Conecte-se conosco

header-top







 

18/07/2025
 

Cultura

CARNAVAL RIO: União da Ilha e Unidos de Padre Miguel são favoritas da série ouro

Redação

Publicado

em

Foto: Daniela Uequed/O Timoneiro

Por Daniela Uequed e Douglas Angeli – em colaboração com Rádio Alerj

O sambódromo da Marquês de Sapucaí recebeu as últimas escolas da série ouro na noite de sábado. União da Ilha do Governador e Unidos de Padre Miguel realizaram desfiles candidatos ao título, que dá direito a subir para o grupo especial em 2025. Império Serrano fez grande apresentação em noite de nível alto para o segundo grupo do carnaval carioca.

União da Ilha

Com enredo inspirado na obra “Amoras”, de Emicida, a União da Ilha contou uma história infantil afro-brasileira sobre ancestralidade e luta antirracista. Com “Doum e Amora: crianças para transformar o mundo”, o carnavalesco Cahê Rodrigues fez da Ilha forte candidata ao título, apresentando alegorias e fantasias com riqueza narrativa e bela plástica, executando muito bem o enredo.

Do um e Amora... a história afro infantil sobre a realeza e ancestralidade africana - Foto: Daniela Uequed/O Timoneiro

Do um e Amora… a história afro infantil sobre a realeza e ancestralidade africana – Foto: Daniela Uequed/O Timoneiro

Unidos de Padre Miguel

Foto: Daniela Uequed/O Timoneiro

Foto: Daniela Uequed/O Timoneiro

Foto: Daniela Uequed/O Timoneiro

Foto: Daniela Uequed/O Timoneiro

Foto: Daniela Uequed/O Timoneiro

Foto: Daniela Uequed/O Timoneiro

Na sequência, a Unidos de Padre Miguel se apresentou com imponência e beleza nas alegorias, falando de Padre Cícero sob a ótica dos carnavalescos Edson Pereira e Lucas Milato. As alas traziam elementos relacionados ao sertão, ao imaginário nordestino e a crença nos milagres de Padim Ciço, em desfile considerado irretocável por muitos e que pode proporcionar à UPM o retorno ao grupo especial após mais de 50 anos.

Sereno de Campo Grande

A última noite de desfiles da série ouro teve início com o Sereno de Campo Grande, que subiu da série prata. Com um belo samba sobre Santa Bárbara – Iansã no sincretismo religioso – e bela ala de baianas em amarelo e ouro com o símbolo da escola, a coruja, a escola apresentou alegorias e fantasias com qualidade irregular e problemas de acabamento, além de dificuldades na evolução e harmonia.

Na sequência, o Em Cima da Hora desfilou exaltando as lutas dos trabalhadores contra a exploração. Com alegorias de nível irregular, com destaque positivo para o carro abre-alas, a escola realizou seu melhor desfile desde que subiu para o grupo em 2022.

Arranco do Engenho de Dentro

O Arranco do Engenho de Dentro, embora não dispute com as favoritas ao título, apresentou um dos desfiles de maior destaque da noite, devido à concepção e criatividade do jovem carnavalesco Nicolas Gonçalves. O enredo sobre Nise da Silveira, médica que revolucionou o tratamento mental no Brasil, a escola trouxe alas criativas, elaboradas com materiais alternativos, esbanjou nas corres e se manifestou pela luta antimanicomial e pelo papel da arteterapia.

São Clemente

Já da tradicional São Clemente se esperava mais na homenagem ao compositor Zé Catimba. Um dos grandes nomes do samba-enredo e da história da Imperatriz Leopoldinense, o paraibano Zé Catimba que desfilou no carro abre-alas. A escola, entretanto, teve desempenho apenas médio, com alegorias e fantasias que contribuíram pouco no desenvolvimento do enredo.

Após os grandes desfiles da União da Ilha e da Unidos de Padre Miguel, a Unidos de Bangu realizou um desfile fraco, apesar de um bom samba sobre São Jorge da Capadócia. Com alas e alegorias repetitivas, o enredo teve pouco desenvolvimento narrativo e o canto da escola foi irregular. Por fim, uma das mais tradicionais escolas de samba, o Império Serrano, desfilou com estética imponente sobre a gira dos orixás.

Os grandes destaques foram o samba-enredo e a bateria do mestre Vitinho. Apesar de grandes, as alegorias trouxeram reaproveitamento de desfiles anteriores, o que deve deixar o Império entre as primeiras colocadas, mas com pouca chance de título. A campeã da série ouro será conhecida na apuração da quarta-feira de cinzas.

