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24/03/2025
 

Geral

Dívida milionária leva à paralisação parcial de recolhimento de entulhos

Redação

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Moradores que usam o Ecoponto da Guajuviras foram surpreendidos ao irem ao local nesta semana. Funcionários da empresa SBR, que administra esses estabelecimentos desde 2019, em contrato com a Prefeitura de Canoas, entraram em greve. Eles alegam falta de pagamento. O serviço foi paralisado pela terceirizada na terça-feira, 6.

Segundo a administração municipal, a dívida com a SBR é de mais de R$ 6 milhões de reais. O débito estaria acumulado desde agosto de 2023, quando Jairo Jorge estava à frente da Prefeitura, antes de ser afastado pela terceira vez pela justiça.

A falta de pagamentos impacta na limpeza da cidade, já que, além dos Ecopontos, o contrato engloba também a Usina de Triagem, o recolhimento de galhos e entulhos. O prefeito de Canoas, Nedy de Vargas Marques, apontou que tentou evitar a paralisação. Em reunião na terça-feira, o Poder Executivo buscou negociar parte dos débitos. Foi feito um depósito de R$ 300 mil.

Nedy afirmou que a situação não se aplica apenas ao recolhimento de lixo. “As contas da prefeitura estão muito mal. Há credores que não estão recebendo. Então esse é um dos itens que vai impactar na cidade”, lamentou.

O prefeito ainda se mostrou preocupado com a situação das contas públicas municipais. “Aceitamos administrar a cidade e precisamos ter capacidade de honrar com esses compromissos. Em tese, a prefeitura arrecada para oferecer um serviço condizente. Me parece que o problema não está na população, nem nos credores. Mas sim em quem administrou a cidade esse tempo e não fez os pagamentos para que os serviços públicos não cessem”, apontou.

O secretário da Fazenda, Luis Davi Siqueira, salientou que, quando o prefeito Nedy reassumiu a prefeitura, em dezembro, havia uma dívida de R$ 15 milhões, inscrita na pasta, com empresas de limpeza urbana. Do total, R$ 6 milhões eram referentes à SBR.

“Por determinação do prefeito, apuramos os dados e estamos priorizando a regularização dos serviços essenciais. A SBR recebeu R$ 1,5 milhão dos valores atrasados e temos a previsão de pagar mais R$ 800 mil na próxima quarta-feira, dia 14”, explicou o secretário.

O secretário de Serviços Urbanos, Lucas Garlet, afirmou que a prefeitura está fazendo a sua parte para dar celeridade aos trâmites. “Buscamos fazer os repasses com agilidade e dentro da legalidade por entender a importância que tem este trabalho para a população”, afirmou. A equipe da pasta está fazendo parte do recolhimento dos entulhos.

O prefeito Nedy deve reunir os secretários municipais na segunda-feira, 12, para avaliar a situação e buscar soluções para sanar as dívidas atuais do poder público para com fornecedores e terceirizadas.

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Resiliência climática no RS: prazo para inscrições dos projetos é ampliado

Redação

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Resiliência climática no RS prazo para inscrições dos projetos é ampliado

Interessados em participar da Teia de Soluções – Resiliência Climática para o Rio Grande do Sul, chamada pública que irá selecionar iniciativas para fortalecer a capacidade de resposta aos impactos dos eventos climáticos no estado, terão mais duas semanas para encaminhar seus projetos. Inicialmente previsto para encerrar nesta sexta-feira, 21, o prazo de inscrições agora vai até o dia 7 de abril.

Serão destinados ao todo de R$ 10 milhões para ações inovadoras e alinhadas com o conceito de Soluções Baseadas na Natureza (SBN), quando a conservação ambiental serve de alicerce para adaptação da sociedade às alterações do clima cada vez mais frequentes.

A chamada pública é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em parceria com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o RegeneraRS, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e a Fundação Araucária, com apoio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI).

As propostas devem ser encaminhados através de formulário disponível no site do processo (https://chamada.teiadesolucoes.com.br/). As iniciativas inscritas serão analisadas por especialistas e por um comitê formado por representantes indicados pelas instituições organizadoras. As melhores seguirão para uma etapa de detalhamento da proposta. Depois, passarão por análise final para concorrer ao apoio financeiro. O resultado das propostas apoiadas está previsto para até julho de 2025.

Com foco estratégico para fortalecer os municípios costeiros e as áreas impactadas pelas enchentes, as soluções apresentadas devem atender à realidade local e a um dos desafios propostos: “Adaptação climática em Ação: Natureza como Aliada” e “Ciência para a Adaptação Climática: Desvendando o Potencial da Natureza”. Todos os projetos terão entre 12 e 24 meses para serem executados a partir da finalização da chamada.

É a primeira ação do BRDE através do Fundo Verde voltado ao RS, o que reafirma o compromisso com o desenvolvimento sustentável em toda a região Sul do país. O edital é voltado a diferentes setores da sociedade, como empresas, organizações da sociedade civil, terceiro setor, universidades, entre outros.

Serviço:

Chamada da Teia de Soluções – Resiliência Climática para o Rio Grande do Sul
Período de inscrição: 7 de fevereiro até às 18 horas de 7 de abril de 2025
Mais informações e inscrição: acesse o site da Chamada da Teia de Soluções

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Dragagem de canais assoreados pela enchente de 2024 é iniciada

Redação

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Dragagem de canais assoreados pela enchente de 2024 é iniciada

O governador Eduardo Leite participou, na terça-feira, 18, de um ato que marcou o início da dragagem dos canais Furadinho, Pedras Brancas, Leitão e São Gonçalo, assoreados devido às enchentes de maio de 2024. O evento foi realizado no Porto de Porto Alegre e contou com as participações dos secretários de Logística e Transportes, Juvir Costella, e de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, além do presidente da Portos RS, Cristiano Klinger.

