Política
PSOL apresenta pré-candidato à Prefeitura

Graziele Albuquerque
O diretório do PSOL em Canoas, que desde sua criação na cidade apresenta candidato para concorrer à majoritária, decidiu recentemente o nome para a disputa desta ano para a Prefeitura. O candidato ao executivo será o professor, advogado e sociólogo Pablo Henrique.
Ativista desde 1996, Pablo é o atual Diretor Geral do 20º Núcleo do CPERS Canoas, e com o convite do diretório canoense para representar o partido nas eleições, teve que se licenciar do cargo onde representa cinco municípios e 80 escolas estaduais. “Em respeito à nossa categoria, foi feita uma solicitação junto aos nossos colegas, explicando o motivo pelo qual o Pablo iria se afastar, e que fosse dada essa liberdade para que assim ele fosse se colocar à disposição de toda a comunidade canoense”, ressaltou Cleusa Werner, professora e presidenta do PSOL Canoas.
Convite para concorrer
O partido foi criado em 2005, e desde então em todas as eleições municipais, o PSOL apresenta candidatura própria. Nos últimos três pleitos o representante escolhido foi o canoense Paulo Sérgio, que irá concorrer a uma das 21 cadeiras da Câmara de Vereadores este ano.
De acordo com a presidenta do partido, Pablo foi o escolhido no diretório para substituir o nome do Paulo Sérgio, que deu sua colaboração nas últimas eleições, e o PSOL precisava de um candidato que fizesse frente com ele. “No começo o Pablo foi resistente, mas fomos persistentes e ele aceitou esse desafio. Ele tem um histórico de luta e através dele podemos mudar e mostrar que podemos fazer diferente”, complementou.
Trajetória
O pré-candidato nunca concorreu para nenhum cargo político, mas aos 41 anos, tem um currículo vasto, e com diversas participações importantes dentro do próprio partido, como a sua própria criação dentro de Canoas. Pablo também é Coordenador Regional da Associação Brasileira de Famílias Homo e Trans Afetivas (ABRAFH).
“O nosso grupo tem como princípio não trair a confiança que nos é depositada. Nessa conjuntura que a gente vive, não podemos ficar alheios a tudo que está acontecendo. Com esse crescimento exacerbado, como esse próprio governo fascista, nós devemos apontar as irregularidades e também mostrar o caminho”, concluiu o pré-candidato ao executivo.
Vice para compor a chapa
De acordo com os dirigentes do PSOL, está acontecendo conversas com o PSTU para ser firmada uma aliança entre os partidos, e assim, posteriormente, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado indicar um nome para ser candidato a vice-prefeito, e consolidar a chapa à majoritária.
Plano de governo
O PSOL, desde 2008, prepara seu plano de governo com realizações de plenárias, divididas pelos quatro quadrantes da cidade. De acordo com o pré-candidato, o diretório está buscando readequações, pois não pode haver esses encontros presenciais e com aglomerações por conta do quadro de pandemia, mas garantiu que o plano segue sendo a participação popular, com a criação de conselhos comunitários, com o poder de deliberação em cima de toda a política. “Temos questões pontuais dentro da cidade de Canoas, como, por exemplo, a terceirização da saúde publica, que passa por um momento delicado com casos de corrupção, o esgoto, onde o canoense depois da Participação Pública Privado (PPP), que foi aprovado pelos nossos vereadores, está pagando muito mais caro na conta de água, e o transporte público, pois todo o cidadão tem o direito de ir e vir, e o PSOL irá trabalhar essas pautas, pois temos que garantir a todos os cidadãos o direito dos serviços públicos”, concluiu Pablo Henrique.
Política
Câmara de Canoas aprova projeto que institui o “Maio Laranja” para combate à violência sexual infantil

