Policial
Operação da Polícia Civil investiga movimento de 9 milhões de reais e cumpre 125 ordens judiciais contra a facção criminosa
Policiais civis da Delegacia de Polícia de Repressão ao Crime de Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, coordenados pelo Delegado de Polícia Marcus Viafore, desencadearam, na data de hoje, a OPERAÇÃO RICICLAGGIO.
Cinco cidades envolvidas
São 125 ordens judiciais que estão sendo cumpridas nas cidades de Porto Alegre, Cachoeirinha, Canoas, Alvorada e Guaíba. Sendo 14 mandados de busca e apreensão.
Sobre a Operação
A operação especial em questão visa investigar um grupo criminoso suspeito de lavar dinheiro de facção criminosa situada na zona sul de Porto Alegre, sendo uma das possíveis responsáveis por conflitos recentes que resultaram em homicídios em Porto Alegre.
Na investigação, apurou-se que dois irmãos envolvidos com o tráfico de drogas, e um deles com um delito de homicídio, estavam adquirindo diversos automóveis em nomes de laranjas e um imóvel. Ainda, este último, teria sido adquirido por meio de uma empresa de reciclagem, a qual teria efetuado os pagamentos ao vendedor do bem.
Ainda, há outras pessoas jurídicas investigadas usadas supostamente para branquear o capital. Cabe salientar que não há renda aparentemente lícita por parte dos investigados que justificasse o aumento patrimonial.
Apenas para citar como exemplo, um dos investigados, o líder do grupo, estava preso pelo período de 9 anos, tendo obtido a liberdade no ano de 2020.
Medidas executadas nesta terça-feira
Conforme dados preliminares, as medidas judiciais executadas hoje já congelaram o total de um milhão e cem mil reais. São investigadas movimentações financeiras suspeitas, ocorridas entre dezembro de 2021 até 2024, no montante aproximado de nove milhões e duzentos mil reais.
Segundo o delegado Marcus Viafore, as ordens judiciais cumpridas na data de hoje são 14 mandados de busca e apreensão, 6 apreensões de veículos, sequestro de 1 imóvel, além de bloqueios de contas bancárias, indisponibilidades de bens imóveis, e afastamentos de sigilo e bancário fiscal de 15 investigados, entre pessoas físicas e jurídicas.
Conforme o Diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP, Delegado de Polícia Mario Souza, a repressão ao crime de lavagem de dinheiro visa enfraquecer o poderio financeiro da facções, justamente para evitar que essas usem o dinheiro ilícito para financiar a prática de homicídios”
E destaca Souza que “a operação foi antecipada para enfraquecer facção criminosa que está envolvida em homicídios na zona sul da capital, para enfraquecer o crime organizado.”
Foi aprendido: 6 armas, R$ 70 mil aproximadamente, 6 veículos, computadores, 14 carregadores de fuzil. Sendo das 6 armas, 2 fuzis, 1 calibre 7.62 e 1 calibre 5.56
Foram 4 presos até o momento.
DENÚNCIAS ANÔNIMAS
0800 642 0121
www.pc.rs.gov.br
Policial
Polícia Civil deflagra 3ª fase da Operação Capa Dura
A Polícia Civil gaúcha, através da Divisão de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), nesta manhã de terça-feira, 12, deflagrou a 3ª fase da continuidade à Operação Capa Dura, que visa desmantelar um esquema de fraudes licitatórias na área da educação.
A ação de hoje, batizada de Operação Prefácio, tem o objetivo de cumprir medidas cautelares e realizar a coleta de provas contra indivíduos identificados como integrantes do núcleo que promoveu irregularidades licitatórias e manipulação das Atas de Registro de Preços na Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre.
Até o momento, duas pessoas foram presas. Foram apreendidos notebooks, hd externo, uma pistola, munições, relógios de luxo, dólares, joias, cheques e documentos.
