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Ataques no Oriente Médio preocupam o mundo; entenda o conflito
Imagem: © REUTERS/Fadi Whadi
Pela primeira vez quase vinte anos após guerra entre os dois países, as Forças de Defesa de Israel entraram no território do Líbano por terra.
Na segunda-feira, 30, Israel utilizou as redes sociais para explicar que a invasão era localizada e o objetivo era acertar alvos do Hezbollah no sul do país.
Isto porque um grupo extremista Hezbollah teria começado a atacar Israel no dia 7 de outubro de 2023, em apoio ao grupo terrorista Hamas, que atua na Faixa de Gaza.
Hezbollah e morte de líder
O Hezbollah é um grupo paramilitar libanês formado em 1980 em meio aos conflitos do Líbano com o país vizinho, que começaram quando o Estado de Israel foi fundado, em 1947.
Apesar de anos de tensão e guerras, o clima esquentou na semana passada com ataques aéreos de Israel na região de Beqaa, no sul do Líbano, matando mais de 500 pessoas, além de Hassan Nasrallah, principal liderança do Hezbollah e o líder do Hamas, Fateh Sherif Abu el-Amin.
Em um discurso transmitido pela televisão, antes de morrer, Nasrallah afirmou que o grupo jamais deixaria de apoiar Gaza.
“Não importa os sacrifícios, consequências ou possibilidades futuras, a resistência no Líbano não deixará de apoiar Gaza”, disse.
Na segunda-feira, 30, o grupo chegou a falar que estava preparado para caso Israel invadisse o território do Líbano, e no mesmo dia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que “não há lugar no Oriente Médio que Israel não possa alcançar” para eliminar seus inimigos.
Preocupação mundial
Os ataques no Oriente Médio entre Irã, Hezbollah e Israel preocupam a comunidade internacional. Nesta terça-feira, 1º de outubro, o Irã – principal rival de Israel no Oriente Médio, entrou no conflito e atacou o país de Benjamin Netanyahu.
E, diante do risco de uma guerra total, as tensões na região tornaram-se no tema central da Assembleia Geral da ONU. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou que o mundo não pode deixar que o Líbano se torne uma nova Gaza.
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Catar anuncia cessar-fogo na guerra em Gaza assinado por Israel e Hamas
Após 467 dias de conflito na Faixa de Gaza e quase 48 mil mortos, Israel e Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo nesta quarta-feira, 15, com início previsto para domingo, 19.
Este é o segundo acordo de trégua desde o início da guerra, em outubro de 2023, que intensificou as tensões no Oriente Médio. Desta vez, o objetivo é implementar medidas que levem ao fim definitivo do conflito.
O tratado inclui a libertação gradual de cerca de cem reféns sob controle do Hamas, a retirada de tropas israelenses de Gaza, a libertação de palestinos presos em Israel e planos para o futuro do território.
Primeira fase
Na primeira fase, 33 reféns serão devolvidos a Israel. O anúncio foi feito em Doha pelo primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman, cujo país atuou como mediador, junto ao Egito e aos Estados Unidos. Abdulrahman pediu calma até domingo e reforçou a importância de todas as partes cumprirem o acordo.
O presidente dos EUA, Joe Biden, celebrou o tratado, destacando sua base em uma proposta apresentada por ele em maio de 2024 e aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU. Enquanto isso, o Hamas classificou o acordo como uma grande vitória, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a prioridade agora é aliviar o sofrimento causado pelo conflito.
Comemoração nas ruas
Mesmo antes do anúncio oficial, moradores de Gaza comemoraram nas ruas, enquanto protestos silenciosos em Tel Aviv pediam o retorno dos reféns.
No entanto, o processo enfrentou desafios de última hora, incluindo novas exigências do Hamas relacionadas ao corredor de Filadélfia, na fronteira entre Gaza e Egito — uma área estratégica cujo controle Israel defende para evitar o contrabando de armas.
Mundo
Donald Trump vence Kamala Harris e retorna à Casa Branca
Em uma eleição histórica e cheia de surpresas, Donald Trump foi declarado vencedor das eleições presidenciais de 2024, derrotando a atual vice-presidente Kamala Harris. Com essa vitória, Trump retorna à Casa Branca, tornando-se o 47º presidente dos Estados Unidos, após já ter exercido o cargo de 2017 a 2021.
A derrota de Harris marca o fim de uma candidatura que buscava consolidar a continuidade da administração Biden, mas que não conseguiu conquistar uma base ampla o suficiente para derrotar o adversário.
