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10/07/2025
 

Saúde

Prefeitura intervém no HNSG e garante que nenhum setor vai fechar

Redação

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Conforme o jornal Timoneiro informou na edição anterior, no dia 23 de outubro o prefeito Luiz Carlos Busato decretou  a requisição da gestão do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG). Na prática, a medida funciona como uma intervenção direta da administração municipal para regularizar os atendimentos e afastar a possibilidade de fechamento da Emergência do HNSG.

Já no sábado, 24, o prefeito Luiz Carlos Busato e uma comitiva da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foram ao hospital para verificar as condições de funcionamento e as medidas que precisam ser tomadas para garantir a continuidade dos atendimentos. A Prefeitura anunciou que a administradora de requisição, ou seja, quem vai estar à frente da intervenção, será a Secretária Adjunta da SMS, Fernanda Fernandes.

À equipe de reportagem do jornal Timoneiro, Fernanda reforçou que não apenas a Emergência, mas qualquer setor do HNSG não corre mais risco de fechamento. A prioridade a partir deste período de intervenção da Prefeitura é, como já havia sido informado por Busato na última semana, tomar as medidas necessárias para que o hospital continue atendendo a população com qualidade. Estas medidas incluem, por exemplo, a regularização do estoque de medicamentos e insumos e dos pagamentos dos profissionais de saúde.

A instituição, que é privada, passa há décadas por problemas financeiros e administrativos. No ano passado, a Prefeitura de Canoas solicitou, junto do Ministério Público Estadual, a troca da gestão do HNSG para evitar o fechamento do hospital. No entanto, mesmo com a nova administração, os problemas voltaram a se repetir. Agora, como única solução para evitar o colapso da instituição e atender com qualidade os cidadãos canoenses, a prefeitura buscou uma requisição no HNSG.

Os recentes anúncios de quais são as prioridades da prefeitura a partir da intervenção, tanto em relação aos insumos quanto à regularização do pagamento dos profissionais, chegam em momento adequado. Estes pontos figuravam entre as principais reivindicações das entidades que representam as categorias que compõem a equipe do HNSG.

A situação do Hospital Nossa Senhora das Graças estava tão preocupante antes do anúncio da intervenção da Prefeitura que o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) chegou a emitir uma nota a respeito da situação do hospital, que estava, naquele momento, correndo risco de fechar sua emergência. Na ocasião a entidade médica reforçou a necessidade urgente de melhorias nas condições de trabalho dos médicos daquele hospital e, essencialmente, na disponibilidade de medicamentos e insumos para atendimentos e tratamento aos pacientes.

HNSG

O Hospital Nossa Senhora das Graças é um centro de referência em saúde na região metropolitana de Porto Alegre. Atende mais de 700 pacientes por dia no Pronto Atendimento/SUS e na Emergência para Convênios e Particulares. Possui ampla e qualificada área destinada ao atendimento de convênios e particulares, com excelência e qualidade. É referência para mais de 130 municípios da região.

Dado o tamanho da sua importância para Canoas e para a Região Metropolitana, conforme os números evidenciam, o fechamento da emergência do hospital, caso se concretizasse, traria grandes prejuízos à população.

Intervenção municipal trouxe melhorias ao HMC e ao HPSC

Em 2018, a Prefeitura de Canoas realizou uma intervenção no HPSC e no Hospital Municipal de Canoas. O município irá comunicar o Ministério Público desta requisição. A partir do processo de intervenção, a Prefeitura de Canoas conseguiu quitar boa parte das dívidas, colocou os salários dos profissionais em dia, pagou fornecedores e retomou os atendimentos. Além disso, durante o processo, o Hospital Municipal de Canoas (que antes era conhecido como Hospital Universitário) passou por uma grande reforma, que abrangeu todos os andares, e propiciou o aumento de leitos pelo Sistema Único de Saúde. Graças à efetividade deste trabalho, o hospital virou referência estadual para o combate ao coronavírus.

No período da intervenção, o Hospital Municipal de Canoas (HMC) ganhou 200 novos leitos clínicos, que foram possibilitados com a conclusão da reforma de dois andares que estavam fechados há mais de quatro anos. Além disso, o HMC passou a contar também neste período com a clínica de Saúde de Saúde da Criança e com a Clínica de Saúde da Mulher. Mais detalhes sobre o funcionamento das clínicas podem ser conferidos na página ao lado.

