Saúde
Covid-19: Número de casos disparam e Canoas pode entrar na bandeira preta

O último boletim divulgado pela Prefeitura de Canoas, no dia 15 de dezembro, informou que a cidade registrou, em 24 horas, a morte de mais seis homens, com idades entre 54 e 81 anos, e três mulheres, com idades entre 62 e 85 anos, em decorrência do novo coronavírus. A Prefeitura, como de costume, enviou nota de pesar aos familiares e amigos das vítimas e reforçou a população o pedido para que use máscara ao sair de casa e higienize as mãos com álcool em gel e afirmou que “familiares e pessoas que tiveram contato com as vítimas serão monitorados pela equipe de vigilância epidemiológica do município”.
Bandeira preta
Nossa equipe de reportagem conversou por telefone, nesta quinta-feira, 17, com o secretário de Saúde de Canoas, Fernando Ritter, que contou que o número de indicadores que determinam a cor da bandeira, do Distanciamento Controlado do Estado, aumentaram, o que indica uma forte possibilidade de Canoas ser classificada na próxima semana no mais alto risco de contágio, a bandeira preta.
Ritter também destacou que este aumento no registro de casos se dá pela maior quantidade de testes rápidos oferecidos no município, que são encontrados em todas as unidades básicas de saúde.
Para o secretário, os dados positivos se referem ao fato da taxa de mortalidade não estar acompanhando este crescimento de casos, pois os jovens têm menos riscos, uma vez que a cada cinco óbitos, quatro são de idosos.
Vacina
Quando o assunto foi a vacina, Fernando disse acreditar que ela seja uma realidade por volta do mês de fevereiro, conforme cronograma do Estado, e salienta que está trabalhando em projetos como sugestão à nova gestão a inclusão no grupo prioritário, além dos idosos, profissionais da saúde, professores, trabalhadores dos coletivos e da área da segurança.
Por fim, o secretário fez um apelo para que as pessoas não façam aglomerações e esperem pela vacina. “É melhor que esperem um pouco mais para curtirem as festas de fim de ano, para que não seja a última de algumas pessoas”.
Visão geral da Covid-19 no município
– Negativados: 35.137
– Recuperados: 12.799
– Confirmados: 15.095
– Óbitos: 422
– Total de leitos em UTI: 100
– Leitos em UTI ocupados: 81%
– Total de leitos Covid-19: 50
– Leitos de UTI Covid-19 ocupados: 100%
Com 96 vítimas, RS tem o maior número de registros de mortes em 24 horas
De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, o estado teve na última quarta-feira, 16, o maior registro diário de mortes pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. Foram divulgados 96 óbitos registrados nas últimas 24 horas e mais de 900 novos infectados, sendo 82 de Canoas. Agora, o total de vítimas da Covid-19 no Estado é de 7.862 desde o início da pandemia, em março, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES).
A média móvel de mortes no Estado está, neste momento, em 45,8. O índice é menor do que os registrados nas duas semanas anteriores. Entre 3 e 9 de dezembro, a média foi de 53,8 vítimas, enquanto que de 26 de novembro a 2 de dezembro ficou em 53,2.
Além disso, a SES confirmou 6.618 novos infectados, chegando a 388.704 casos da doença no RS. Os recuperados são 362.214 – o equivalente a 93% dos casos. Outras 18.583 pessoas estavam em acompanhamento médico nesta quarta-feira, 16.
Saúde
Simers visita UPAs de Canoas após mudança de administração

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) esteve, nesta terça-feira, 28, nas três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Canoas, que passaram a ser administradas pelo Instituto Maria Schmidt (IMAS). A mudança ocorreu após a Prefeitura rescindir o contrato com a IBSaúde.
O IMAS assumiu as UPAs Rio Branco, Liberty Conter (Caçapava) e Boqueirão no sábado, 25. Durante a visita, representantes do Simers conversaram com médicos e com o diretor executivo do IMAS, Francisco Paiva, sobre a organização das equipes. Segundo ele, o contrato emergencial envolve a atuação de três empresas diferentes nas escalas.
A visita destacou atrasos recorrentes no pagamento de médicos que atuavam nas unidades. Muitos profissionais optaram por não participar das escalas até que os valores em aberto sejam quitados. A Dotmed, anteriormente responsável pela contratação de médicos pelo IBSaúde, ainda não efetuou pagamentos referentes aos meses de agosto e setembro, e alguns médicos aguardam valores de junho.
Para completar as escalas, o IMAS precisou contratar médicos de outros estados, principalmente de Santa Catarina, e só conseguiu formar as equipes completas das três unidades na segunda-feira, 27. O Simers solicitou que o instituto mantenha diálogo com os profissionais e garanta regularidade nos pagamentos.
Saúde
Neurologista alerta para a importância da prevenção do AVC no Sul do Brasil

