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27/07/2024
 

Economia

Clima deve provocar queda na colheita de arroz em Nova Santa Rita

Redação

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Nova Santa Rita é conhecida pelas plantações de arroz. De acordo com dados da Emater, o município conta com uma área de 4,5 mil hectares plantados, sendo 3,7 mil hectares de arroz tradicional e 800 hectares da variante orgânica. Devido ao excesso de chuva e os longos períodos de seca, os números da produção foram impactados.
O cálculo de quanto será a perda das lavouras é atualmente objeto de um levantamento da prefeitura junto aos produtores. Até agora, cerca de 30% da área semeada já foi colhida. O término dos trabalhos é estimado para o final de maio. De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Igor de Bearzi, o atraso dos trabalhos se deve ao plantio tardio ocorrido por conta de fatores climáticos. “Normalmente, a colheita ocorria entre março e abril. Tivemos também uma diminuição nas lavouras. São cerca de 200 hectares a menos”.
De Bearzi explica que a média histórica de produtividade é 100 sacas para o orgânico e 160 para o convencional. “As chuvas de novembro atrasaram a semeadura e mais de 300 hectares, dos 4.500 hectares geralmente utilizados na cultura no município, não foram utilizados pois as janela de plantio foi perdida”.
Segundo o engenheiro, temperaturas acima de 35º afetam a formação dos grãos, quando registradas no momento de florescimento do arroz, o que aconteceu durante o último período. “Tivemos uma das maiores enchentes dos últimos 70 anos. A colheita será impactada”.

Produtores lamentam as perdas

Entre os meses de março e abril, o clima comprometeu diretamente as plantações de arroz no Rio Grande do Sul. Como apontado pela Emater, o período utilizado para o plantio da cultura teve um excesso de chuvas e vento, o que causará perdas na produtividade pela não realização no melhor período.
O agricultor Marcos Kraeski diz que, com plantação de arroz convencional, foi registrada uma perda de 10% a 15%. “Os números são comparados com a safra do último ano. Hoje, estou retirando de 150 a 170 sacas do grão, por hectare”.
As lavouras de arroz precisam de água. Entretanto, quando chove em excesso na semeadura, o produtor não consegue preparar o solo, não consegue realizar o plantio e, portanto, no momento da colheita, o que foi plantado tem perdas na produtividade e na produção. “A colheita está muito diluída. O cenário é atípico em todo Estado”, frisa o conselheiro do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Silvio Lopes, que também é representante dos arrozeiros no município de Nova Santa Rita.

Economia

Governo inicia pagamento de R$ 1,5 mil para mais de 22 mil microempreendedores individuais

Redação

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Governo inicia pagamento de R$ 1,5 mil para mais de 22 mil microempreendedores individuais

O governo do Estado iniciou, na segunda-feira, 22, o pagamento do benefício de R$ 1,5 mil para mais de 22 mil microempreendedores individuais (MEIs) que atuam em municípios em estado de calamidade e que foram identificados pelo sistema de mapeamento de áreas atingidas pelas enchentes (MUP RS).

A iniciativa faz parte do programa MEI RS Calamidades, com objetivo de fornecer apoio emergencial para a retomada dos negócios.

Os recursos são oriundos das doações via pix. Os valores estão sendo depositados diretamente no cartão SOS Rio Grande do Sul, por meio de poupança social da Caixa Econômica Federal (CEF), sem necessidade de cadastro.

A retirada dos cartões pode ser feita nas agências da CEF ou nas prefeituras, mediante apresentação de documento com foto ou biometria. No total, serão injetados cerca de R$ 33 milhões nesta etapa.

A interposição de recursos para os MEIs que preencham os requisitos básicos e não foram contemplados será aberta em breve, por meio do site sosenchentes.rs.gov.br.

O MEI RS Calamidades é coordenado pelas secretarias de Trabalho e Desenvolvimento Profissional e de Planejamento, Governança e Gestão, com a participação do Banrisul.

Próximas fases

O programa também prevê consultorias para os MEIs qualificarem os empreendimentos. A mentoria conta com a visita de um profissional para avaliação de perdas e estruturação de um plano de retomada, além de cursos sobre plano de negócios, marketing e vendas ou gestão de custos e formação de preços.

