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30/06/2025
 

Saúde

Pela primeira vez, Estado tem quase todos os municípios na bandeira vermelha

Redação

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No dia 27 de novembro, 19 regiões do Rio Grande do Sul apareceram em bandeira vermelha no mapa prévio do distanciamento controlado divulgado pelo governo do Estado. É a primeira vez que quase todas as regiões apresentam esta classificação, que indica o alto risco de contágio para o novo coronavírus.

Indicadores

Os indicadores para esta classificação são têm como base a alta na internação em leitos de UTI. De acordo com dados da Secretaria de Saúde, na semana passada o Rio Grande do Sul bateu seu terceiro recorde seguido na quantidade de internados com Covid-19 em hospitais.

Ainda de acordo com a Secretaria, o número de casos ativos para doença cresceu 13% e ultrapassou a marca de 21 mil pessoas que testaram positivo apenas nesse período, o que culminou para que, pela primeira vez, três regiões tiveram uma média que se aproximou da classificação final em bandeira preta. As cidades foram Bagé, Erechim e Uruguaiana.

O que muda com o novo decreto

O avanço do coronavírus fez com que o governo do Rio Grande do Sul suspendesse temporariamente o sistema de congestão, na qual as prefeituras podiam adotar restrições mais brandas, e, portanto, todos os municípios em classificação de alto risco epidemiológico devem adotar as medidas estipuladas pelo comitê de crise.

“Agora que vemos um aumento, achamos necessário ter uma unidade, coincidência de protocolos e procedimentos entre as regiões, para que fiquem claros a todos”, destacou, nas redes sociais, o governador Eduardo Leite.

Já última segunda-feira, 30, foi publicado um decreto no Diário Oficial comalgumas mudanças nos protocolos de bandeira vermelha. Elas devem durar duas semanas, mas, se for necessário, podem ter o prazo prorrogado ou os protocolos alterados.

Ainda de acordo com os dados divulgados, na última terça-feira, 1º de dezembro, RS chegou a 6,9 mil mortes e mais de 326 mil infectados.

Confira algumas das mudanças:

Permissão de comércio, sem restrição de dias, mas com restrição de horário (até 20h)

Permissão de restaurantes, lancherias e bares, sem restrição de dias, mas com restrição de horário (até 22h), clientes somente sentados, com distanciamento de dois metros entre mesas para grupos de até seis pessoas, sem música ao vivo ou ambiente que prejudique a comunicação

Permissão de funcionamento de atividades em locais abertos, com controle de acesso, vedado alimentação e bebidas (shows, espetáculos, drive-in, parques de aventura e zoológicos)

Vedado o funcionamento de atividades em locais fechados (teatros, cinemas e casas de shows)

Vedada a permanência em locais abertos sem controle de público (ruas, praias, parques e praças), permitida apenas circulação ou prática de exercícios físicos

Vedados eventos sociais (casamentos, festas, formaturas e aniversários)

Vedação do uso de áreas comuns em condomínios e clubes (brinquedos, salões de festas, piscinas, churrasqueiras compartilhadas e quadras)

Manutenção das atividades de ensino no modelo híbrido, respeitando as protocolos nas atividades presenciais

Outras regras também alteram o funcionamento de estabelecimentos comerciais, de serviços ou esportivos. Veja as mudanças:

Comércio varejista e atacadista não essencial (rua ou shopping)

• 50% de trabalhadores (quando acima de três funcionários)
• Funcionamento permitido somente até 20h
• Comércio eletrônico, telentrega, drive-thru, pegue e leve
• Protocolos gerais, em especial: máscara, distanciamento, álcool gel e ventilação natural cruzada (janelas e portas abertas)

Restaurantes, lanchonetes, bares e lancherias (vedado autosserviço)

• 50% de lotação (quando acima de três funcionários)
• Funcionamento presencial permitido somente até 22h
• Funcionamento de telentrega, drive-thru, pegue e leve permitido somente até 23h
• Apenas clientes sentados em mesas, sem permanência em pé
• Grupos de no máximo seis pessoas por mesa, com distanciamento de dois metros entre mesas
• Proibido música ao vivo, permitido apenas música ambiente que não prejudique a comunicação entre clientes
• Protocolos gerais, em especial: máscara, distanciamento, álcool gel e ventilação natural cruzada (janelas e portas abertas)

Parques também passam a ter seus espaços restritos

• Funcionamento permitido exclusivamente para locais com Selo Turismo Responsável do MTur e em ambiente aberto, com controle de acesso:
• 25% de lotação
• Protocolos gerais, em especial: máscara, distanciamento, álcool gel e ventilação natural cruzada (janelas e portas abertas)
• Somente áreas externas, com demarcação no chão de áreas de permanência distanciada de grupos: máximo oito pessoas
• Restaurantes, bares, lanchonetes e espaços coletivos de alimentação: conforme protocolo para “Restaurantes, lanchonetes, bares e lancherias (vedado autosserviço)”


