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10/07/2025
 

Saúde

Estado orienta profissionais e gestores sobre a dengue no Rio Grande do Sul

Redação

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Canoas tem mais de 1260 notificações de casos suspeitos de dengue; 310 confirmados

O governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), orienta profissionais da Atenção Primária dos municípios do Rio Grande do Sul a estarem atentos aos sinais e sintomas de dengue entre a população que tem procurado os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

O objetivo é intensificar as ações de prevenção e de cuidado para que a doença não avance de estágio no Plano de Contingência Estadual da Dengue – 2025, atualizado recentemente pela SES. O documento aponta os estágios operacionais que os municípios, regiões e o Estado se encontram com relação à dengue, elencando ações a serem tomadas em cada um desses estágios.

Até o momento, o RS encontra-se no estágio de normalidade (sinalizada pela cor verde) que é quando o número de casos confirmados está abaixo do limite de alerta calculado (esse cálculo leva em consideração o número de casos prováveis por semana epidemiológica em uma série histórica de 2015 a 2023.

Apesar de haver circulação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, em 472 municípios, até esta segunda-feira, 24, o Painel da Dengue registrou 398 casos confirmados, sendo 293 autóctones e nenhum óbito ocorrido. No entanto, algumas regiões do Estado, principalmente a Noroeste e a Missioneira já possuem municípios no estágio de mobilização (cor amarela), devido à grande incidência de casos prováveis nos territórios.

Conforme o plano de contingência, na fase de mobilização devem ser intensificadas as ações de prevenção, investigação, monitoramento e preparação para a resposta, com o objetivo de conter o agravamento da situação.

Importante destacar que durante o primeiro atendimento ao paciente suspeito de dengue, o profissional de saúde deve avaliar o cenário epidemiológico da sua localidade em conjunto com o quadro clínico, sendo fundamental o manejo adequado desses casos, já que eles requerem uma classificação de risco diferenciada devido à rapidez com que o quadro pode se agravar.

Ao procurar um serviço de saúde, a pessoa com sintomas e suspeita da doença deve receber imediatamente a orientação para ingerir muita água e evitar uso de medicamentos por conta própria.

O profissional de saúde deve fornecer as orientações necessárias para cada caso. Algumas informações gerais são:

  • Repousar
  • Ingerir bastante água
  • Observar sinais de alerta e buscar novamente o serviço de saúde sempre que necessário
  • Não utilizar medicação sem orientação da equipe de saúde
  • Passar repelente corporal (pois assim evita que o mosquito a pique e infecte outras pessoas)
  • Utilizar roupas que cubram braços, pernas e pés (diminuindo as áreas disponíveis para o mosquito)
  • Utilizar mosquiteiro, principalmente em pessoas acamadas

A classificação de risco para os casos suspeitos deve seguir o Protocolo do Ministério da Saúde específico para dengue. A Secretaria Estadual da Saúde disponibiliza uma ferramenta online de classificação pelo site.

Orientações aos gestores

A SES recomenda aos gestores (prefeitos e secretários municipais de saúde) que organizem a rede assistencial municipal, com a ampliação dos horários de atendimentos dos serviços. Também é importante que sejam definidos os pontos de atendimento à população, tratamento de pacientes com suspeita de dengue com disponibilização de hidratação endovenosa quando necessário, bem como os fluxos de notificação e ações ambientais.

O que a dengue causa

A dengue é uma doença sistêmica que causa extravasamento de líquidos, levando o paciente à desidratação. O hemograma é um exame indicado para alguns grupos de pacientes auxiliando na avaliação da gravidade da perda de líquidos, bem como o risco de sangramentos que o paciente possa ter.

Portanto, é necessária a ampliação da disponibilidade de hemogramas, com liberação de resultado em tempo oportuno, já que a evolução da doença pode ocorrer de forma muito rápida. Além de local para observação e hidratação desses pacientes nas unidades de saúde, enquanto aguardam os resultados laboratoriais.

Também é fundamental ainda que os gestores realizem a divulgação à população sobre os dados da dengue em seu município com campanhas de orientação; realizar a contratação do número efetivo de agente de endemias, articular com outras secretarias, fazer o efetivo recolhimento de lixo em vias públicas, além de atualizar seu plano de contingência.

A SES disponibiliza a ferramenta de apoio à gestão municipal, disponível no site: Dengue – Ferramenta de Apoio aos Municípios, onde o gestor pode verificar diariamente em qual estágio operacional do plano de contingência estadual ele se encontra, e verificar as ações que poderá executar.

