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11/12/2025
 

Geral

Ecopontos e limpeza das ruas voltam a funcionar

Redação

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A operação dos Ecopontos pela empresa SBR retorna nesta sexta-feira, 9, após três dias paralisada. A Secretaria de Serviços Urbanos fazia parte do serviço até o momento, para que os locais possam receber os descartes levados pelos moradores.

A operação nos Ecopontos e na usina do Parque Jorge Lanner parou por conta das negociações com a empresa terceirizada SBR, devido a uma dívida acumulada. Quando o prefeito Nedy de Vargas Marques retornou ao cargo, em dezembro, encontrou uma conta em atraso de mais de R$ 6 milhões.

Nesta semana, a Prefeitura repassou R$ 300 mil a SBR e irá depositar mais R$ 800 mil na próxima quarta-feira.

Além dos Ecopontos, será dada atenção às escolas, para que estejam prontas para a volta às aulas. A ação segue neste sábado, 10, e ainda na segunda, 12, e terça-feira de Carnaval, 13.

“Hoje voltamos com as atividades de limpeza urbana nas ruas, de forma completa. Os Ecopontos estão abertos e aptos a receber o material da população e a usina de reciclagem de construção civil, para que as empresas privadas possam fazer a destinação correta dos descartes”, reafirma o secretário de Serviços Urbanos, Lucas Garlet.

Geral

Câmara aprova nome de praça em homenagem a enfermeira Patrícia Santos, vítima de feminicídio

Redação

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Câmara Municipal de Canoas aprovou por unanimidade, na terça-feira, 9, o Projeto de Lei Legislativo nº 139/2025, que denomina a praça localizada na Rua Arroio Teixeira, no bairro Estância Velha, como Praça Patrícia Rosa dos Santos. A iniciativa é de autoria do vereador Cris Moraes (PV).

Patrícia Santos, enfermeira do Hospital de Pronto Socorro de Canoas, foi morta em 2024. O principal suspeito é seu então companheiro, médico, que segue preso preventivamente. Durante a discussão da proposta, o vereador ressaltou o caráter simbólico da nomeação e citou a necessidade de medidas mais efetivas de enfrentamento à violência contra a mulher.

“Essa homenagem carrega memória, justiça e amor. A forma como a Pati nos deixou foi cruel. Ela foi vítima de um feminicídio calculado, cometido por quem deveria protegê-la. Não podemos permitir que histórias como essa continuem acontecendo. Este projeto é um marco para que a cidade de Canoas diga, em voz alta, que não esquecerá o que aconteceu com a Patrícia – e que nenhuma outra mulher deve passar por isso”, afirmou o parlamentar.

Em plenário, Cris Moraes mencionou a trajetória profissional da vítima e a mobilização de seus familiares, que têm cobrado responsabilização pelo crime e atuado para manter a memória da enfermeira presente.

Com a aprovação do projeto, a Praça Patrícia Rosa dos Santos passa a integrar oficialmente o mapa urbano do município. A sanção e a instalação da placa com o novo nome devem ocorrer nos próximos dias.

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Meio Ambiente

Série “Cidades Resilientes” mostra como país precisa se preparar para viver em um clima que já mudou

Redação

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Série “Cidades Resilientes” mostra como país precisa se preparar para viver em um clima que já mudou

A série de reportagens Cidades Resilientes, recém lançado pelo Grupo O Timoneiro, faz um retrato contundente de como os impactos da crise climática já fazem parte da rotina das cidades brasileiras, e de como governos, comunidades e cidadãos precisam agir para enfrentar um cenário que deixou de ser futuro e passou a ser presente. Ao longo de dez episódios, a produção discute soluções, riscos e caminhos para construir cidades capazes de resistir, se adaptar e se reerguer diante de eventos extremos cada vez mais frequentes.

A urgência de um novo olhar sobre o clima

No episódio de estreia, a série destaca que estiagens prolongadas, enchentes, tornados e tempestades de granizo já fazem parte do cotidiano. A tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul em 2024 é usada como alerta máximo: mais de 500 mil pessoas foram deslocadas, 185 morreram e 23 seguem desaparecidas. As comunidades mais afetadas foram justamente as mais vulneráveis, populações periféricas, quilombolas e ribeirinhas.

