Destaques
La Salle Canoas chega ao 109º aniversário em 2017
O Colégio La Salle Canoas completa 109 anos e sua história se confunde com a do município. Atuando desde 1908 na formação de crianças, jovens e adultos, a organização integra a Rede La Salle, sendo pioneira em diversas modalidades de formação há 107 anos. Hoje, o colégio atende crianças e adolescentes com Educação Infantil, Ensinos Fundamental e Médio. Paralelamente, no mesmo complexo o Unilasalle forma profissionais em diversos cursos de graduação.
Instituto São José
Os lassalistas chegaram a Canoas, quando a cidade ainda era parte de Gravataí, em 1907, liderados pelo Irmão Pedro. Na época, um grupo de irmãos comprou a propriedade da família Weingartner para a construção do que inicialmente foi chamado de Instituto São José de Canoas.
O colégio abriu as portas já em 1908, em regime de externato, e em 1910 implantando o primeiro pensionato para garotos na cidade, com a finalização do prédio conservado até hoje nos fundos da Unilasalle, no qual fica hoje a sala dos professores. Assim, jovens de todas as partes do Estado podiam vir estudar Economia ou Agronomia em um espaço que, à época, contava com uma substancial parte rural, e ainda ficava muito próximo à Porto Alegre.
Externato São Luís
Nesta primeira fase, que durou até 1925, também foi aberto, no mesmo local, uma instituição para ensinar os meninos mais pobres, a Escola Paroquial Externato São Luís. Em 1913, chegaram a ser registrados 237 alunos – uma enorme soma, considerando o desenvolvimento canoense até então. Estes eram divididos em três grupos: os pensionistas dos cursos de comércio e agronomia; os externos destes mesmos cursos, que moravam em Canoas; e os alunos do primário do São Luís.
Desde o começo da Primeira Guerra Mundial (1914-18), os irmãos não vinham mais da Europa para o Brasil. A função da escola canoense passou a ser, então, a de formar novos religiosos leigos, não somente na vida espiritual, mas profissional, com cursos de educação para formar jovens nas demais escolas remanescentes.
Novos tempos
Em 1940, a escola passou por nova mudança: com a devida inspeção do Ministério da Educação, foi finalmente instituída de forma oficial a Escola Normal La Salle. Foi a primeira escola do tipo na cidade, equiparada pelos veículos de comunicação da época com a Oswaldo Aranha, de Alegrete. Com a posterior implantação também do primeiro ginasial, ainda nesse mesmo ano, o La Salle lotou de alunos. Daí para frente a escola só cresceu e atualmente é conhecida como Colégio La Salle Canoas, uma referência nacional em termos de Ensino.
Sobre a Rede
A Rede La Salle foi formada com o nome de Irmãos das Escolas Cristãs em 1684, por São João Batista de La Salle, em Reims (França) com o objetivo de fornecer educação com base católica não por sacerdotes, mas por religiosos leigos, além de ser a primeira a oferecer, ainda no século XVII, formação para quem desejava lecionar, estabelecendo parâmetros de excelência na educação francesa e, posteriormente, em muitos outros países, incluindo o Brasil.
João Batista de La Salle era o primogênito de 11 irmãos que, apesar de ser herdeiro do pai, preferiu o sacerdócio. Chegou a começar os estudos na já famosa Universidade de Sorbonne, hospedando-se no Seminário de São Suplício, onde entrou em contato com escolas elementares para os mais pobres.
Destaques
Doze meses depois, qual é a real situação dos diques de proteção em Canoas

Ao completar um ano da enchente, os canoenses que foram afetados estão ansiosos e aflitos para saber como está o sistema de proteção da cidade. Na prática e de forma geral, ele está muito parecido com a época que a tragédia ocorreu.
Isto porque o ponto frágil onde o rio Gravataí invadiu o lado sul junto à Cassol ainda não tem um muro construído e porque os dois grandes diques, do Rio Branco e do Mathias Velho, foram remendados e reforçados onde romperam, mas os demais trechos ainda não tiveram revisão e manutenção por completo e nem foram elevados, já que os projetos ainda aguardam aprovação e verba por parte dos governos estadual e federal.
No Mato Grande, as obras para elevação dos atuais 3 metros e meio de altura estão em andamento, porém não finalizadas. Para deixar ainda mais complicado, o prefeito Airton Souza (PL) tem dito que até agora nenhum centavo de fora veio para estas obras, e que os recursos da Prefeitura oriundos da PPP da Corsan estão acabando, o que poderá resultar na paralização das obras atuais. Abaixo, confira a situação atual do sistema de proteção.
Fechamento
Nos diques Mathias Velho e Rio Branco foi concluída a etapa de fechamento definitivo das rupturas e neste momento se encontra em andamento o projeto para recomposição da altura das estruturas dos diques.
Niterói
O dique Niterói está em fase de construção do aterro que servirá de base para a pavimentação da rua que passa por cima do dique e que elevará a estrutura.
No Muro da Cassol, a obra foi iniciada no dia 17 de março, pois a antiga estrutura não era adequada para contenção de cheias e, agora, segundo a Prefeitura, será construído um sistema completo e que realmente funcione para proteger a cidade.
Mato Grande
Já no Mato Grande, estão sendo executados serviços de escavação, aplicação de manta geotêxtil e aterro com argila, e a próxima etapa será o reassentamento das famílias que estão sobre o trecho da obra no lado leste das pontes.
Casas de bombas
A respeito das casas de bombas, a administração municipal destacou a entrega da manutenção e energização da Casa de Bombas Cinco Colônias e Casa de Bombas 6.
Destaques
Prefeitura de Canoas decreta situação de emergência em decorrência do temporal desta semana

