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26/07/2024
 

Ensino

Universitários prometem ir à Justiça para que Uniritter libere rematrículas do Fies

Redação

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Um grupo de cerca de 400 alunos da Uniritter se organiza para ter garantido o direito a estudar no primeiro semestre de 2024. A universidade impediu-os de se inscreverem desde o começo do período de rematrícula, que vai até 18 de fevereiro. A instituição alega pendências financeiras dessas pessoas por conta do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do Ministério da Educação.

Ao acessarem os ambientes virtuais da universidade, as pessoas afetadas se deparam com um aviso de ausência de janela de rematrícula. Nos campus de Canoas e Porto Alegre, não há atendimento presencial.

Carolina Ribeiro tem passado por esse problema. Ela é moradora do bairro Igara e estuda no campus Canoas da universidade. “Tudo é via protocolo online ou WhatsApp. Os atendentes têm respostas prontas, e nada disso ajuda a resolver nossa situação”, alega.

De acordo com os relatórios nos sistemas disponíveis aos alunos, as pendências alegadas pela universidade estariam relacionadas a valores residuais das mensalidades depois do aditamento da verba do financiamento. O Fies, que ocorre através da Caixa, não estaria cobrindo o valor completo.

Os universitários, ao entrarem em contato com a Caixa, receberam uma outra informação. Segundo o banco, as sobras seriam um resultado de um atraso no aditamento das verbas por parte da Uniritter.

O que dizem os estudantes

Para Nathalia Gomes Martins, o maior problema seria que os alegados débitos não seriam dos estudantes para com a universidade. Ela é estudante do oitavo semestre de Medicina Veterinária no campus Porto Alegre e mora em Canoas. A universitária afirma que, a partir da conversa entre os universitários afetados pelo bloqueio, existem argumentos para rechaçar a medida da Uniritter.

Segundo ela, os contratos do Fies, por serem celebrados entre os beneficiários e a Caixa, teriam que ter quaisquer sobras cobradas pelo banco público, e não pela instituição privada. “Dizem que devemos. Mas se fosse para dever, seria para a Caixa. Quando questionamos na internet que cláusula do contrato permitiria isso, nos apresentam um texto padrão”, lamenta.

Nathalia também estranha que os valores cobrados pela universidade variam muito, tanto em tamanho quanto em prazo. “No sistema aparecem cobranças de atrasados que vão de R$ 5 a R$ 200. Eu recentemente comecei a receber ligações de uma agência de cobrança, alegando um valor de cerca de R$ 5 mil”, afirma.

A estudante ainda aponta que, por vezes, há confusão no atendimento junto ao banco contratado. A Caixa por vezes confundiria as regras atuais do Fies com um ordenamento mais antigo, de 2018, que permitiria esse tipo de cobrança por parte da Uniritter. “Mas eu entrei em 2019, quando as regras mudaram, e o contrato e os pagamentos passaram a ser feitos diretamente ao banco”, explica.

Manifestação e liminares

Alunos com matrícula barrada se manifestaram em frente à outra instituição de ensino da mesma controladora da Uniritter

Alguns dos alunos barrados pela Uniritter já conseguiram liminares na Justiça para poderem se matricular desde a semana passada, mas essas ações precisam ser individuais. Além disso, em 31 de janeiro, o grupo teve apoio da União Nacional dos Estudantes (UNE) em uma manifestação em frente à sede da Fadergs, em Porto Alegre. A instituição também é de propriedade da Ânima Educação, grupo que comprou as duas universidades do Grupo Laureate.

Fabiane Bernardino é uma das pessoas que conseguiu a liberação. Ela é moradora do bairro Niterói e estudante do nono semestre de Enfermagem. Apesar do resultado positivo, ela aponta que a cobrança dos valores continua. “Recebi um e-mail afirmando que temos até 18 de março para sanar as dívidas. Caso contrário, nós seremos barrados novamente”, diz.

O que diz a universidade

Em resposta aos questionamentos do Grupo O Timoneiro, a Uniritter reafirmou o que já falava aos estudantes. Segue a nota completa:

“Em resposta ao questionamento de O Timoneiro, a instituição informa que alguns estudantes estão com débitos relacionados ao Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Na intenção de auxiliar, a Instituição de Ensino Superior tem empenhado esforços para promover o atendimento individualizado ao aluno impactado e disponibilizará condições de pagamento diferenciadas para a quitação dos débitos e posterior realização da rematrícula.

A Instituição reforça seu compromisso com a formação de qualidade e a dedicação prioritária ao tema, em respeito aos seus estudantes.”

Educação

Aulas de seis escolas canoenses de Ensino Fundamental voltam na terça-feira, 25

Redação

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Aulas de seis escolas canoenses de Ensino Fundamental voltam na terça-feira, 23

Mais seis escolas municipais de Ensino Fundamental voltam às aulas nesta terça-feira, 25. São cinco escolas do lado Leste que retomam as atividades — as EMEFs Erna Würth, Duque de Caxias, Ildo Meneghetti, Walter Peracchi e Rondônia — e uma do lado Oeste — a EMEF Max Oderich.

Com isso, Canoas terá 14 EMEFs abertas, recebendo 8.270 alunos.

Lado Leste

De acordo com a gestão municipal, as demais escolas do lado Leste, que não foram afetadas, ainda são utilizadas como pontos de abrigamento.

