Economia
Inscritos no programa Nota Fiscal Gaúcha podem resgatar R$ 46,3 milhões no Receita Certa
Mais de 3,1 milhões de pessoas cadastradas no Nota Fiscal Gaúcha (NFG) poderão, nos próximos dias, resgatar valores referentes ao Receita Certa, modalidade de cashback do programa. No total, R$ 46,3 milhões, referentes ao último trimestre do ano de 2023, poderão ser retirados. O prazo termina em 13 de julho.
Esta é uma redistribuição de valores não resgatados em meses anteriores. São verbas que sobraram porque não foram retiradas pelos beneficiários dentro do prazo estipulado. No total, o valor de “sobra” distribuído chega a R$ 46,4 milhões.
É preciso atingir o valor mínimo de R$ 1 registrado no programa para que seja possível fazer o resgate. A média por pessoa é de R$ 14,92, sendo que o repasse mais alto chega a R$ 52,53. Os participantes que receberam valores nesta rodada incluíram o CPF nas notas fiscais de compras realizadas entre outubro e dezembro de 2023.
A solicitação de devolução do Receita Certa pode ser feita pelo aplicativo ou pelo site do NFG, clicando na aba “Meus prêmios”, que aparece após o login ser realizado. Há a opção de resgate por Pix e via depósito em conta corrente ou em poupança ativa do Banrisul. O repasse só é possível para contas vinculadas ao CPF cadastrado no programa. Dessa forma, não é possível solicitar transferência via Pix para chaves que utilizem e-mail ou telefone.
A apuração do Receita Certa é feita nos meses de março, junho, setembro e dezembro, considerando os 12 meses anteriores. A distribuição segue faixas que variam de contribuinte para contribuinte: quanto mais notas com CPF a pessoa acumula e quanto mais alto for o valor dos documentos fiscais, maior é a quantia que cada uma recebe.
O NFG
Com 3,6 milhões de participantes, o NFG é um programa que incentiva os contribuintes a solicitar a inclusão do número do CPF nas notas ficais na hora da compra, em uma iniciativa de cidadania fiscal. Com isso, os cidadãos inscritos podem obter diferentes vantagens.
Economia
Moradores de Canoas podem solicitar Saque Calamidade à Caixa em razão da enchente
Canoas passa a integrar a relação de municípios gaúchos que estão no Saque Calamidade, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), liberado para trabalhadores atingidos pela catástrofe natural que assolou o Rio Grande do Sul.
A partir desta quinta-feira, 16, os canoenses poderão solicitar o benefício em uma agência da Caixa ou via aplicativo, por motivo urgente de necessidade pessoal, para quem teve a residência atingida pela enchente.
O prefeito Jairo Jorge homologou a situação de calamidade pública, de nível III, no dia 6 de maio.
Conforme a Caixa Econômica Federal, o Saque Calamidade é possível em situações urgentes e graves com a comprovação do fenômeno. É possível sacar até R$ 6.220 de cada conta do titular no FGTS, sempre limitado ao saldo disponível. A retirada do dinheiro pertencente ao trabalhador apenas é possível caso o município esteja sob decreto de situação de emergência ou estado de calamidade pública, reconhecidos pelo Governo Federal.
Em virtude da dimensão da catástrofe natural que atinge o Rio Grande do Sul, o Governo Federal acabou com o intervalo mínimo de 12 meses para um novo saque por parte dos trabalhadores dos municípios atingidos em um outro momento no último ano.
A solicitação do saque pode ser feita pelo aplicativo do FGTS, clicando em “Solicitar seu Saque 100% Digital” ou no menu inferior “Saques” e selecionar “Solicitar Saque”. Em seguida, clicar em “Calamidade Pública”, informar o nome do município e marcar na lista, selecionar o tipo do comprovante de endereço e digitar o CEP e o número da residência.
Economia
Procon de Canoas alerta para riscos em ofertas de empréstimo
O Procon Canoas tem recebido relatos de ofertas de empréstimo por instituições financeiras para pessoas que perderam tudo ao serem atingidos pelas enchentes do começo deste mês de maio. O órgão recomenda cautela para que não ocorra maior endividamento, em especial neste momento delicado nas finanças das famílias afetadas.
Diretora do Procon no município, Taís Marques orienta que a população aguarde a estabilização dos serviços públicos e a liberação da ajuda financeira pelos governos estadual e federal antes de contratar qualquer operação de crédito. “Essas operações podem comprometer a renda mensal por um longo período e até impossibilitar a aquisição de itens essenciais”, aponta.
O advogado e coordenador do Núcleo de Apoio ao Superendividado do Procon, Caio Graco da Rosa, reforça essa posição. “É justamente nesses momentos, de maior necessidade, que muitas pessoas acabam contraindo dívidas impossíveis de pagar. Em um momento como o que estamos vivendo, muitas instituições financeiras se aproveitam da fragilidade das pessoas para empurrar empréstimos abusivos e que agravam a situação de vulnerabilidade”, disse.
Os consumidores de Canoas podem obter orientações e esclarecimentos sobre o assunto em contato pelo telefone/WhatsApp (51) 3236-2056.
Economia
Governo federal fará PIX de R$ 5,1 mil a cada família que perdeu bens na enchente
As famílias que perderam móveis, eletrodomésticos e outros objetos com as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas terão direito a um benefício de R$ 5,1 mil concedidos pelo governo federal.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 15, pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Ele fez parte da comitiva que visitou São Leopoldo junto com o presidente Lula.
“A ajuda que hoje a gente verbaliza é uma ajuda para pessoas que perderam sua geladeira, seu fogão, sua televisão, seus móveis, seu colchão. Será atestado pela Defesa Civil de cada município, aquela poligonal, aquelas ruas onde as pessoas perderam seus objetos”, afirmou Costa.
Segundo o ministro, a estimativa inicial é que o benefício alcance cerca de 200 mil famílias, a um custo de R$ 1,2 bilhão. O procedimento será autodeclaratório e as autoridades vão cruzar dados para confirmar se a área onde a pessoa beneficiada vive está entre as atingidas pelas inundações.
O anúncio do governo faz parte de um pacote de medidas voltadas ao apoio direto à população atingida pela maior catástrofe ambiental da história do Rio Grande do Sul. Ao todo, 449 municípios foram afetados. Até a última atualização, na manhã desta quarta, foram registradas 149 mortes, 108 desaparecidos e mais de 800 pessoas feridas.
A medida se soma a iniciativas locais, como o pagamento de R$ 2 mil por família anunciado na segunda-feira, 13, pelo governo estadual.
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