Policial
Duas pessoas são presas por furto de energia após fiscalização em Canoas
Na segunda-feira, 16, equipes da RGE, com o apoio da Polícia Civil, executaram mais uma ação contra fraudes e furtos de energia em Canoas.
A ação tinha como alvo uma residência que vinha sendo investigada após denúncias. No local, foi identificada uma ligação direta na rede da RGE, sem medidor para controle do consumo. Os dois proprietários foram presos em flagrante por furto de energia e liberados após pagamento de fiança.
Crime
Fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal com penas que podem chegar a até quatro anos de prisão.
Após confirmado o furto, a RGE realiza os cálculos e estima a quantidade de energia furtada, ou seja, o que foi consumido pelo estabelecimento e que deixou de ser pago à distribuidora. Desta forma, a companhia pode fazer a cobrança retroativa dos valores.
Outra consequência das fraudes e furtos é a piora na qualidade do serviço de distribuição de energia, uma vez que as ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas.
Eficiência
O investimento em inteligência artificial, acoplado a novos sistemas com geração de alarmes para direcionamento de inspeções, resulta em maior assertividade do trabalho desenvolvido pela Diretoria Comercial do Grupo CPFL em seus processos de monitoramento e análise.
Deste modo, a Companhia consegue preventivamente identificar possíveis variações no consumo de energia que indiquem perdas comerciais.
Além dos investimentos em processos, o grupo também tem trabalhado em conjunto com os órgãos públicos e as autoridades policiais para coibir a prática de fraudes e furtos.
Essas ações, aliadas aos diversos projetos de blindagem de rede e de medição implementados pela companhia, como o projeto das Caixas Blindadas e atuação em clientes sem contratos (clandestinos), permitem diminuir a necessidade de inspeções in loco.
As tecnologias de monitoramento contínuo e à distância permitem que a distribuidora aumente a produtividade das equipes, intensifique suas iniciativas contra o crime sem a necessidade de deslocar os técnicos e evite a reincidência de furtos.
Canal OtPlay
A Passarela da Cabeça – romance policial conta a história do crime que chocou Canoas
Um crime ocorrido em Canoas, no dia 2 de fevereiro de 1976, é o ponto de partida do romance policial A Passarela da Cabeça, de Hildebrando Pereira, que será lançado na Livraria Pandorga, em Canoas, no sábado, 28, e na Feira do Livro de Porto Alegre, no dia 15 de novembro.
Passados quase 50 anos, Hildebrando deixa com seus personagens, a tarefa de elucidar o chocante crime, no qual uma cabeça humana é encontrada na recém-inaugurada passarela da cidade.
Onde e quando?
O livro será lançado no dia 28 de setembro, às 17 horas, na Livraria Pandorga (Frederico Guilherme Ludwig, 370 — Centro, Canoas). Ocasião em que o escritor estará autografando a obra para amigos e curiosos em conhecer esse inusitado fato ocorrido na cidade nos anos 70.
Canoas Podcast
O Canoas Podcast, do Grupo O Timoneiro, gravou um episódio com o escritor falando sobre o caso que virou livro. Assista abaixo:
Policial
Guarda Municipal prende homem por tráfico de drogas em Canoas
No sábado, 20, a Guarda Municipal de Canoas prendeu um homem de 33 anos por tráfico de drogas. Os agentes avistaram o suspeito durante uma ronda pela Avenida Irineu de Carvalho Braga, no bairro Rio Branco.
Tentativa de fuga e prisão
Ao perceber a presença dos guardas, o homem tentou fugir, invadindo pátios de residências. Após ser imobilizado, ele resistiu e tentou lutar com os agentes. Durante a revista, a GM encontrou dois pacotes com substâncias semelhantes a entorpecentes.
Encaminhamento à delegacia
A Guarda Municipal de Canoas levou o homem à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para registrar a ocorrência.
Notícias
Ex-secretária da Educação de Canoas investigada teria recebido R$ 300 mil em propina
Uma reportagem investigativa divulgada pela GZH nesta sexta-feira, 19, contou detalhes da apuração da segunda fase da Operação Capa Dura, que resultou na prisão temporária de quatro indivíduos no dia 23 de janeiro, sendo uma delas a a ex-secretária municipal da Educação de Canoas, Sônia da Rosa.
Conforme a matéria, a Policia Civil apontou que parcela de R$ 300 mil do apartamento que Sônia, então Secretária de Educação de Porto Alegre, comprou teria sido paga por uma empresa e por um advogado ligados a um representante comercial que fez negócios com a Secretaria Municipal de Educação (Smed). O custo total do imóvel, situado na Capital e adquirido em maio de 2022, foi de R$ 750 mil.
