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13/06/2025
 

Cultura

CARNAVAL RIO: Grande Rio faz desfile impecável na primeira noite do grupo especial

Redação

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CARNAVAL RIO: Grande Rio faz desfile impecável na primeira noite do grupo especial – Foto: Daniela Uequed/O Timoneiro

Por Daniela Uequed e Douglas Angeli – em colaboração com Rádio Alerj

Quarta escola a ingressar na Sapucaí neste domingo, 11, a Acadêmicos do Grande Rio realizou desfile que a candidata fortemente ao título do carnaval carioca. Desenvolvendo enredo sobre o papel da onça na mitologia tupinambá e no imaginário da cultura popular, os carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora exibiram grande densidade narrativa nas alegorias e fantasias, aliando sofisticação e fácil leitura.

Na parte musical, bateria, harmonia e samba-enredo completaram o grande espetáculo da escola de Duque de Caxias. A onça da comissão de frente levantou o público, que participou com pulseiras de led distribuídas pela escola e que geraram um belo efeito com o bom aproveitamento do sistema de luzes do sambódromo.

O desfile foi aberto pela Porto da Pedra, que retornou ao grupo especial após 10 anos e trouxe como tema o Lunário Perpétuo, almanaque do século XVII que por muito tempo orientou a agricultura e outros aspectos da vida no nordeste brasileiro. Destaques para o enorme tigre, símbolo da escola que veio no pede-passagem, e para a fantasia da ala de baianas, com saia vazada e iluminação. No restante, as alegorias e fantasias com cores escuras e pouca iluminação geraram um aspecto pesado para o desfile, prejudicado pelo acidente com o último carro na concentração e consequente abertura de buraco na evolução da escola.

Porto da Pedra - Foto: Daniela Uequed/O Timoneiro

Porto da Pedra – Foto: Daniela Uequed/O Timoneiro

A segunda escola foi a Beija-Flor de Nilópolis, com estreia do carnavalesco João Vitor Araújo (que estava na Tuiuti). O enredo sobre Rás Gonguila, personagem do carnaval de Maceió da primeira metade do século XX, foi bem desenvolvido e proporcionou à escola abordar um tema caro aos seus históricos desfiles: a realeza africana. A escola teve bons momentos nas fantasias e alegorias, mas a comissão de frente e a evolução não tiveram bom desempenho, deixando a escola de Nilópolis um pouco distante do título.

Beija Flor - Foto Daniela Uequed/O Timoneiro

Beija Flor – Foto Daniela Uequed/O Timoneiro

 

Beija Flor - Foto Daniela Uequed/O Timoneiro

Beija Flor – Foto Daniela Uequed/O Timoneiro

Outra escola tradicional, o Salgueiro, realizou na sequência um desfile abaixo da expectativa, apesar da importância ético-política do tema sobre os yanomami e do samba muito elogiado, o enredo apresentou pouco desenvolvimento narrativo, as fantasias e alegorias passaram a impressão de um desfile repetitivo e nas últimas havia problemas de concepção e de acabamento.

Salgueiro - Foto Daniela Uequed/O Timoneiro

Salgueiro – Foto Daniela Uequed/O Timoneiro

Após o desfile da Grande Rio, foi a vez da Unidos da Tijuca apresentar o enredo sobre as lendas e mitos de Portugal, com novo carnavalesco, o multicampeão Alexandre Louzada. A escola realizou seu melhor desfile dos últimos anos, com grande evolução plástica nas alegorias e fantasias, mas o enredo não convenceu e o conjunto alegórico foi irregular e perdeu seu apuro estético nos últimos setores. Assim, a Tijuca deve ficar novamente fora do desfile das campeãs de sábado.

Grande Rio - Foto Daniela Uequed/O Timoneiro

Grande Rio – Foto Daniela Uequed/O Timoneiro

 

Tijuca - Foto Daniela Uequed/O Timoneiro

Tijuca – Foto Daniela Uequed/O Timoneir0

Fechando a primeira noite, a campeã do ano passado, Imperatriz Leopoldinense, não confirmou seu favoritismo, apesar do bom desempenho do samba e da harmonia. O enredo de Leandro Vieira sobre O Testamento da Cigana Esmeralda deixou uma impressão de incompletude narrativa e a terceira alegoria passou apagada e com arranhões e outros problemas de acabamento. Apesar disso, a qualidade das fantasias e um desfile correto deve deixar a Imperatriz em uma boa posição para o desfile das campeãs de sábado.

