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25/03/2025
 

Geral

Mês da Mulher: metroviárias ocupam as mais diversas funções na Trensurb

Redação

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Chega ao fim mais um mês de março, aquele em que se celebram conquistas das mulheres e se intensificam outra lutas em busca de igualdade. A questão de empregos e equiparação salarial sempre foram marcas da data de 8 de março, e atualmente enxergamos alguns avanços na tentativa de igualdade entre os gêneros.

Importante veículos entre a capital e cidades da Região Metropolitana, a Trensurb, há 36 anos, em 2 de março de 1985, teve sua cerimônia de inauguração da linha metroviária. Quem conduziu o trem na viagem inaugural foi Rubia de Barros, considerada a primeira mulher a operar um trem no Brasil. Na época, o quadro de empregados da Trensurb contava com cerca de 750 pessoas, sendo 129 mulheres.

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Hoje, são 250 – 23% de um total de 1.090 empregados –, 36 delas, operadoras de trem e supervisoras de tráfego – de um total de 147 pessoas no setor. Hoje, Rubia tem 66 anos e está aposentada. Seu pioneirismo em uma profissão tradicionalmente dominada por homens segue sendo motivo de orgulho. “Ter sido a primeira mulher a pilotar um trem foi algo muito importante para mim, porque acredito que ficou marcado na história da empresa e do Brasil”, afirma ela.

Na segurança, são 15 de um total de 165 agentes e supervisores. Unidade organizacional mais numerosa da Trensurb, o Setor de Operações – no qual se inclui a segurança – é o que tem mais mulheres em números absolutos – 98 de 457 empregados. Nas áreas administrativas, são 93 mulheres de um total de 237 empregados. As funções em que elas são maioria são a de contador – nove mulheres e um homem –, técnico de contabilidade – sete mulheres e cinco homens – e técnico de administração – 22 mulheres e dez homens. Dentre as 46 funções de chefia e gerência, as mulheres ocupam nove.

Conheça algumas mulheres

Foi em agosto de 2010 que a Trensurb admitiu as duas primeiras mulheres para a segurança metroviária. Uma delas foi Vanessa Rossetto, que ingressou na empresa com apenas 20 anos e segue na Trensurb até hoje. Nesse período, conseguiu alcançar os objetivos de concluir a graduação e ter seu próprio apartamento. Ela foi também a primeira mulher a atuar na função de controladora de segurança da Trensurb – cargo de supervisão que ocupou por quatro anos –, além de participar de iniciativas internas da empresa em prol da igualdade de gênero e do combate à discriminação. “Posso dizer que a Trensurb me proporcionou grandes oportunidades e sou muito grata a isso”, afirma. Para Vanessa, “é muito importante a participação das mulheres em áreas ‘tipicamente masculinas’, porque mostra que nós, mulheres, somos tão capazes quanto os homens para realizar o serviço, além de trazer uma nova perspectiva na realização do trabalho”. Segundo ela, sua experiência na segurança “foi bem desafiadora e repleta de aprendizados, tanto de minha parte, como um primeiro emprego em uma área com só mais uma colega mulher em meio a muitos homens, quanto por parte dos colegas homens ao terem que dividir o ambiente de trabalho com mulheres e confiar que podemos ser tão capazes quanto um homem”.

Claudia Nogueira, 29 anos, é uma das 14 colegas de Vanessa na segurança metroviária. Graduada em design de moda e administração de empresas – e cursando pós-graduação em marketing digital – ela almeja conciliar o trabalho de segurança com uma atuação na área da moda. Na Trensurb desde 2017, Claudia diz que o ambiente na empresa “é muito acolhedor”. “Com os colegas com os quais trabalho, não vejo dificuldade por ser mulher, mas acredito sim que ainda existem barreiras a serem quebradas para que as mulheres ocupem cada vez mais esses cargos”, afirma. Ela destaca ainda que, no seu trabalho, a presença de mulheres não só é possível, mas fundamental em diversos casos: “A figura feminina é essencial na área de segurança, quando existem situações em que há a necessidade de realizar revista pessoal ou mesmo nos pertences das mulheres, a fim de evitar constrangimentos”.

