Política
Jonas Dalagna (NOVO) protocola emendas ao PPA para evitar multas ao município
O vereador Jonas Dalagna do partido NOVO protocolou duas emendas ao Plano Plurianual (PPA) de 2022-2025, sugerindo que as ações do Legislativo e Executivo se adequem à Lei nº 13.709, referente à Proteção de Dados. As emendas visam evitar que o município de Canoas sofra sanções, como processos judiciais e multas que podem chegar à casa dos 50 milhões.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor em setembro de 2020 e dispõe sobre a proteção de dados pessoais. A LGPD exigiu uma reformulação na forma como empresas coletam, armazenam e disponibilizam informações de usuários, seja em meios físicos ou digitais. A lei estabelece regras, requisitos e obrigações relativas ao tratamento dos dados pessoais, protegendo os direitos de liberdade e privacidade dos indivíduos. Importante destacar que a LGPD também se aplica à União, estados, Distrito federal e municípios.
Jonas ressalta que “o executivo vem utilizando ferramentas de captação de dados, como fez no Opinômetro. É preciso fazer esta adequação para que se tenha mais segurança, já que a Agência Nacional de Proteção de Dados irá começar a multar todos aqueles que não se adequarem. Meu trabalho é garantir que o dinheiro do canoense vá para as áreas corretas e pagar multas por deslizes na lei está fora de cogitação”. As emendas do vereador seguem agora para apreciação na Câmara Municipal de Canoas.
Estado
Assembleia aprova criação de Secretaria Estadual da Reconstrução e projeto para políticas de habitação
Os deputados da Assembleia Legislativa do RS aprovaram projeto de lei que estabelece a estrutura da Secretaria da Reconstrução para conduzir as ações de restabelecimento de estruturas e serviços públicos após as enchentes no Estado.
Os parlamentares aprovaram a medida na quarta-feira, 29, em sessão plenária extraordinária.
Também foi aprovada uma política de habitação social para atender as pessoas que perderam suas casas em razão dos eventos climáticos.
Com a aprovação da proposição, a Secretaria de Parcerias e Concessões, que já integrava a estrutura do governo do RS, foi convertida na Secretaria da Reconstrução Gaúcha.
O titular da pasta, Pedro Capeluppi, conduzirá agora a execução dos projetos previstos pelo Plano Rio Grande, aprovado na semana passada pelos deputados.
Os trabalhos também devem ser monitorados pelo governador Eduardo Leite, pelo vice-governador Gabriel Souza e pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão.
O Plano Rio Grande também contará com um comitê gestor composto por representantes dos seguintes órgãos:
- Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do RS (governo federal);
- Conselho do Plano Gestor (câmaras técnicas temáticas para sugestão e acompanhamento);
- Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática (com engajamento da academia para ações de longo prazo);
- Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs);
- outras associações municipais.
Para financiar as ações, o Plano conta com um fundo destinado a centralizar os recursos necessários para a reconstrução das estruturas destruídas pelas enchentes.
O “Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs)” será gerido por um conselho consultivo e fiscalizador, composto por representantes do governo, universidades, entidades empresariais, centrais sindicais, ambientalistas, a Famurs, a Assembleia Legislativa e a Associação Riograndense de Imprensa.
O Funrigs reunirá recursos que não serão pagos ao governo federal nos próximos três anos, em decorrência da suspensão da dívida com a União. Também será composto por verbas do Tesouro do Estado, emendas parlamentares, doações e outros recursos orçamentários específicos.
Montantes de operações de crédito, amortizações de financiamentos, recursos oriundos da alienação de bens imóveis, verbas do Programa de Reforma do Estado e saldos de orçamentos anteriores complementarão a verba para o Plano.
Habitação Social
Também foi aprovado um projeto de lei que propõe a criação da Política Estadual de Habitação de Interesse Social (PEHIS).
A iniciativa tem como objetivo proporcionar moradia digna, segura e de qualidade às famílias de baixa renda.
A proposição adota uma abordagem para enfrentar o déficit habitacional no Rio Grande do Sul, com foco em sustentabilidade, inclusão social e adaptação a eventos climáticos.
Enchente 2024 Canoas
Sessão da Câmara de Vereadores de Canoas é encerrada após protestos; assista ao vídeo
O Grande Expediente da da Câmara de Vereadores de Canoas da manhã desta terça-feira, 28, acabou antes da hora.
A Ordem do Dia tinha como pautas para votação única um requerimentos para que um representante da Corsan explanasse sobre o abastecimento de água na cidade e um Projeto de Lei sobre transporte coletivo.
Mas antes mesmo da sessão começar, dezenas de moradores dos bairros atingidos pela enchente em Canoas protestavam em frente à casa legislativa e também dentro da Câmara.
De acordo com a assessoria do legislativo canoense, “por questões de segurança e ânimos muito acirrados, para preservar a segurança de todos, servidores, vereadores e dos próprios presentes, a orientação foi encerrar a sessão”.
Tumulto e bloqueio da via
A rua Ipiranga foi bloqueada pelos manifestantes que reclamavam da demora para escoamento das águas em suas residências. A Brigada Militar e Guarda Municipal acompanham de perto toda a movimentação.
Assista ao vídeo
ENCHENTE RS
Governo gaúcho tem dez dias para explicar mudança em código ambiental
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu prazo de dez dias para que o governo do Rio Grande do Sul e a Assembleia Legislativa gaúcha esclareçam as mudanças realizadas no Código Estadual do Meio Ambiente para flexibilizar regras ambientais.
Fachin também enviou a ação direta de inconstitucionalidade (ADI) sobre o assunto para julgamento de mérito no plenário do Supremo, adotando assim rito sumário para avaliação. A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) terão cinco dias para se manifestar, após os esclarecimento das autoridades gaúchas.
A ação foi aberta pelo Partido Verde (PV). A sigla argumenta que as alterações, que foram sancionadas pelo governador Eduardo Leite em 9 de abril, tiveram o objetivo de flexibilizar as regras ambientais de modo a permitir a construção de reservatórios e outras intervenções, como a derrubada da vegetação nativa em áreas de proteção permanente (APAs).
O PV alega ter havido retrocesso ambiental, o que é vedado pelo Constituição, bem como que as mudanças na lei promoveram a “continuidade empírica da devastação no Rio Grande do Sul”.
A ADI foi proposta no contexto da tragédia ambiental que atinge o Rio Grande do Sul desde o fim de abril, quando fortes chuvas começaram a cair no estado, causando enxurradas e inundações. Até o momento, foram confirmadas 163 mortes e bairros inteiros em diversos municípios permanecem submersos.
Na decisão em que adotou o rito sumário para a ADI, assinada na última segunda-feira, 20, Fachin escreveu que se trata de “matéria apresentada pelo partido [que] ostenta nítida relevância e possui especial significado para a ordem social e para a segurança jurídica”.
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