Saúde
Vacinação contra HPV para jovens de 15 a 19 anos é prorrogada até final de 2025 no Estado

O governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), prorrogou até o final de 2025 a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) para adolescentes de 15 a 19 anos não vacinados anteriormente. A medida segue a orientação do Ministério da Saúde e tem como objetivo ampliar o resgate vacinal desse público, oferecendo uma nova oportunidade de proteção contra o vírus e os cânceres a ele associados.
A vacina contra o HPV é a principal forma de prevenção contra o câncer de colo do útero, além de outros tipos como o de ânus, de pênis, de boca e de orofaringe.
No calendário nacional de rotina, o imunizante é ofertado regularmente em dose única para meninas e meninos de 9 a 14 anos. A ampliação para a faixa de 15 a 19 anos, iniciada em março deste ano, busca alcançar adolescentes que não foram vacinados na idade recomendada.
Reforço para a faixa etária
Desde o início da estratégia, aproximadamente 6,6 mil adolescentes entre 15 e 19 anos já receberam a vacina no Rio Grande do Sul. No entanto, estima-se que aproximadamente 300 mil jovens da faixa etária ainda não tenham sido imunizados no Estado.
De acordo com a orientação da SES, quando não for possível confirmar o histórico vacinal, o adolescente deve ser considerado como não vacinado e receber a dose de resgate.
Riscos do HPV
O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo e está presente em quase todos os casos de câncer de colo do útero. Em 2023, o Rio Grande do Sul registrou 1.420 casos da doença e 407 óbitos.
A vacina é segura, eficaz e protege contra os principais tipos do vírus. Os de números 6 e 11 são de baixo risco e associados ao aparecimento de verrugas, ao passo que o 16 e o 18 são de alto risco e podem evoluir para câncer, sendo responsáveis por cerca de 70% dos casos que evoluem para a doença.
Cobertura vacinal
Para o público de 9 a 14 anos, a meta de cobertura da vacinação contra o HPV é de 90%. Contudo, esse índice tem ficado abaixo do que é preconizado no RS nos últimos anos.
Perguntas e respostas sobre o HPV e a vacinação
- O que é HPV?
O HPV (siga em inglês para papilomavírus humano) é um vírus que infecta a pele ou mucosas (oral, genital ou anal), podendo causar verrugas nessas regiões e, dependendo do tipo, levar ao desenvolvimento de câncer. A infecção pelo HPV é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST).
- Como o HPV é transmitido?
A principal forma de transmissão é pelo contato direto com a pele ou a mucosa infectada, especialmente durante relações sexuais – incluindo contato oral-genital, genital-genital ou manual-genital . O uso de preservativo contribui para a redução da transmissão. Entretanto, a infecção pode ocorrer mesmo sem penetração vaginal ou anal. Também é possível a transmissão durante o parto. Muitas pessoas infectadas não apresentam sintomas, mas ainda assim podem transmitir o vírus.
- Qual é a relação entre HPV e câncer?
Na maioria dos casos, a infecção pelo HPV desaparece espontaneamente. No entanto, quando persiste, pode causar lesões que, se não forem tratadas, podem evoluir para câncer – principalmente no colo do útero, mas também na vagina, na vulva, no ânus, no pênis, na orofaringe e na boca.
- Quais tipos de HPV podem causar câncer?
Cerca de 13 tipos de HPV são considerados oncogênicos (com potencial para causar câncer). Os tipos 16 e 18 são os mais perigosos, estando presentes em cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. Já os tipos 6 e 11, embora não causem câncer, são responsáveis por 90% das verrugas genitais e papilomas laríngeos.
- Qual vacina é usada contra o HPV?
O Ministério da Saúde utiliza a vacina quadrivalente para HPV, que protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18, prevenindo tanto as verrugas genitais quanto os tipos mais associados ao câncer.
- Como prevenir a infecção pelo HPV?
- Vacinação: a vacina contra o HPV é gratuita pelo SUS aos públicos elegíveis.