Ainda nessa ferramenta há uma estimativa de insumos (medicações, sais de hidratação, exames), a serem adquiridos pelo município para o período de alta transmissão levando em consideração a proporção de pacientes suspeitos.

Saúde

Unidade de saúde Mathias Velho passa a atuar como retaguarda da UPA Liberty com hotário estendido até 22 horas

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Unidade de saúde Mathias Velho passa a atuar como retaguarda da UPA Liberty com hotário estendido até 22 horas
A unidade de saúde Mathias Velho, no bairro Mathias Velho, passa a funcionar, a partir desta quarta-feira, 9, com horário estendido e como retaguarda da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Liberty Dick Conter, no mesmo bairro.
O objetivo, segundo a Prefeitura, é realizar atendimentos não urgentes e de pouca urgência na unidade de saúde e, com isso, reduzir o volume de pacientes da UPA. A unidade Mathias Velho também seguirá funcionando normalmente para o atendimento da comunidade.

Horário estendido

A partir desta quarta-feira, o horário de atendimento da unidade passa a ser das 8h às 22h.

“Essa ampliação de horário visa atender os munícipes de Canoas e fortalecer a assistência à saúde durante o período de baixas temperaturas, com foco em síndromes respiratórias e outras doenças típicas do inverno”, explica a secretária adjunta da Atenção Primária e Especializada da Secretaria Municipal da Saúde, Fernanda Varnier Seminoti.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a equipe da unidade Mathias Velho, para o período de atuação como retaguarda da UPA, é composta por dois médicos, duas enfermeiras, três técnicos de enfermagem, um profissional de higienização e um recepcionista.

Medida integra ações do Município recomendadas pelo Programa Inverno Gaúcho

De acordo com a secretária adjunta da Atenção Primária e Especializada da Secretaria Municipal da Saúde, Fernanda Varnier Seminoti, a medida faz parte de uma série de ações realizadas pelo Município, recomendadas pelo Programa Inverno Gaúcho.
O objetivo é reforçar a atenção primária e o atendimento hospitalar em Canoas neste período mais frio do ano, em que cresce a demanda pelos serviços de saúde por conta das doenças respiratórias típicas da estação. Outras medidas que vêm sendo realizadas no Município incluem ações de vacinação, aumento da oferta de testes de covid-19 e influenza e ampliação no número de leitos de UTI pediátricos e de suporte ventilatório.
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Saúde

Programa Inverno Gaúcho com Saúde terá mais 100 leitos disponíveis para suprir aumento de demanda

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Programa Inverno Gaúcho com Saúde terá mais 100 leitos disponíveis para suprir aumento de demanda

O governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), vai ampliar de 400 para 500 o número de leitos disponíveis para o Programa Inverno Gaúcho com Saúde. Os 100 novos leitos vão reforçar a rede de saúde do Rio Grande do Sul nesta época do ano em que se verifica o aumento da demanda de pacientes com doenças respiratórias.

De acordo com o Departamento de Gestão da Atenção Especializada (DGAE) da SES, os 100 novos leitos, que representam um aumento de 25% em relação ao número anunciado anteriormente, serão financiados com os recursos já destinados para o Inverno Gaúcho com Saúde.

“Com um inverno mais rigoroso do que nos anos anteriores, avaliamos que há necessidade de um reforço no número de leitos abertos. Com esse suporte, a rede de saúde estará mais preparada para um aumento da demanda de pacientes”, explicou a diretora do DGAE, Lisiane Fagundes.

Na última segunda-feira, 30, foi publicado no Diário Oficial do Estado a liberação de R$ 16,9 milhões, valor que será pago em três meses e que corresponde aos primeiros 191 leitos já abertos em 20 hospitais, sendo 47 deles de tratamento intensivo (UTI). Também estão sendo abertos 142 leitos de suporte ventilatório pulmonar. Desses, 129 são destinados para pacientes adultos e 13 para pacientes pediátricos.

Inverno Gaúcho com Saúde

Lançado em maio, o Programa Inverno Gaúcho com Saúde destinou R$ 133,1 milhões para fortalecer a assistência à saúde durante o período mais crítico do ano: o inverno. Os recursos serão aplicados na abertura de leitos clínicos, de suporte ventilatório e de tratamento intensivo, além dos que integram os contratos regulares, na compra de materiais e medicamentos para os hospitais e no apoio à rede de atenção básica.