Angélica de Oliveira, 31 anos, é engenheira civil e atua no Setor de Via Permanente da Trensurb. É uma das três engenheiras mulheres da empresa – no total, são 50 engenheiros de ambos os sexos. Em seu setor, há 22 empregados e três são mulheres. Angélica é responsável pela gestão do contrato de manutenção da via do metrô e atua na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da empresa. “Entrei na empresa em 2017 e foi um ambiente bastante novo. Desde então tenho trabalhado com uma equipe predominantemente masculina e com muitos anos de experiência”, conta. Ela acredita que o fato de pelo menos uma outra engenheira já ter trabalhado anteriormente no setor “contribuiu para a recepção acolhedora e respeitosa dos colegas”. Angélica afirma que a equipe “sempre me tratou muito bem e não senti dificuldades com eles quanto a questões de gênero. Construímos neste tempo uma relação de confiança e respeito mútuo”.

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Resiliência climática no RS: prazo para inscrições dos projetos é ampliado

Redação

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Resiliência climática no RS prazo para inscrições dos projetos é ampliado

Interessados em participar da Teia de Soluções – Resiliência Climática para o Rio Grande do Sul, chamada pública que irá selecionar iniciativas para fortalecer a capacidade de resposta aos impactos dos eventos climáticos no estado, terão mais duas semanas para encaminhar seus projetos. Inicialmente previsto para encerrar nesta sexta-feira, 21, o prazo de inscrições agora vai até o dia 7 de abril.

Serão destinados ao todo de R$ 10 milhões para ações inovadoras e alinhadas com o conceito de Soluções Baseadas na Natureza (SBN), quando a conservação ambiental serve de alicerce para adaptação da sociedade às alterações do clima cada vez mais frequentes.

A chamada pública é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em parceria com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o RegeneraRS, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e a Fundação Araucária, com apoio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI).

As propostas devem ser encaminhados através de formulário disponível no site do processo (https://chamada.teiadesolucoes.com.br/). As iniciativas inscritas serão analisadas por especialistas e por um comitê formado por representantes indicados pelas instituições organizadoras. As melhores seguirão para uma etapa de detalhamento da proposta. Depois, passarão por análise final para concorrer ao apoio financeiro. O resultado das propostas apoiadas está previsto para até julho de 2025.

Com foco estratégico para fortalecer os municípios costeiros e as áreas impactadas pelas enchentes, as soluções apresentadas devem atender à realidade local e a um dos desafios propostos: “Adaptação climática em Ação: Natureza como Aliada” e “Ciência para a Adaptação Climática: Desvendando o Potencial da Natureza”. Todos os projetos terão entre 12 e 24 meses para serem executados a partir da finalização da chamada.

É a primeira ação do BRDE através do Fundo Verde voltado ao RS, o que reafirma o compromisso com o desenvolvimento sustentável em toda a região Sul do país. O edital é voltado a diferentes setores da sociedade, como empresas, organizações da sociedade civil, terceiro setor, universidades, entre outros.

Serviço:

Chamada da Teia de Soluções – Resiliência Climática para o Rio Grande do Sul
Período de inscrição: 7 de fevereiro até às 18 horas de 7 de abril de 2025
Mais informações e inscrição: acesse o site da Chamada da Teia de Soluções

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Dragagem de canais assoreados pela enchente de 2024 é iniciada

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Dragagem de canais assoreados pela enchente de 2024 é iniciada

O governador Eduardo Leite participou, na terça-feira, 18, de um ato que marcou o início da dragagem dos canais Furadinho, Pedras Brancas, Leitão e São Gonçalo, assoreados devido às enchentes de maio de 2024. O evento foi realizado no Porto de Porto Alegre e contou com as participações dos secretários de Logística e Transportes, Juvir Costella, e de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, além do presidente da Portos RS, Cristiano Klinger.

A obra, que irá restabelecer o calado operacional, se caracteriza como um avanço estratégico para a infraestrutura hidroviária do Rio Grande do Sul, fortalecendo o transporte de cargas por meio desse modal. A recuperação dos canais de navegação também trará mais segurança para o tráfego de embarcações e continuará contribuindo para o desenvolvimento econômico sustentável da Região Metropolitana e do complexo portuário da capital.

O governador Eduardo Leite mencionou os investimentos do Estado em ações de dragagem e na contratação de maquinários para os municípios.

“Um bilhão de reais está sendo investido pelo governo em dragagem e desassoreamento, ações que buscam garantir a navegação e melhorar o fluxo das águas. Trata-se de um investimento muito relevante e estratégico para o Rio Grande do Sul”, disse.

Os recursos para as ações são do Fundo do Plano Rio Grande, que destinou R$ 691 milhões para dragagem e R$ 40 milhões para infraestrutura e equipamentos de segurança e controle. As cinco embarcações que serão utilizadas pertencem à empresa Ster Engenharia, vencedora da licitação realizada pela Autoridade Portuária. A companhia já vem atuando no desassoreamento do Canal de Itapuã.

