Comunidade
Trabalhadores da obra da Vala da Curitiba afirmam não receber
Por Bruno Lara
@bruno_lds
Desde novembro de 2015 sem receber o salário. Esta é a realidade dos funcionários que trabalham na canalização da Vala da Curitiba, obra que, segundo o Portal da Transparência da Prefeitura de Canoas, já levou dos cofres públicos R$ 772.838,71 somente este ano. A obra ficou parada por mais de 10 dias, mas já foi retomada com a promessa de que os valores atrasados serão pagos integralmente.
Os funcionários são contratados pela Engeterra Terraplenagem e Transportes. Em 2015, foram empenhados para a empresa R$ 3.279.553,50. Mesmo assim, segundo os que trabalham na Vala, já são sete meses sem receber os vencimentos mensais, tampouco o 13º salário e, em alguns casos, com duas férias atrasadas.
Os que lá trabalham informaram à equipe de reportagem que o proprietário que assinou o convênio com a Prefeitura “vendeu a firma para outro empresário”, que prometeu pagar em dia e também os atrasados para que a obra fosse retomada. “Ele botou o acordo: vai pagar o mês rigorosamente em dia e, em cada mês que fizer a medição, vai pagando um mês atrasado”, relatou um dos mais de 50 funcionários que preferiu não ser identificado.
Recurso federal
Conforme estabelece o contrato, no valor total de R$ 27.183.840,89, assinado em 15 de janeiro de 2015, a Engeterra foi contratada para “a execução da canalização da vala lateral à rua Curitiba (Trechos 1A, 1B e 2), em galeria aberta de concreto armado com uma extensão de 2.388 metros”.
O site do programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Ministério do Planejamento, informa que a obra “drenagem urbana sustentável na Vala da Curitiba – Canoas – RS”, de responsabilidade do órgão, tem investimento previsto de R$ 72.970.578,32. Em outro empenho, este de R$ 69.604.773.29,00, aparece no site para “drenagem urbana sustentável na Vala da Curitiba”. “inclui investimentos 2007 a 2010”, explica o site.
A reportagem de O Timoneiro tentou entrar em contato com o antigo proprietário da empresa, mas até o final da edição ele não foi encontrado. A empresa também não respondeu às ligações.
Dois trechos
São dois trechos atendidos pela nova estrutura. O primeiro começa na rua Camaquã e vai até a rua encantado, obra no valor de R$ 27,18 milhões. O segundo segue da rua Tupanciretã até a rua Santiago, custando R$ 29,17 milhões, sempre costeando a rua Curitiba, no bairro Mathias Velho.
A equipe de reportagem de OT visitou as obras na quinta-feira, 14, e constatou que as mesmas se encontram paradas. Da rua Gramado, pouco antes da casa de bombas número 6, nada ou muito pouco foi feito até o momento, e a casa de bombas número 8, que é construída ao lado da casa nº 6, segue a passos lentos. Somente o chamado “trecho 3”, entre as duas que esta na fase de canalização tem 2.612 metros. Os trechos 1 e 2, com 2.302 metros, compreende a rua Tupanciretã até a rua São Paulo.
História antiga
Em junho de 2009, o prefeito Jairo Jorge assinou em Brasília um contrato com o Governo Federal para um empréstimo de R$ 94 milhões para tratar do saneamento básico da cidade. O recurso, à época, era para as valas do Leão e da Curitiba. A parte física da obra começou em 2011, com R$ 72,69 milhões provenientes do PAC2.
Em julho de 2014, segundo o site da Prefeitura, a obra tinha prazo de 24 meses, ou seja, dois anos, para a sua conclusão. A extensão total prevista da galeria é de cinco mil metros de extensão.
Em setembro de 2013 outra parte se iniciou, esta apontada como de responsabilidade do Consórcio Retromac-Centersul. Este aparece no Portal da Transparência com contratos para a “execução do revestimento do canal da vala paralela à rua Curitiba”. Só neste ano, já foram empenhados ao consórcio R$ 3.436.230,43 para a atividade.
O que diz a Prefeitura
Segundo a Prefeitura, a obra se iniciou de fato “em 18/03/2015” com prazo para o término de 730 dias. Sobre a troca na direção da empresa respondeu: “Não temos conhecimento da nova direção da empresa, somente que foi solicitado pela Engeterra, empresa que ganhou a licitação da obra, a autorização para subcontratação da Empresa Engemold, a fim de executar até 30% do contrato conforme proc. 32.179/2016, ação que é prevista no contrato e na lei que regulamenta as licitações”.
Sobre os salários atrasados, afirmou: “Não temos conhecimento dos pagamentos dos funcionários e de fornecedores contratados pela Engeterra e ou Engemold. Nossa obrigação legal é fiscalizar o andamento da obra, quanto ao cumprimento do cronograma de execução em consonância com o regramento estabelecido no contrato, conforme preconiza a legislação vigente”, disse.
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Comunidade
Horta comunitária no Harmonia é reconstruída após a enchente de 2024