O Grupo de Investigação da RBS (GDI) conta no texto que teve acesso aos detalhes da compra do imóvel. A empresa que teria feito transferências é a MAC Construtora e Incorporadora, de Marco Antônio Freitas Rocha. E o advogado é Paulo de Tarso Dalla Costa.
Segundo consta na reportagem, Rocha e Paulo de Tarso têm ligação com o empresário e representante comercial Jailson Ferreira da Silva, que intermediou vendas para a Smed quando a pasta estava sob o comando de Sônia.
Inda, das 11 aquisições feitas por adesão à ata de registro de preço em 2022 pela Smed da Capital, seis tiveram a participação de Jailson Ferreia da Silva, que foi preso junto com Sonia, envolvido nas cinco transações de livros com a Smed sob investigação pela operação, elas somaram pagos pela prefeitura por cerca de 500 mil livros e por 104 laboratórios de matemática e ciências.
Jailson atuou como representante comercial da editora Inca Tecnologia de Produtos e Serviços em todas essas vendas. Uma das compras investigadas foi feita junto à Sudu Inteligência Educacional, mas essa empresa comercializou os mesmos livros da Inca, com a participação de Jailson.
Sonia da Rosa e Jailson
Sônia assumiu a titularidade da Smed em 3 de março de 2022, trazendo para sua equipe pessoas de confiança, como Mabel e Michele. Todas são servidoras de carreira em Canoas. Em 9 de março de 2022, com menos de uma semana no cargo, Sônia se reuniu com Jailson para discutir os livros da editora Inca para o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
Uma semana depois, a Smed iniciou processos administrativos que resultaram em seis compras junto às empresas ligadas a Jailson, totalizando R$ 43,2 milhões em pagamentos. A maioria dessas aquisições, cinco delas, está relacionada aos livros sob investigação, totalizando R$ 34 milhões.
A Operação Capa Dura examina aquisições realizadas pela Smed por adesão à ata de registro de preço, conhecida como “carona”, que agiliza o gasto público. A prefeitura utilizou a autonomia concedida à Smed pelo prefeito Sebastião Melo em maio de 2022, permitindo compras por carona. Após a revelação do caso pelo GDI, Melo revogou essa autonomia.
Matéria de GZH apresenta mais valores
‘Na apuração sobre a aquisição do apartamento, o vendedor e o corretor de imóveis prestaram depoimento à polícia. Conforme o contrato de promessa de compra e venda, os pagamentos foram previstos da seguinte forma: R$ 80 mil no ato da assinatura do contrato, R$ 450 mil em financiamento pela Caixa Econômica Federal e R$ 220 mil em espécie na data da assinatura do financiamento’.
‘A parcela inicial, de R$ 80 mil, foi paga em 5 de maio, dividida para três destinatários, conforme previsto no contrato de compra e venda. O vendedor recebeu uma transferência de R$ 50 mil feita pela empresa MAC Construtora e Incorporadora. Na mesma data, o corretor de imóveis recebeu como comissão R$ 22,5 mil, também via Pix feito pela empresa MAC. A terceira parte foi paga à imobiliária: R$ 7,5 mil’.
Conforme relata a reportagem investigativa, em 15 de julho de 2022, R$ 87 mil (a parcela de R$ 80 mil mais R$ 7 mil de juros) foram transferidos para o vendedor pelo advogado Paulo de Tarso, conforme comprovante bancário que consta na investigação.
Segundo o inquérito, no mesmo dia, Jailson, por intermédio de uma de suas empresas, a JBG3 Tecnologia da Informação e Serviços, teria transferido R$ 88 mil para o advogado. Para os investigadores, essa transação evidenciaria a relação entre o pagamento feito por Paulo de Tarso ao vendedor do apartamento e a participação de Jailson na operação financeira para concretizar a compra do imóvel.
Conforme a investigação, a suposta propina de R$ 300 mil repassada à Sônia teria sido providenciada por Jailson e paga por intermédio da MAC e do advogado Paulo de Tarso. Rocha, sócio da MAC Construtora e Incorporadora, teve carros de luxo (uma Ferrari, um Bentley e um Hummer) apreendidos na segunda fase da Capa Dura. Ele também já foi alvo de outras investigações das polícias Civil e Federal por crimes como lavagem de dinheiro.
Por fim, a matéria diz que o advogado Paulo de Tarso acompanhou o depoimento de Jailson à polícia em janeiro, na condição de amigo, quando o empresário foi preso, na primeira etapa da Capa Dura.
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