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27/07/2024
 

Opinião

Editorial: “Nesses novos tempos são necessárias ações coletivas”

Redação

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Editorial jornal O Timoneiro

Novos tempos

A chegada do coronavírus na sociedade humana, de maneira forte, provocou uma nova reação, que não conhecíamos. Isoladamente nada mais tem valor, tudo depende das ações coletivas.

Não adianta as pessoas esperarem atos e reações nos governos municipais, estaduais e federais. Agora é preciso ações coletivas. Quando se diz e prega o distanciamento social, o lavar as mãos, o uso da máscara e álcool em gel, o respeito para evitar os contatos físicos, nada mais disso depende apenas das ações de terceiros. É indispensável que cada um tenha consciência que a nova realidade exige mais a sua reação do que a dos outros. Isto não se aplica apenas nas relações pessoais, mas também no comportamento dos empresários, dos defensores e propagadores da cultura, dos educandos e educadores. Tudo é um caminho novo, que jogou para longe as decisões personalistas e passou a exigir um novo comportamento humano: respeitar os terceiros, amar os seus semelhantes e produzir ações que beneficiem a todos, não apenas a um grupo reduzido.

É um novo mundo, que exige a conscientização de cada um para ter uma vida melhor, mais resistente, mais duradoura e de melhor qualidade.

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Opinião

Neuropsicóloga fala sobre saúde mental nas escolas

Redação

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Neuropsicóloga fala sobre saúde mental nas escolas

Prof Dra.Gilca Lucena Kortmann

Psicóloga CRP-07/38742/ Neuropsicóloga

Todo aluno ao entrar na escola, traz consigo uma bagagem de valores, aptidões, angústias, um mundo interior configurado a partir de uma combinação de fatores que procedem de fontes biológica e ambiental na qual desponta como fator primacial a influência dos pais, colegas, professores. As aprendizagens de crianças e adolescentes são processos evolutivos que estão imbricados no relacionamento destes com a escola e com a figura do professor(a), e em tempos pós pandêmicos, seguidos de manifestações da natureza que colocou a todos em situação de cansaço mental ou estafa mental, estresse crônico com sobrecarga das funções do cérebro, causando desregulação no sistema nervoso, abrimos espaço para reflexão e compreensão dos sentimentos , manifestações em termos de saúde mental destes atores envolvidos no espaço escolar procurando identificar as respostas tóxicas frente a este estresse que viveram  e vivem após inúmeras perdas: de casa , escolas, pertences de recordações..

Quando as crianças e adolescentes vivenciam uma dificuldade forte frequente e prolongada,  sem apoio emocional de um adulto, entre elas estão a negligência, abuso físico e emocional, ou exposição à violência, ou elevada carga de perdas como esta que vivemos no RS no mês de maio, com as catástrofes climáticas, devemos tomar  alguns cuidados com as soluções adotadas especialmente no caso das crianças e adolescentes , pois o estresse é uma resposta fisiológica a uma situação adversa, e quando produzido, desencadeia mudanças químicas em seus corpos que  podem afetar os sistemas imunológico, endocrinológico e psiconeurológico.

Vivemos neste momento, uma enxurrada de informações, em uma velocidade e complexidade que interpela nossa vida pessoal, profissional, com inúmeras demandas, produzimos o tempo todo e, em nosso entorno problemas sociais, angústias, depressões, cansaço dos professores: tristezas, isolamentos, problemas com o sono (Revista Nova Escola/2021).

De que forma acolher nossos alunos? Crianças e adolescentes com comportamentos disruptivos por excesso de telas, e quando os pais retiram ficam sem controle de impulsos, sem controle das suas emoções, pais desgastados faltam com ajuste parental. Portanto, o trabalho de refletir sobre a saúde mental de crianças e adolescentes, fazer modificação na rotina diária, no estilo de vida é um desafio. Força de vontade, é um fator preponderante, não espere! Dê seu modelo.

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Opinião

Catástrofe e oportunidade: Sistema de Transporte Público de Canoas e Região precisa ser repensado (Por Flavio Paim)

Redação

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Catástrofe e oportunidade: Sistema de Transporte Público de Canoas e Região precisa ser repensado (Por Flavio Paim*)

Por Flavio Paim*

Conforme os Canoenses vão vendo reduzir aos poucos as agruras da Catástrofe Climática e o Sistema de Transporte Público da Cidade e da Região começa a ser restabelecido, também aparecem os velhos problemas do Sistema.

De novidade até aqui, por conta da catástrofe, O TRENSURB está operando com Tarifa Zero… Por Enquanto. Mas o preço da Passagem de ônibus, mesmo com as empresas subsidiadas por mais de R$ 1 milhão/mês pela Prefeitura, segue caro. E muitas vezes nem o número de ônibus e nem seus trajetos dão conta do que a população precisa, como tem nos mostrado matérias e mais matérias na mídia local.

E não bastasse o enorme custo para quem usa o Transporte Público, se ele não é adequado, obriga muita gente que poderia usá-lo, a andar de carro, e com isto congestionando o trânsito e em tempos de Catástrofe climática, nunca esquecendo também o poder poluente de milhares de carros movidos a combustível fóssil, contribuindo para aumentar o aquecimento do Planeta.

