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28/04/2025
 

Saúde

Máscaras, fiscalização, aulas e futebol: esclareça dúvidas sobre o distanciamento controlado

Redação

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O novo modelo de Distanciamento Controlado está em vigor desde a 0h desta segunda-feira,11, em todo o Rio Grande do Sul. Os decretos nº 55.240 (que oficializa a nova política) e nº 55.241 (que determina a aplicação das medidas) estão publicados, mas muitas pessoas ainda ficaram com dúvidas sobre as novas regras.

Na transmissão diária pela internet desta segunda-feira, o governador Eduardo Leite e o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, focaram em responder às principais questões, como a obrigatoriedade do uso de máscaras, a forma de fiscalização, a retomada das aulas e dos treinamentos de clubes de futebol, entre outras. (Veja perguntas e respostas logo abaixo.)

“Antes de esclarecer alguns pontos, quero, mais vez, reiterar o apelo para que a nossa população nos ajude a implementar e conduzir esse modelo, que prevê a possibilidade de retomar algum nível de atividade, de acordo com o risco, atuando no local, no momento e na proporção adequada”, ressaltou Leite.

Baseado na segmentação regional e setorial, o distanciamento controlado prevê quatro níveis de restrições, representados por bandeiras nas cores amarela, laranja, vermelha e preta, que variam conforme a propagação da doença e a capacidade do sistema de saúde em cada uma das 20 regiões e em cada um dos 12 grupos de atividades econômicas definidos.

“Usamos as melhores armas para conter o vírus: ciência, método e diálogo. Mas são as pessoas que vão transformar a abstração do modelo em comportamentos e resultados concretos”, acrescentou o governador, pontuando que foi criado um Comitê Técnico de Especialistas que ajudará a manter um fluxo permanente de análise sobre as regras.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

● Como será feita a fiscalização?
A fiscalização é feita pelos municípios, através das autoridades locais e de órgãos de vigilância sanitária, com o apoio do Estado. A participação da população, com denúncias de situações de irregularidade, será fundamental para que se garanta o cumprimento das medidas. O Código Penal prevê como crime o descumprimento de medida sanitária preventiva à propagação de doenças contagiosas.

● O uso de máscaras é obrigatório?
Sim. A medida se torna obrigatória no Rio Grande do Sul, em ambientes fechados e abertos. Isso se dá para a proteção de todos – a pessoa pode estar assintomática e, mesmo assim, estar transmitindo o vírus. A máscara cria uma barreira física para que qualquer tosse, espirro ou mesmo saliva expelida ao falar não contamine outras pessoas e objetos, reduzindo a possibilidade de propagação.

● Quando as aulas poderão ser retomadas?
O Executivo está discutindo protocolos para a retomada das aulas com segurança. Até o momento, os protocolos que deverão ser seguidos pela Educação ainda não estão fechados. Por enquanto, as aulas seguem suspensas, tanto para a rede pública como para a rede privada. Embora jovens e crianças não façam parte do grupo de risco, a atividade de ensino pressupõe a reunião de um grande grupo de pessoas, tornando os ambientes mais favoráveis à transmissão.

● Como fica a situação dos treinos dos clubes de futebol? (Resposta abaixo foi ampliada às 17h)
Todos os clubes de futebol, inclusive a dupla Gre-Nal, assim como de outras modalidades, devem respeitar o protocolo determinado para a bandeira vigente na região em que estiverem localizados. Ao consultar o site do Distanciamento Controlado, basta procurar a cidade e escolher o setor “Serviços”. Os times fazem parte do tipo “Artes, Cultura, Esportes e Lazer” e subtipo “Clubes sociais, esportivos e similares”. Dessa forma, se a bandeira vigente for amarela, os clubes podem funcionar com 25% dos trabalhadores, prestando serviço de atendimento exclusivo a atletas profissionais, sem público, e atendimento individualizado para atletas amadores. No caso de bandeira laranja, o atendimento só poderá ser efetuado de forma individualizada. Nessas duas bandeiras, deve-se respeitar os protocolos gerais, como uso de máscaras e EPIs (equipamentos de proteção individual), afastamento de casos suspeitos e grupos de risco, entre outros. Se for vermelha ou preta, não poderão abrir.

