ENCHENTE RS
Estado recebe 1,4 mil servidores para auxiliar na reconstrução do RS

Com foco na reconstrução do Rio Grande do Sul, o governo do Estado recebe, a partir da próxima segunda-feira, 14, 1,4 mil novos servidores temporários, além de 200 servidores efetivos. Os profissionais temporários, selecionados em um processo integrado e inovador liderado pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), atuarão em 58 especialidades de nível superior e na área administrativa (nível médio).
A recepção oficial será realizada em um evento de integração e ambientação na Casa da Ospa, em Porto Alegre, com as presenças do vice-governador Gabriel Souza e da titular da SPGG, Danielle Calazans.
A admissão dos novos servidores representa um marco no Poder Executivo gaúcho e materializa o compromisso da atual gestão com a superação dos efeitos dos eventos meteorológicos adversos que atingiram o território nos últimos anos, em alinhamento com as diretrizes estabelecidas no Plano Rio Grande. Além disso, reforça a estratégia de fortalecimento da máquina pública por meio do incremento de seus quadros.
“Esse movimento mostra que estamos priorizando a reconstrução do Rio Grande do Sul com responsabilidade e com um olhar para o futuro. Ao mesmo tempo em que buscamos respostas rápidas para a emergência, estamos estruturando o Estado para que ele esteja cada vez mais preparado e resiliente”, afirma o governador Eduardo Leite.
A contratação temporária, aliada à nomeação de mais de 200 servidores efetivos – entre Analistas de Políticas Públicas e Gestão Governamental e Analistas de Planejamento e Orçamento – integra uma política contínua de gestão e desenvolvimento de pessoas iniciada em 2019. Um dos marcos dessa agenda foi a sanção da Lei 16.165, em julho de 2024, que promoveu uma ampla reestruturação nas carreiras do funcionalismo estadual.
“A política de valorização das pessoas que fazem o serviço público ocorre com planejamento e visão estratégica. Estamos investindo nas pessoas, porque são elas que garantem a entrega dos serviços com a qualidade que a população precisa”, destaca Danielle.
Reformas estruturantes
A transformação da política de gestão de pessoas no Estado começou ainda em 2019, com a aprovação da Reforma RS. O pacote de medidas propôs a modernização administrativa e previdenciária do serviço público e foi fundamental para o equilíbrio das finanças estaduais, passo necessário para a retomada das condições mínimas essenciais da prestação de serviço público de qualidade.
O resultado mais imediato foi o retorno do pagamento em dia dos salários dos servidores, conquista da administração colocada em prática a partir de novembro de 2020, que encerrou um período de cinco anos de atrasos consecutivos.
Com as contas equilibradas, o governo iniciou um novo ciclo de valorização do servidor público estadual. Em 2022, foi aprovada a primeira revisão geral de remuneração desde 2006. A medida foi acompanhada, na sequência, pela ampliação do auxílio-alimentação a toda a administração estadual e da retomada do processo de promoções após um intervalo de dez anos, fortalecendo o reconhecimento do desempenho e da trajetória funcional dos servidores.
As ações demonstraram, na prática, o empenho da administração estadual para aprimorar a gestão de pessoas, centrada na atração e retenção de talentos e na qualificação contínua, com foco no cidadão e em resultados.
Reestruturação das carreiras
Para dar o suporte necessário à reconstrução resiliente do Rio Grande do Sul, alinhada às diretrizes do Plano Rio Grande, a administração acelerou, em 2024, a implantação do projeto para reestruturar as carreiras dos servidores públicos, proposta que estava em andamento desde 2023. O objetivo era tornar as carreiras do Poder Executivo do RS mais atrativas e reter os profissionais responsáveis por colocar em prática as políticas públicas.
A aprovação, em julho de 2024, do projeto de lei na Assembleia Legislativa foi o ápice de um trabalho de escuta e diálogo com todas as categorias e parlamentares. A conquista mostrou, na prática, o compromisso do governo para o atendimento a demandas históricas dos servidores.
Com um plano de carreira e remuneração atrativos, em linha com o praticado no mercado de trabalho, o Estado voltou a ser uma boa opção de carreira para profissionais de todo o país em diversas áreas, como engenharia, medicina e arquitetura.
“Antes, se abríssemos um concurso para engenheiro, para cada três profissionais aprovados apenas um ficava, e esse não permanecia nem pelo período do estágio probatório. Com as carreiras reestruturadas, a administração pública do Rio Grande do Sul voltou a ser considerada, pelos profissionais, um local em que podem realizar seus sonhos e ascender”, destacou Danielle.
Contratação temporária
O processo seletivo para contratação de servidores temporários, aberto pelo governo do Estado em novembro de 2024, teve interesse de 86,2 mil pessoas de todo do Brasil, mais de 56 mil inscrições homologadas e 10 mil nomes aprovados após a avaliação dos currículos. A alta procura demonstrou que a reestruturação das carreiras colocou o Rio Grande do Sul na rota dos locais desejados para se trabalhar por profissionais de diversas áreas.