Parques e reservas naturais, jardins botânicos e zoológicos

• Funcionamento permitido exclusivamente para ambientes abertos, com controle de acesso:
• 25% de lotação • Protocolos gerais, em especial: máscara, distanciamento, álcool gel e ventilação natural cruzada (janelas e portas abertas)
• Somente áreas externas, com demarcação no chão de áreas de permanência distanciada de grupos – máximo oito pessoas
• Restaurantes, bares, lanchonetes e espaços coletivos de alimentação: conforme protocolo para “Restaurantes, lanchonetes, bares e lancherias (vedado autosserviço)”

Teatros, auditórios, casas de espetáculos, casas de show, circos e similares , espetáculos tipo drive-in (cinema e shows)

• Não permitido funcionamento em ambientes fechados
• Funcionamento permitido exclusivamente para ambientes abertos, com controle de acesso
• 50% de lotação, com ocupação de cadeiras/vaga marcada
• Protocolos gerais, em especial: máscara, álcool gel e distanciamento lateral e frontal entre grupos de coabitantes
• Proibido consumo de alimentos e bebidas na plateia
• Circulação em pé somente para uso dos sanitários, com uso de máscara e fila com distanciamento demarcado

Serviços de educação física (academias, centros de treinamento, estúdios e similares)
• 25% lotação
• Teto de ocupação de uma pessoa para cada 16m²
• Protocolos gerais, em especial: máscara, álcool gel e distanciamento interpessoal, sem contato físico, ventilação natural cruzada (janelas e portas abertas)
• Material individual, sem compartilhamento
• Esportes coletivos (dois ou mais atletas) exclusivo para atletas profissionais, sem público

Locais públicos abertos, sem controle de acesso (ruas, calçadas, praias, parques, praças e similares)

• Proibido permanência
• Permitido apenas para circulação e realização de exercícios físicos

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Saúde

Emenda impositiva destina R$ 426,8 mil para a reconstrução do HPSC

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Emenda impositiva destina R$ 426,8 mil para a reconstrução do HPSC

Um ato simbólico na manhã da quinta-feira, 26, marcou o recebimento, pela Prefeitura de Canoas, de verbas provenientes de uma emenda impositiva ao orçamento do Município, destinada pela Câmara de Vereadores, que aportou R$ 426.836,00 para as obras do Hospital de Pronto Socorro (HPSC) da cidade, que teve o andar térreo destruído pela enchente de 2024.

A emenda é de autoria do ex-vereador Márcio Antônio da Silva (Marcinho). De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, os recursos serão utilizados para a compra de equipamentos e mobiliário que serão utilizados no hospital após a reconstrução.

“Estes recursos vêm em boa hora para compor com tudo o que a gente precisa para reconstruir o HPS”, comentou o prefeito Airton Souza durante o ato.

“Não está faltando esforço do governo e vamos encontrar as soluções para a saúde. Logo, logo Canoas vai ser outra cidade.”

O vice-prefeito Rodrigo Busato destacou que Canoas está dando a volta por cima após a enchente de 2024 com a união de esforços em todas as esferas.

“Com a ajuda dessas emendas impositivas a gente vai chegando naquilo que desejamos: uma saúde mais digna.”

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Saúde

Cremers aciona MP após anúncio de restrição de atendimento de emergência no Graças apenas para moradores de Canoas

Redação

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Cremers aciona MP após anúncio de restrição de atendimento de emergência no Graças apenas para moradores de Canoas

Após a Prefeitura de Canoas anunciar a restrição de atendimento de emergência do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) exclusivamente para moradores do município, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers), Régis Angnes, reuniu-se com o promotor de Justiça Márcio Emílio Lemos Bressani, do Ministério Público em Canoas, para discutir medidas que garantam atendimento a toda população.

A reunião ocorreu na tarde da segunda-feira, 23, e contou com a participação da segunda-secretária do Cremers Laís Leboutte, do coordenador do Departamento de Fiscalização (Defis), Luciano Haas, da conselheira Maria Fernanda Detanico, além de representantes da Assessoria Jurídica e do Defis.

Como encaminhamento, ficou definido que o Cremers fornecerá ao MP-RS dados sobre a necessidade mínima de médicos para garantir o atendimento adequado no HNSG e no Hospital de Pronto-Socorro de Canoas (HPSC). Com essas informações, o MP-RS deverá encaminhar a demanda ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS).

“Ninguém tem dúvida de que Canoas já demonstrou não ter condições de continuar gerindo a saúde do município”, destacou Angnes.

Durante as enchentes que atingiram o estado em maio de 2024, o HNSG passou a abrigar parte dos atendimentos emergenciais, já que o Hospital de Pronto Socorro está fechado para obras desde então, e o Cremers tem realizado diversas vistorias, avaliando as condições estruturais, a disponibilidade de insumos e a escala médica das unidades de saúde.

No dia 19 de junho, o TJ-RS determinou o bloqueio de R$ 200 mil das contas da Prefeitura de Canoas para custear as necessidades do HPSC. Os dados que serão fornecidos pelo Cremers ao MP-RS auxiliarão na avaliação sobre a suficiência do valor bloqueado para restabelecer o atendimento à população canoense.

