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20/08/2025
 

Meio Ambiente

Moradores do Loteamento Prata são notificados por descarte irregular de lixo

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A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com o apoio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, Guarda Municipal e Brigada Militar, realizou na tarde de segunda-feira, 14, uma ação de fiscalização contra o descarte irregular de lixo em alguns pontos do Loteamento Prata, no bairro Fátima.

De acordo com o secretário adjunto da SMMA, André Arnhold, o trabalho realizado começou a ser executado através de denúncia, sendo solicitado ao setor de inteligência da fiscalização ambiental uma investigação mais detalhada da situação. “Através desta investigação, foi identificada uma situação de irregularidade quanto a separação de lixo domiciliar. O descarte do rejeito é inadequado, causando um impacto ambiental tanto na geração de matéria orgânica inapropriada para solo, quanto na criação de abrigo para parasitas e vetores de doenças”, explica André.

Os responsáveis pela residência onde se encontrava o maior acúmulo de lixo foram notificados e proibidos de receberem novas cargas. Com relação a continuidade do trabalho, a SMMA garante que estão sendo investigados todos os envolvidos nesta ação. “Tão logo sejam identificados pelo setor de inteligência, a prefeitura tomará as medidas cabíveis”, ressalta o secretário adjunto, destacando que há suspeitas de que este material possa também vir de outros municípios da região metropolitana de Porto Alegre.

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Eventos

Projeto que vai transformar a reciclagem de Canoas e Esteio divulga programação de eventos até o fim do ano

Redação

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Projeto que vai transformar a reciclagem de Canoas e Esteio divulga programação de eventos até o fim do ano

O Instituto Caminhos Sustentáveis (ICS), em parceria com a Petrobras, já definiu o calendário do Conexões Sustentáveis: Mutirão da Reciclagem, que vai movimentar Canoas e Esteio de agosto a novembro de 2025.

Ocorrendo desde o início de julho, o evento já foi recebido em duas praças de Canoas, transformando as tardes de sábado em verdadeiras festas pela sustentabilidade e reunindo, de forma gratuita, educação ambiental, cultura e diversão para toda a família.

E tem mais: em 2026 está prevista mais uma série de edições do evento, em diferentes bairros dos dois municípios, sempre das 13h às 17h30min. Para saber datas e novidades, acompanhe o Instagram @ics.br.

O próximo evento está marcado para o dia 23 de agosto, em Canoas, na Praça Afonso Pena, localizada no bairro Mato Grande. A cidade também recebe o Conexões no dia 27 de novembro, na Praça Rio Grande, no bairro Mathias Velho, e no dia 4 de outubro, em local a ser definido. O Conexões Sustentáveis: Mutirão da Reciclagem vai estrear em Esteio no dia 22 de novembro e volta a Canoas no dia 29 do mesmo mês, encerrando a temporada de 2025.

Na edição do dia 23 de agosto, um show de pagode ao vivo está programado para animar o público. As crianças, convidadas especiais do evento, poderão se divertir na área de lazer, com brinquedos e uma equipe de recreadores que vai comandar atividades que envolvem a reciclagem. Quem for à Praça Afonso Pena será recebido com pipoca e algodão-doce de graça, que também são parte da diversão.

O público da cidade também está convidado a levar resíduos recicláveis e resíduos eletrônicos, que serão entregues à equipe de catadoras e catadores presentes na ação. Quem levar seus resíduos recicláveis poderá trocá-los por brindes, como bonés e erva-mate. Com a distribuição gratuita de água quente, o evento convida as pessoas a tomarem um chimarrão para aproveitarem o sábado no local, que também vai contar com feira de produtores locais e de artesanato.

Além das atividades culturais e recreativas, o Conexões Sustentáveis propõe a conscientização socioambiental. O público poderá acompanhar o plantio coletivo de mudas de árvores nativas, que será realizado por uma equipe formada pelas cooperativas de catadores CMGC e Coopermag.

Além do evento popular, o Projeto Conexões Sustentáveis atua na reestruturação e fortalecimento das atividades produtivas dos catadores de materiais recicláveis. São nove organizações de catadores envolvidas — oito em Canoas e uma em Esteio.

O projeto compreende ainda ações de educação ambiental nas escolas, abordando a importância da separação e destinação correta dos resíduos, sempre com participação ativa das catadoras e catadores, os protagonistas da coleta, separação e recuperação de resíduos recicláveis.