Imperatriz - Foto Daniela Uequed/O Timoneiro

Imperatriz – Foto Daniela Uequed/O Timoneiro

 

Imperatriz - Foto Daniela Uequed/O Timoneiro

Imperatriz – Foto Daniela Uequed/O Timoneiro

Hoje o grupo especial tem sua segunda noite, com Mocidade, Portela, Vila Isabel, Mangueira, Tuiuti e Viradouro.

 

Cultura

Espetáculo COMA estreia em setembro em Canoas e convida o público para jornada sensorial profunda

Redação

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Espetáculo COMA estreia em setembro em Canoas e convida o público para jornada sensorial profunda

O espetáculo COMA, com dramaturgia de Marco Marchessano (Artista e performer radicado em Canoas) e Leandro Silva (Artista bonequeiro filiado à ABTB / Centro UNIMA, diretor teatral e pesquisador), estreia em setembro, na cidade de Canoas, como uma experiência cênica que funde teatro visual, animação e tecnologias poéticas.

Ambientado entre os limites da consciência e da inconsciência, o espetáculo propõe uma imersão sensorial e emocional no universo de um homem em estado de coma, refletindo sobre a fragilidade da vida, a espiritualidade e os dilemas éticos que envolvem sua permanência ou fim.

A narrativa se constrói a partir de imagens, sons, marionete em escala real e projeções oníricas que substituem a linearidade tradicional por uma dramaturgia do sensível. O espectador é conduzido por atmosferas que transmutam uma UTI em um espaço metafísico, onde a figura do Homem em Coma flutua entre memórias, traumas e possibilidades de retorno ou partida.

A cada imagem, luz e som, o espetáculo se funde e mexe com todos os nossos sentidos, a trilha sonora pulsa como o próprio corpo em suspenso, vozes distantes, murmúrios e silêncio compõem o tecido sonoro que sustenta a jornada. Elementos visuais como projeções holográficas, animações fragmentadas e luzes líquidas criam uma atmosfera entre o concreto e o abstrato, onde o tempo se dobra e a percepção se altera.

Mais do que um espetáculo, COMA é uma travessia poética sobre a condição humana diante do limite, com poesia e silêncio, reflexões sobre a bioética dos limites da vida, a espiritualidade em estado de suspensão e a presença do afeto mesmo na ausência do corpo consciente.

Serviço:

  • Espetáculo COMA
  • Dramaturgia: Marco Marchessano e Leandro Silva
  • Gênero: Teatro Visual, Teatro de Animação, Poéticas Tecnológicas
  • Classificação: 16 anos
  • Duração: 60 minutos
  • Estreia: Setembro de 2025
  • Cidade: Canoas (RS)
  • Local, datas e ingressos: a serem divulgados em breve
  • instagram @projeto.coma
  • Informações: projetocoma2018@gmail.com | Marco Marchessano

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Cultura

AETC realiza atividades alusivas aos 86 anos de Emancipação Política de Canoas

Redação

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AETC realiza atividades alusivas aos 86 anos de Emancipação Política de Canoas

A AETC (Associação das Entidades Tradicionalistas de Canoas) convida os Tradicionalistas e a Comunidade a participarem das atividades Artisticas, Campeiras, Culturais e Esportivas alusivas aos 86 anos de Emancipação Política de Canoas.

Os eventos serão realizados no Paarque. do Gaúcho (fundos do Parque Eduardo Gomes, com acesso pela Rua 24 de Outubro), no Bairro Fátima.

Estas atividades tradicionalistas integram a Programação Oficial de aniversário do Município. Pede-se a doação (não obrigatória) de 1 kg de alimento a ser destinado a Entidades Assistências credenciadas junto à Aetc Canoas .