Uma disputa intensa e polarizada
O cenário das eleições de 2024 foi atípico, com Kamala Harris substituindo Joe Biden como candidato à presidência pelo Partido Democrata. Com Biden optando por não disputar um segundo mandato devido a questões de saúde e ao desgaste de sua presidência, Harris, que assumiu a vice-presidência em 2021, tornou-se um representante da continuidade das políticas da
A corrida foi marcada por uma polarização intensa e uma retórica agressiva de ambos os lados. Trump, como sempre, usou suas habilidades de comunicação nas redes sociais para manter uma conexão direta com seus apoiadores e mobilizar uma base fiel.
Kamala Harris, por outro lado, desafiou o desafio de se distanciar do legado de Biden e, ao mesmo tempo, avançar com um programa progressista que aborda questões como direitos civis, saúde universal e combate à mudança climática.
O desafio de Kamala Harris
Kamala Harris, que foi a primeira mulher e a primeira pessoa de ascendência africana e sul-asiática para ocupar a vice-presidência dos Estados Unidos, teve de lidar com o peso da expectativa de ser uma candidatura histórica. No entanto, a sua candidatura não conseguiu envolver o suficiente os concorrentes independentes e moderados, especialmente nos estados-chave do Rust Belt e do Sul, que, em 2024, se mostrou decisivas para o resultado final da eleição.
Embora o Partido Democrata tenha destacado os avanços econômicos e sociais do governo Biden, Harris não conseguiu evitar a sombra de uma administração que enfrentou desafios econômicos, a alta inflação e uma crise de imigração sem solução.
A recuperação econômica, embora evidente, não foi suficiente para conquistar a confiança de muitos eleitores, que procuraram alternativas mais claras e
A retomada de um campo base
Por outro lado, Trump teve um desempenho notável, especialmente em estados disputados como a Pensilvânia, a Geórgia e o Michigan, onde havia perdido para Biden em 2020.
Ele conseguiu reconquistar o apoio de muitos dos eleitores da classe trabalhadora e das zonas rurais, ao mesmo tempo em que apelava às frustrações com o governo de Harris e aos crescentes problemas de segurança e imigração no país.
O ex-presidente focou sua campanha em temas como o combate à imigração ilegal, a redução de impostos, o fortalecimento do setor de energia e a promessa de restaurar a confiança da América no cenário global.
Embora ainda enfrentasse desafios legais, incluindo investigações sobre sua conduta enquanto presidente e após a eleição de 2020, Trump foi capaz de manter sua base de apoio, que cresceu tanto nas redes sociais quanto nas comunidades c.
As reações ao resultado e o impacto da vitória
A vitória de Trump causou um choque em muitos círculos políticos, tanto dentro dos Estados Unidos quanto no exterior. Seus apoiadores celebraram o retorno do “poderoso patriota” à Casa Branca, com a promessa de reverter as políticas de esquerda e garantir que os Estados Unidos voltem a ser a “nação mais forte do mundo”.
Por outro lado, os críticos de Trump alertaram para o risco de um retorno ao autoritarismo e à polarização extrema, temendo que seu governo exacerbasse as divisões já
Os líderes internacionais reagiram com apreensão, com aliados tradicionais dos EUA, como o Reino Unido e países da União Europeia, esperando que Trump revogasse acordos internacionais feitos durante o governo Biden, especialmente no que diz respeito à mudança climática e ao comércio.
Ao mesmo tempo, países como Israel e membros do Oriente Médio saudaram a vitória, esperando que o ex-presidente reforçasse sua política externa agressiva, especialmente em relação ao Irã.
O Presidente Lula telefonou para Trump e, além de parabenizá-lo pela vitória, pregou por paz e democracia.
Desafios e expectativas
Com sua vitória nas urnas, Trump agora terá o desafio de governar um país profundamente dividido. Apesar de ter conquistado a presidência, sua base de apoio continua polarizada, e será necessário construir pontes com os moderados e independentes, que podem se sentir alienados pelas políticas.
A primeira tarefa de Trump será lidar com o Congresso, onde os republicanos mantêm uma maioria na Câmara dos Representantes, mas o Senado permanece dividido. Suas políticas de segurança, imigração e economia enfrentarão resistência significativa, especialmente por parte de democratas que continuarão a controlar o Senado, o que pode gerar.
No campo internacional, a expectativa é que Trump retome uma postura mais isoladora, com foco em “America First”, o que possa resultar em tensão com aliados históricos e desafios para um diplomata.
A vitória de Donald Trump sobre Kamala Harris nas eleições de 2024 marca o retorno de um ex-presidente que, mesmo após quatro anos fora da Casa Branca, continua a ser uma figura central e polarizadora na política dos Estados Unidos. A nova presidência de Trump será vista de perto, com muitos questionados se ele será capaz de manter a unidade interna e enfrentar os desafios globais de um mundo em constante mudança.
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