDE/CENTRAL PARK | 8h às 17h
Rua República, 560, Mato Grande

– NATAL | 8h às 17h
Rua Nossa Senhora da Conceição, 285

– NITERÓI | 7h às 19h
Rua Mal. Rondon, 132, Niterói

– NOVA NANCY | 8h às 17h
Rua Barbosa Lima Sobrinho, 884, Guajuviras

– NOVA NITERÓI | 8h às 17h
Rua Quaraí, 401, Niterói

– OLARIA | 8h às 17h
Rua Walter de Oliveira Ilha, 90, Estância Velha

– PRAÇA AMÉRICA | 8h às 17h
Avenida Rio Grande do Sul, 420

– PRATA | 8h às 17h
Avenida Irineu Carvalho Braga, 2256, Fátima

– RIO BRANCO/ BOA SAÚDE/ PEDRO LUIS DA SILVEIRA | 8h às 17h
Rua José de Alencar, s/n, Rio Branco (Antiga UPA do Idoso)

– SANTA ISABEL | 8h às 17h
Rua Frei Orlando, 141, Centro

– SÃO JOSÉ | 8h às 17h
Rua João Pessoa s/n.°, São José

– SÃO LUÍS | 8h às 17h
Rua Teófilo Otoni, 268, São Luís

– SÃO VICENTE | 8h às 17h
Rua Walter de Oliveira Ilha, 90, Estância Velha

– SANTO OPERÁRIO | 8h às 17h
Rua da Associação, 331, Vila Cerne

– UNIÃO | 8h às 17h
Rua São Borja, 395, Mathias Velho

Após a elaboração de um parecer jurídico detalhado sobre o abate-teto aplicado aos médicos servidores públicos municipais, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) elaborou uma tese jurídica, pioneira no país, solicitando o fim da medida que tem impedido as progressões dos profissionais devido ao limite do teto salarial de prefeitos.

A análise foi conduzida à luz de precedentes constitucionais recentes que beneficiaram professores universitários ao suspender o subteto salarial para a categoria.

Para Fernando Uberti, vice-presidente do Simers, a ação da entidade é fundamental para garantir remuneração compatível com a formação e responsabilidade do médico, além de atração e fixação de novos médicos no serviço público.

“Percebemos que existem muitos médicos que são promovidos, absorvem as funções, mas não conseguem evoluir em seus salários, por uma regra que limita o teto salarial aos vencimentos do prefeito. Derrubar o abate-teto para a categoria nos municípios vai garantir mais valorização e mais profissionais à população”, afirma.

O abate-teto é representado no artigo 37, inciso XI, da Constituição Federal, que estabelece limites remuneratórios para servidores públicos.

O Simers argumenta que a lógica aplicada no caso dos docentes universitários pode ser adotada para os médicos municipários, especialmente em relação à paridade salarial e à isonomia entre profissionais de diferentes áreas.

O parecer aponta que, embora alguns magistrados tenham adotado uma interpretação extensiva do subteto, incluindo médicos, ainda não há uma decisão específica do STF que garanta essa aplicação para a categoria.

Perspectivas Futuras

O Simers enfatiza que, enquanto uma decisão final do STF não for emitida, a estratégia mais viável envolve o uso de ações coletivas e a defesa contínua para reverter a aplicação do abate-teto. O sindicato pretende atuar tanto no âmbito judicial quanto no legislativo, buscando o reconhecimento dos direitos de progressão salarial dos médicos.

Uberti garante que o abate-teto é uma ferramenta importante e simbólica no sentido de ações concretas para garantir valorização e defesa do médico, indo muito além de comemorações e aplausos justos em comemoração ao Dia do Médico, em 18 de outubro.

“Nossa preocupação é irmos além da justa homenagem aos nossos colegas, mas também entregarmos ações concretas, com ganhos reais, contribuindo para o fortalecimento da profissão”, enfatiza Uberti.