● Quais são as regras para o transporte coletivo municipal?
Depende da bandeira vigente. No caso da amarela e da laranja: transporte coletivo rodoviário de passageiros (municipal e metropolitano) só pode trafegar com até 60% da capacidade total do veículo; transporte terrestre de passageiros (intermunicipal) com 75% dos assentos (assento compartilhado exclusivo para coabitantes – pessoas que moram na mesma casa) e transporte terrestre de passageiros (interestadual) com no máximo 50% dos assentos. Nas bandeiras vermelha e preta, o transporte coletivo rodoviário de passageiros (municipal e metropolitano), o transporte terrestre de passageiros (intermunicipal) e o transporte terrestre de passageiros (interestadual) ficam limitados a 50% da capacidade total do veículo.
Recomenda-se, também, o monitoramento de temperatura no embarque dos passageiros intermunicipal e interestadual. A medida é uma recomendação, e não uma obrigatoriedade.
No caso do transporte intermunicipal, valem as regras da bandeira mais restritiva do trajeto por onde o ônibus passar. Por exemplo, se um ônibus sair de Porto Alegre para Lajeado, valem as regras de capacidade estabelecidas para a bandeira mais restritiva do trajeto – no caso, Lajeado, que se encontra na bandeira vermelha no momento.

● Quais são as regras para o trabalho doméstico?
O trabalho doméstico – exercido, geralmente, por um trabalhador – fica permitido em regiões de bandeira amarela e laranja. O decreto publicado neste domingo (10/5) trouxe um erro a respeito disso, mas, ainda nesta segunda-feira (11/5), será corrigido, valendo a regra citada aqui.

● O governo poderá alterar protocolos?
Sim. O governo vai adaptar as regras na medida em que forem surgindo novas situações ou mudanças no cenário de enfrentamento à Covid-19. Para esse ponto, foi criado um Comitê Técnico de Especialistas, que vai monitorar a situação e fazer eventuais ajustes necessários nas regras. Toda mudança será informada previamente à população.

● O governo poderá alterar a configuração das regiões?

As 20 regiões foram definidas conforme critérios do sistema hospitalar de cada área, como capacidade de leitos e atendimento de referência. Portanto, elas não serão alteradas.

• Por quanto tempo vale a determinação das bandeiras?
Os dados do distanciamento controlado são monitorados diariamente, mas a atualização da bandeira de cada região ocorrerá semanalmente, divulgada sempre aos sábados, valendo para a semana seguinte, a partir da 0h das segundas-feiras.

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Saúde

Canoas tem 135 casos confirmados de pessoas com dengue; 13 no bairro Harmonia

Redação

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Canoas tem 135 casos confirmados de pessoas com dengue; 13 no bairro Harmonia

Em Canoas, o número de notificações é de 681, sendo 135 casos confirmados, 10 inconclusivos, 108 em investigação e 428 descartados. Até o momento, não há registro de óbitos em função da doença em 2025.

Nesta sexta-feira, o prfeito Airton souza esteve no bairro Harmonia, acompnhado de agentes da Vigilância Sanitária, que apontaram que há 13 casos positivos na região.

Porto Alegre decreta situação de emergência

Com quase 20 mil ocorrências suspeitas notificadas e 4,2 mil casos de dengue confirmados em 2025 na cidade, o prefeito Sebastião Melo decretou situação de emergência em saúde pública. O decreto foi publicado no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) de quinta-feira, 17.

A decisão busca intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e garantir uma resposta rápida e coordenada frente ao agravamento do cenário epidemiológico. Porto Alegre registra dois óbitos pela doença: duas mulheres, de 59 e 72 anos, ambas com comorbidades.

O decreto autoriza uma série de ações administrativas excepcionais para conter o avanço da epidemia e minimizar os impactos na saúde pública. Entre as principais medidas, estão: aquisição imediata de insumos, prorrogação de contratos e convênios, assistência médica a pacientes e ações de controle ambiental; realocação de servidores para áreas com maior demanda, suspensão de férias e folgas de servidores municipais envolvidos diretamente no combate à epidemia.