Foto: Daniela Uequed/O Timoneiro

Foto: Daniela Uequed/O Timoneiro

 

Cultura

Acampamento Farroupilha de Esteio será de 19 a 27 de setembro

Redação

Publicado

em

Acampamento Farroupilha de Esteio será de 19 a 27 de setembro

Um dos maiores eventos tradicionalistas da região e de todo o Rio Grande do Sul, o Acampamento Farroupilha de Esteio, que todos os anos leva milhares de visitantes ao Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, será realizado, em 2025, em uma data diferente, entre 19 e 27 de setembro.

A mudança do período se deve à 48ª Expointer, que este ano ocorre de 30 de agosto a 7 de setembro, dificultando a montagem da estrutura necessária para a festa promovida pela Administração Municipal.

A alteração da data, entretanto, não vai atrapalhar em nada a qualidade dos shows e bailes que serão oferecidos para esteienses e moradores de cidades vizinhas. Grandes nomes da música regional, como Luiz Marenco, Joca Martins, César Oliveira & Rogério Melo, Quarteto Coração de Potro, Os Serranos, Chiquito & Grupo Bordoneio e Grupo Carqueja já estão confirmados.

A festa terá até mesmo uma atração internacional, a “cantautora” uruguaia Catherine Vergnes, que tem ocupado cada vez mais espaço no Rio Grande do Sul com sua música que mescla o folclore tradicional com o moderno, num show de muita energia.

A programação completa, que conta, também, com concursos gastronômicos, campeonatos esportivos, mostra cultural e apresentações artísticas, será apresentada em breve pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (SMCEL), pasta responsável pelo evento.

A expectativa dos organizadores é que mais pessoas participem da programação de Esteio este ano, uma vez que os demais eventos na região já vão ter sido encerrados.

A entrada e o estacionamento, como sempre, serão gratuitos.

Mais de 100 piquetes

A inscrição para os piquetes esteienses interessados em participar do Acampamento Farroupilha 2025 será aberta no próximo dia 24, quando a SMCEL vai divulgar também o regulamento para o evento.

Ao todo, estão previstas 103 espaços para as entidades tradicionalistas montarem suas estruturas nos pavilhões Internacional e do Artesanato e em parte do Pavilhão da Agricultura Familiar, local onde também fica o Palco Principal e a Praça de Alimentação.

Semana Farroupilha

Embora o Acampamento Farroupilha seja em outra data, a tradicional Semana Farroupilha de Esteio será iniciada no dia 13 de setembro, quando a Chama Crioula, acesa em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, chegará ao CTG Chama Nativa, no Bairro Jardim Planalto.

De lá, ela será levada para o CTG Independência Gaúcha, no Bairro Novo Esteio, onde será realizado um baile com o Grupo Sina Fandangueira. No dia 14, vai ter mais um baile, desta vez a cargo do Grupo Karaguattá.

No dia 19, o Fogo Simbólico será levado para o Parque Assis Brasil e, no dia 20, como manda a tradição, ela será extinto.

Os horários das atividades serão definidos entre a SMCEL e os CTGS esteienses.

Continuar a ler

Cultura

Feira Agroecológica do Museu do Hip Hop será gratuita na próxima sexta-feira, 18

Redação

Publicado

em

Feira Agroecológica do Museu do Hip Hop será gratuita na próxima sexta-feira, 18

Preocupado com o debate sobre a regulamentação de hortas urbanas, o Museu da Cultura Hip Hop RS abre a Estufa Agroecológica Periférica Flor do Gueto ao público, na sexta-feira, 18, das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas. A edição especial da feira é gratuita, ou seja, os alimentos serão distribuídos sem custo a população e a cozinhas solidárias.

Após essa edição, as feiras passam a acontecer todas as sextas-feiras, com as hortaliças (manjericão, salsa, cebolinha, rúcula, radite, alface, pimenta e tagete) sendo vendidas por um valor simbólico.

“O projeto da estufa agroecológica do Museu é muito importante, visto que através dele um dos objetivos é continuar promovendo o debate sobre a regulamentação das hortas urbanas, que teve a lei sancionada no ano passado. Um exemplo que agora pode ser seguido. A legislação é recente e uma forma de incentivo para dar visibilidade a todos que se dedicam à produção de alimentos nas cidades”, explica Rafa Rafuagi, fundador e coordenador do Museu da Cultura Hip Hop RS.

