Conecte-se conosco

header-top






 

08/07/2024
 

Sem categoria

Mutirão com apoio do Comando Aéreo de Canoas desobstrui vias e retira árvores danificadas pelo temporal

Redação

Publicado

em

Mutirão com apoio do Comando Aéreo de Canoas desobstrui vias e retira árvores danificadas pelo temporal

Prefeitura de Canoas contou com apoio de militares do Quinto Comando Aéreo Regional (V Comar) e Corpo de Bombeiros no sábado, 20, para retirada de árvores de grande porte, danificadas pelo temporal, e desobstrução de vias na cidade.

Mais de 2.220 residências tiveram danos com as rajadas de vento que chegaram à marca dos 100 km/h, na terça-feira, 16. A Defesa Civil de Canoas calcula que 8,8 mil pessoas foram impactadas ao terem suas moradias atingidas.

Até a tarde deste sábado, 20, 14,6 mil pontos seguiam sem energia elétrica. A previsão da RGE é restabelecer todos até domingo, 21.

A Secretaria de Meio Ambiente registrou mais de 300 árvores danificadas.  Para Luiza da Silva Machado, 58, moradora do bairro Harmonia, que teve sua casa destelhada em decorrência da queda de uma árvore de grande sobre a casa na noite do temporal, avistar a chegada do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, nesta manhã foi um sinal de alívio.

“A Defesa Civil já havia visitado a minha residência para verificar se estávamos em local seguro, após o ocorrido. E, hoje, retornaram com apoio do Corpo de Bombeiros para retirar essa árvore gigante. Moro há 15 anos aqui na comunidade. Vamos reconstruir nossa casinha, mas graças a Deus estamos todos bem”, relata Luiza emocionada, enquanto acompanhava os serviços.

De acordo com o secretário adjunto da Defesa Civil, Igor Sousa, os bairros Rio Branco, Niterói, Fátima, Centro e Guajuviras foram os mais afetados.

“Seguimos nas ruas e atendendo inúmeras ocorrências em virtude do temporal. Por isso, estamos em uma forte união no município para o mais breve possível normalizar a situação”, frisou.

Canoas 85 anos

LADO OESTE: Como as características do terreno definem a relação de Canoas com as águas

Redação

Publicado

em

Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

Muitos canoenses se relacionam com o território da cidade como uma área dividida. Há a Canoas a Leste dos trilhos da Trensurb e da BR-116, e há a Canoas do lado Oeste.

Essa última chegou nos noticiários ao redor do mundo com as enchentes de maio de 2024, por ter sido uma das regiões mais atingidas da Região Metropolitana. A água chegou a marcas históricas por conta do volume de chuvas e das falhas no sistema de diques, nos bairros Fátima, Rio Branco e Mathias Velho.

Mas essa dualidade entre os polos da cidade é, de fato, um processo histórico. “Essa lateralidade vem desde os processos de formação urbana da cidade, no século 19”, afirma o historiador Airan Milititsky Aguiar, chefe da unidade de Museu e Arquivo do Arquivo Histórico Municipal de Canoas.

Há, pelo menos, registro de quatro grandes enchentes na história da Região Metropolitana e na capital, Porto Alegre. Além de 2024, há outras em 1967 e em 1941.

A primeira, entretanto, ocorreu antes mesmo do estabelecimento da estrada de ferro que daria origem a Canoas, em 1874. Um ano antes, em 1873, registros históricos apontam que a construção da malha ferroviária foram atrasadas por uma grande cheia dos rios do Sinos, Gravataí e do lago Guaíba.

Formação católica

Segundo Airan, as estruturas que possiblitaram a consolidação do município que começou como um povoado em torno da linha férrea se originaram todas do lado Leste. A Paróquia São Luís Gonzaga cuja matriz hoje está junto à Praça da Bandeira, no Centro, inicialmente foi construída na Av. Santos Ferreira.

Inaugurada em 21 de julho de 1898 com construção em estilo barroco, a igreja precede a chega dos irmãos lassalistas, em 1908, e das freiras do que viria a ser o Colégio Maria Auxiliadora, em 1944. Sua mudança de endereço está ligada a disputas pelo terreno da igreja e suas adjacências.