- Exame preventivo (papanicolau): ajuda a identificar lesões precursoras do câncer de colo do útero.
- Uso de preservativos: a camisinha masculina ou feminina (interna ou externa) reduz o risco de transmissão, embora não elimine totalmente, pois o vírus pode estar em áreas não cobertas. A camisinha feminina, que cobre a vulva, oferece proteção mais ampla.
- Quem pode tomar a vacina?
- Meninas e meninas de 9 a 14 anos (dose única).
- Temporariamente, até dezembro de 2025, jovens de 15 a 19 anos que ainda não se vacinaram.
- Pessoas de 9 a 45 anos com condições especiais, como:
- pessoas vivendo com HIV;
- transplantados;
- pacientes oncológicos;
- vítimas de violência sexual;
- usuários de PrEP (profilaxia pré-exposição ao HIV);
- portadores de papilomatose respiratória recorrente (a partir de 2 anos de idade).
- Quem já teve HPV pode se vacinar?
Sim, desde que esteja dentro da faixa etária indicada. Estudos mostram que a vacina pode ajudar a prevenir reinfecções ou reativações do vírus.
- Mesmo vacinado, é necessário usar preservativo?
Sim. A vacina protege apenas contra o HPV, não contra outras ISTs. O uso do preservativo continua sendo essencial em todas as relações sexuais.
Adolescentes precisam de autorização dos pais para se vacinar?
Não. Para receber a vacina em uma unidade básica de saúde, o adolescente não precisa de autorização por escrito nem da presença dos pais. Basta apresentar um documento de identificação e o cartão de vacinação, caso tenha.
Saúde
Quatro UBS’s, uma por quadrante, atenderão aos sábados pacientes com doenças respiratórias em Canoas

A Secretaria Municipal da Saúde, em parceria com a Fundação Municipal de Saúde de Canoas, anunciou que vai reforçar o atendimento da população aos finais de semana com a abertura de unidades de saúde aos sábados.
A medida é uma das ações realizadas pelo Município dentro do programa Inverno Gaúcho com Saúde e o objetivo, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, é absorver parte da demanda das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais do Município, qualificando o acolhimento e reduzindo filas, disponibilizando atendimento com foco em pacientes com sintomas de doenças respiratórias e oferta de vacinação.
Quatro áreas
Para implementar a medida, a cidade foi dividida pela secretaria em quatro áreas. A cada sábado, quatro unidades, uma em cada área da cidade, permanecerão abertas das 9 às 16 horas, com atendimento médico e de enfermagem, incluindo vacinação, para pacientes com sintomas de doenças respiratórias.
Vacinação
A vacinação será contra influenza, covid-19, dengue e HPV. Também serão realizados testes de covid-19 para pacientes com sintomas, conforme o protocolo em vigor. A Farmácia Básica e a Farmácia Solidária (localizadas na Rua Santos Ferreira, 1655, bairro Nossa Senhora das Graças) também ficarão abertas, das 10 às 16 horas, nestes sábados.
“Vamos abrir uma unidade por área a cada sábado, a partir do dia 26 de agosto, para atender todos os canoenses que apresentarem sintomas de patologias respiratórias”, explica a secretária municipal adjunta da Atenção Primária e Especializada, Fernanda Varnier Seminoti.
