ENCHENTE RS
Água encanada retorna a pelo menos 95 mil casas no RS

A Corsan emitiu novo boletim sobre o desabastecimento em sua área de atuação no Rio Grande do Sul na manhã deste sábado, 11. Ainda há 245 imóveis sem água em 14 municípios. Esse número diminuiu em 95 mil imóveis e uma cidade em relação ao relatório anterior, da noite de sexta-feira, 10.
Segundo a companhia de águas, e evolução do quadro se deve em especial à recuperação dos sistemas em cinco municípios da Região Metropolitana: Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Gravataí e Viamão. No Interior do RS, a expectativa da empresa é de que ainda no sábado o abastecimento seja totalmente normalizado, com desabastecimentos pontuais.
Nos sistemas que voltaram a operar, a água está voltando gradualmente às torneiras. Os reservatórios dos imóveis das regiões mais baixas e próximas às estações recebem a água primeiro. Por isso, a água leva mais tempo para chegar às regiões mais altas e distantes.
Condições do abastecimento nas regiões atingidas
METROPOLITANA
Em 24 horas, o abastecimento na região foi restabelecido para 109 mil famílias. Nesta manhã, 208 mil imóveis de 7 municípios estão sem água. Eram 317 mil na manhã de sexta, 10. Guaíba e Eldorado do Sul estão 100% abastecidas.
Com a capacidade de operação das estações de captação e tratamento do sistema Alvorada-Viamão quase restabelecida em sua totalidade, o abastecimento chega à maioria dos bairros de Alvorada, mas ainda com baixa pressão na vazão em pontos mais altos da cidade. Em Viamão, o fornecimento será gradual ao longo deste sábado.
Em Canoas, a estação de tratamento Rio Branco continua inundada.
No final da noite de sexta-feira, foi concluída a instalação de nova bomba de captação que atende o sistema Cachoeirinha-Gravataí. O restabelecimento gradual do abastecimento em ambos os municípios está previsto durante o dia.
Neste sábado, há concentração de esforços na recuperação do sistema Esteio-Sapucaia, ainda o mais prejudicado pelas inundações. Dentro do Plano de Contingência da companhia, a mobilização é feita com equipes de mergulhadores fazendo a limpeza e desobstrução da área da casa de bombas de captação de água bruta e de tratamento. Além disso, há frentes de trabalho para a instalação de cinco estações móveis de tratamento, a construção de uma nova adutora, a ampliação do fornecimento de caixas d’água e caminhões-pipa para o atendimento da população dos dois municípios, assim como a perfuração de poços para aumentar a distribuição de água.
CENTRAL (Região de Santa Maria)
Atualmente são 31 mil imóveis com desabastecimento em 4 cidades: Cachoeira do Sul, Rio Pardo, Santa Cruz e Santa Maria.
NORDESTE (Vale do Taquari e Serra)
O abastecimento está próximo do normal na região, uma das mais afetadas desde o começo das chuvas. Nesta manhã, o desabastecimento ainda é parcial em Cruzeiro do Sul, Encantado e Estrela, impactando 4 mil imóveis.
Isenção para os atingidos
O Programa de Apoio pelos eventos climáticos deverá dar isenção nas tarifas aos atingidos pela catástrofe na área de atuação da Corsan.
Os imóveis que sofreram alagamentos terão isenção da conta de água por 2 meses (maio e junho). Os que contam com tarifa social não pagarão a conta por seis meses. Os afetados por desabastecimento também terão isenção do valor do serviço básico na conta de maio. A medida alcança 906 mil usuários em 67 cidades.
A Corsan fará um mutirão de recadastramento para adesão à tarifa social. Mais de 10 mil famílias dos municípios impactados poderão ser beneficiadas.
Monitoramento de barragens
Foi declarado, na sexta-feira, 10, o fim do estado de emergência das barragens São Miguel e Barracão, em Bento Gonçalves. A decisão aconteceu com base no monitoramento e na inspeção realizados pela companhia em conformidade com os procedimentos previstos no Plano Nacional de Segurança das Barragens.
