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16/01/2025
 

Saúde

Simers pede investigação sobre troca de comando do Hospital Universitário

Redação

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Hospital Universitário de Canoas disponibiliza atendimento psicológico gratuito para atingidos pelas enchentes

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) enviou um ofício ao Ministério Público estadual a respeito da nova empresa que deve ficar responsável pela operação e execução dos serviços no Hospital Universitário (HU) de Canoas. A carta, entregue pela entidade ao órgão nesta semana, demonstra inquietação sobre os rumos da casa de saúde.

“Estamos preocupados com a falta de informações sobre o processo. Por isso, encaminhamos ofício ao Ministério Público estadual, por meio da Promotoria de Justiça de Canoas, uma vez que já foram identificadas irregularidades em outros estados em que a empresa tanto prestou como onde ainda presta serviços”, explica o vice-presidente do Simers, Fernando Uberti.

No documento, o sindicato solicita ao MP que verifique a contratualização entre a prefeitura e a Associação Saúde em Movimento (ASM), cuja proposta foi a vencedora do edital publicado pelo município no ano passado. “O Simers acredita que é fundamental uma apuração com todo o rigor, para evitar os riscos aos usuários do Sistema Único de Saúde. Isso porque, até o momento, não foi apresentada qualquer indicação de manutenção do quantitativo mínimo de insumos e de pessoal, incluindo o número de médicos, para continuidade ao serviço que é gerido pela própria prefeitura desde maio de 2022”, afirma Uberti.

Com sede na Bahia, a AMS tem em seu histórico uma decisão do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) que, em maio de 2021, aprovou o bloqueio do pagamento da Secretaria de Saúde para a empresa, após identificar inconformidades na execução do contrato para a gestão do Hospital de Campanha da Polícia Militar do DF (PMDF). Já em 2023, um novo bloqueio de contas aconteceu no Tocantins, motivado pelo atraso no pagamento dos profissionais que atuam nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) de cinco hospitais estaduais.

Histórico

Situação semelhante ocorreu no começo do ano no próprio HU. Mesmo com a gestão feita pela prefeitura, o hospital teve as contas bloqueadas por conta de decisão judicial contra a Fundação Educacional Alto Médio São Francisco (Funam), devido a uma ação trabalhista no Espírito Santo. A empresa, que fazia a gestão da casa de saúde canoense antes da intervenção do governo municipal, ainda tinha seu CNPJ vinculado à instituição. A situação durou quase um mês, entre 19 de fevereiro e 14 de março.

Em nota, a Prefeitura de Canoas informou que encaminhou o caso à Procuradoria-Geral do Município. O órgão deverá verificar o histórico da empresa antes que a licitação seja sancionada pelo prefeito Jairo Jorge. O Executivo municipal deve se manifestar novamente apenas após a emissão de parecer sobre o assunto por parte da procuradoria.

Saúde

Prefeitura de Canoas e Governo do Estado discutem situação da Saúde no município

Redação

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Prefeitura de Canoas e Governo do Estado discutem situação da Saúde no município

A Prefeitura de Canoas e a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul dialogaram sobre a situação das contas públicas relacionadas à área da Saúde no município.

O encontro, realizado na segunda-feira, 13, reuniu o prefeito da cidade, Airton Souza, o titular da Saúde, Eduardo Bermudez, o secretário da Fazenda de Canoas, João Portella, e a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, e equipe.

“Conforme a orientação do nosso governador Eduardo Leite, estamos à disposição para um diálogo permanente, para a construção de programas que visem atender o interesse público, que é a nossa população, não só de Canoas, como da região de referência”, disse Arita, lembrando que a rede de Saúde de Canoas atende mais de 150 municípios.

Situação dos hospitais

Na reunião, o chefe do Executivo de Canoas e o secretário Bermudez colocaram à mesa situações que receberam em 1° de janeiro, como a saída da Kaplan da gestão da Oncologia no Hospital Nossa Senhora das Graças (NSG), o atraso dos pagamentos no Hospital Universitário (HU) e o local onde está instalado o Hospital de Pronto-Socorro do HPS.

Além do debate sobre investimentos e medidas para solucionar os gargalos da área, também esteve na pauta a ampliação de determinadas especialidades na cidade, a implantação do Gerenciamento de Consultas do Sistema Único de Saúde (Gercon), a avaliação de espaços para a criação de serviços de saúde, tratativas do Programa Avançar e as aquisições feitas para o Hospital Universitário, como uma torre de vídeo para ampliar cirurgias como bariátricas.

Para o prefeito de Canoas, o saldo foi positivo, e o sentimento é de otimismo.

“Esta é uma parceria que vamos estabelecer desde agora, fortalecendo o diálogo e ampliando os serviços para melhorar realmente a Saúde na nossa cidade e, consequentemente, no Estado”.