Em reunião realizada na manhã desta segunda, o Cremers decidiu peticionar junto à ação civil pública movida pelo MP-RS contra o município de Canoas, questionando a divulgação, por parte do prefeito de Canoas, e a restrição de atendimento a moradores de outros municípios.

O que diz a Prefeitura

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Canoas enviou uma nota em que cita superlotação da unidade de saúde; confira na íntegra abaixo:

“A Prefeitura de Canoas, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, informa que enviou, nesta terça-feira (24), ofício para a diretoria do Departamento de Gestão da Atenção Especializada da Secretaria Estadual da Saúde em resposta ao ofício encaminhado pelo Estado na segunda-feira (23) a respeito da restrição da porta de Emergência do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), por um período mínimo de 72 horas, para pacientes que não são oriundos de Canoas.

A Secretaria Municipal da Saúde ressaltou que a superlotação do HNSG, agravada no fim de semana com o envio de 19 pacientes de outros municípios para o hospital, cinco deles pelo sistema de Vaga Zero, impediu o recebimento de pacientes graves a partir de então porque foram ultrapassados os limites assistenciais adequados e a capacidade física, técnica e de recursos humanos do hospital estava em vias de esgotamento. Durante a madrugada de segunda-feira (23), a Emergência do HNSG chegou a operar com 38 pacientes internados no espaço onde deveriam haver 10. Além destes, naquele momento, havia seis pacientes graves internados em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Canoas aguardando transferência para o HNSG, e a retaguarda do Hospital Universitário (HU) também encontrava-se lotada. A Secretaria Municipal da Saúde destacou que a não restrição poderia configurar imprudência e desconsideração de evento que traria risco à vida e à segurança dos pacientes.

A administração municipal esclarece que a comunicação da restrição da porta de Emergência do HNSG foi realizada imediatamente por meio de ofício à Central de Regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na noite de domingo (22), e estendida à Secretaria Estadual da Saúde na segunda-feira (23). A decisão pela restrição se baseou na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, e na Resolução da Diretoria Colegiada nº 36, de 25 de julho de 2013, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde.

A Prefeitura de Canoas destaca que pacientes que procuram a Emergência do HNSG diretamente passam pelo procedimento padrão de triagem de acordo com o Protocolo de Manchester de classificação de risco, que estabelece a gravidade do quadro e a prioridade de atendimento. Pacientes de Canoas trazidos ao hospital pelo Samu também estão sendo atendidos normalmente. A restrição é para aqueles de fora de Canoas que são encaminhados ao HNSG por outros municípios por meio do sistema de referenciamento do Estado.

O período mínimo de 72 horas para a restrição dos atendimentos é fundamental para que seja possível a redução da lotação do HNSG, o restabelecimento da rede e o desafogamento das UPAs. Após este período a Secretaria Municipal da Saúde reavaliará os indicadores da rede do Município para definir se a restrição será mantida ou se o atendimento poderá ser normalizado”.

 

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Saúde

Construção da Unidade de Saúde Rio Branco tem ordem de início iniciada

Redação

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Construção da Unidade de Saúde Rio Branco tem ordem de início iniciada

Foi assinada na tarde da segunda-feira, 23, a ordem de início das obras de construção da nova unidade de saúde Rio Branco. Localizada na Rua D. João Becker, 47, no bairro Rio Branco, a unidade terá porte maior do que as que o Município possui hoje. De acordo com a gestão municipal, os trabalhos já começaram, com a limpeza do terreno, na mesma segunda-feira.

No ato da assinatura da ordem de início das obras, o prefeito Airton Souza destacou as ações que a administração municipal vem realizando para promover melhorias para a saúde em Canoas, como mutirões de atendimento, modernização da gestão e reorganização do atendimento da população.

“Estamos trabalhando muito para resolver os problemas da saúde da nossa cidade”, disse o prefeito. “Essa unidade vai ajudar muito a comunidade.”

Conforme a secretária municipal de Projetos e Captação de Recursos, Daniela Fontoura, a nova unidade de saúde terá 912,32 metros quadrados de área construída e terá, entre outros espaços, dez consultórios, salas de medicação, vacinação e coleta de exames, farmácia, área de embarque e desembarque de ambulância e espaços de acolhimento.

A obra tem prazo de conclusão de 18 meses e o investimento será de R$ 4.968.466,66, com recursos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sem contrapartida do Município.

“Hoje nós temos em funcionamento uma unidade de saúde de porte 2 para esta comunidade, e passaremos a ter uma de porte 4, com muito mais qualidade de atendimento para a população”, destacou a secretária.

O secretário municipal da Saúde, Marcelo Reis, destacou a importância da obra, pela localização, onde atenderá uma parcela da população afetada pela enchente de 2024, e também pelo porte da nova unidade de saúde: “é um marco para a cidade, vai ser a primeira unidade de saúde de porte 4 de Canoas, maior do que as que temos hoje.”

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