Com a demolilção do antigo prédio, as pedras fundamentais que simbolizam a sede religiosa foram movidas para a atual base, já do lado Oeste de Canoas, na Rua Cônego José Leão Hartmann. A nova igreja, feita em estilo gótico, começou a ser feita em 1926, com a primeira missa celebrada em 1931.

A rua leva o nome do padre, natural do município de Harmonia, que comandou a paróquia de 1941 até 1975, e ainda auxiliou párocos subsequentes até 1986, dois anos antes de seu falecimento. Ele foi sepultado no antigo Cemitério Católico de Canoas, em cerimônia celebrada por mais de vinte padres e presença de grande público.

A Igreja São Luiz Gonzaga fica numa das regiões altas do Lado Oeste

Terreno difícil

A vulnerabilidade da parte mais baixa da cidade em relação aos rios, em especial no lado Oeste, passou a ficar mais evidente depois da emancipação, ocorrida em 1939.

Entretanto, há registros de que já se sabia do potencial para que as cheias ocorressem ali há mais de 100 anos. “Em estudos recentes do invetário, ficou claro que há mapas que delimitam a área de enchente da região ainda no século 19”, explica Airan. Essas marcas, segundo ele, são semelhantes às regiões que foram atingidas do lado Oeste no mês de maio.

Há, também nos arquivos municipais, registros de como a área desses bairros, antes ocupados por plantações de arroz, eram problemáticas para o estabelecimento de construções. Devido à dinâmica hídrica, o solo acumulava inclusive material orgânico.

Por isso que, ao longo dos anos, grandes edifícios não foram construídos na parte Oeste. “Temos relatos do prefeito Hugo Simões Lagranha, ainda em primeiro mandato, falando sobre como esses acúmulos às vezes produziam fogo, porque realmente esses depósitos podem sofrer combustão espontânea”, contorna Airan.

Plano Diretor

O desenvolvimento de projetos urbanos de habitação em áreas como o Harmonia e Mathias Velho começou entre as décadas de 1950 e 1960.

O históriador do Arquivo Público Municipal aponta que, naquela época, a cidade ainda não dispunha de um Plano Diretor, o que permitiu que as construtoras pudessem fazer o que fosse possível na região sem restrições. “Na ausência do regramento, isso podia acontecer”, diz Airan.

Os contratos originais com as construtoras para a construção de casa no Mathias, foram assinados por Walter Peracchi Barcelos, governador do Rio Grande do Sul entre 1966 e 1971, no começo da ditadura militar. Esses contratos apontavam que tudo deveria ser feito conforme o Plano Diretor de Canoas. Entretanto, o documento não existia nessa época.

Continuar a ler

Sem categoria

Nova Santa Rita tem aulas normalizadas em todas as escolas municipais

Redação

Publicado

em

Nova Santa Rita tem aulas normalizadas em todas as escolas municipais

A rede Municipal de Educação de Nova Santa Rita está com as aulas retomadas em todas as 18 escolas da cidade a partir desta segunda-feira, 10.

São 13 de Ensino Fundamental e cinco de Educação Infantil. Hoje, as EMEFs Miguel Couto e Álvaro Almeida retomaram as atividades no período de uma semana depois das outras, pois ainda estavam sendo utilizadas como alojamentos para pessoas desabrigadas pela enchente.

Conforme a Secretaria Municipal de Educação, nesta semana ainda será de acolhida aos mais de 5 mil alunos matriculados na rede.

“Termos hoje 100% das escolas funcionando após todo o estrago causado por esta enchente histórica é motivo de alegria para todos nós”, enfatizou o prefeito Rodrigo Battistella.

A estimativa é de 90% de presença dos alunos neste reinício de ano letivo somente hoje. Quem perdeu uniforme ou material escolar pela enchente recebeu novos kits organizados pela Prefeitura.

Continuar a ler

Sem categoria

Avenida Inconfidência tem bloqueio parcial para troca de postes de madeira por de concreto

Redação

Publicado

em

Em virtude de uma troca de postes, programada pela RGE, a Av. Inconfidência está parcialmente bloqueada neste sábado (27). A ação ocorre entre as ruas Santa Rosa e Santos Ferreira, no sentido centro-bairro, das 07h às 14h. Uma equipe de fiscalização de trânsito acompanhará o ato em tempo integral.

Continuar a ler
publicidade

Destaques

Copyright © 2023 Jornal Timoneiro. Developed By Develcomm