A Câmara Municipal de Canoas aprovou, nesta quinta-feira, 20, o Projeto de Lei 51/2025, de autoria da vereadora Larissa Rodrigues (PL), que institui o “Maio Laranja”, mês dedicado ao enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. A proposta prevê ações de conscientização, prevenção, orientação e combate a esse tipo de crime no município.
A vereadora Larissa Rodrigues (PL) defendeu a criação do Maio Laranja como um passo essencial no combate à violência sexual infantil, que classificou como um “câncer na sociedade”. Para ela, muitas crianças sofrem abusos sem sequer compreender o que está acontecendo, e só se dão conta na vida adulta.
Por isso, acredita ser fundamental levar esse debate para escolas, ruas e eventos culturais, criando espaços seguros onde vítimas possam buscar ajuda. Larissa também destacou a gravidade do problema em Canoas, onde, no primeiro semestre de 2024, foram registradas 182 ocorrências de abuso sexual infantil, uma média de um caso por dia.
O número, no entanto, pode ser muito maior, já que apenas 10% dos casos são denunciados. Segundo a parlamentar, a maioria das agressões ocorre dentro do ambiente familiar, tornando essencial a ampliação da rede de acolhimento para essas vítimas.
“Precisamos de mais abrigos e suporte para que essas crianças possam ser protegidas”, afirmou. Ao encerrar sua fala, reforçou que seguirá atuando contra esses crimes e alertou que os agressores costumam se esconder sob posições de confiança na sociedade, como professores, religiosos e até agentes de segurança. “Enquanto eu estiver aqui, vocês terão uma mulher incansável nessa luta”, declarou.
Com a aprovação do PL 51/2025, o município poderá promover diversas ações durante o “Maio Laranja”, incluindo campanhas educativas e preventivas voltadas à comunidade e às escolas, além de eventos culturais e palestras para sensibilizar a população sobre a importância do combate à violência sexual infantil.
Também está prevista a divulgação de canais de denúncia, como o Disque 100 e os telefones do Conselho Tutelar, facilitando o acesso das vítimas a suporte e proteção. Além disso, a proposta incentiva a articulação entre secretarias municipais para a implementação de políticas públicas que fortaleçam a rede de proteção à infância.
O projeto agora segue para sanção do Executivo Municipal.
Política
Na Câmara, Busato cobra investigação sobre facilidade de acesso ao aborto ilegal no Brasil

O deputado federal Luiz Carlos Busato (União Brasil) fez um pronunciamento no Congresso Nacional esta semana e apresentou uma indicação oficial ao Ministério da Saúde solicitando investigação e providências quanto à facilidade de acesso a abortos ilegais no Brasil.
Segundo o parlamentar, o avanço da tecnologia e da internet tem ampliado o alcance de grupos e sites que oferecem serviços e medicamentos para interrupção da gravidez de forma clandestina, colocando em risco a saúde das mulheres e desrespeitando a legislação vigente.
“É um grave problema de saúde pública e estamos acompanhando de perto. Não podemos permitir que esses canais atuem livremente, oferecendo procedimentos ilegais e colocando vidas em risco”, destacou Busato.
Entre os exemplos citados pelo deputado estão sites e grupos de redes sociais com milhares de membros oferecendo suporte ao aborto ilegal, como “Clube das Garotas”, “Rede Apoio” e “Gravidez Indesejada”.
Busato reforçou que a legislação brasileira só permite o aborto em situações específicas, como risco de vida da gestante, anencefalia fetal ou gravidez resultante de estupro. Por isso, cobrou do Ministério da Saúde medidas urgentes para fiscalizar esses canais e fortalecer políticas públicas de acolhimento às gestantes em situação de vulnerabilidade.
“Precisamos proteger a vida e a integridade física das mulheres e dos bebês. O Estado deve atuar firmemente para coibir essas práticas e garantir alternativas seguras e dentro da lei”, concluiu.
O vídeo com a fala do deputado foi publicado nas redes sociais oficiais do parlamentar (@lcbusato).
Política
Câmara de Canoas aprova prorrogação por três meses do subsídio tarifário do transporte público

A Câmara Municipal de Canoas aprovou, nesta quinta-feira, 6, o Projeto de Lei nº 7/2025, de autoria do Poder Executivo, que autoriza a concessão de subsídio tarifário para o transporte coletivo urbano. A medida tem como objetivo equilibrar, reduzir ou até isentar a tarifa pública cobrada dos usuários, garantindo a continuidade e a universalidade do serviço.
O projeto foi aprovado com uma emenda do vereador Emílio Neto (PT), determinando que o subsídio terá um prazo inicial de três meses, a partir da data em que a lei for publicada. Após esse período, a continuidade do benefício poderá ser reavaliada.
Segundo o prefeito Airton Souza, a iniciativa busca amenizar os impactos econômicos causados pelas enchentes e estimular o uso do transporte público, que enfrenta queda na demanda nos últimos anos. Entre os fatores que agravaram a situação do setor, estão o aumento do uso de transportes por aplicativo, o crescimento do tráfego de veículos particulares e as crises geradas pela pandemia e pelos recentes desastres naturais no município.
A lei permite que o Executivo defina, por meio de decreto, o percentual de isenção tarifária para os usuários. Caso a tarifa seja zerada, eventuais subsídios já pagos à concessionária serão suspensos. Se houver apenas redução parcial da passagem, o novo subsídio será calculado com base no número de passageiros beneficiados e no custo real do serviço.
O valor do repasse será definido mensalmente pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), com base na quantidade de usuários subsidiados e na tarifa técnica apurada. A fiscalização e o acompanhamento da medida também ficarão sob responsabilidade da pasta. Para viabilizar o subsídio, o projeto autoriza a abertura de crédito adicional suplementar no orçamento municipal de 2025.
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