Das primeiras 1,4 mil pessoas admitidas no processo, 29% são de profissionais de outros Estados do país, com todas as unidades da federação contempladas. Entre as principais áreas buscadas por pessoas que não são gaúchas estão aquelas ligadas à infraestrutura do Estado, com 410 profissionais selecionados nas especialidades de engenharia, arquitetura, meteorologia, geologia e geoprocessamento.
O chamamento inclui ainda médicos, analistas em educação, hidrólogos, administradores e pesquisadores, entre outros profissionais.
Dos cargos de nível superior, 37% dos admitidos neste primeiro momento possuem mestrado e 6% têm doutorado completo. No cargo de nível médio contemplado no processo, 99% dos chamados já possuem graduação completa e 30% contam com pós-graduação.
“O conjunto de ações implementadas consolidou a política de gestão de pessoas como estratégia de governo, fundamental para o fortalecimento institucional e para a entrega de serviços públicos com mais qualidade à população gaúcha”, reforça a secretária Danielle Calazans.
Processo inédito
O ineditismo da seleção para contratação de temporários consolidou um novo modelo de gestão de pessoas. Pela primeira vez, o processo foi conduzido de forma integrada, com coordenação da SPGG, por meio da Subsecretaria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (Sugep). A centralização da seleção para todos os órgãos do Poder Executivo gerou simplificação administrativa, agilidade e economia aos cofres públicos.
“Olhar a administração como um todo, de forma transversal, em diálogo constante com todas as secretarias está no cerne da atuação da SPGG. Neste processo, a agilidade nas contratações, sem deixar de lado os critérios técnicos da seleção, foi o diferencial implementado e que irá se transformar em benefícios para toda a população”, conclui a titular da SPGG.
ENCHENTE RS
Novo lote do programa Volta por Cima é pago nesta sexta-feira, 4

O governo do Estado pagou, nesta sexta-feira, 4, o segundo lote dos recursos previstos pelo programa Volta por Cima para famílias vítimas das chuvas intensas e enchentes no Rio Grande do Sul no período de 14 a 20 de junho de 2025. O benefício foi creditado no Cartão Cidadão de 449 famílias dos municípios de Canoas, Cerro Branco, Itaara, Jaguari e Santa Maria.
O valor do lote soma R$ 898 mil em apoio financeiro por parte do Executivo estadual, totalizando mais de RS 2 milhões em repasses nesta edição do programa. Foram destinados R$ 2 mil para famílias desabrigadas ou desalojadas.
O programa Volta por Cima
O Volta por Cima é fundamentado na Lei 15.977/2023, que autoriza a concessão de auxílios em situações de emergência ou calamidade pública. Desde sua criação, o programa tem desempenhado papel fundamental na assistência às vítimas dos eventos meteorológicos.
Em 2023, o Volta por Cima beneficiou 23.533 famílias, com mais de R$ 37 milhões em repasses. Após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024, a iniciativa atendeu mais de 100 mil famílias em situação de vulnerabilidade social, desalojadas ou desabrigadas, totalizando mais de R$ 250 milhões em recursos estaduais.
Ação integra o Plano Rio Grande
O valor total dos recursos disponibilizados pelo governo gaúcho para esta edição do Volta por Cima soma R$ 4 milhões, podendo ser ampliado conforme o número de famílias atingidas.
A gestão do recurso do programa compete à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), com apoio da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) e da Secretaria da Fazenda (Sefaz), além do Banrisul.
A ação integra o Plano Rio Grande, liderado pelo governador Eduardo Leite para reconstruir o Estado e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.
Critérios para ser beneficiário deste lote do Volta por Cima:
- ter sido desabrigada ou desalojada em razão das chuvas intensas e enchentes ocorridas entre 14 e 20 de junho de 2025, conforme Decreto 58.235;
- residir em município com Decreto de Situação de Emergência ou Calamidade Pública homologado pelo governo do Estado;
- ter sido identificada como moradora de área atingida a partir de mapeamento realizado pelo governo estadual;
- constar no Cadastro Único (CadÚnico) na condição de pobre ou extremamente pobre, com atualização nos últimos 12 meses.
Como acessar os recursos
Para saber se foram contemplados com o benefício nos lotes já pagos, os cidadãos podem fazer a consulta pelo número do CPF no site do Volta por Cima.
O mapeamento de áreas atingidas está em constante atualização. Assim, famílias que atendam aos requisitos do programa e residam na mesma cidade podem receber o benefício em lotes diferentes.
Identificação das famílias beneficiárias
Famílias desalojadas ou desabrigadas são automaticamente identificadas com base no cruzamento de dados do cadastro único e o mapeamento das áreas atingidas.
