Destaques
Prefeitura gasta mais de R$ 24 milhões em propaganda por ano
Os gastos com publicidade aumentaram significativamente no último ano. Nos contratos de 2010 com as empresas Competence e Escala, o valor era de R$ 2 milhões com uma vigência de 12 meses. Neste ano, contratos firmados com as mesmas empresas, pelo mesmo período, para a mesma finalidade, foram assinados por R$ 12 milhões com ambas as empresas. Juntos, os contratos firmados apenas com essas empresas totalizam R$ 24 milhões aos cofres públicos.
Elas são contratadas do governo para fazer a publicidade oficial. Alguns dos empenhos neste ano, como os de janeiro, no entanto, são para a cobertura de despesas de dezembro de 2015, outras substituindo valores de empenhos passados. Um dos contratos, de R$ 1,7 milhão, é para o período de junho a dezembro de 2015.
Jornal oficial
Um dos contratos, com a empresa Ludstar, assinado em 2011, tem valor de R$ 550.751,97 e, em um parágrafo único na sua cláusula primeira, diz que “nenhuma alteração, modificação, acréscimo ou decréscimo, variação, aumento ou diminuição de quantidade ou de preços, ou das especificações e disposições contratuais poderá ocorrer, salvo quando e segundo a forma e condições previstas nas leis citadas acima e no Pregão Presencial nº 91/11”.
Porém, no aditivo de número 401/2014, é acrescido ao contrato o valor de “R$ 26.522,64, que acresce ao contrato 3 edições ao item 01, cujo o relator por edição é R$8.840,88, correspondente a 6,25% do valor original do contrato original, resultantes do acréscimo”. Só este ano, de janeiro a abril, por estar com o contrato suspenso de 2 de julho até outubro deste ano, foram empenhados R$ 456.496,14 para a distribuição dos 90 mil exemplares do jornal.
A equipe de reportagem enviou e-mails para a Prefeitura questionando o motivo pela alteração ter ocorrido, mas não recebeu nenhum retorno. Questionamos também qual é a diferença entre os contratos que justifique a diferença de R$ 10 milhões, mas em contato telefônico, foi informada que o órgão “não iria responder ao questionamento”.
R$ 16 milhões
Em maio de 2015, OT noticiou que o governo Jairo Jorge gastou R$ 16 milhões em propaganda. Dos R$ 12 milhões pretendidos pelo governo em publicidade (anúncios em jornais, rádios e TVs). O levantamento de nossa equipe apontou que as agências de publicidade como a Escala Comunicações e Marketing e a Competence Comunicação e Marketing, em cinco meses em 2015, empenhou R$ 2.360.000,00 do tesouro e as grandes emissoras do país não aparecem como grandes receptoras deste dinheiro.
Destaques
DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos
Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.
De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850 mil pessoas.
Risco de inundação extrema
O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.
Destaques
DESASTRE NO RS: Número de mortes chega a 66; Jairo Jorge afirma que dois óbitos ocorreram em Canoas
Um boletim divulgado pela Defesa Civil na manhã deste domingo, 5, confirmou 66 mortes no Rio Grande do Sul por conta das fortes chuvas que assolam o Estado desde o último sábado, 27.
Outros seis óbitos já confirmados estão sendo investigados, para verificar se têm relação com a tragédia; o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, disse em entrevista a uma rádio gaúcha neste manhã que o município registrou duas mortes.
Em breve mais informações.
Destaques
Tragédia em Canoas deixa milhares de desabrigados e cena é de guerra
As chuvas começaram no sábado, 27, e praticamente não pararam mais no Rio Grande do Sul. Inicialmente, os pontos críticos vieram da região do Vales, da serra gaúcha e cidades do interior do Estado.
Ao todo, foram confirmadas 56 mortes e mais de 60 pessoas desaparecidas (dado subestimado de acordo com inúmeros relatos de parentes, amigos e vizinhos de vítimas de alagamentos, deslizamentos, desabamentos de casas…
Em Canoas o drama começou após a água transbordar do Rio Gravataí, na noite quinta-feira, e invadir a Av. Guilherme Schell em direção ao bairro Rio Branco. Nesta sexta-feira, 4, o temido fato do dique localizado no bairro Mathias Velho não suportar a pressão das águas aconteceu.
Desde então, mais de sete bairros tiveram que ser evacuados por pedido da Prefeitura de Canoas, mas nem todos conseguiram sair de suas casas tamanha altura das águas. Agora, o cenário é dramático, principalmente nas regiões dos bairros Rio Branco, Mato Grande, Mathias Velho, Niterói.
Há relatos de centenas de pessoas ilhadas e/ou em cima do telhado, e o resgate tem sido dividido entre forças municipais e de voluntários, inclusive de outras cidades. A dificuldade se concentra na necessidade de obter lanchas, barcos e jet-skis.
Acolhidos
Até o momento, mais de 7,5 mil pessoas nos abrigos da Prefeitura. Principais necessidades de doações são de produtos de higiene, limpeza e colchões.
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