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16/05/2024
 

Saúde

Reunião no Ministério Público debate alternativas para salvar HNSG

Redação

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Foto: Derli Colomo Júnior

Em reunião realizada na tarde desta terça-feira, 22, no Ministério Público de Canoas deu seguimento às tratativas para evitar o fechamento do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG). No encontro, a Sociedade Sulina Divina Providência apresentou a proposta de trabalho de consultoria e assessoria na gestão do hospital. Um dos pontos destacados foi a necessidade de incremento de repasse de valores por parte do Município ou dos demais Municípios que encaminham pacientes para atendimento no HNSG. O Graças atende pacientes de 83 cidades.

O prefeito Luiz Carlos Busato voltou a ressaltar as diversas tentativas da Prefeitura de Canoas de auxiliar a Associação Beneficente Canoas (ABC) na gestão do hospital, que enfrenta grave crise financeira. Busato também explicou as dificuldades enfrentadas pela prefeitura na gestão da saúde municipal, em função dos atrasos dos repasses do governo do Estado e pelo fato de Canoas ser referência para até 156 cidades, em algumas especialidades médicas.

Atualmente, Canoas realiza em média 80% atendimentos de saúde para moradores de outras cidades e 20% para canoenses, em função das pactuações realizadas no governo anterior. “Canoas vem custeando todo esse sistema de saúde sozinha, desde agosto de 2018, em função do atraso nos repasses do governo do Estado. Precisamos rever o plano operativo firmado com o Estado e a questão de todos esses municípios referenciados. Somos o segundo maior polo de saúde do Rio Grande do Sul”, assinalou o prefeito.

Representantes da Associação Beneficente Canoas (ABC) garantiram que há interesse da entidade em aceitar a prestação de serviços da Sociedade Sulina, inclusive atribuindo a autonomia e independência necessárias, pelo risco concreto de encerramento das atividades em função da grave crise financeira. A ABC também informou ter sido comunicada da possível saída dos médicos anestesistas do hospital a partir do dia 31 de janeiro, em função do atraso no pagamento dos salários. Sem anestesistas, o hospital não pode funcionar.

O promotor da Promotoria de Justiça Cível de Canoas, Rafael Russomano Gonçalves, salientou que, embora o HNSG seja uma entidade privada, atende hoje uma grande proporção de pacientes via SUS, de modo que eventual fechamento da instituição geraria repercussão na saúde pública do Município. O promotor destacou que não se pode descartar a adoção de medidas mais drásticas em relação à gestão do HNSG, inclusive a intervenção pública sob a forma de requisição, medida prevista na legislação.

Próximos passos

A reunião teve como encaminhamento que a Prefeitura de Canoas buscará reunião com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), ainda nesta semana, para tratar das condicionantes para o prosseguimento das negociações para a Sociedade Sulina assumir a gestão do HNSG.

Além disso, o Município ficou de informar ao Ministério Público os possíveis impactos na saúde pública de Canoas no caso da suspensão de atendimentos por parte do HNSG.

Participaram da reunião também a promotora da Promotoria de Justiça Cível de Canoas, Sônia Madalena Silveira Bonilla e a promotora da Promotoria de Justiça Criminal de Canoas, Renata Pinto Lucena, além de representantes da Sociedade Sulina Divina Providência e da Associação Beneficente de Canoas.

 

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Enchente 2024 Canoas

Hospital de campanha da Força Aérea é aberto junto ao Gracinha

Redação

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Canoas ganhou o reforço de um hospital de campanha da Força Aérea Brasileira (FAB). Instalada ao lado do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), no bairro Marechal Rondon, a estrutura começou a funcionar na manhã deste sábado, 11.

Os atendimentos ocorrerão entre 8h e 18h, todos os dias. O HNSG seguirá absorvendo as demandas fora desse horário.

Os pacientes que chegam à instituição de saúde passam por uma triagem antes de receberem atendimento com os profissionais. O hospital veio com um efetivo de 48 militares. O objetivo é prestar assistência, principalmente em casos de menor gravidade. “Nós vamos trabalhar em parceria e disponibilizamos de médicos clínicos, ortopedista, pediatria, ginecologia, obstetrícia, psicólogo e psiquiatra”, explica o major da FAB João Luiz Henrique da Silveira.

A estrutura conta com leitos de estabilização, sala cirúrgica para procedimentos de baixa complexidade, 8 leitos de observação e medicação, raio x e laboratórios de análises clínicas.

De acordo com o superintendente do HNSG, Leandro Gomes dos Santos, o reforço é importante porque Canoas perdeu diversos equipamentos de saúde em razão das fortes chuvas no município. “Foram perdidos 19 unidades básicas de saúde e o serviço do Hospital de Pronto Socorro (HPS), que é o grande hospital da emergência da cidade. Com isso, o Hospital Nossa Senhora das Graças recebeu todas as urgências e teve uma sobrecarga de serviços. O hospital de campanha vem para ajudar a desafogar essa nossa demanda”, explica.

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Saúde

Guajuviras tem unidade de saúde aberta neste domingo

Redação

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Neste domingo, 12, a Unidade Básica de Saúde Guajuviras estará aberta para atendimentos. O expediente será das 8h às 17h, segundo a Fundação Municipal de Saúde.

As atividades contarão com funcionários do Hospital Israelita Albert Einstein, que, de forma voluntária, apoiam os serviços no local.

A US Guajuviras fica na Avenida 17 de Abril, nº 1.991, no bairro Guajuviras.

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ENCHENTE RS

Remédios do programa Farmácia Popular perdidos na enchente serão repostos

Redação

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O governo federal vai flexibilizar a retirada de medicamentos do programa Farmácia Popular. A medida foi anunciada na quinta-feira, 9, pela ministra da Saúde, Nísia Trindade.

O objetivo é permitir que pacientes que tenham perdido os produtos durante as enchentes que atingiram o Estado possam repor o estoque.

“No Farmácia Popular, os remédios perdidos podem ser repostos com uma segunda retirada. As medidas se somam ao envio de medicamentos prioritários que já havíamos feito. Temos que garantir a continuidade de tratamentos e os insumos para todos os atendimentos”, escreveu Nísia em postagem em suas redes sociais.

Outra medida anunciada é a antecipação de R$ 40 milhões em repasse ao estado para a aquisição de remédios. A antecipação equivale ao valor de todos os repasses mensais que seriam feitos até o fim do ano.

A pasta federal também informou o envio, até domingo, 12, de mais kits de emergência para atender até 300 mil pessoas durante 15 dias. Os kits incluem 32 tipos de medicamentos e 16 tipos de insumos, como luvas e seringas, que serão enviados a 100 unidades de saúde no Rio Grande do Sul.

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