Unidades abertas nos sábados
26 de julho
Fernandes (Rua Gomes Freire de Andrade, 1036, bairro Niterói)
Caic (Avenida 17 de Abril, 241, bairro Guajuviras)
Mathias Velho (Avenida Rio Grande do Sul, 1615, bairro Mathias Velho)
Prata (Avenida Eng. Irineu de Carvalho Braga, 2556, bairro Fátima)
2 de agosto
Guajuviras (Avenida 17 de Abril, 1991, Guajuviras)
Santa Isabel (Rua Frei Orlando, 141, Centro)
Rio Branco (Rua José de Alencar, s/n.°, bairro Rio Branco)
Harmonia (Rua Machado de Assis, 201, bairro Harmonia)
9 de agosto
São José (Rua João Pessoa s/n.°, bairro São José)
Niterói (Rua Marechal Rondon, 132, bairro Niterói)
Mato Grande Rua República, 460, bairro Mato Grande)
União (Rua São Borja, 395, bairro Mathias Velho)
16 de agosto
Nova Nancy (Rua Barbosa Lima Sobrinho, 884, bairro Guajuviras)
Estância Velha (Rua São Matheus s/n.°, bairro Estância Velha)
Rio Branco (Rua José de Alencar, s/n.°, bairro Rio Branco)
Mathias Velho (Avenida Rio Grande do Sul, 1615, bairro Mathias Velho)
Saúde
Clínica da Criança é reaberta no Hospital Universitário em Canoas

Foi reaberta na manhã desta segunda-feira, 21, a Clínica da Criança no Hospital Universitário. O espaço, que vai contar com 18 leitos de internação, servirá como retaguarda para os hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da região e receberá pacientes canoenses e dos municípios para os quais Canoas é referência em saúde. Reaberta durante a manhã, a clínica já começou a receber pacientes.
O prefeito de Canoas, Airton Souza, destacou que a reabertura da clínica traz mais qualidade e dignidade para o atendimento da população.
“Esta é uma clínica que foi fechada em 2022 e agora estamos reabrindo. Somos referência para uma população enorme no Rio Grande do Sul.” O vice-prefeito Rodrigo Busato lembrou que a reabertura fazia parte do plano de governo e que a prioridade da gestão é a melhoria da área da saúde no Município.
“É mais uma etapa do nosso plano de governo sendo colocada em prática nestes primeiros sete meses de gestão”, comentou o vice-prefeito. “Isso nos dá mais combustível para superar todos os desafios que ainda permanecem.”
De acordo com a administração, a Clínica da Criança foi reaberta, no primeiro momento, para se somar a outras ações que estão sendo realizadas no Município dentro do programa Inverno Gaúcho, disponibilizando 18 novos leitos pediátricos, sendo dez de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e oito de suporte respiratório.
Nos primeiros 90 dias de funcionamento, o foco será o atendimento de pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) encaminhados à clínica pelos hospitais e UPAs canoenses e também por meio do sistema de regulação do Estado. O plano, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, é manter os atendimentos após este período, ampliando o número de leitos e abrindo a porta para demanda espontânea.
“Vai ser uma retaguarda para as nossas UPAs e hospitais. Também vai servir de Emergência para casos graves”, explica o secretário municipal da Saúde, Marcelo Reis. Vamos trabalhar para buscar recursos após esses 90 dias e manter a clínica aberta com demanda espontânea.”
Durante os primeiros 90 dias de operação, o custeio da Clínica da Criança será feito com verbas federais e estaduais. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, o governo federal repassou R$ 1.251.181,80 para a clínica, e repassará mais R$ 435 mil por mês. O Estado fará repasses mensais de R$ 483 mil.
De acordo com a coordenadora de enfermagem responsável pela Clínica da Criança, o espaço da UTI pediátrica contará com pelo menos um médico intensivista, dois enfermeiros e seis técnicos de enfermagem por turno. O espaço dos leitos de suporte respiratório contará com dois médicos, sendo pelo menos um intensivista, além de um enfermeiro e dois técnicos de enfermagem por turno.
Saúde
Hospital Nossa Senhora das Graças promove mutirão de colonoscopias a partir do dia 26

O mutirão será realizado sempre aos sábados e domingos. De acordo com a diretora geral do hospital, Daniela Oliveira, serão 30 procedimentos por fim de semana. O objetivo é chegar a 500 exames realizados dentro do mutirão.
“Temos em fila, hoje, mais de 2 mil pacientes. Alguns aguardando há mais de cinco anos”, relata Daniela. “Nosso compromisso é entregar aos pacientes o atendimento que eles merecem.” Pacientes já estão sendo contatados para a marcação dos seus exames.
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