A Estufa é uma estratégia de sustentabilidade financeira para o Museu e de combate à fome nas periferias. Com foco na plantação de alimentos orgânicos e saudáveis, contribui para a preservação da biodiversidade, incentivando práticas agrícolas regenerativas e o cultivo de espécies nativas que fortalecem os ecossistemas locais.

O espaço utiliza sistemas de energia limpa e renovável, reduzindo a emissão de carbono e promovendo a autonomia energética do projeto. Com capacidade produtiva estimada em mais de 1,7 mil mudas por plantio, a Estufa simboliza um compromisso com a segurança alimentar e o equilíbrio ambiental.

O nome do espaço é uma homenagem a Malu Viana, conhecida no meio cultural como Flor do Gueto, a ativista e artista falecida é referência nacional das politicas publicas em defesa da periferia dos jovens negros e das mulheres.

O Museu da Cultura Hip Hop do RS tem financiamento da Lei Rouanet, patrocínio master da Petrobras e patrocínio da Neoenergia e Caixa Econômica Federal. Realização do Ministério da Cultura, Governo Federal, União e Reconstrução.

Como visitar o Museu da Cultura Hip Hop RS?

Localizado na Rua Parque dos Nativos 545, Vila Ipiranga, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, o Museu fica aberto para visitação de terça-feira à sábado, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Neste período, é possível optar por visitas agendadas ou livres.

As visitas agendadas acontecem duas vezes ao dia, às 9h e às 14h, sendo destinadas a grupos de até 50 pessoas. Para marcar uma visita basta acessar o formulário de agendamento – clique aqui. Toda visita agendada é guiada por mediadores que conduzem o grupo com explicações sobre as mostras em cartaz.

As visitas livres são abertas ao público, não sendo obrigatório agendamento. Nesta modalidade, caso o interessado deseje ser guiado pelos mediadores, basta chegar ao Museu no horário em que se iniciam as visitas agendadas para participar junto ao grupo do dia. Mais informações sobre programação através das redes oficiais do Museu da Cultura Hip Hop RS.

Sobre o Museu da Cultura Hip Hop RS

Inaugurado no ano do cinquentenário do hip hop no mundo, o Museu da Cultura Hip Hop RS é o primeiro na América Latina dedicado ao movimento. Com um espaço de quatro mil metros quadrados, o Museu é uma iniciativa coletiva da Associação da Cultura Hip Hop de Esteio, e objetiva o fortalecimento de outros estados brasileiros para criação de museus, organizando uma rede capaz de construir o Museu Brasileiro da Cultura Hip Hop nos próximos cinco anos.

O complexo reúne cerca de seis mil itens de acervo físico e digital sobre a história do hip hop gaúcho. Inspirado no The Universal Hip Hop Museum nos Estados Unidos, conta com salas expositivas, atelier de oficinas, café, loja, estufa agroecológica, biblioteca, estúdio musical, multipalco e a Quadra Petrobras.

O Museu da Cultura Hip Hop do RS tem financiamento da Lei Rouanet, patrocínio master da Petrobras e patrocínio da Neoenergia e Caixa Econômica Federal. Realização do Ministério da Cultura, Governo Federal, União e Reconstrução.

Continuar a ler

Cultura

Último dia para inscrição no “Som do RS”, projeto inédito de divulgação da música independente do Estado

Redação

Publicado

em

Último dia para inscrição no “Som do RS”, projeto inédito de divulgação da música independente do Estado

As inscrições de bandas para o projeto Som do RS estão na reta final e seguem abertas até hoje, dia 15 de julho. Com foco na qualificação e divulgação da música independente do Rio Grande do Sul, o projeto atua de forma transversal, conectando saberes, estratégias e iniciativas voltadas para o desenvolvimento e a sustentabilidade do mercado da música brasileira, por meio do compartilhamento de tecnologias sociais e da constante busca por soluções criativas para os desafios do mercado musical independente.

Som do RS é um projeto financiado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, repassados pela União ao Estado do Rio Grande do Sul e está alinhado a um plano macro, ao lado de projetos irmãos como Som do Acre e Som de Minas Gerais.

Som do RS estrutura-se pensando em resultados a curto, médio e longo prazo e dando voz e espaço a novos artistas que possam ressignificar o mainstream através de estratégias de comunicação, narrativas, formação de público, mentorias, intercâmbio, apresentações ao vivo, novas conexões e oportunidades. Um espaço para construção de redes, gerando novas possibilidades inclusivas ao cenário musical do sul do Brasil.