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Saúde

Unidade de saúde Mathias Velho passa a atuar como retaguarda da UPA Liberty com hotário estendido até 22 horas

Redação

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Unidade de saúde Mathias Velho passa a atuar como retaguarda da UPA Liberty com hotário estendido até 22 horas
A unidade de saúde Mathias Velho, no bairro Mathias Velho, passa a funcionar, a partir desta quarta-feira, 9, com horário estendido e como retaguarda da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Liberty Dick Conter, no mesmo bairro.
O objetivo, segundo a Prefeitura, é realizar atendimentos não urgentes e de pouca urgência na unidade de saúde e, com isso, reduzir o volume de pacientes da UPA. A unidade Mathias Velho também seguirá funcionando normalmente para o atendimento da comunidade.

Horário estendido

A partir desta quarta-feira, o horário de atendimento da unidade passa a ser das 8h às 22h.

“Essa ampliação de horário visa atender os munícipes de Canoas e fortalecer a assistência à saúde durante o período de baixas temperaturas, com foco em síndromes respiratórias e outras doenças típicas do inverno”, explica a secretária adjunta da Atenção Primária e Especializada da Secretaria Municipal da Saúde, Fernanda Varnier Seminoti.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a equipe da unidade Mathias Velho, para o período de atuação como retaguarda da UPA, é composta por dois médicos, duas enfermeiras, três técnicos de enfermagem, um profissional de higienização e um recepcionista.

Medida integra ações do Município recomendadas pelo Programa Inverno Gaúcho

De acordo com a secretária adjunta da Atenção Primária e Especializada da Secretaria Municipal da Saúde, Fernanda Varnier Seminoti, a medida faz parte de uma série de ações realizadas pelo Município, recomendadas pelo Programa Inverno Gaúcho.
O objetivo é reforçar a atenção primária e o atendimento hospitalar em Canoas neste período mais frio do ano, em que cresce a demanda pelos serviços de saúde por conta das doenças respiratórias típicas da estação. Outras medidas que vêm sendo realizadas no Município incluem ações de vacinação, aumento da oferta de testes de covid-19 e influenza e ampliação no número de leitos de UTI pediátricos e de suporte ventilatório.
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Saúde

Programa Inverno Gaúcho com Saúde terá mais 100 leitos disponíveis para suprir aumento de demanda

Redação

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Programa Inverno Gaúcho com Saúde terá mais 100 leitos disponíveis para suprir aumento de demanda

O governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), vai ampliar de 400 para 500 o número de leitos disponíveis para o Programa Inverno Gaúcho com Saúde. Os 100 novos leitos vão reforçar a rede de saúde do Rio Grande do Sul nesta época do ano em que se verifica o aumento da demanda de pacientes com doenças respiratórias.

De acordo com o Departamento de Gestão da Atenção Especializada (DGAE) da SES, os 100 novos leitos, que representam um aumento de 25% em relação ao número anunciado anteriormente, serão financiados com os recursos já destinados para o Inverno Gaúcho com Saúde.

“Com um inverno mais rigoroso do que nos anos anteriores, avaliamos que há necessidade de um reforço no número de leitos abertos. Com esse suporte, a rede de saúde estará mais preparada para um aumento da demanda de pacientes”, explicou a diretora do DGAE, Lisiane Fagundes.

Na última segunda-feira, 30, foi publicado no Diário Oficial do Estado a liberação de R$ 16,9 milhões, valor que será pago em três meses e que corresponde aos primeiros 191 leitos já abertos em 20 hospitais, sendo 47 deles de tratamento intensivo (UTI). Também estão sendo abertos 142 leitos de suporte ventilatório pulmonar. Desses, 129 são destinados para pacientes adultos e 13 para pacientes pediátricos.

Inverno Gaúcho com Saúde

Lançado em maio, o Programa Inverno Gaúcho com Saúde destinou R$ 133,1 milhões para fortalecer a assistência à saúde durante o período mais crítico do ano: o inverno. Os recursos serão aplicados na abertura de leitos clínicos, de suporte ventilatório e de tratamento intensivo, além dos que integram os contratos regulares, na compra de materiais e medicamentos para os hospitais e no apoio à rede de atenção básica.