Já as outras EMEFs dos bairros atingidos ainda precisam passar por vistoria, limpeza, avaliação estrutural e quantificação dos prejuízos.

A expectativa da Secretaria Municipal de Educação é que as aulas sejam retomadas em todas as escolas até o final do mês de julho.

Confira as EMEFs que reabrem na terça-feira, 25:

– EMEF Erna Wurth
– EMEF Duque de Caxias
– EMEF Ildo Meneghetti
– EMEF Walter Peracchi
– EMEF Max Adolfo Oderich
– EMEF Rondônia

EMEFs reabertas em 18 de junho:

– EMEF 7 de Setembro
– EMEF General Neto
– EMEF Tancredo Neves
– EMEF Leonel Brizola
– EMEF Theodoro Bogen
– EMEF Santos Dumont
– EMEF Ícaro
– EMEF Rio Grande do Sul

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Ensino

Prefeitura de Esteio abre concurso para contratação de professores

Redação

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A Prefeitura de Esteio divulgou o edital do concurso público 01/2024 na segunda-feira, 1º. O certame é aberto para a contratação de oito profissionais da área da Educação e formação de cadastro reserva, com salários que variam de R$ 2.778,79 a R$ 5.459,32, mais auxílios transporte, refeição e alimentação.

As inscrições podem ser feitas a partir desta terça-feira, 2, até o dia 16 de abril, no portal da Fundatec, empresa responsável pela execução do concurso. A taxa de ingresso é de R$ 120). A aplicação das provas teórico-objetivas está prevista para o dia 5 de maio.

Toda a movimentação do concurso deve ser acompanhada no portal da Fundatec, e é dever do candidato se manter atualizado sobre as etapas do certame.

Concurso público 01/2024

Inscrições: De terça-feira, 3, a 16 de abril
OndePortal da Fundatec
Taxa: R$ 120

Vagas

  • Professor de Educação Infantil
    Requisito: Curso Superior em Pedagogia
    Vagas: Seis
    Salário: R$ 4.425,38 (36 horas semanais)
  • Professor de Matemática
    Requisito
    : Curso Superior reconhecido e registrado (licenciatura plena) e certificado de registro no MEC de professor habilitado na disciplina
    Vagas: Duas
    Salário: R$ 2.778,79 (24 horas semanais)
  • Gestor Pedagógico
    Requisito básico
    : Curso Superior em Pedagogia com habilitação ou especialização em orientação, supervisão, coordenação pedagógica ou gestão escolar
    Vagas: Cadastro de reserva
    Salário: R$ 5.459,32 (40 horas semanais)
  • Professor de Anos Iniciais
    Requisito
    : Curso Superior em Pedagogia
    Vagas: Cadastro de reserva
    Salário: R$ 2.778,79 (24 horas semanais)
  • Professor de Português
    Requisito
    : Curso Superior reconhecido e registrado (licenciatura plena) e certificado de registro no MEC de professor habilitado na disciplina
    Vagas: Cadastro de reserva
    Salário: R$ 2.778,79 (24 horas semanais)
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Ensino

Governo de Gravataí envia para a Câmara projetos de lei para aumentar salário de profissionais da educação

Redação

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A Prefeitura de Gravataí enviou à câmara de vereadores local dois projetos de lei que concedem avanços salariais para professores da rede municipal. Os textos tratam dos profissionais que atuam na educação infantil e dos especialistas em educação, o que engloba orientadores e supervisores.

Os PLs 30 e 31/2024 foram elaborados pelo prefeito de Gravataí, Luiz Zaffalon, em conjunto com as equipes das secretarias de Educação e da Fazenda, mais o Sindicato dos Professores Municipais de Gravataí.

A proposta 31/2024 prevê que todos professores da educação infantil recebam o benefício de regência de classe. Essa parcela deve dar um acréscimo de 25% sobre o salário do nível 1 dos professores. Hoje, isso equivale a R$ 573,85.

Já o projeto 30/2024 propõe a valorização em cinco faixas para os professores que possuem graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado.

Conforme a secretária municipal da Educação, Aurelise Braun, os vencimentos mensais dos especialistas em educação terão uma diferença de 7% entre os níveis em 2024. “Esses servidores ocupam cargos de orientação e supervisão e terão a diferença entre os níveis reajustada para os próximos anos: 8% em 2025, 9% em 2026 e vai chegar a 10% a partir de 2027”, disse. As propostas devem ser votadas já nesta semana pela Câmara Municipal.

O prefeito de Gravataí afirma que a construção em conjunto com as secretarias e o sindicato é vital para o projeto. “É uma proposta que valoriza os educadores e nos permite continuar com investimentos em uma área tão importante para a sociedade como a educação”, avalia Zaffalon.

Para a secretária, que é professora do quadro municipal, as propostas representam uma grande conquista para a educação de Gravataí. “É uma reivindicação de muitos anos dos professores da educação infantil e dos especialistas. Poder valorizar esses profissionais é um momento para comemorarmos”, destacou.

Saiba mais

Atualmente, são 3,1 mil profissionais na educação. Gravataí aplica cerca de 30% do orçamento em educação, embora a Constituição estipule o mínimo de 25%.

Todos os anos, a prefeitura fornece uniforme escolar a todos os 28 mil estudantes da rede municipal. Além disso, a partir deste ano, passou a distribuir o Cartão Material Escolar, iniciativa que possibilita que os itens sejam adquiridos diretamente nas papelarias conveniadas.

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