Mobilização

As ações de campo serão intensificadas, com agentes comunitários de saúde e de combate a endemias realizando visitas domiciliares para identificar e eliminar criadouros do mosquito.

As denúncias recebidas via 156 terão tratamento prioritário, especialmente nas áreas com maior concentração de casos.

Em casos de sintomas leves de dengue, como dor de cabeça, no corpo e febre, a população deve procurar a sua unidade de saúde. Já pessoas com sinais de alarme, como vômitos persistentes, dor abdominal intensa, tontura, sangramentos, dificuldade para se alimentar ou sinais de desidratação, devem buscar imediatamente serviços de urgência, como a UPA ou qualquer pronto atendimento da Capital.

Principais sintomas da dengue:

  • Febre
  • Vômito
  • Dor no corpo
  • Dor de cabeça

Cuidados redobrados:

  • Evitar água parada em qualquer recipiente;
  • Descartar o lixo corretamente;
  • Manter caixas d’água e lixeiras bem tampadas;
  • Limpar calhas e colocar telas nos ralos;
  • Tratar adequadamente a água de piscinas;
  • Evitar acúmulo de água em piscinas plásticas e brinquedos.
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Saúde

Prefeitura de Canoas e governo do Estado avaliam transferência do Pronto Socorro para Hospital Universitário

Redação

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Prefeitura de Canoas e governo do Estado avaliam transferência do Pronto Socorro para Hospital Universitário

Representantes da Prefeitura de Canoas, governo do Estado e direção do Hospital Universitário (HU) reuniram-se na quarta-feira, 23, para analisar a viabilidade de transferência do Hospital de Pronto-socorro (HPSC), que atualmente funciona junto ao Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), para a estrutura do HU.

A medida, que devolveria ao HNSG parte de seu prédio, e daria ao HPSC mais espaço físico para atender a população, segue em estudos e outras reuniões entre Prefeitura e governo do Estado ainda serão realizadas para definir a implementação.

O atendimento do HPSC foi transferido para dentro da estrutura do HNSG após as enchentes de maio de 2024, quando o prédio do HPSC no bairro Mathias Velho foi parcialmente destruído. A sede do HPSC permanece em obras e ainda não há data definida para a sua reabertura. A transferência do HPSC para o edifício onde hoje funciona o ambulatório do HU está em avaliação pela administração municipal e o objetivo é devolver ao HNSG e ao HPSC a capacidade de funcionar plenamente.

“Estamos começando esse estudo, é uma intenção da administração municipal. Entendemos que é possível e essa visita é para que a gente possa ouvir o HU”, comentou o secretário municipal da Saúde, Eduardo Bermudez. “O apoio do Estado é muito importante para que possamos caminhar para as soluções.”

O vice-prefeito Rodrigo Busato defendeu que é preciso encontrar soluções que resultem em melhorias no atendimento da população em todos os hospitais da cidade. “

Para que voltemos à normalidade e possamos oferecer o que os canoenses precisam e merecem”, argumentou o vice-prefeito. O secretário municipal geral de Governo, João Portella, destacou que a Prefeitura está trabalhando com agilidade garantir melhores condições na rede de saúde do Município. “O atendimento da população não pode esperar. Está chegando o inverno, que é um período difícil. Nós temos que solucionar isso.”

Após a reunião, o grupo realizou uma visita ao HU para avaliar o espaço físico que poderá ser disponibilizado para o HPSC, caso a transferência seja confirmada. A ideia é reformar o edifício onde hoje funciona o ambulatório do HU, e onde também há um depósito de equipamentos de saúde obsoletos.

“Temos uma estrutura única no HU e acredito que podemos receber o HPSC”, comentou a diretora do HU, Raquel Almeida Caetano.

A diretora do Departamento Estadual de Regulação da Secretaria Estadual da Saúde, Suelen da Silva Arduin, destacou que há boa vontade do governo do Estado em apoiar soluções para a saúde de Canoas. “Estamos esperançosos. A rede de Canoas é fundamental para que a gente consiga atender a população. O bom funcionamento dessa rede impacta o Estado todo.”