Depois de mais uma ocorrência de chuva intensa e ventania que causou danos a cerca de 300 residências na última segunda-feira, 31, o prefeito de Canoas Airton Souza assinou, nesta quinta-feira, 3, o decreto que declara situação de emergência nas áreas afetadas pelo evento climático.
Foi registrado um acumulado de chuva superior a 78 mm em curto período de tempo e rajadas de ventos que chegaram a 100 Km/h.
O Decreto Nº89 levou em consideração danos como queda de árvores e de postes, além de prejuízos generalizados na rede elétrica, prédios públicos e privados.
“É uma ação importante para que a cidade consiga recursos que ajudarão centenas de famílias afetadas pelo temporal”, explica o prefeito Airton Souza.
Em consequência do temporal, os efeitos ambientais, materiais, sociais e econômicos serão relatados no Formulário de Informações do Desastre (FIDE), quando forem apurados todos os danos.
A sugestão para o decreto de emergência partiu do secretário municipal de Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos.
“Basta circular pela cidade para verificarmos os danos no município, nas escolas, postos de saúde e residências das pessoas. Muitos que sofreram agora estavam reconstruindo suas casas devido às enchentes do ano passado”, comentou.
O governo municipal buscará, a partir da publicação do decreto, nesta quinta-feira, 3, o reconhecimento por parte das administrações estadual e federal.
“Nossa cidade ainda está se recuperando da tragédia de maio passado e este temporal causou novos custos. Vamos buscar recursos para reestabelecimento e para que a população de Canoas tenha acesso a programas estaduais e nacionais destinados aos afetados do temporal”, reitera o secretário, que começa a trabalhar na sexta-feira, 4, em reuniões em busca do reconhecimento da situação de emergência.
Cerca de 120 mil pessoas foram afetadas por falta de energia elétrica ou abastecimento de água em Canoas e cerca de 1.200 pessoas que tiveram suas casas danificadas. Após a publicação do decreto, o documento terá validade de até 180 dias.
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“Nunca trabalhei na vida, eu faço o que me dá prazer”; morre Jesus Pfeil aos 85 anos

Morreu no domingo, 24, o cineasta, historiador e escritor, e figura ilustre de Canoas, Antonio Jesus Pfeil. O prefeito de Canoas, Jairo Jorge, decretou três dias de luto oficial. O velório acontece nesta segunda-feira, até 17 horas, no Crematório de Cemitério São Vicente, em Canoas.
Antonio Jesus Pfeil nasceu em 7 de outubro de 1939, na área de Canoas que posteriormente foi emancipada e se tornou Nova Santa Rita. Cineasta, historiador e pesquisador do cinema gaúcho, estudou no Colégio La Salle e passou pelo serviço militar. Em 1960, atuou como ator no Teatro Brasileiro de Comédias, que estava com uma peça em cartaz no Theatro São Pedro. Na ocasião, subiu ao palco ao lado de Nathália Timberg e Leonardo Villar.
Seu primeiro curta-metragem, Cinema Gaúcho dos Anos 20, participou da mostra do Festival de Cinema Brasileiro de Gramado e, em 1974, recebeu um prêmio especial no mesmo festival. Além da carreira como cineasta, Jesus também conquistou espaço como pesquisador, autor de artigos e, paralelamente, atua como participante de conferências e de comissões julgadoras em festivais e outros eventos ligados à História do Cinema Gaúcho e Brasileiro.
Resgate
Como escritor e historiador, Jesus tem profunda contribuição para o resgate histórico da cidade. Ele é autor da coleção Canoas: Anatomia de Uma Cidade, e organizador do livro Origens de Canoas, que conta com artigos de Edgar Braga da Fontoura, primeiro prefeito do município. Estas são apenas algumas dentre muitas obras de Jesus no cinema e na literatura.
No ano 2000, Jesus recebeu uma justa homenagem pela sua contribuição para a cultura na cidade. A biblioteca da Escola Municipal Ícaro foi inaugurada e, desde então, se chama Biblioteca Antonio Jesus Pfeil.
Prazeres
Ao ser indagado pelo O Timoneiro, em 2018, sobre como enxerga a importância de seu trabalho para o meio cultural e para Canoas, Jesus, sempre bem-humorado, brinca: “Trabalho? Que trabalho? Eu nunca trabalhei na vida, eu só tenho prazeres, só faço o que me dá prazer”.
“As pessoas me perguntam ‘Jesus, qual é a novidade hoje?’, e eu respondo: ‘Olha, de manhã eu abri os olhos e estava vivo, não morri dormindo. Vamos ver o que acontece hoje’. Eu sempre digo, e disse no filme Jesus – O Verdadeiro, é que meu futuro foi ontem e não tem como saber o que vai acontecer hoje. Sobre o que eu já vivi, eu posso falar. Meu primeiro Kikito em gramado eu ganhei em 1974 e foi o primeiro Kikito gaúcho do festival. Eu gosto de trabalhar com História porque filme de ficção todo mundo faz e faz igual hoje em dia, só muda o nome dos personagens e o título, é sempre o mesmo roteiro. Um filme que eu fiz e gosto de destacar é o Porto Alegre, Adeus…! É uma carta que eu escrevi ao Glauber Rocha. E o Glauber Rocha tinha aquela frase que dizia que tinha que ter uma câmera na mão e uma ideia na cabeça. Pensando bem, hoje em dia as pessoas, muitas vezes, têm a câmera na mão, mas não têm a ideia na cabeça, por isso fazem tanta coisa igual”.
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