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Cultura

40Nós: exposição fotográfica traz a intimidade e o cotidiano de um casal a duas

Redação

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40Nós exposição fotográfica traz a intimidade e o cotidiano de um casal a duas

A partir de 2 de junho de 2025, a Galeria Liana Brandão, no Centro Cultural José Pedro Boéssio, em São Leopoldo, recebe a exposição “40Nós”, da fotógrafa e artista visual Mariana Jesus, com curadoria de Mariane Rotter. O projeto financiado pela Lei Paulo Gustavo, tem abertura oficial às 19 horas.

A mostra traz à tona o poder político e poético da fotografia contemporânea em preto e branco, a partir de um recorte íntimo, porém profundamente público, de uma vivência LGBTQIAPN+ negra, interracial e interregional.

Inicialmente prevista para o Novembro Negro de 2024, a exposição foi adiada devido às enchentes no Rio Grande do Sul. Agora, no mês do Orgulho LGBTQIAPN+, a mostra ressurge como gesto simbólico de resistência e memória.

Com classificação de 14 anos, a série apresenta 26 imagens em preto e branco que revelam fragmentos do cotidiano pandêmico da artista e sua companheira em um pequeno apartamento, em uma travessia afetiva entre Bahia e Rio Grande do Sul, entre ancestralidade e contemporaneidade, entre o privado e o político.

A exposição, que tem entrada gratuita, revela 40 possibilidades de transmutações: do amor, da resistência e da intimidade como ato político. A partir de seu olhar poético e documental, Mariana nos convida a enxergar os laços que unem existências diversas, muitas vezes invisibilizadas.

Na abertura, haverá uma visita guiada pela artista e uma conversa sobre o processo criativo da obra. Ao longo do mês de junho, o projeto se desdobra em ações educativas e encontros poéticos:

  • 13/06 (sexta-feira), 19h – Roda de conversa com estudantes da EJA e Ensino Médio, com a ONG Ponto e Gênero, com participação da artista;
  • 05/06 (quinta), 19h, 17/06 (terça), 10h e 19/06 (quinta), 10h – Mediações com a artista visual e educadora Natalia Brock;
  • 21/06 (sábado), 16h – Ação fotográfica com até 30 casais LGBTQIAPN+, com inscrições via formulário online e mediação da exposição. Cada casal receberá gratuitamente uma imagem digital feita pela artista.

O espaço expositivo é acessível, com rampa, corrimãos e espaço para cadeirantes. Todas as 26 obras contarão com audiodescrição via caixas de som e QR Code, além de texto curatorial em áudio reproduzido em looping por fones de ouvido no local.

A série “40Nós” já teve parte de suas imagens expostas na mostra coletiva “Através da Imagem” (Galeria Loide Schwambach – Fundarte, 2021), e duas fotografias foram capa da Revista Fundarte nº 46 – “Arte, Educação e Performance”.

Sobre a artista

Mariana Jesus é fotógrafa, artista visual e professora. Natural de Salvador (BA), vive em São Leopoldo (RS). Graduanda em Artes Visuais na UERGS, atua como docente na Escola de Fotografia Fluxo (POA) e em projetos sociais e ambientais como o Guardiões da Água (Semae).

Sua produção articula arte e ativismo com foco em negritude, LGBTQIAPN+ e sustentabilidade. Integra o Coletivo 2×3 Poéticas de Aproximação, o Núcleo de Fotografia da UERGS e o projeto Infraordinário (Uergs/Flume).

Serviço

  • Exposição 40Nós – Mariana Jesus
  • Onde: Galeria Liana Brandão – Rua Osvaldo Aranha, 934 – Centro de São Leopoldo – RS
  • Quando: De 2 a 28 de junho de 2025
  • Horário: Segunda a sexta, das 9h às 17h
  • Entrada gratuita | Classificação: 14 anos
  • Ação fotográfica com casais LGBTQIAPN+: 21/06 (sábado), 16h

Redes e contato

  • Site: marianajesus.46graus.com
  • e-mail: marianajesusfotografia@gmail.com
  • Instagram: @marianajesusfotografia | @coletivo2x3poeticasaproximacao
  • YouTube: Mariana Jesus Fotografia
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