Meio Ambiente
Prefeitura assina termo de cooperação técnica com RGE para implantação do programa em Canoas
A Prefeitura de Canoas assinou, na terça-feira, 9, termo de compromisso de cooperação técnica com a RGE para implantar no município o programa Arborização Mais Segura.
De acordo com a atual gestão, a iniciativa tem o objetivo de identificar e substituir árvores que apresentam riscos à segurança da população, seja por seu estado fitossanitário comprometido ou pela interferência acentuada nas estruturas urbanas, como obstrução e dano ao calçamento, obstrução da iluminação pública, interferência nas redes de água, esgoto e energia elétrica, além de árvores de característica exótica invasora.
Para o prefeito Jairo Jorge, este é um momento importante, pois Canoas, uma das cidades mais arborizadas da região metropolitana, precisa de um olhar mais atento a esta área.
“Tivemos eventos climáticos significativos em 2023 e 2024 e percebemos que precisamos pensar a cidade de uma forma a reduzir estes eventos. Não podemos mais plantar uma árvore por ser bela como fazíamos em outros tempos. Hoje precisamos de um olhar mais técnico quanto às espécies mais adequadas para o plantio em local adequado”, ponderou.
Programa Arborização Mais Segura
Um projeto desenvolvido entre a Prefeitura e RGE, com estudos técnicos em conjunto, foi o que resultou no Programa Arborização Mais Segura.
“Este cuidado com o ambiente urbano é recente e este olhar mais atento só começou nas últimas décadas. Há mais de um ano estamos dialogando e buscando alternativas para Canoas”, salientou o secretário municipal de Meio Ambiente, Bernardo Caron.
Cássio Lima, consultor da RGE Canoas, ressaltou que “este é um projeto que busca harmonização entre arborização urbana e a rede elétrica da cidade, fazendo o mapeamento dos vegetais que mais danos causam ao município”.
Meio Ambiente
Oscilações climáticas devem provocar queda na colheita do arroz em Nova Santa Rita
Nova Santa Rita é conhecida pelas grandes áreas de plantação de arroz. De acordo com dados da Emater, o município conta com uma área de 4,5 mil hectares plantados, sendo de 3,7 mil hectares de arroz tradicional e 800 hectares de orgânico.
Devido ao excesso de chuva e os longo períodos de seca fizeram com que os números da produção fossem impactados. O cálculo de quanto será a perda das lavouras ainda é levantado junto aos produtores.
Consequências
Até agora, cerca de 30% da área semeada já foi colhida. O término dos trabalhos é estimado para o final de maio. De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Igor de Bearzi, o atraso dos trabalhos se deve ao plantio tardio, em decorrência dos fatores climáticos.
“Normalmente, a colheita ocorria entre os meses de março e abril. Se compararmos com ano passado, tivemos uma diminuição nas lavouras. São cerca de 200 hectares a menos”.
Ele explica que a média histórica de produtividade é 100 sacas para o orgânico e 160 para o convencional, o que foi colhido na última:
“Neste ano, as perdas acentuadas na produtividade são em decorrência de fenômenos climáticos”.
De Bearzi mostra os números.
“As chuvas de novembro atrasaram a semeadura e mais de 300 hectares, dos 4.500 hectares geralmente utilizados na cultura no município, não foram utilizados, pois a janela de plantio foi perdida”.
Segundo o engenheiro, temperaturas acima de 35º afetam a formação dos grãos, quando registradas no momento de florescimento do arroz, o que aconteceu durante o último período.
“Tivemos uma das maiores enchentes dos últimos 70 anos. A colheita será muito impactada”.
Produtores falam das perdas
Entre os meses de março e abril, o clima comprometeu diretamente as plantações de arroz no Rio Grande do Sul. Como apontado pela Emater, o período utilizado para o plantio da cultura, teve um excesso de chuvas e vento, o que causará perdas na produtividade pela não realização no melhor período.
