Conecte-se conosco

header-top



 




 

15/05/2024
 

Economia

Clima deve provocar queda na colheita de arroz em Nova Santa Rita

Redação

Publicado

em

Nova Santa Rita é conhecida pelas plantações de arroz. De acordo com dados da Emater, o município conta com uma área de 4,5 mil hectares plantados, sendo 3,7 mil hectares de arroz tradicional e 800 hectares da variante orgânica. Devido ao excesso de chuva e os longos períodos de seca, os números da produção foram impactados.
O cálculo de quanto será a perda das lavouras é atualmente objeto de um levantamento da prefeitura junto aos produtores. Até agora, cerca de 30% da área semeada já foi colhida. O término dos trabalhos é estimado para o final de maio. De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Igor de Bearzi, o atraso dos trabalhos se deve ao plantio tardio ocorrido por conta de fatores climáticos. “Normalmente, a colheita ocorria entre março e abril. Tivemos também uma diminuição nas lavouras. São cerca de 200 hectares a menos”.
De Bearzi explica que a média histórica de produtividade é 100 sacas para o orgânico e 160 para o convencional. “As chuvas de novembro atrasaram a semeadura e mais de 300 hectares, dos 4.500 hectares geralmente utilizados na cultura no município, não foram utilizados pois as janela de plantio foi perdida”.
Segundo o engenheiro, temperaturas acima de 35º afetam a formação dos grãos, quando registradas no momento de florescimento do arroz, o que aconteceu durante o último período. “Tivemos uma das maiores enchentes dos últimos 70 anos. A colheita será impactada”.

Produtores lamentam as perdas

Entre os meses de março e abril, o clima comprometeu diretamente as plantações de arroz no Rio Grande do Sul. Como apontado pela Emater, o período utilizado para o plantio da cultura teve um excesso de chuvas e vento, o que causará perdas na produtividade pela não realização no melhor período.
O agricultor Marcos Kraeski diz que, com plantação de arroz convencional, foi registrada uma perda de 10% a 15%. “Os números são comparados com a safra do último ano. Hoje, estou retirando de 150 a 170 sacas do grão, por hectare”.
As lavouras de arroz precisam de água. Entretanto, quando chove em excesso na semeadura, o produtor não consegue preparar o solo, não consegue realizar o plantio e, portanto, no momento da colheita, o que foi plantado tem perdas na produtividade e na produção. “A colheita está muito diluída. O cenário é atípico em todo Estado”, frisa o conselheiro do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Silvio Lopes, que também é representante dos arrozeiros no município de Nova Santa Rita.

Economia

Moradores de Canoas podem solicitar Saque Calamidade à Caixa em razão da enchente

Redação

Publicado

em

Canoas passa a integrar a relação de municípios gaúchos que estão no Saque Calamidade, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), liberado para trabalhadores atingidos pela catástrofe natural que assolou o Rio Grande do Sul.

A partir desta quinta-feira, 16, os canoenses poderão solicitar o benefício em uma agência da Caixa ou via aplicativo, por motivo urgente de necessidade pessoal, para quem teve a residência atingida pela enchente.

O prefeito Jairo Jorge homologou a situação de calamidade pública, de nível III, no dia 6 de maio.

Conforme a Caixa Econômica Federal, o Saque Calamidade é possível em situações urgentes e graves com a comprovação do fenômeno. É possível sacar até R$ 6.220 de cada conta do titular no FGTS, sempre limitado ao saldo disponível. A retirada do dinheiro pertencente ao trabalhador apenas é possível caso o município esteja sob decreto de situação de emergência ou estado de calamidade pública, reconhecidos pelo Governo Federal.

Em virtude da dimensão da catástrofe natural que atinge o Rio Grande do Sul, o Governo Federal acabou com o intervalo mínimo de 12 meses para um novo saque por parte dos trabalhadores dos municípios atingidos em um outro momento no último ano.

A solicitação do saque pode ser feita pelo aplicativo do FGTS, clicando em “Solicitar seu Saque 100% Digital” ou no menu inferior “Saques” e selecionar “Solicitar Saque”. Em seguida, clicar em “Calamidade Pública”, informar o nome do município e marcar na lista, selecionar o tipo do comprovante de endereço e digitar o CEP e o número da residência.

Continuar a ler

Economia

Procon de Canoas alerta para riscos em ofertas de empréstimo

Redação

Publicado

em

O Procon Canoas tem recebido relatos de ofertas de empréstimo por instituições financeiras para pessoas que perderam tudo ao serem atingidos pelas enchentes do começo deste mês de maio. O órgão recomenda cautela para que não ocorra maior endividamento, em especial neste momento delicado nas finanças das famílias afetadas.

Diretora do Procon no município, Taís Marques orienta que a população aguarde a estabilização dos serviços públicos e a liberação da ajuda financeira pelos governos estadual e federal antes de contratar qualquer operação de crédito. “Essas operações podem comprometer a renda mensal por um longo período e até impossibilitar a aquisição de itens essenciais”, aponta.

O advogado e coordenador do Núcleo de Apoio ao Superendividado do Procon, Caio Graco da Rosa, reforça essa posição. “É justamente nesses momentos, de maior necessidade, que muitas pessoas acabam contraindo dívidas impossíveis de pagar. Em um momento como o que estamos vivendo, muitas instituições financeiras se aproveitam da fragilidade das pessoas para empurrar empréstimos abusivos e que agravam a situação de vulnerabilidade”, disse.

Os consumidores de Canoas podem obter orientações e esclarecimentos sobre o assunto em contato pelo telefone/WhatsApp (51) 3236-2056.

Continuar a ler

Economia

Governo federal fará PIX de R$ 5,1 mil a cada família que perdeu bens na enchente

Redação

Publicado

em

As famílias que perderam móveis, eletrodomésticos e outros objetos com as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas terão direito a um benefício de R$ 5,1 mil concedidos pelo governo federal.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 15, pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Ele fez parte da comitiva que visitou São Leopoldo junto com o presidente Lula.

“A ajuda que hoje a gente verbaliza é uma ajuda para pessoas que perderam sua geladeira, seu fogão, sua televisão, seus móveis, seu colchão. Será atestado pela Defesa Civil de cada município, aquela poligonal, aquelas ruas onde as pessoas perderam seus objetos”, afirmou Costa.

Segundo o ministro, a estimativa inicial é que o benefício alcance cerca de 200 mil famílias, a um custo de R$ 1,2 bilhão. O procedimento será autodeclaratório e as autoridades vão cruzar dados para confirmar se a área onde a pessoa beneficiada vive está entre as atingidas pelas inundações.

O anúncio do governo faz parte de um pacote de medidas voltadas ao apoio direto à população atingida pela maior catástrofe ambiental da história do Rio Grande do Sul. Ao todo, 449 municípios foram afetados. Até a última atualização, na manhã desta quarta, foram registradas 149 mortes, 108 desaparecidos e mais de 800 pessoas feridas.

A medida se soma a iniciativas locais, como o pagamento de R$ 2 mil por família anunciado na segunda-feira, 13, pelo governo estadual.

Continuar a ler
publicidade

Destaques

Copyright © 2023 Jornal Timoneiro. Developed By Develcomm