“Esse projeto é uma conquista dos catadores de Canoas e Esteio. Isso é resultado da mobilização e de muito trabalho dessa categoria profissional tão importante. O evento Conexões Sustentáveis: Mutirão da Reciclagem é parte dessa iniciativa, que convida, por meio da diversão e da cultura, a população de Canoas e Esteio a participar e se aproximar da reciclagem e da proteção ao meio ambiente”, explica Dione Manetti, presidente do Instituto Caminhos Sustentáveis.

“Compreender melhor como trabalham os catadores e também a responsabilidade do cidadão sobre o resíduo que cada um gera é fundamental para melhorar a qualidade de vida nesses municípios e para evitar o impacto negativo dos resíduos durante tragédias climáticas, como a que ocorreu no ano passado no Rio Grande do Sul”, complementa.

O Conexões Sustentáveis: Mutirão da Reciclagem, nas duas edições já realizadas, mobilizou centenas de pessoas, garantiu o plantio de 250 mudas de árvores e já acumula cerca de 300 kg de resíduos recicláveis recebidos da comunidade durante os eventos.

Serviço
Conexões Sustentáveis: Mutirão da Reciclagem
Canoas (RS) e Esteio (RS), das 13h às 17h30min

Calendário de ações:
23/08 (sáb) – Canoas | Praça Afonso Pena – Mato Grande
27/09 (sáb) – Canoas | Praça Rio Grande – Mathias Velho
04/10 (sáb) – Canoas
22/11 (sáb) – Esteio
29/11 (sáb) – Canoas
Instagram: @ics.br

Sobre o Instituto Caminhos Sustentáveis

O Instituto Caminhos Sustentáveis (ICS) é uma associação civil sem fins lucrativos que desenvolve projetos voltados para a gestão de resíduos, reciclagem e inclusão social. A organização atua na promoção de políticas públicas mais eficazes para a gestão de resíduos sólidos, no desenvolvimento de iniciativas de economia circular e no fortalecimento da participação de catadores na cadeia da reciclagem.

Criador do Anuário da Reciclagem, o maior banco de dados sobre a atuação dos catadores em todo o Brasil, o ICS também trabalha na mobilização de setores públicos e privados para fomentar soluções sustentáveis e gerar impactos ambientais positivos, na construção de um futuro sustentável.

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Meio Ambiente

Seminário na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul debate desassoreamento dos rios 

Redação

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Seminário na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul debate desassoreamento dos rios 

Na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, ocorreu um seminário promovido pela Comissão Externa da Câmara dos Deputados, com o apoio da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e Desburocratização, para discutir o desassoreamento dos rios e a dragagem da malha hidroviária, uma das principais demandas do estado.

O evento, organizado pelos deputados Marcel van Hattem e Felipe Camozzato (ambos do NOVO), contou com a participação de representantes dos três níveis de governo, setor privado e entidades civis.

Durante o seminário, foram levantadas críticas sobre a “lentidão nas ações para solucionar os problemas causados pelas enchentes”. O deputado Marcel van Hattem destacou a preocupação da sociedade com a falta de resultados após um ano e meio dos primeiros eventos climáticos.

Felipe Camozzato enfatizou a necessidade urgente de dados concretos, como o zoneamento e a batimetria, para dar andamento às obras de desassoreamento. O vereador Rodrigo D’Avila (Novo), de Canoas, reforçou a cobrança por ações rápidas e integradas entre os entes federados, alertando para o custo humano e econômico das enchentes e ressaltando a urgência de transformar as discussões em resultados concretos.

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Meio Ambiente

Batimetria está em campo para medir profundidade dos rios de grande porte do Estado

Redação

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Batimetria está em campo para medir profundidade dos rios de grande porte do Estado

O trabalho de campo batimétrico para avaliar a profundidade dos grandes rios do Rio Grande do Sul começou na segunda-feira, 7. A primeira ação foi no Rio Taquari, em Triunfo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O objetivo é identificar pontos críticos de acúmulo de sedimentos e outras alterações no leito, especialmente após eventos extremos, como as enchentes que atingiram o Estado em 2024.

A batimetria traz informação fundamental para melhorar o sistema de alerta de inundação por meio de modelagem hidrodinâmica – simula com maior precisão o comportamento do fluxo de água – e aprimorar o planejamento de gestão de eventos críticos de natureza hidrológica no Rio Grande do Sul.

Os dados obtidos vão subsidiar decisões técnicas sobre futuras intervenções previstas no Programa de Desassoreamento do Rio Grande do Sul (Desassorear RS). A atividade integra o Eixo 2 do programa e conta com investimento de R$ 45,9 milhões voltado aos rios de grande porte.