Estão sendo usados satélites com tecnologia SAR, que permite a observação mesmo em condições de pouca ou nenhuma luz e através de nuvens e chuva. O levantamento é conduzido pelo Departamento de Economia e Estatística da SPGG, com apoio das prefeituras.
Em casos excepcionais, em que não ocorra a inclusão automática dos beneficiários atingidos, a Sedes orientará os municípios para o cadastramento das famílias.
O pagamento
O valor do benefício é creditado no Cartão Cidadão da pessoa de referência de cada núcleo familiar. Podem utilizar o recurso, a partir desta sexta-feira, os beneficiários do segundo lote que já têm o Cartão Cidadão em mãos em função de outro programa do governo.
Aqueles beneficiários que não possuem o cartão terão o documento emitido automaticamente, podendo retirá-lo na agência do Banrisul designada na sua cidade a partir de 19 de julho.
O prazo para retirada dos cartões com o valor do auxílio vai até 30 de novembro de 2025. Após essa data, os valores não resgatados retornarão aos cofres públicos.
Quem perdeu o cartão deve ligar para 0800-5412323 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 14h) e solicitar a emissão da segunda via.
Transparência e controle
Todas as informações sobre os repasses estão disponíveis no Portal da Transparência do Estado, e denúncias podem ser encaminhadas pela Central do Cidadão.
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Governo Federal vai ampliar a Casa da Reconstrução no Rio Grande do Sul

O Governo Federal decidiu ampliar e manter a Casa da Reconstrução no estado até 31 de dezembro de 2026. O trabalho envolve ações de socorro às famílias atingidas pela histórica enchente de maio de 2024, mobilização de dezenas de órgãos, destinação de recursos para a recuperação, além do apoio a projetos estruturantes de prevenção de novos desastres.
A Casa da Reconstrução pertence à Casa Civil da Presidência da República e acompanha as obras e ações de reconstrução no Rio Grande do Sul que envolvem o Governo Federal. O espaço, localizado em Porto Alegre, vai ganhar um reforço técnico com o objetivo de acelerar as entregas nas áreas de educação, saúde e habitação.
Entregas
O deputado federal Paulo Pimenta, que comandou o Ministério da Reconstrução durante o período das enchentes, afirmou que o Governo Federal vai seguir acompanhando as entregas e continuar trabalhando para que a população gaúcha possa ter a vida plenamente recuperada.
“Assim, vamos entregar mais de dez mil casas no Rio Grande do Sul. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, está garantindo todas as condições para que o Governo Federal siga realizando as entregas necessárias para os moradores gaúchos”, ressaltou.
“Nosso foco está na entrega de obras, em especial as moradias dos gaúchos. O diálogo com as prefeituras é permanente para assegurar as entregas na ponta. Já tivemos diversas fases de conquistas, como foi o caso do Auxílio Reconstrução que ajudou milhares de famílias com o depósito de R$ 5.100 para cada morador atingido”, complementou o atual secretário da Reconstrução do Governo Federal no Rio Grande do Sul, Maneco Hassen, que continuará como titular da pasta.
De acordo com Hassen, na sequência houve um avanço para a entrega das casas do Compra Assistida, que garante o sonho da casa própria para milhares de famílias gaúchas. “E esse trabalho tem que continuar”, ressaltou Maneco Hassen.
Enfrentamento à tragédia
O empenho atual e em todo esse período possibilitou a destinação da maior quantidade de investimentos já realizada pelo Brasil em tão pouco tempo para o enfrentamento à tragédia.
No total, R$ 111,6 bilhões foram destinados ao estado, dos quais R$ 89 bilhões já foram executados – 80% dos recursos previstos – para ações de recuperação da infraestrutura das cidades, estímulo da economia local (empresários, indústria, serviços, trabalhadores autônomos), repasse direto às famílias e aquisição de moradias.
Esse valor é quase o mesmo valor direcionado pelo Novo PAC (R$ 106 bilhões) para a construção de 800 mil novas moradias em todo o país na Faixa 2. Os esforços e investimentos federais levaram o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado a crescer 4,9% em 2024, acima do PIB nacional (3,4%), demonstrando a recuperação da economia gaúcha.
ENCHENTE RS
Famílias do RS afetadas pelas enchentes de 2024 podem solicitar reinstalação gratuita de suas parabólicas digitais até 30 de junho

“A nova parabólica digital garante acesso à TV aberta com mais qualidade e estabilidade. Em um momento de tantas perdas, nossa intenção foi ajudar as famílias a manterem o vínculo com a informação, a cultura e a sensação de normalidade. Nosso compromisso segue firme com o povo gaúcho”, afirma Leandro Guerra, presidente da Siga Antenado.
“No dia da enchente, saí de casa sem nada. Aos poucos estamos recuperando tudo que foi perdido”, conta.
Como fazer a solicitação
Sobre a Siga Antenado
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