Terceira fase da operação
Nesta 3ª fase da operação, aproximadamente 70 policiais civis cumpriram 14 mandados de busca e apreensão nos Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo. Também foram cumpridas medidas de suspensão do exercício da função pública, afastando servidores suspeitos de envolvimento nos ilícitos.
Com o avanço das investigações, houve um significativo acréscimo de conhecimento sobre os crimes investigados e sobre os envolvidos.
Foram coletadas evidências por meio do acompanhamento da rotina dos investigados e de medidas investigativas excepcionais, resultando no desdobramento de uma nova operação, direcionada especificamente a esses operadores.
Relembre o caso
O processo de compra na Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (SMED/POA) era iniciado com o oferecimento direto do produto pela empresa, que já indicava qual ata deveria ser aderida e fornecia o conteúdo para os editais e termos de referência direcionados à aquisição do produto.
Essa inversão no processo de compra, que não se iniciava a partir de um estudo técnico de necessidade e adequação, mas sim pelo oferecimento direto pela empresa, resultou na aquisição de produtos desnecessários ou em excesso, contrariando o interesse público e beneficiando interesses privados. As práticas ilícitas resultaram em compras no valor total de R$ 58 milhões, configurando grave lesão ao erário.
Conforme a investigação, foi verificado o direcionamento e frustração de caráter competitivo da concorrência para beneficiar empresas específicas; expressões e termos idênticos aos utilizados no material de divulgação das próprias empresas foram encontrados nos termos de referência, indicando conluio prévio; tramitação acelerada dos processos com carimbo de “urgência”, eliminando a concorrência sem comprovação de vantajosidade; ausência de estudos que comprovassem a necessidade ou adequação das compras, com justificativas frágeis e insuficientes; falta de planejamento e logística de distribuição, resultando em produtos acumulados em depósitos.
Segundo o Delegado Max Otto Ritter, as fases anteriores da operação permitiram reunir provas robustas de conluio, como transações bancárias e comunicações que elucidam o funcionamento da lavagem de dinheiro realizada pelos envolvidos.
Leia também: OPERAÇÃO CAPA DURA: Após colaborar com a polícia, duas investigadas são soltas
Policial
Guarda Municipal prende suspeito por tráfico de drogas no bairro Rio Branco, em Canoas
A Guarda Municipal (GM) de Canoas prendeu no domingo, 20, no bairro Rio Branco, um homem, 44 anos, por tráfico de drogas. Em patrulhamento na região da Praça Cônego Lotário Steffens, pouco depois das 16h, uma equipe da GM observou o suspeito na Avenida Engenheiro Irineu de Carvalho Braga. Ele foi abordado pelos guardas após tentativa de fuga.
Em revista pessoal, os agentes da GM disseram que localizaram 26 porções de crack em uma sacola plástica. O homem foi detido em flagrante e levado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para o registro da ocorrência.
Canal OtPlay
A Passarela da Cabeça – romance policial conta a história do crime que chocou Canoas
Um crime ocorrido em Canoas, no dia 2 de fevereiro de 1976, é o ponto de partida do romance policial A Passarela da Cabeça, de Hildebrando Pereira, que será lançado na Livraria Pandorga, em Canoas, no sábado, 28, e na Feira do Livro de Porto Alegre, no dia 15 de novembro.
Passados quase 50 anos, Hildebrando deixa com seus personagens, a tarefa de elucidar o chocante crime, no qual uma cabeça humana é encontrada na recém-inaugurada passarela da cidade.
Onde e quando?
O livro será lançado no dia 28 de setembro, às 17 horas, na Livraria Pandorga (Frederico Guilherme Ludwig, 370 — Centro, Canoas). Ocasião em que o escritor estará autografando a obra para amigos e curiosos em conhecer esse inusitado fato ocorrido na cidade nos anos 70.
Canoas Podcast
O Canoas Podcast, do Grupo O Timoneiro, gravou um episódio com o escritor falando sobre o caso que virou livro. Assista abaixo:
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