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Saúde

Secretaria de Saúde alerta para aumento de casos de dengue no Estado

Redação

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Secretaria de Saúde alerta para aumento de casos de dengue no Estado

Com dias mais quentes nesta época do ano, o Rio Grande do Sul enfrenta um aumento de casos de uma das arboviroses já conhecidas pelos gaúchos, a dengue. O cenário epidemiológico de 2024 superou a alta de anos anteriores e colocou o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) em alerta para os meses de janeiro, fevereiro e março, quando historicamente ocorre o pico de ocorrências.

Para manter o monitoramento da dengue, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) mantém ativo repositório com diversos painéis, notas técnicas, comunicados de risco e informações sobre arboviroses, com recorte sobre a dengue e o vetor de transmissão, o mosquito Aedes aegypti.

Na página estão disponíveis indicadores por categorias que apontam incidência por municípios, regiões e macrorregiões em categorias como fixa etária, sexo, raça/cor. De acordo com a diretora do Cevs, Tani Ranieri, o repositório funciona como uma ferramenta de apoio à gestão para desenvolver ações de maneira mais oportuna conforme o estágio operacional de cada localidade, isto é, com base nos dados epidemiológicos detalhados de cada região.

Além do repositório, o Governo do Estado vem realizando, desde o final do ano passado, capacitações em conjunto com as Coordenadorias Regionais de Saúde, os municípios e a atenção básica com o objetivo de orientar sobre protocolos de manejo clínico, diagnóstico e organização das equipes de assistência, dando prioridade aos pacientes com maior vulnerabilidade.

“Olhar de forma diferenciada para a dengue é fundamental para evitar agravamentos, hospitalizações e óbitos”, afirma Tani.

Cenário epidemiológico 

O aumento de casos confirmados de dengue é uma realidade no Brasil e, agora, também no Rio Grande do Sul. Em 2024, foram mais de 200 mil casos confirmados no Estado, sendo cerca de 172 mil autóctones (quando a transmissão ocorre dentro do Rio Grade do Sul) e 281 mortes em decorrência da doença.

Na comparação, 2023 teve 73 mil casos confirmados (34 mil deles autóctones) e 54 óbitos. Em 2022, foram 98 mil casos confirmados (58 mil autóctones) e 66 óbitos.

A incidência da dengue no ano passado no Estado foi de 1.852 casos prováveis (total de notificações exceto os descartados) por 100 mil habitantes, sendo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como alta incidência valores acima de 300.

A diretora do Cevs também explica que fevereiro é o mês de maior tendência à expansão no número de casos, o que justifica o alerta para gestores e população ainda no início de janeiro.

As capacitações que vem sendo desenvolvidas pelo Cevs buscam atualizar as Coordenadorias Regionais de Saúde e os municípios para melhor identificação de infestação do mosquito e de casos autóctones. As formações ocorrem tanto em vigilância ambiental, quanto em vigilância epidemiológica e, algumas vezes, de forma conjunta, a depender da demanda de cada município.

O Plano de Contingência para o Enfrentamento da Dengue 2024/2025 traz pospostas estratégicas para a organização de ações que deverão ser incorporadas e desenvolvidas em cada cidade gaúcha e está disponível para consulta no site da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul.

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Saúde

Administração Municipal anuncia que estoque de medicamentos e insumos foram regularizados no Hospital Universitário de Canoas

Redação

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Administração Municipal anuncia que estoque de medicamentos e insumos foram regularizados no Hospital Universitário de Canoas

De acordo com a a atual gestão municipal, o Hospital Universitário (HU) de Canoas regularizou, na sexta-feira, 3, os estoques de medicamentos e insumos essenciais para os atendimentos. A reposição foi realizada através de uma compra emergencial de R$ 300 mil, feita através da Associação Saúde em Movimento (ASM), que atualmente gere o HU.

No sábado, 4, o prefeito de Canoas, Airton Souza, e o secretário municipal de Saúde, Eduardo Bermudez, vistoriaram os estoques para verificar a organização e distribuição dos itens nas farmácias e setores do hospital.

Durante a inspeção, o prefeito destacou o compromisso com a eficiência e a resposta rápida na gestão da saúde.

“Já suprimos a necessidade de medicamentos e insumos. Nosso governo é de ação para resolver problemas. Estamos atentos desde o primeiro dia e seguiremos trabalhando para garantir o atendimento adequado à população de Canoas,” afirmou Airton Souza.

O secretário de Saúde, Eduardo Bermudez, reforçou o compromisso com a continuidade do abastecimento.

“Nosso foco é manter a regularidade no fornecimento de medicamentos e insumos, assegurando que o Hospital Universitário tenha as condições necessárias para oferecer um atendimento seguro e eficiente,” destacou Bermudez.

Entre os produtos repostos estão antibióticos como Meropeném, Vancomicina e Oxacilina, além de anticoagulantes injetáveis, como Enoxoparina e Heparina. Também foram regularizados estoques de soro fisiológico, compressas de gaze, luvas e materiais para higienização.

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