O Dia Mundial e o Nacional de Prevenção ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), celebrado em 29 de outubro, tem como objetivo conscientizar a população sobre uma das doenças mais letais do país. De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC é principal causa de incapacidade permanente e a segundo motivo de morte no Brasil. A enfermidade se manifesta em dois tipos: o isquêmico, quando há obstrução de uma artéria cerebral, e o hemorrágico, quando ocorre o rompimento de um vaso sanguíneo. Entre os casos registrados, o primeiro representa cerca de 85% das ocorrências.
No Sul do Brasil, a atenção deve ser redobrada. A região tem uma das populações mais envelhecidas do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que eleva o risco de ocorrência da enfermidade. “À medida que envelhecemos, nossos vasos sanguíneos perdem elasticidade e podem acumular placas de gordura, processo conhecido como aterosclerose. Além disso, doenças como hipertensão, diabetes e fibrilação atrial tornam-se mais comuns, e todas são fatores de risco diretos para o AVC”, explica o neurologista da Hapvida, Eduardo Savoldi.
Os dados epidemiológicos confirmam essa tendência. A combinação entre uma população mais idosa, hábitos alimentares típicos da região, com alto consumo de carnes, embutidos e sal, e o clima frio, que favorece o aumento da pressão arterial, torna o Sul especialmente vulnerável. “O inverno é uma época crítica, pois o frio causa vasoconstrição, ou seja, o estreitamento dos vasos sanguíneos. É fundamental que os idosos mantenham o controle rigoroso da pressão e o acompanhamento médico regular”, reforça.
Apesar dos riscos, a maioria dos casos de AVC pode ser evitada com hábitos simples e controle dos fatores de risco. Segundo Savoldi, manter uma rotina saudável é essencial: “A prevenção está em atitudes do dia a dia. Praticar atividades físicas leves, manter alimentação equilibrada, controlar o sal, não fumar, evitar o excesso de álcool e medir a pressão com frequência. Também é essencial tomar corretamente as medicações prescritas e comparecer às consultas de acompanhamento”.
O neurologista destaca ainda a importância de reconhecer os sinais de alerta do AVC e buscar ajuda imediata. Ele orienta o uso do acrônimo SAMU: S – Sorriso desigual (boca torta); A – Alteração da fala; M – Músculo sem força (braço, perna ou rosto de um lado do corpo); e U – Urgência, a pessoa deve ligar para o 192 imediatamente. “Cada minuto é decisivo. Costumamos dizer que ‘tempo é cérebro’, porque a cada minuto de um AVC isquêmico, milhões de neurônios morrem. O tratamento é mais eficaz quando realizado nas primeiras três horas após o início dos sintomas”, ressalta Savoldi.
Após o episódio, a reabilitação precoce e multidisciplinar é essencial para a recuperação. Fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento psicológico ajudam a estimular a neuroplasticidade cerebral, capacidade que o cérebro tem de se reorganizar e recuperar funções. “O envelhecimento é inevitável, mas as consequências do AVC não precisam ser. Conhecer os fatores de risco, cuidar da saúde desde cedo e agir rápido diante dos sintomas são atitudes que salvam vidas e evitam sequelas. Envelhecer com qualidade depende de escolhas diárias conscientes”, conclui.
Saúde
Gestão das UPAs são trocadas em Canoas e domingo tem protestos por falta de pagamentos em frente à unidade Boqueirão

O fim de semana nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Canoas foi marcada pelo início de uma nova gestão após semanas de transtornos e restrições nos atendimentos causadas pela falta de pagamento, pelo IB Saúde, empresa que geria as unidades até então, dos médicos que atuam nestes locais.
De acordo com a administração municipal, com a contratação emergencial do Instituto Maria Schmitt (IMAS), as UPAS Guajuviras, Rio Branco e Liberty Dick Conter passam agora por uma reorganização para o restabelecimento dos atendimentos de forma integral.
Apesar da mudança, durante o domingo, ocorreram protestos de profissionais, que afirmam estarem com salários atrasados, em frente à UPA Boqueirão.
Restrição de atendimentos
Os médicos das UPAs optaram pela restrição nos atendimentos no início do mês, após atrasos nos seus pagamentos, que são responsabilidade da empresa que os contratou. Segundo a Prefeitura, os sucessivos problemas com as escalas médicas incompletas, e a consequente restrição da assistência à população, foram o motivo da decisão da administração municipal pela paralisação dos contratos com a empresa e a contratação emergencial de outra gestora.
A Prefeitura diz que tentou o diálogo com o IB Saúde, notificou a empresa e obteve decisão judicial da 5ª Vara Cível da Comarca de Canoas determinando o restabelecimento dos serviços de saúde das UPAs da cidade, sem que houvesse solução para a falta de médicos.
Ainda, a Prefeitura reitera que não há valores em atraso para serem pagos ao IB Saúde, que os únicos valores em aberto são cerca de R$ 2 milhões, referentes a serviços prestados no mês de setembro, e que ainda estão dentro do prazo normal de pagamento e dentro do cronograma orçamentário da administração municipal.
A Prefeitura realizou os pagamentos de todos os serviços comprovadamente prestados pela empresa. Os serviços para os quais não há comprovação de terem sido realizados, ou aqueles compromissos contratuais que a empresa deixou de cumprir, como os atendimentos médicos não realizados, foram glosados, ou seja, descontados do valor total a ser pago, conforme previsto nos contratos do Município com a empresa. A Prefeitura também reforça que o pagamento dos médicos que atuam nas UPAs é de responsabilidade da empresa que os contratou.
Por fim, de acordo com informações da gestão municipal, desde que assumiu a gestão das UPAs canoenses, ao longo do dia de sábado, o IMAS passou a restabelecer as escalas médicas e os atendimentos nas unidades.

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