O projeto se inicia por um grande mapeamento e posterior cadastro de bandas, grupos e artistas de nove regiões do RS. Cada grupo/banda inscrito terá acesso a cinco mentorias ministradas ao vivo pelo streaming com mestres e mestras, gente que está inserida no mercado da música e que entende muito do assunto, como Pena Schmidt, Dani Ribas, Fernanda Couto, Edson Natale, Dríade Aguiar, entre outros.

Em um segundo momento, serão selecionados nove grupos/bandas/artistas para compor o plano integral do projeto, que consiste na produção e posterior apresentação em eventos produzidos pelo projeto e mentorias presenciais e gravações, além da imersão em São Paulo.

A seleção dos grupos será feita pelos mentores, juntamente com a equipe do Som do RS e um representante do Museu do Hip Hop, rede parceira do projeto. Os critérios para seleção serão: dinâmica, presença, estética, diversidade, inclusão e formação da proposta.

Com grupos ou artistas definidos, começa a fase de produção dos três eventos presenciais propostos no RS em parceria com a Rede Sofá na Rua e Festival Morrostock, que serão realizados nas cidades de Porto Alegre (Bairro Restinga), Pelotas (Zona Sul) e Santa Maria (Região Central), onde tocam três bandas em cada um destes eventos.

Além dos shows, haverá feira de economia solidária, gastronomia e exibição de audiovisuais sobre meio ambiente, inclusão social, economia criativa e gestão sustentável, geradas em parceria com o Festival CoMa e Latinidades ambos de Brasília que fazem parte da ABRAFIN.

Programas de formação, capacitação técnica, dicas de backstage serão ministrados pela gestora da Rede Sofá na Rua, a fim de capacitar agentes culturais para operar diretamente cada um destes eventos junto à equipe do projeto.

Seguindo o fio do projeto, após a fase de shows se iniciam as preparações para a gravação de uma música que será composta pelos artistas. Nessa fase, um workshop será ministrado por Santiago Neto, diretor artístico e produtor do Musicante, o Festival do Migrante, com dicas de composições e arranjos. Com temática sobre o meio ambiente, a música será gravada nos estúdios do Hub Criativo Marquise 51, em Porto Alegre, e disponibilizada nas plataformas digitais.

Encerrando o projeto, todos embarcam para uma imersão em São Paulo, em uma caravana composta pelos artistas e os agentes culturais capacitados durante o processo. Na Nave Coletiva, sede da Rede Fora do Eixo, Mídia Ninja e Floresta Ativista, haverá este grande encontro presencial entre artistas, mentores, equipes e redes parceiras, onde todos irão se apresentar ao vivo para o público e para seus mestres e mestras que os acompanharam durante todo o processo.

Ao final das apresentações, os mentores se reunirão com as bandas para uma mentoria personalizada aprofundando o processo de formação. Já os agentes culturais vão vivenciar diretamente a produção destes shows na Nave Coletiva e vão receber uma mentoria especial da On Stage Lab, de profissionais qualificados como Pablo Capilé, Marcela Bueno e Fabiana Lian, entre outros.

A imersão vai oferecer ainda três workshops sobre experiências de sucesso em conexões e formação de redes e coletivos ministradas por pessoas de notório saber sobre o assunto. Todo o processo será devidamente registrado e documentado, veiculado em tempo real na rede social do projeto e nas redes sociais parceiras. Os shows da Nave terão transmissão ao Vivo e, como legado, ficará disponível o resultado da análise do mapeamento, com estatísticas e indicadores que contribuirão para um estudo sobre o mapa geográfico setorial da música no Rio Grande do Sul.

Som do RS tem como parceiros as redes Sofá na Rua, Festival Morrostock, ABRAFIN Associação Brasileira dos Festivais Independentes, RS Musica, SOM.VC, Climax Now, Museu do Hip Hop, Nave Coletiva, Xepa Ativista, Circuito Sul de Festivais, Planeta Foda, Poderes Pretos, Rede Fora do Eixo, Cine Ninja, Ninja Foto, Universidade da Música, Design Ativista e Zona de Propulsão.

Som do RS

Inscreva-se até dia 15 de julho: https://rede.florestaativista.org/oportunidade/366/#info

O Som do RS é financiado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, repassados pela União ao Estado do Rio Grande do Sul.

Rede do projeto:

https://www.instagram.com/som_do_rs/

Redes parceiras:

@sofanarua

@morrostock

@florestaativista

@navecoletiva

@som.vc

Continuar a ler
publicidade
Graduação Lasalle

Destaques