Educação
Escola de Canoas é a primeira entre instituições estaduais a receber novos móveis após a enchente

O governo do Estado iniciou, nesta semana, a entrega de novos mobiliários na rede estadual de ensino. Os recursos fazem parte da parcela eventual de eventos climáticos, que já destinou R$ 6,3 milhões para a aquisição e distribuição de móveis escolares.
A Escola Estadual de Ensino Médio Guarani, localizada em Canoas, foi a primeira a receber conjuntos de cadeiras e mesas para substituir as peças danificadas.
Os móveis recebidos incluem 352 conjuntos de carteiras e cadeiras, 16 mesas para professores e 2 mesas adaptadas para pessoas com deficiência, em um investimento de mais de R$ 43 mil para a recomposição dos materiais.
Também foram entregues móveis para a Escola Estadual Adelina Isabela Konzen, em Venâncio Aires, que está atendendo estudantes da Escola Mariante, que fica no mesmo munícipio e foi afetada pelas enchentes.
Até 26 de junho, mais 15 escolas estaduais de Canoas, São Leopoldo, São Sebastião do Caí e de Montenegro receberão os novos mobiliários. As instituições foram escolhidas com base em avaliações técnicas, a partir de critérios que identificaram a gravidade do impacto na infraestrutura dos prédios e na comunidade escolar.
Escola Guarani
Fundada em 1961, a Escola Guarani no Bairro Fátima, foi severamente afetada pela enchente. O nível da água chegou a atingir 1,80 metro de altura. A instituição fica abaixo do nível da rua, facilitando a entrada da água, que invadiu a biblioteca, a área administrativa, o ginásio, as salas de aula e o refeitório recém-inaugurado. Apenas o segundo pavimento escapou dos estragos.
A diretora Tatiani Soares comenta que foi doloroso acompanhar o impacto das enchentes, pois a água avançou rapidamente. “Houve uma grande mobilização. Desligamos os equipamentos eletrônicos, levamos os documentos da secretaria e dos alunos para o segundo piso”, relembrou. A diretora contou ainda que, devido às dificuldades pelos danos sofridos, parte das funções administrativas da escola estão sendo realizadas no Instituto Carlos Chagas, no Niterói.
Tatiani ressaltou o laço coletivo de reconstrução que uniu os moradores do bairro. “Nossos alunos e professores são muito ativos. Essa é uma tradição da nossa escola: é uma família. O amor da comunidade pela escola passa pelas gerações”, disse.
A instituição atende 590 estudantes, distribuídos entre o Ensino Fundamental, o Ensino Médio e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Enquanto o espaço físico passa por limpeza e arrumação, as aulas seguem de forma remota, com foco no acolhimento e na busca ativa dos estudantes.
A pedagoga Andrea Rodrigues, que trabalha há 24 anos na Guarani, está entre os profissionais que acompanham de perto a retomada das atividades. Ela explicou como são feitas as estratégias de procurar os estudantes durante a situação de crise: “Solicitamos aos professores que buscassem informações sobre seus alunos nas turmas de regência. Depois, compartilhamos esses dados para identificarmos aqueles com os quais não tínhamos contato. Cada vez que localizamos um aluno, reforçamos a importância de manter o vínculo. Neste momento, o mais importante é ajudar uns aos outros”.
Educação
Governo orienta escolas sobre implementação da lei que restringe uso de dispositivos eletrônicos no ambiente escolar