A obra, que irá restabelecer o calado operacional, se caracteriza como um avanço estratégico para a infraestrutura hidroviária do Rio Grande do Sul, fortalecendo o transporte de cargas por meio desse modal. A recuperação dos canais de navegação também trará mais segurança para o tráfego de embarcações e continuará contribuindo para o desenvolvimento econômico sustentável da Região Metropolitana e do complexo portuário da capital.

O governador Eduardo Leite mencionou os investimentos do Estado em ações de dragagem e na contratação de maquinários para os municípios.

“Um bilhão de reais está sendo investido pelo governo em dragagem e desassoreamento, ações que buscam garantir a navegação e melhorar o fluxo das águas. Trata-se de um investimento muito relevante e estratégico para o Rio Grande do Sul”, disse.

Os recursos para as ações são do Fundo do Plano Rio Grande, que destinou R$ 691 milhões para dragagem e R$ 40 milhões para infraestrutura e equipamentos de segurança e controle. As cinco embarcações que serão utilizadas pertencem à empresa Ster Engenharia, vencedora da licitação realizada pela Autoridade Portuária. A companhia já vem atuando no desassoreamento do Canal de Itapuã.

O presidente da Portos RS destacou a importância da dragagem e detalhou como será o ritmo de trabalho.

“É uma obra que tem previsão de 150 dias para estar concluída. Serão utilizados cinco equipamentos, que trabalharão de forma simultânea. Isso nos dá uma perspectiva de redução do prazo de entrega”.

Klinger também relatou que a Autoridade Portuária recebeu, na semana passada, os dados dos levantamentos batimétricos em outros oito canais que compõem a infraestrutura da hidrovia.

“A equipe agora está trabalhando na construção do Termo de Referência para executarmos mais uma licitação. Trata-se de uma ação que irá favorecer a logística de quem se utiliza do Porto de Porto Alegre”, concluiu.

Costella salientou a agilidade do governo do Estado para colocar em execução uma obra de tamanha importância para o Rio Grande do Sul.

“Poderemos chegar a um pouco mais de seis metros de profundidade, permitindo que a hidrovia retorne à sua normalidade. Isso contribuirá com a retomada do crescimento e do desenvolvimento do Estado”, disse.

A previsão é que sejam retirados 1,65 bilhão de metros cúbicos de sedimentos dos canais dragados.

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BRDE consolida atuação comprometida com a agenda da sustentabilidade

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BRDE consolida atuação comprometida com a agenda da sustentabilidade

Instituição signatária da Agenda 2030, plano global das Nações Unidas para promover o desenvolvimento sustentável e erradicar a pobreza, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) alcançou em 2024 uma marca histórica.

Dos quase R$ 6 bilhões de operações aprovadas no ano passado, um total de R$ 4,9 bilhões foi destinado para projetos com vínculo direto a pelo menos um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). O montante representa 82% do volume de financiamentos com impacto direto em metas que vão desde a produção sustentável de alimentos até a transição energética.

Do volume de crédito, o principal alinhamento está relacionado à Segurança Alimentar e Agricultura Sustentável (ODS 2), que somou R$ 2,64 bilhões em financiamentos (44,7%) e com maior relevância no financiamento para infraestrutura de produção rural, apoio a pequenos produtores no campo e produção de sementes.

“Este patamar elevado de alinhamento das nossas operações ao desenvolvimento sustentável demonstra o compromisso com o crescimento econômico, mas sem se afastar das metas sociais e de preservação ambiental. Somos o ´Banco Verde´ e queremos deixar um legado com essa marca”, destacou o diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior.

Também se destacam entre os propósitos da Agenda 2030 os financiamentos do BRDE com impacto esperado no Trabalho Decente e Crescimento Econômico (ODS 8), cujo volume de operações chegou a R$ 1,41 bilhão em 2024, seguido do ODS 10 (Redução das Desigualdades), com R$ 973,3 milhões, em especial direcionados à agricultura familiar.

O apoio do banco na recuperação emergencial da economia, muito em razão dos eventos climáticos no Rio Grande do Sul, somou mais de R$ 681 milhões.

Carteira verde

O compromisso com a agenda climática fica mais evidente quando são verificados os volumes de financiamento para os objetivos que tratam do da Consumo e Produção Sustentáveis (ODS 12 – com R$ 732,5 milhões), da Ação contra a Mudança do Clima (ODS 13 – R$ 582,2 milhões) e Energia Limpa e Acessível (ODS 7), que obteve R$ 438 milhões em crédito em 2024 por parte do BRDE, principalmente na geração através de sistema solar e pequenas hidrelétricas.

As operações realizadas diretamente pelo banco tiveram alinhamento na ordem de 80,4% aos ODS, enquanto as contratações realizadas através de parceiros, como as cooperativas de crédito, o índice chega a 86,8%.

“O estudo demonstra o quanto a diversificação das fontes de recursos, particularmente com os organismos internacionais de fomento, vem acentuando a agenda da sustentabilidade por parte do BRDE, algo que se potencializada através das operações indiretas em favor das pequenas empresas e dos produtores rurais”, enfatizou o diretor de Planejamento do banco, Leonardo Busatto.

Realizado pela Coordenadoria de Sustentabilidade do BRDE, o levantamento aponta que o índice de alinhamento à agenda da sustentabilidade se repete nas operações nas agências dos três do Sul do país. No ano de 2023, o BRDE registrou 80,9% do total de suas operações alinhadas às metas globais.

Os ODS fazem parte da Agenda 2030, um compromisso criado em 2015, pelos 193 países membros da ONU, que tem como intuito eliminar a pobreza, lutar contra a desigualdade, a injustiça, e proteger o planeta até 2030.

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