A Defesa Civil já foi comunicada. As famílias que haviam sido retiradas das regiões de risco poderão retornar às suas residências. Mesmo considerando a quantidade de chuvas previstas para os próximos dias, não há risco de rompimento.
ENCHENTE RS
Novo lote do programa Volta por Cima é pago nesta sexta-feira, 4

O governo do Estado pagou, nesta sexta-feira, 4, o segundo lote dos recursos previstos pelo programa Volta por Cima para famílias vítimas das chuvas intensas e enchentes no Rio Grande do Sul no período de 14 a 20 de junho de 2025. O benefício foi creditado no Cartão Cidadão de 449 famílias dos municípios de Canoas, Cerro Branco, Itaara, Jaguari e Santa Maria.
O valor do lote soma R$ 898 mil em apoio financeiro por parte do Executivo estadual, totalizando mais de RS 2 milhões em repasses nesta edição do programa. Foram destinados R$ 2 mil para famílias desabrigadas ou desalojadas.
O programa Volta por Cima
O Volta por Cima é fundamentado na Lei 15.977/2023, que autoriza a concessão de auxílios em situações de emergência ou calamidade pública. Desde sua criação, o programa tem desempenhado papel fundamental na assistência às vítimas dos eventos meteorológicos.
Em 2023, o Volta por Cima beneficiou 23.533 famílias, com mais de R$ 37 milhões em repasses. Após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024, a iniciativa atendeu mais de 100 mil famílias em situação de vulnerabilidade social, desalojadas ou desabrigadas, totalizando mais de R$ 250 milhões em recursos estaduais.
Ação integra o Plano Rio Grande
O valor total dos recursos disponibilizados pelo governo gaúcho para esta edição do Volta por Cima soma R$ 4 milhões, podendo ser ampliado conforme o número de famílias atingidas.
A gestão do recurso do programa compete à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), com apoio da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) e da Secretaria da Fazenda (Sefaz), além do Banrisul.
A ação integra o Plano Rio Grande, liderado pelo governador Eduardo Leite para reconstruir o Estado e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.
Critérios para ser beneficiário deste lote do Volta por Cima:
- ter sido desabrigada ou desalojada em razão das chuvas intensas e enchentes ocorridas entre 14 e 20 de junho de 2025, conforme Decreto 58.235;
- residir em município com Decreto de Situação de Emergência ou Calamidade Pública homologado pelo governo do Estado;
- ter sido identificada como moradora de área atingida a partir de mapeamento realizado pelo governo estadual;
- constar no Cadastro Único (CadÚnico) na condição de pobre ou extremamente pobre, com atualização nos últimos 12 meses.
Como acessar os recursos
Para saber se foram contemplados com o benefício nos lotes já pagos, os cidadãos podem fazer a consulta pelo número do CPF no site do Volta por Cima.
O mapeamento de áreas atingidas está em constante atualização. Assim, famílias que atendam aos requisitos do programa e residam na mesma cidade podem receber o benefício em lotes diferentes.
Identificação das famílias beneficiárias
Famílias desalojadas ou desabrigadas são automaticamente identificadas com base no cruzamento de dados do cadastro único e o mapeamento das áreas atingidas.
Estão sendo usados satélites com tecnologia SAR, que permite a observação mesmo em condições de pouca ou nenhuma luz e através de nuvens e chuva. O levantamento é conduzido pelo Departamento de Economia e Estatística da SPGG, com apoio das prefeituras.
Em casos excepcionais, em que não ocorra a inclusão automática dos beneficiários atingidos, a Sedes orientará os municípios para o cadastramento das famílias.
O pagamento
O valor do benefício é creditado no Cartão Cidadão da pessoa de referência de cada núcleo familiar. Podem utilizar o recurso, a partir desta sexta-feira, os beneficiários do segundo lote que já têm o Cartão Cidadão em mãos em função de outro programa do governo.
Aqueles beneficiários que não possuem o cartão terão o documento emitido automaticamente, podendo retirá-lo na agência do Banrisul designada na sua cidade a partir de 19 de julho.