O agricultor Marcos Kraeski diz que, com plantação de arroz convencional, foi registrada uma perda de 10% a 15%.
“Os números são comparados com a safra do último ano. Hoje, estou retirando de 150 a 170 sacas do grão, por hectare”.
As lavouras de arroz, embora necessitem de água, quando chove em excesso na semeadura, o produtor não consegue preparar o solo, não consegue realizar o plantio e, consequentemente, no momento da colheita, o que foi plantado tem perdas na produtividade e na produção.
“Nós tivemos uma das maiores enchentes dos últimos 50 anos, a colheita está muito diluída. O cenário é atípico em todo Estado”, frisa o conselheiro do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Silvio Lopes, que também é representante dos arrozeiros no município de Nova Santa Rita.
Meio Ambiente
Choque de Limpeza é retomado no bairro Niterói, em Canoas
A Prefeitura de Canoas retoma a Operação Choque de Limpeza a partir desta segunda-feira, 8. A ação começa no Loteamento João de Barro, no bairro Niterói, com a retirada de entulhos e materiais descartados, roçada, limpeza de praças, pintura de meios-fios e manutenção de pontos de iluminação, e segue até a sexta-feira, 12. Após a conclusão na região, a operação irá para um novo bairro. O objetivo é garantir que, ao longo das próximas semanas, todos os pontos com acúmulo de lixo na cidade sejam eliminados.
O prefeito Jairo Jorge falou sobre a volta do Choque de Limpeza. “Precisamos retomar e intensificar as ações. Não podemos permitir que os canoenses sigam convivendo com os espaços públicos nesse estado, com sujeira, mato alto e lixo. Ainda vemos resquícios de um temporal que aconteceu há quase três meses”, frisou.
O secretário municipal de Serviços Urbanos, Lucas Lacerda, destacou a importância do apoio da população na conservação da cidade. “Estamos comprometidos a garantir que os canoenses voltem a contar com uma cidade limpa e apresentável. A Prefeitura vai fazer a sua parte, com a limpeza e os trabalhos preventivos, mas é fundamental que a população ajude na conservação, não descartando materiais de forma irregular”, ressaltou.
O Choque de Limpeza é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos. A ação conta com o com apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e das subprefeituras.
Meio Ambiente
Mais de 226 toneladas de entulhos são retiradas das ruas de Canoas
Os moradores das regiões Sudeste, Sudoeste e Noroeste podem circular por vias mais limpas. Atendendo à demanda da população, nesta segunda-feira, 12, as subprefeituras das áreas Sudeste, Sudoeste e Noroeste atuaram na retirada de entulhos e vegetais caídos nas vias. ]
As tarefas começaram pela manhã e se estenderam até o final da tarde, somando 226 toneladas de materiais recolhidos.
Na Sudeste, teve desobstrução de área pública e cerca de 82t de podas e outros descartes retiradas nas ruas Pandiá Calogeras e Santa Cruz, no bairro Niterói. Na Sudoeste, foram recolhidas 86t e feita a limpeza de duas bocas de lobo em vias do bairro Rio Branco.
A Noroeste contabilizou 58 toneladas de resíduos tiradas nas ruas Santiago, São Sepé, São Gabriel, São Jerônimo, Novo Hamburgo e Santo Ângelo, no Mathias Velho. As atividades devem continuar nesta terça-feira, 13.
Para o subprefeito distrital da Noroeste, Leonardo Moreira, a limpeza urbana é uma prioridade inegociável e, portanto, mesmo diante do feriado, as equipes realizaram uma operação completa no bairro São Luís e na região de Mathias Velho, buscando garantir o bem-estar da população local.
“Estamos empenhados em intensificar nossos esforços durante o Carnaval, agilizando o recolhimento de resíduos, para evitar possíveis obstruções nas bocas de lobo em caso de chuva, o que poderia resultar em alagamentos. Estamos comprometidos em manter a Canoas limpa e segura para todos os cidadãos”, garantiu.
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