O programa explica que uma cidade resiliente não é aquela que evita totalmente os impactos, mas sim a que consegue absorvê-los, proteger vidas e restabelecer rapidamente seu funcionamento. Isso exige duas frentes: mitigação, que busca reduzir os efeitos das mudanças climáticas, e adaptação, que prepara a cidade para os impactos inevitáveis. Ser resiliente, portanto, significa antecipar problemas, aprender com crises e reinventar o modo de viver nas cidades.

Eventos extremos: uma nova rotina

Os episódios seguintes detalham como os eventos extremos, antes esporádicos, se tornaram rotina. O RS vivenciou nos últimos anos estiagens históricas, ciclones, ondas de calor e enchentes devastadoras. Um estudo da UFRGS indica que esses eventos podem ficar até cinco vezes mais frequentes no Sul do país nos próximos 75 anos.

A combinação entre urbanização acelerada, impermeabilização do solo, emissão de gases de efeito estufa, aumento da frota de veículos e expansão desordenada das cidades intensifica os danos. A série reforça que nem o poder público nem a sociedade civil conseguem responder sozinhos: a reconstrução e a prevenção dependem de esforços coordenados.

Soluções baseadas na natureza: reconstruir a relação com os rios

O terceiro episódio apresenta caminhos inspirados nas chamadas Soluções Baseadas na Natureza (SBN). O objetivo é recuperar a relação das cidades com seus rios e permitir que a água encontre espaço para circular e ser absorvida pelo solo. Da drenagem sustentável à arborização, as SBN desafiam o modelo tradicional de “expulsar” a água e propõem alternativas para reduzir enchentes e ilhas de calor.

A Holanda aparece como referência: depois de séculos tentando dominar a água, o país passou a criar áreas onde o mar pode entrar sem causar danos, reorganizando-se para coexistir com seu ambiente.

Habitações resilientes e urbanismo sustentável

O quarto episódio aprofunda os desafios de garantir moradia segura em um contexto de eventos extremos. Muitas casas deixam de ser refúgio quando estão em áreas ribeirinhas, zonas de risco ou regiões alagáveis protegidas por diques que falham. O programa mostra que mobilidade, saneamento, conexão com áreas verdes e arborização são componentes essenciais de um urbanismo capaz de enfrentar o futuro.

Exemplos internacionais reforçam a importância de devolver espaço à natureza, como o caso sul-coreano em que um “rio fantasma”, canalizado por décadas, está sendo reaberto para revitalizar o território.

Tecnologia e cidades inteligentes: o presente da resiliência

No quinto episódio, a série mostra como tecnologia e dados são fundamentais para monitorar riscos, prevenir catástrofes e salvar vidas. Monitoramento em tempo real, inteligência artificial, dados georreferenciados e sistemas de alerta rápida formam um conjunto de ferramentas que tornam as cidades mais eficientes e preparadas.

A tecnologia também permite comunicação ágil e transparente, essencial para que a população saiba como agir antes e durante um desastre. Exemplos práticos aparecem ao longo do episódio — como quadras esportivas rebaixadas que se transformam em reservatórios temporários e o uso holandês de tijolos permeáveis nas ruas secundárias.

Educação climática: a base da mudança cultural

O episódio seguinte reflete sobre o papel da educação ambiental como força transformadora. Professores, escolas e jovens são apontados como atores centrais de uma mudança que vai além do meio ambiente: envolve cultura, economia, política e comportamento.

A série defende que cidades resilientes precisam de cidadania ativa, e isso começa quando crianças e adolescentes compreendem como suas ações individuais afetam a coletividade.

Saúde e clima: um novo desafio urbano

Outro capítulo revela como as mudanças climáticas se tornaram um problema de saúde pública. O aumento da temperatura fortalece vetores de doenças, amplia casos respiratórios e pressiona o sistema de saúde. Mas as consequências não são apenas físicas: o impacto psicológico de perder casas, memórias e referências, como ocorreu no RS em 2024, gera ansiedade, depressão e traumas duradouros.

Economia circular e empregos verdes

A série também aborda a transformação econômica trazida pela crise climática. A economia verde cria novas oportunidades de negócios e empregos, desde o saneamento até tecnologias de mitigação industrial. A economia circular surge como modelo estratégico para reduzir desperdícios e preservar recursos, enquanto o acesso a financiamentos internacionais é visto como peça-chave para tornar cidades mais resilientes.