A engenheira agrônoma da Emater, Caroline de Lima, explica que,
“a Emater é um órgão que presta assistência técnica em extensão rural, tanto para agricultores familiares, quanto para hortas comunitárias, que são os nossos agricultores urbanos, os horticultores aqui do município, nós trabalhamos com execução de algumas políticas públicas, uma relação de parceria e construção de planejamento e durante o ano vamos executando algumas ações em conjunto com as hortas, não só com a Santa Isabel, mas com todas de Canoas, oficialmente temos cinco hortas comunitárias, contando com essa aqui, duas no Harmonia, uma no Mathias, uma no bairro Niterói e uma no Guajuviras.”
Desde a enchente de 2024, a Associação vem reconstruindo a horta aos poucos, com apoio da Prefeitura de Canoas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação, da Emater, de outros órgãos e da comunidade.
Comunidade
Entidades canoenses recebem certificado de inscrição no Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas Idosas

Na quarta-feira, 30, o cadastro das entidades inscritas no Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas Idosas (COMDI-CANOAS) foi atualizado. As organizações que receberam o certificado de inscrição são: Grupo Chimarrão da Amizade, Associação Vanilda Faviero, Conselho Municipal do Bairro Rio Branco (CONSECOM), Lar da Solidariedade, Liga Feminina de Combate ao Câncer de Canoas, Lar Vicentino Décio Rosa, Lar Nossa Casa, ACADEF, Lar Vó Picurrucha.
O COMDI-CANOAS é um órgão permanente coletivo, paritário, articulador, consultivo, deliberativo, fiscalizador e avaliador da Política Social dos Direitos do Idoso, além de gestor do Fundo Municipal da Pessoa Idosa.
O certificado é renovado a cada dois anos, um critério para que as Instituições de Longa Permanência para Idosos obtenham o alvará sanitário de funcionamento, já para as entidades, o certificado é uma obrigatoriedade para que possam participar de editais de financiamento de projetos.
O processo para obter o certificado inclui visita dos conselheiros para verificação das atividades desenvolvidas em prol da longevidade dos idosos.
Comunidade
Agora, quem descartar lixo de maneira irregular em Canoas poderá ser multado em até R$1.700

Jogar lixo na rua é crime e, em Canoas, quem fizer isso, será multado. De acordo com a Lei Nº 4980 de 19 de maio de 2005, que institui o Código Municipal de Limpeza Urbana, as multas variam de 50 a 400 Unidade de Referência Municipal (URMs). Atualmente, uma URM equivale a R$4,39. As autuações podem ser feitas em flagrante por fiscais da Prefeitura e as multas podem passar de R$1.700.
O recolhimento dos resíduos domiciliares é de responsabilidade da Prefeitura. Os demais resíduos, como restos de galhos, folhas resultantes de podas de árvores, os de construção civil, móveis e equipamentos devem receber o descarte correto por aqueles que geraram os resíduos. Para esses materiais, os cidadãos podem levar até o ecoponto mais próximo, exceto materiais perigosos como lâmpadas fluorescentes, latas de tinta e telhas de amianto.
Para denunciar descartes em flagrantes, é preciso de foto ou vídeo com a placa do veículo, data, hora e local do delito e enviar para o WhatsApp da Diretoria de Limpeza Urbana da Secretaria de Serviços e Zeladoria Urbana (SMSZU): (51) 98255-2777.
Já para casos em que não há flagrante, a denúncia de descarte irregular pode ser feita através da Central de Atendimento ao Cidadão (CAC), pelo telefone: 0800.510.1234 ou e-mail atendimentocidadao@gmail.com. Além disso, a SMSZU também está planejando uma ronda de fiscalizações durante a madrugada, momento em que há mais ocorrências de descartes irregulares.
Localização dos Ecopontos:
- Ecoponto Espumoso: Rua Espumoso, 315 – Mathias Velho
- Ecoponto Nazário: Estrada Passo do Nazário – Guajuviras
- Ecoponto Esperança: Av. Esperança, 1346 – Guajuviras
- Ecoponto Niterói: Rua Paulo Fonteles, 1560 – Niterói
- Ecoponto Rio Branco: Rua Hermes da Fonseca, 1770 – Rio Branco
Horário de funcionamento: Todos os dias, das 08h às 12h e das 13h às 18h, exceto o Ecoponto Niterói que sábado funciona das 8h às 12h e não abre aos domingos e feriados.
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