Em Canoas e na Região Metropolitana, o poder público deveria aproveitar toda a comoção gerada pela Catástrofe, e rever muita coisa no funcionamento de serviços na cidade, incluindo o Transporte Coletivo.

Com o TRENSURB como eixo, não só Canoas, mas a Região Inteira poderia e deveria repensar linhas de ônibus, adequando-a mais as necessidades de quem precisa, mas também de todos que tem que se locomover, melhorando a qualidade dos ônibus e oferecendo o Serviço de forma gratuita aos cidadãos, como já acontece em centenas de cidades Brasil afora.

E dirão: “Mas já vamos ter que gastar uma naba de dinheiro pra reconstruir a Cidade. E aí tu propõe gastar mais ainda?”

Mas aí é que está: Se temos que reconstruir e refazer serviços, incluindo o Transporte Público, não é o caso de reconstruirmos de forma diferente, já que da forma como estava, já não dá mais?

Há anos atrás, na época de gestão anterior do Prefeito Jairo Jorge, um Estudo mostrou que o custo total do financiamento da Tarifa Zero para os Canoenses, não custaria mais do que 2% do PIB do Município.

Este Estudo a época aliás, foi encomendado por conta de termos aqui na Cidade a Refinaria Alberto Pasqualini, pela qual a Cidade recebe volumosos Royalties, mas que também é responsável pela produção dos combustíveis fósseis que ajudam no aquecimento Global, responsável sim pelas ,mudanças climáticas que estão acontecendo aqui e em todo o Planeta.

Não se trata de voltarmos aos tempos das cavernas, mas de adaptarmos o que temos, incluindo por enquanto o Petróleo, para financiar uma nova forma de vivermos coletivamente na nossa Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

E de quebra ainda sermos referência no tema para o Brasil e o mundo, já que além de Canoas, poderíamos ter toda a Região cortada pelo Trensurb adotando não Sistemas municipais de Transporte Público, mas um Sistema Único e Integrado de todo o Transporte Público da Região Metropolitana de Porto Alegre.

“Quem imaginou que um dia você poderia andar de ônibus sem pagar passagem? Agora, isso é uma realidade em centenas de cidades no país. Agora já acontece em muitas Cidades no Brasil”, diz o Deputado Federal Gilmar Tatto, da FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DA TARIFA ZERO, criada em 2023 para discutir isto a nível Federal e inclusive ver formas de Custeio, além das que a Prefeitura pode oferecer.

Depois de várias reuniões com trabalhadores do Transporte Público de Canoas e da Região Metropolitana, me convenci de que esta é uma demanda Urgente e Necessária, seja do ponto de vista da mobilidade, da economia, como também do Meio Ambiente.

*Coordenador Instituto Solidariedade

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Opinião

PSICOLOGIA: Mutirão de cuidados (por Marianna Rodrigues)

Redação

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PSICOLOGIA: 'Esgotamento do trabalho' (por Marianna Rodrigues)

Mutirão de cuidados

Por Marianna Rodrigues*

As águas baixaram, mas não necessariamente isso significa um alívio. Para milhares de pessoas, aqui começa outro momento doloroso: reencontrar-se com os objetos perdidos e conhecer o tamanho das suas perdas.

Se você conhece alguém que está nessa situação, essa não é a hora de pedir calma e dizer que vai ficar tudo bem. Estar ao lado auxiliando nas tarefas práticas e, em meio a isso, estar disponível para escutar todo tipo de desabafo é o caminho mais recomendado para fornecer o devido cuidado em saúde mental neste momento.

Eu sei, intuitivamente o que queremos é dizer alguma coisa que faça quem está do outro lado sentir-se melhor. No entanto, diante de necessidades tão urgentes, o que irá produzir uma mudança no estado emocional de quem está em meio ao luto são ações concretas que possibilitem a reconstrução das suas vidas com dignidade.

Em outras palavras, estamos falando, no mínimo, de comida na mesa, de um teto seguro e de renda para poder seguir em frente. Não estamos lidando com um processo de luto comum, estamos lidando com o luto após efeitos de uma catástrofe.

Além disso, o choro, a raiva, a dor, possuem um papel importante aqui. “Ficar bem” não será um processo rápido, ou seja, não será através de uma conversa ou de um medicamento que iremos “conter” a dor do outro. Inclusive, qualquer tentativa de contenção pode aprofundar o trauma.

Por essas razões, se você pode estar ao lado de quem está lutando para reconstruir-se, contribua com as ações concretas e esteja disponível para escutar. Lembre-se: A volta para os bairros e o contato com as casas destruídas pode provocar muitas emoções. Não deixe de acionar a Rede de Atenção Psicossocial da cidade, através das UBS, dos CAPS ou das equipes de psicólogos que foram montadas, caso você entenda que precisa de ajuda.

*É psicóloga clínica (CRP 07/30799), Mestre e Doutoranda em Psicologia Social e
Institucional (UFRGS) e pesquisadora.

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