O início da segunda etapa, com o investimento de R$ 30 milhões, está estimado para agosto.

Os empreendedores que concluírem a fase anterior ainda terão acesso a um segundo repasse a título de subvenção, para capital de giro, também de R$ 1,5 mil.

O depósito será efetuado via Banrisul, que oferecerá aos empreendedores um pacote de serviços incluindo taxas diferenciadas e maquininha de cartão de crédito, entre outras facilidades. O terceiro eixo terá investimentos de até R$ 33 milhões do Tesouro do Estado.

A iniciativa faz parte do Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro.

Programa MEI RS Calamidades

  • Quem tem direito: microempreendedores individuais com CPF e CNPJs ativos e faturando, que atuam em municípios em estado de calamidade e que foram identificados pelo sistema de mapeamento de áreas atingidas pelas enchentes (MUP RS), ainda não beneficiados por outro programa do governo do Estado para atingidos pelos eventos meteorológicos de 2024.
  • Valor: R$ 1,5 mil (na primeira etapa), oriundos das doações via pix SOS Rio Grande do Sul.
  • Início dos repasses: segunda-feira, 22, diretamente no cartão SOS Rio Grande do Sul cadastrado no CPF do titular do MEI identificado na área da mancha de inundação.
  • Onde retirar o cartão: agência da Caixa Econômica Federal (CEF) ou nas prefeituras, mediante apresentação de documento com foto ou biometria. Os beneficiários também podem movimentar os recursos pelo aplicativo Caixa Tem.
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Economia

Auxílio Reconstrução já chegou a 350 mil famílias do RS

Redação

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O número de famílias gaúchas beneficiadas com o Auxílio Reconstrução no valor de R$ 5,1 mil chegou a 350 mil. A informação foi dada pelo ministro Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, na sexta-feira, 19.

A meta do governo federal é atender 375 mil famílias gaúchas, o que soma R$ 1,9 bilhão de recursos destinados ao benefício, que garante o valor de R$ 5,1 mil, em parcela única, para ajudar na recuperação de bens perdidos nas enchentes.

Não há critério definido para a utilização do recurso. O valor pode ser usado da maneira que as vítimas acharem melhor.

Pimenta também anunciou o aumento do limite da subvenção econômica em mais R$ 1 bilhão para o programa Pronampe Solidário, de apoio às micro e pequenas empresas do estado. “Somados a outros recursos já autorizados, chegarão a R$ 5 bilhões de apoio às pequenas empresas do programa”, disse Pimenta, destacando que o governo assume 40% do valor financiado.

Também estão sendo disponibilizados outros tipos de apoio, como linha de crédito de R$ 3 bilhões para pequenos e médios agricultores e uma linha do BNDES de R$ 15 bilhões para capital de giro, compra de máquinas e equipamentos e para a reconstrução de danos civis.

Segundo o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou como prioridade a agilidade na distribuição de recursos para o estado. “O presidente determinou que a gente possa flexibilizar o que for possível, para dar agilidade, para que o recurso chegue com rapidez até as famílias, as empresas, os agricultores. É preciso que o recurso chegue no tempo necessário”.

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Economia

Cadastros para Auxílio Reconstrução têm prazo prorrogado mais uma vez

Redação

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Cadastros para Auxílio Reconstrução do Governo Federal terminam na sexta-feira

Os canoenses ainda podem se inscrever no Auxílio Reconstrução, do Governo Federal, por formulário online até o dia 26 de julho. O prazo, que era até o dia 12 de julho, foi prorrogado mais uma vez após uma série de reclamações de cidadãos que não conseguiram se cadastrar.

Inscreva-se aqui.

78.887 contemplados em Canoas

De acordo com a Prefeitura de Canoas, foram enviados mais de 135 mil cadastros ao Governo Federal. Já foram contempladas 78.887 pessoas, sendo o município do Rio Grande do Sul com o maior número de beneficiados pelo programa. A iniciativa garante R$ 5.100 às famílias afetadas pelas enchentes em maio.

 

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