Leitos permanentes

Além dos leitos temporários do programa, que possuem habilitação estadual, está prevista a criação de leitos permanentes com habilitação federal, os quais ficarão disponíveis mesmo com o final do inverno, contribuindo para a ampliação da rede de atendimento no Estado.

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Saúde

Estado abre seleção para municípios aderirem a programa que oferece atendimento em saúde mental

Redação

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Estado abre seleção para municípios aderirem a programa que oferece atendimento em saúde mental

Estão abertas até o dia 31 de julho as inscrições para adesão dos municípios gaúchos ao Programa AcompanhaRAPS, a Rede de Atenção Psicossocial, instalada no Rio Grande do Sul para atendimento em saúde mental pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O investimento do Governo do Estado para a implantação do AcompanhaRAPS, em 2025, está previsto em R$ 1,2 milhão. O valor de custeio para manutenção da prestação de serviços, por equipe habilitada, será de R$ 20 mil por mês.

Instituído no âmbito da Política Estadual de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, da Secretaria Estadual da Saúde (SES),o programa tem por objetivo ampliar a oferta de atendimento em saúde mental por meio da implementação de serviços municipais, formados por equipes multiprofissionais.

Caberá a essas equipes realizar o cuidado e acompanhamento dos usuários desde a atenção primária até outros pontos da rede, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), as Unidades de Acolhimento (UA) e demais unidades do SUS.

O processo de seleção será realizado mediante manifestação de interesse e envio de documentação, conforme o Edital de Adesão RAPPS , publicado no Diário Oficial do Estado, nesta segunda-feira (30/06). Será admitida uma equipe AcompanhaRAPS por município. Em 2025 serão habilitados até dez municípios e em 2026, serão 20 municípios.

Para adesão acesse Processos Seletivos

Mais informações em Secretaria da Saúde / Saúde Mental

Critérios técnicos para habilitação

Para habilitação ao Programa AcompanhaRAPS serão priorizados municípios que não possuam serviços especializados de saúde mental, acrescido dos dados epidemiológicos identificados no território, além de critérios técnicos estabelecidos na Portaria SES nº 504/2025

A equipe multiprofissional do Programa AcompanhaRAPS poderá ser vinculada à unidade básica de saúde, policlínica ou ambulatório de especialidades municipal existente ou a ser inserido no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES.

Porém a equipe não poderá ser instalada junto à rede hospitalar, seja em hospital clínico ou psiquiátrico. Será composta por, no mínimo, três profissionais de nível superior nas seguintes categorias: psicólogo, médico, terapeuta ocupacional, assistente social, enfermeiro ou outro profissional de saúde com formação ou experiência em saúde mental.

Para a seleção das propostas serão considerados os seguintes pontos:

– população inferior a 15 mil habitantes;

– vazio assistencial;

– taxa de internação hospitalar em saúde mental, conforme dados disponíveis no BI;

– taxa de suicídio, conforme banco de dados do Boletim Epidemiológico do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs);

– situação do município com relação à afetação das enchentes, conforme análise qualitativa da área técnica do nível central e regional;

– situação do município com relação a judicialização de casos de saúde mental.

Atribuições das Equipes

Entre as atribuições das equipes do Programa AcompanhaRAPS nos municípios destaca-se : Levantamento das necessidades relacionadas a saúde mental, com o objetivo de mapear as demandas e planejar a estruturação do trabalho, além de fortalecer as experiências existentes de ações comunitárias com potencial de promoção de saúde mental na comunidade.

Realizar, a partir das discussões de casos, ações de educação permanente, construção de Plano Terapêutico Singular (PTS), interconsultas, visita domiciliar, visita ao usuário durante internação hospitalar e também fazer a busca ativa para continuidade do atendimento.

Observar a navegação do usuário na linha de cuidado em saúde mental, realizando o acompanhamento do cuidado ao longo da trajetória nos diferentes pontos de atenção da rede de saúde. Também é necessário promover iniciativas voltadas à integração entre diferentes serviços e setores, pertinentes a cada caso, para um acompanhamento mais efetivo aos usuários e apoiar, por meio de educação permanente, os profissionais da Atenção Primária de Saúde (APS).

Fortalecer o protagonismo de usuários e seus familiares e também atender a todos os ciclos de vida, incluindo crianças e adolescentes.

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