A ação, coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), ocorre após ordem de início assinada em 30 de maio e conclusão dos planos de trabalho pelas quatro empresas contratadas. Esse é um passo importante dentro das estratégias do Plano Rio Grande, programa de Estado liderado pelo governador Eduardo Leite para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.

Conhecendo as profundezas dos rios

Se as réguas instaladas em diversos pontos estratégicos medem a dinâmica das águas na superfície, a batimetria ajuda a identificar o perfil do relevo submerso dos rios, por meio de sonar e geolocalização. Para fazer a medição é usado o ecobatímetro, instrumento que usa uma antena de receptor GNSS (semelhante ao GPS). Ela demarca pontos geoposicionados que indicam a altura da qual o equipamento está operando, como referencial do dado coletado.

Esse equipamento possui um sonar, que faz uma varredura do rio, conforme explicou o engenheiro Diego Silva, da Profill Engenharia, que está atuando no trecho Taquari-Antas.

“À medida que o barco se desloca, o dispositivo vai emitindo um sinal sonoro que bate no fundo e volta para o equipamento. Pela velocidade desse retorno é que se determina a profundidade. Fazendo diversas coletas na mesma linha, vamos obter o que se chama seção batimétrica, que é a profundidade daquela seção do rio. Com todas as seções realizadas, vamos ter um perfil do leito daquele recurso hídrico”, detalhou o engenheiro.

A batimetria também é feita no trecho seco das margens. O técnico caminha com a antena, demarcando os pontos, ou utiliza drones com mapeamento da área por laser. Isso ajuda a registrar a topografia das margens para auxiliar nas previsões de onde o nível do rio pode subir em níveis críticos.

Levantamento mapeou locais prioritários

Os trabalhos de preparação começaram há um ano, envolvendo etapas de planejamento e contratação. Ao todo, serão vistoriados 2.589 quilômetros de extensão. Os pontos de análise foram definidos por estudos da Sema em parceria com o Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH/UFRGS).

Para medir as seções batimétricas, o barco atravessa o rio no sentido perpendicular, de uma margem à outra. A menor seção, em afluentes, pode ser de 30 metros. A maior linha a ser mapeada, segundo o planejamento da Sema, deve atingir 1.640 metros de uma margem à outra.

As seções são realizadas em trechos distribuídos conforme o potencial de risco. Próximo a áreas urbanas serão realizadas a cada 200 metros, para maior detalhamento. Nas áreas intermediárias, a cada 500 metros. Naquelas que oferecem menor risco, a medição será realizada a cada mil metros.

A primeira medição, realizada no Rio Taquari, próximo ao clube náutico Ygara, em Triunfo, foi feita a um quilômetro da foz com o Rio Jacuí e mediu uma profundidade de 13 metros.

Dados vão ajudar a melhorar os alertas

O analista de infraestrutura do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento da Sema e doutor em Geociências, Fernando Scotta, explicou que o levantamento batimétrico deve aumentar a qualidade e a velocidade da resposta do Estado para alertas necessários, gerando modelos hidrodinâmicos mais assertivos.

“Essa coleta é um salto para o desenvolvimento do Estado. Vamos ter um levantamento sistemático por todo o território e permitir que os dados estejam disponíveis e uniformizados para o acesso geral. Isso vai dar agilidade para as empresas e universidades que vão rodar os modelos hidrodinâmicos com insumos já prontos. Então, tudo tende a ficar mais rápido para a emissão de alerta das áreas que podem ser impactadas ou não”, afirmou.

Sondagem no Guaíba começa nesta semana

No Guaíba, o trabalho batimétrico começa na quarta-feira. 9. A aplicação da técnica no lago, no entanto, não é uma novidade. Anualmente, as empresas que navegam por ali realizam várias batimetrias anuais, que embasam as dragagens que realizam para manter o nível seguro para as embarcações. Nestes casos, os sedimentos não são retirados do lago, apenas removidos para a manutenção da profundidade e da largura exigidas para hidrovias.

Outros rios envolvidos

Além do Guaíba e do Rio Taquari, os trabalhos de campo batimétrico abrangem outras duas regiões prioritárias: Baixo Jacuí e bloco Metropolitano, que inclui os rios Caí, Sinos e Gravataí. A previsão é que os levantamentos sejam concluídos em até 180 dias. Os primeiros dados, com o trabalho de metade da área a ser analisada, devem ser entregues pelas empresas dentro de dois meses.

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