Mobilidade urbana: circular é resistir

O episódio sobre mobilidade urbana ressalta que a forma como nos deslocamos impacta o clima e a própria estrutura das cidades. O modelo baseado no carro individual agrava congestionamentos, emissões e desigualdades. A série propõe a ampliação do transporte público de massa — com estímulo a ônibus elétricos — e a criação de multicentralidades para reduzir deslocamentos longos. A mobilidade é tratada como tema central de resiliência.

Ação coletiva e participação cidadã

No episódio final, Cidades Resilientes afirma que enfrentar o clima que já mudou depende de transparência, responsabilidade compartilhada e engajamento popular. Da pavimentação dos quintais às grandes obras de infraestrutura, a adaptação exige decisões coletivas e visão de longo prazo.

A conclusão é clara: governos, empresas e cidadãos precisam agir juntos, guiados pela ciência e pela natureza, para construir cidades mais seguras, humanas e preparadas para o futuro.

Ficha Técnica

O projeto conta com roteiro, direção do jornalista Vanderlei Dutra, que também conduz a narrativa ao longo de toda a produção. A produção é assinada por Fabiano Florez, enquanto Pedro Busanello responde pelas imagens e edição.

A consultoria de conteúdo fica a cargo de Helena Grundig, que também participa das entrevistas ao lado de Satya Maia Patchineelam, trazendo aprofundamento técnico e contextualização ao tema.

A iniciativa tem patrocínio do BRDE, que apoia a realização do projeto.

 

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Geral

Projetos selecionados pelo TrilhaRS entram na reta final de captação de recursos

Redação

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Os projetos selecionados pelo TrilhaRS, programa de matchfunding voltado ao apoio da reconstrução do Rio Grande do Sul, entram na fase decisiva de captação de recursos. O prazo para atingir a meta financeira da maioria das iniciativas se encerra no dia 20 de dezembro, e parte delas ainda busca mobilizar o valor necessário para viabilizar as ações propostas.

Com o objetivo de ampliar o alcance das campanhas e incentivar novas doações, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e o RegeneraRS promoveram, na sexta-feira, 5, uma apresentação pública dos projetos. A iniciativa buscou dar visibilidade às propostas e fortalecer a mobilização da sociedade neste momento final.

O modelo de matchfunding do TrilhaRS funciona como um mecanismo de incentivo ao impacto social: a cada R$ 1 doado pelo público, o programa aporta mais R$ 2 — sendo R$ 1 do RegeneraRS e R$ 1 do BRDE. Ao todo, a iniciativa poderá alcançar até R$ 1,6 milhão em investimentos voltados à regeneração social, ambiental e econômica no estado. Até o momento, cerca de R$ 580 mil já foram mobilizados.

Conforme as regras do programa, caso um projeto não atinja a meta estabelecida, os valores arrecadados são integralmente devolvidos aos doadores. Entre as iniciativas já confirmadas está o projeto Raízes do Futuro, que superou a marca de R$ 30 mil em captação. A proposta prevê a implantação de hortas biodinâmicas comunitárias em áreas fortemente atingidas pelas enchentes do ano passado, em Bento Gonçalves, aliando educação ambiental, recuperação do solo e o fortalecimento de mulheres agricultoras por meio de oficinas e capacitações.

Para o diretor de Planejamento do BRDE, Leonardo Busatto, o TrilhaRS se diferencia em termos de apoio a projetos de transição climática.

“O programa tem um caráter colaborativo, pois busca gerar esse engajamento comunitário como forma de gerar impacto. Com isso, o modelo de cofinanciamento pode ser repetido em novos projetos”, destacou Busatto.

“O TrilhaRS tem um grande potencial pois é um trabalho em rede. Ele agrega mais pessoas, mais recursos e mais soluções”, observou a coordenadora do RegeneraRS, Manuela Fonseca.

A iniciativa tem a parceria da plataforma de financiamento coletivo Benfeitoria, que desenvolveu um ciclo completo de capacitação, construção de campanha e arrecadação em favor dos projetos selecionados. A diretora de Fomento da Benfeitoria, Yasmin Youssef, fez a apresentação de cada um dos 18 projetos que estão aptos para captação durante o evento. É possível conferir maiores detalhes de cada projeto do Trilha RS e contribuir, acessando: https://benfeitoria.com/especial/trilhaRS.

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