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Saúde

Porto Alegre declara situação de emergência devido à epidemia de dengue

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Porto Alegre declara situação de emergência devido à epidemia de dengue

Com quase 20 mil ocorrências suspeitas notificadas e 4,2 mil casos de dengue confirmados em 2025 na cidade, o prefeito Sebastião Melo decretou situação de emergência em saúde pública. O decreto foi publicado no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) de quinta-feira, 17.

A decisão busca intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e garantir uma resposta rápida e coordenada frente ao agravamento do cenário epidemiológico. Porto Alegre registra dois óbitos pela doença: duas mulheres, de 59 e 72 anos, ambas com comorbidades.

O decreto autoriza uma série de ações administrativas excepcionais para conter o avanço da epidemia e minimizar os impactos na saúde pública. Entre as principais medidas, estão: aquisição imediata de insumos, prorrogação de contratos e convênios, assistência médica a pacientes e ações de controle ambiental; realocação de servidores para áreas com maior demanda, suspensão de férias e folgas de servidores municipais envolvidos diretamente no combate à epidemia.

Alerta

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vem alertando para o crescimento exponencial dos casos de dengue nos últimos dias, com bairros em situação crítica. Há três sorotipos virais detectados cidade: DENV1, DENV2 e DENV3, entre os quatro existentes. Os bairros com maior incidência de casos por 100 mil habitantes são Passo das Pedras, Jardim Itu, Jardim Floresta, Jardim Sabará e Morro Santana.

O secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter, reforça a importância da colaboração da população. “Pedimos que permitam a visitação dos agentes de saúde em suas casas. Eles estão identificados, com colete e crachá da prefeitura. O decreto nos oferece os meios legais para agir de maneira mais rápida e eficiente, mas a verdadeira mudança acontece com o comprometimento de todos em combater o mosquito e ajudar no enfrentamento à doença”, destaca.

Canoas

Em Canoas o número de notificações é de 546, sendo 98 casos confirmados, 5 inconclusivos, 74 em investigação e 369 descartados.

Mobilização

As ações de campo serão intensificadas, com agentes comunitários de saúde e de combate a endemias realizando visitas domiciliares para identificar e eliminar criadouros do mosquito.

As denúncias recebidas via 156 terão tratamento prioritário, especialmente nas áreas com maior concentração de casos.

Tendas na Zona Norte

O Grupo Hospitalar Conceição instalou tenda da Força Nacional do SUS contínua à UPA Moacyr Scliar, para atendimento de dengue a partir desta quinta-feira, 17h. O espaço funcionará 24h.

Outra tenda de hidratação funcionará no Stock Center (avenida Manoel Elias, 901 – Passo das Pedras) ainda neste mês, com data a ser definida nos próximos dias. No local, atuarão mais de 20 profissionais de saúde, com atendimento diário, das 8h às 22h.

Além disso, unidades de saúde terão abertura em finais de semana e feriados para atendimento de pacientes sintomáticos. Todos os casos suspeitos devem ser notificados pelas equipes de saúde.

Auxílio médico

Em casos de sintomas leves de dengue, como dor de cabeça, no corpo e febre, a população deve procurar a sua unidade de saúde. Já pessoas com sinais de alarme, como vômitos persistentes, dor abdominal intensa, tontura, sangramentos, dificuldade para se alimentar ou sinais de desidratação, devem buscar imediatamente serviços de urgência, como a UPA ou qualquer pronto atendimento da Capital.

Principais sintomas da dengue:

  • Febre
  • Vômito
  • Dor no corpo
  • Dor de cabeça

Cuidados redobrados:

  • Evitar água parada em qualquer recipiente;
  • Descartar o lixo corretamente;
  • Manter caixas d’água e lixeiras bem tampadas;
  • Limpar calhas e colocar telas nos ralos;
  • Tratar adequadamente a água de piscinas;
  • Evitar acúmulo de água em piscinas plásticas e brinquedos.
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