O prazo para retirada dos cartões com o valor do auxílio vai até 30 de novembro de 2025. Após essa data, os valores não resgatados retornarão aos cofres públicos.
Quem perdeu o cartão deve ligar para 0800-5412323 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 14h) e solicitar a emissão da segunda via.
Transparência e controle
Todas as informações sobre os repasses estão disponíveis no Portal da Transparência do Estado, e denúncias podem ser encaminhadas pela Central do Cidadão.
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Governo Federal vai ampliar a Casa da Reconstrução no Rio Grande do Sul

O Governo Federal decidiu ampliar e manter a Casa da Reconstrução no estado até 31 de dezembro de 2026. O trabalho envolve ações de socorro às famílias atingidas pela histórica enchente de maio de 2024, mobilização de dezenas de órgãos, destinação de recursos para a recuperação, além do apoio a projetos estruturantes de prevenção de novos desastres.
A Casa da Reconstrução pertence à Casa Civil da Presidência da República e acompanha as obras e ações de reconstrução no Rio Grande do Sul que envolvem o Governo Federal. O espaço, localizado em Porto Alegre, vai ganhar um reforço técnico com o objetivo de acelerar as entregas nas áreas de educação, saúde e habitação.
Entregas
O deputado federal Paulo Pimenta, que comandou o Ministério da Reconstrução durante o período das enchentes, afirmou que o Governo Federal vai seguir acompanhando as entregas e continuar trabalhando para que a população gaúcha possa ter a vida plenamente recuperada.
“Assim, vamos entregar mais de dez mil casas no Rio Grande do Sul. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, está garantindo todas as condições para que o Governo Federal siga realizando as entregas necessárias para os moradores gaúchos”, ressaltou.
“Nosso foco está na entrega de obras, em especial as moradias dos gaúchos. O diálogo com as prefeituras é permanente para assegurar as entregas na ponta. Já tivemos diversas fases de conquistas, como foi o caso do Auxílio Reconstrução que ajudou milhares de famílias com o depósito de R$ 5.100 para cada morador atingido”, complementou o atual secretário da Reconstrução do Governo Federal no Rio Grande do Sul, Maneco Hassen, que continuará como titular da pasta.
De acordo com Hassen, na sequência houve um avanço para a entrega das casas do Compra Assistida, que garante o sonho da casa própria para milhares de famílias gaúchas. “E esse trabalho tem que continuar”, ressaltou Maneco Hassen.
Enfrentamento à tragédia
O empenho atual e em todo esse período possibilitou a destinação da maior quantidade de investimentos já realizada pelo Brasil em tão pouco tempo para o enfrentamento à tragédia.
No total, R$ 111,6 bilhões foram destinados ao estado, dos quais R$ 89 bilhões já foram executados – 80% dos recursos previstos – para ações de recuperação da infraestrutura das cidades, estímulo da economia local (empresários, indústria, serviços, trabalhadores autônomos), repasse direto às famílias e aquisição de moradias.
Esse valor é quase o mesmo valor direcionado pelo Novo PAC (R$ 106 bilhões) para a construção de 800 mil novas moradias em todo o país na Faixa 2. Os esforços e investimentos federais levaram o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado a crescer 4,9% em 2024, acima do PIB nacional (3,4%), demonstrando a recuperação da economia gaúcha.
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Famílias do RS afetadas pelas enchentes de 2024 podem solicitar reinstalação gratuita de suas parabólicas digitais até 30 de junho

“A nova parabólica digital garante acesso à TV aberta com mais qualidade e estabilidade. Em um momento de tantas perdas, nossa intenção foi ajudar as famílias a manterem o vínculo com a informação, a cultura e a sensação de normalidade. Nosso compromisso segue firme com o povo gaúcho”, afirma Leandro Guerra, presidente da Siga Antenado.
“No dia da enchente, saí de casa sem nada. Aos poucos estamos recuperando tudo que foi perdido”, conta.
Como fazer a solicitação
Sobre a Siga Antenado
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