Após receber contribuições da comunidade escolar, associações de pais e mestres e de especialistas na área educacional, a Secretaria da Educação (Seduc) divulgou, nesta sexta-feira, 7, a portaria que orienta a implementação da Lei 15.100/2025 nas escolas da Rede Estadual.
A legislação trata do uso de celulares e dispositivos eletrônicos no ambiente escolar de todo o Brasil, exigindo que as redes estaduais e municipais determinem regras para regular a utilização desses aparelhos.
As diretrizes foram publicadas no Diário Oficial do Estado e entram em vigor imediatamente para as 2.320 escolas estaduais, que devem aplicar as normas a partir de segunda-feira, 10, quando começa o ano letivo. Com isso, o objetivo é reduzir os impactos negativos da utilização indiscriminada dos aparelhos, favorecendo o aprendizado, a convivência e o desenvolvimento integral dos estudantes.
Conforme a portaria, o uso de celulares e de dispositivos eletrônicos passa a ser vedado em todas as escolas estaduais durante aulas, intervalos, recreios e atividades escolares. As exceções envolvem momentos em que haja uma intencionalidade pedagógica, ou seja, em atividades planejadas e supervisionadas pelos professores, além de casos que demandam os aparelhos para fins de acessibilidade ou inclusão. Também será permitido o uso para atender casos de saúde dos estudantes, desde que devidamente justificados e comunicados à escola.
Além disso, a orientação é que professores e demais profissionais da escola evitem o uso dos dispositivos em sala de aula, salvo para finalidades pedagógicas ou de gestão. As equipes diretivas das escolas devem mobilizar a comunidade escolar para definir procedimentos de proteção e guarda dos aparelhos, estabelecendo sanções pedagógicas para os casos de descumprimentos das normas.
Para incentivar o uso consciente dos dispositivos eletrônicos, as escolas da Rede Estadual devem incluir em seus Projetos Políticos-Pedagógicos ações que promovam a cidadania digital, abordando temas como segurança online, privacidade, combate à desinformação e equilíbrio no uso das telas. A Seduc oferece formação continuada e cursos específicos para os professores, de forma a capacitá-los para o uso pedagógico das tecnologias digitais. Os cursos serão ofertados semestralmente, com abertura e encerramento de turmas a cada trimestre.
A portaria estabelece que, para dar suporte pedagógico, os supervisores escolares serão responsáveis por incentivar e auxiliar os professores no desenvolvimento de práticas que explorem o potencial dos dispositivos eletrônicos. Orientadores educacionais, por sua vez, atuarão como mediadores, promovendo reflexões sobre o uso da tecnologia com alunos, pais e equipe escolar para fomentar o uso consciente e responsável.
As escolas devem informar as famílias e responsáveis pelos estudantes, de modo a assegurar o alinhamento sobre essas diretrizes. As regras sobre o uso dos celulares e demais dispositivos também serão amplamente divulgadas pela Seduc e devem ser adaptadas às particularidades de cada comunidade escolar.
Educação
Central recebe matrículas de crianças canoenses em idade pré-escolar

A Prefeitura de Canoas, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), informa que os pais ou responsáveis que necessitam de vagas para crianças de idade pré-escolar (quatro a cinco anos completos até 31/03/2025) na rede municipal de ensino, podem procurar a Central de Matrículas. A unidade funciona junto à SME (Rua Monte Castelo, 340, bairro Nossa Senhora das Graças) e o horário de atendimento é das 8h às 18h.
Para obter a vaga, é preciso apresentar certidão de nascimento da criança, documento do responsável e comprovante de residência. As ofertas para essa faixa etária não dependem de inscrição nem sorteio, basta comparecer na Central de Matrículas e escolher uma escola da rede municipal ou credenciada que fique mais próxima da residência.
Não há uma data prevista para encerramento do prazo. Ainda segundo a SME, serão feitos encaminhamentos até que todas as crianças sejam matriculadas. As vagas são no turno parcial (manhã ou tarde) ou no integral, conforme disponibilidade. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3425-7701.
Educação
Governo protocola na Assembleia Legislativa projeto de reajuste de 6,27% para o magistério

O governo do Rio Grande do Sul protocolou, na terça-feira, 4, na Assembleia Legislativa, projeto de reajuste de 6,27% do subsídio mensal dos integrantes da carreira do magistério público estadual. Encaminhada em regime de urgência, a proposição começa a trancar a pauta de votação do parlamento em 30 dias.
O índice proposto incidirá com paridade sobre todos os níveis de carreira dos professores ativos e inativos e pensionistas com direito à paridade, resultando em impacto financeiro estimado de R$ 437 milhões ao ano. O aumento passa a contar a partir de 1º de janeiro de 2025.
A definição do reajuste de 6,27% é do Ministério da Educação, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 31 de janeiro. Conforme o governo federal, o aumento está acima da inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 4,77% em 2024. O reajuste também está acima da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o ano passado em 4,83%.
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