O presidente da Portos RS destacou a importância da dragagem e detalhou como será o ritmo de trabalho.

“É uma obra que tem previsão de 150 dias para estar concluída. Serão utilizados cinco equipamentos, que trabalharão de forma simultânea. Isso nos dá uma perspectiva de redução do prazo de entrega”.

Klinger também relatou que a Autoridade Portuária recebeu, na semana passada, os dados dos levantamentos batimétricos em outros oito canais que compõem a infraestrutura da hidrovia.

“A equipe agora está trabalhando na construção do Termo de Referência para executarmos mais uma licitação. Trata-se de uma ação que irá favorecer a logística de quem se utiliza do Porto de Porto Alegre”, concluiu.

Costella salientou a agilidade do governo do Estado para colocar em execução uma obra de tamanha importância para o Rio Grande do Sul.

“Poderemos chegar a um pouco mais de seis metros de profundidade, permitindo que a hidrovia retorne à sua normalidade. Isso contribuirá com a retomada do crescimento e do desenvolvimento do Estado”, disse.

A previsão é que sejam retirados 1,65 bilhão de metros cúbicos de sedimentos dos canais dragados.

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BRDE consolida atuação comprometida com a agenda da sustentabilidade

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BRDE consolida atuação comprometida com a agenda da sustentabilidade

Instituição signatária da Agenda 2030, plano global das Nações Unidas para promover o desenvolvimento sustentável e erradicar a pobreza, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) alcançou em 2024 uma marca histórica.

Dos quase R$ 6 bilhões de operações aprovadas no ano passado, um total de R$ 4,9 bilhões foi destinado para projetos com vínculo direto a pelo menos um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). O montante representa 82% do volume de financiamentos com impacto direto em metas que vão desde a produção sustentável de alimentos até a transição energética.

Do volume de crédito, o principal alinhamento está relacionado à Segurança Alimentar e Agricultura Sustentável (ODS 2), que somou R$ 2,64 bilhões em financiamentos (44,7%) e com maior relevância no financiamento para infraestrutura de produção rural, apoio a pequenos produtores no campo e produção de sementes.

“Este patamar elevado de alinhamento das nossas operações ao desenvolvimento sustentável demonstra o compromisso com o crescimento econômico, mas sem se afastar das metas sociais e de preservação ambiental. Somos o ´Banco Verde´ e queremos deixar um legado com essa marca”, destacou o diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior.

Também se destacam entre os propósitos da Agenda 2030 os financiamentos do BRDE com impacto esperado no Trabalho Decente e Crescimento Econômico (ODS 8), cujo volume de operações chegou a R$ 1,41 bilhão em 2024, seguido do ODS 10 (Redução das Desigualdades), com R$ 973,3 milhões, em especial direcionados à agricultura familiar.

O apoio do banco na recuperação emergencial da economia, muito em razão dos eventos climáticos no Rio Grande do Sul, somou mais de R$ 681 milhões.

Carteira verde

O compromisso com a agenda climática fica mais evidente quando são verificados os volumes de financiamento para os objetivos que tratam do da Consumo e Produção Sustentáveis (ODS 12 – com R$ 732,5 milhões), da Ação contra a Mudança do Clima (ODS 13 – R$ 582,2 milhões) e Energia Limpa e Acessível (ODS 7), que obteve R$ 438 milhões em crédito em 2024 por parte do BRDE, principalmente na geração através de sistema solar e pequenas hidrelétricas.

As operações realizadas diretamente pelo banco tiveram alinhamento na ordem de 80,4% aos ODS, enquanto as contratações realizadas através de parceiros, como as cooperativas de crédito, o índice chega a 86,8%.

“O estudo demonstra o quanto a diversificação das fontes de recursos, particularmente com os organismos internacionais de fomento, vem acentuando a agenda da sustentabilidade por parte do BRDE, algo que se potencializada através das operações indiretas em favor das pequenas empresas e dos produtores rurais”, enfatizou o diretor de Planejamento do banco, Leonardo Busatto.

Realizado pela Coordenadoria de Sustentabilidade do BRDE, o levantamento aponta que o índice de alinhamento à agenda da sustentabilidade se repete nas operações nas agências dos três do Sul do país. No ano de 2023, o BRDE registrou 80,9% do total de suas operações alinhadas às metas globais.

Os ODS fazem parte da Agenda 2030, um compromisso criado em 2015, pelos 193 países membros da ONU, que tem como intuito eliminar a pobreza, lutar contra a desigualdade, a injustiça, e proteger o planeta até 2030.

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