Leitos permanentes

Além dos leitos temporários do programa, que possuem habilitação estadual, está prevista a criação de leitos permanentes com habilitação federal, os quais ficarão disponíveis mesmo com o final do inverno, contribuindo para a ampliação da rede de atendimento no Estado.

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Saúde

Estado abre seleção para municípios aderirem a programa que oferece atendimento em saúde mental

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Estado abre seleção para municípios aderirem a programa que oferece atendimento em saúde mental

Estão abertas até o dia 31 de julho as inscrições para adesão dos municípios gaúchos ao Programa AcompanhaRAPS, a Rede de Atenção Psicossocial, instalada no Rio Grande do Sul para atendimento em saúde mental pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O investimento do Governo do Estado para a implantação do AcompanhaRAPS, em 2025, está previsto em R$ 1,2 milhão. O valor de custeio para manutenção da prestação de serviços, por equipe habilitada, será de R$ 20 mil por mês.

Instituído no âmbito da Política Estadual de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, da Secretaria Estadual da Saúde (SES),o programa tem por objetivo ampliar a oferta de atendimento em saúde mental por meio da implementação de serviços municipais, formados por equipes multiprofissionais.

Caberá a essas equipes realizar o cuidado e acompanhamento dos usuários desde a atenção primária até outros pontos da rede, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), as Unidades de Acolhimento (UA) e demais unidades do SUS.

O processo de seleção será realizado mediante manifestação de interesse e envio de documentação, conforme o Edital de Adesão RAPPS , publicado no Diário Oficial do Estado, nesta segunda-feira (30/06). Será admitida uma equipe AcompanhaRAPS por município. Em 2025 serão habilitados até dez municípios e em 2026, serão 20 municípios.

Para adesão acesse Processos Seletivos

Mais informações em Secretaria da Saúde / Saúde Mental

Critérios técnicos para habilitação

Para habilitação ao Programa AcompanhaRAPS serão priorizados municípios que não possuam serviços especializados de saúde mental, acrescido dos dados epidemiológicos identificados no território, além de critérios técnicos estabelecidos na Portaria SES nº 504/2025

A equipe multiprofissional do Programa AcompanhaRAPS poderá ser vinculada à unidade básica de saúde, policlínica ou ambulatório de especialidades municipal existente ou a ser inserido no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES.

Porém a equipe não poderá ser instalada junto à rede hospitalar, seja em hospital clínico ou psiquiátrico. Será composta por, no mínimo, três profissionais de nível superior nas seguintes categorias: psicólogo, médico, terapeuta ocupacional, assistente social, enfermeiro ou outro profissional de saúde com formação ou experiência em saúde mental.

Para a seleção das propostas serão considerados os seguintes pontos:

– população inferior a 15 mil habitantes;

– vazio assistencial;

– taxa de internação hospitalar em saúde mental, conforme dados disponíveis no BI;

– taxa de suicídio, conforme banco de dados do Boletim Epidemiológico do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs);

– situação do município com relação à afetação das enchentes, conforme análise qualitativa da área técnica do nível central e regional;

– situação do município com relação a judicialização de casos de saúde mental.

Atribuições das Equipes

Entre as atribuições das equipes do Programa AcompanhaRAPS nos municípios destaca-se : Levantamento das necessidades relacionadas a saúde mental, com o objetivo de mapear as demandas e planejar a estruturação do trabalho, além de fortalecer as experiências existentes de ações comunitárias com potencial de promoção de saúde mental na comunidade.

Realizar, a partir das discussões de casos, ações de educação permanente, construção de Plano Terapêutico Singular (PTS), interconsultas, visita domiciliar, visita ao usuário durante internação hospitalar e também fazer a busca ativa para continuidade do atendimento.

Observar a navegação do usuário na linha de cuidado em saúde mental, realizando o acompanhamento do cuidado ao longo da trajetória nos diferentes pontos de atenção da rede de saúde. Também é necessário promover iniciativas voltadas à integração entre diferentes serviços e setores, pertinentes a cada caso, para um acompanhamento mais efetivo aos usuários e apoiar, por meio de educação permanente, os profissionais da Atenção Primária de Saúde (APS).

Fortalecer o protagonismo de usuários e seus familiares e também atender a todos os ciclos de vida, incluindo crianças e adolescentes.

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