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26/12/2024
 

Comunidade

Vila de Passagem ainda serve de moradia para 140 famílias

Dez famílias foram transferidas para moradias próprias no mesmo bairro na última semana.

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Vila de Passagem. Foto: divulgação/PMC

Vila de Passagem. Foto: divulgação/PMC

Na última segunda-feira, 18, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SMHU) removeu dez famílias que residiam na Vila de Passagem, no bairro Fátima. Segundo a Prefeitura, as famílias foram reassentadas no Condomínio Morada Cidadã, localizado na rua 1, também no Fátima.

O órgão acredita que do total de 599 famílias que viviam em áreas de risco das vilas Rio Branco, Fátima e Canil, 459 já têm uma moradia própria. Elas foram reassentadas nos loteamentos Canoas Minha Terra I, Canoas Minha Terra II e no Morada Cidadã. Porém, o local que deveria ser moradia temporária ainda abriga 140 famílias.

Realidade da Vila

Em abril deste ano, os repórteres Bruno Lara e Émerson Vasconcelos visitaram a Vila de Passagem e encontraram lá um cenário pior do que quando foi visitada pela primeira vez, em 2011. Total abandono do poder público, com dezenas de famílias vivendo em casas de chapas de compensado praticamente destruídas pela umidade. Além disso, a maior parte da infraestrutura da vila não recebeu manutenção ou foi totalmente desmontada nos últimos anos.

Os primórdios

O assentamento, situado próximo ao loteamento Prata, foi montado para que as famílias residentes nas vilas localizadas nos diques da cidade fossem transferidas provisoriamente em 2011. Na época, a Prefeitura explicou que a medida era necessária para liberar o caminho para a construção da BR-448, uma vez que as vilas dos diques estavam na área onde ocorreria a construção.

Quando foi inaugurada, a vila tinha ares de campo de concentração. Quando nossa equipe visitou o local pela primeira vez, em 2011, os guardas do local exigiram que os repórteres se retirassem, assim que perceberam se tratar de profissionais de imprensa. As visitas só podiam acontecer de forma guiada pela Prefeitura.

Mas as coisas foram piorando com o passar do tempo, pois a vigilância foi ficando cada vez menos rígida. Não apenas a imprensa parou de ser barrada, mas a guarita onde estava o guarda que protegeria os moradores foi demolida e atualmente não passa de escombros.

Da mesma forma, deixaram de existir o canil, a horta comunitária e a brinquedoteca. O estábulo, onde ficavam os cavalos dos moradores que trabalham com carroças, está em ruínas e oferece risco a qualquer animal que for deixado ali.

MPF cobra solução

No início de junho, o Ministério Público Federal em Canoas (MPF) cobrou da administração municipal uma solução para este e outros problemas de habitação no município. São eles referentes à alocação das famílias que ocupam a Vila Dique e outras áreas pertencentes à Kaefe Engenharia, em Canoas, discutidos em reunião pública realizada no dia 9 de junho, no auditório do MPF. O debate foi coordenado pelo procurador da República Pedro Antônio Roso, com a participação de representantes da Prefeitura, da Secretaria da Habitação do município, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), além de moradores das áreas ocupadas.

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Restaurante Popular de Canoas serve marmita especial de Natal

Redação

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Restaurante Popular de Canoas serve marmita especial de Natal
Canoenses em situação de vulnerabilidade social tiveram um almoço diferenciado nesta segunda-feira, 23, em comemoração ao Natal. Foram servidas 240 marmitas com um cardápio especial para as famílias que procuraram o Restaurante Popular, que estará fechado nesta terça e quarta-feira (24 e 25).
O atendimento será retomado na quinta-feira, 26, das 11h30 às 13h, na unidade que fica na Avenida Boqueirão, 2781, bairro Estância Velha. Além do almoço, foram distribuídos chocotones.
Segundo o secretário municipal de Assistência Social, Saulo Gil, o Restaurante Popular serve mais de 200 marmitas, de segunda a sexta-feira, gratuitamente, desde que está em vigor o decreto de calamidade pública. A partir do ano que vem, deverá voltar a ser cobrado o valor de R$ 1 por refeição. Para a Prefeitura, o custo é de R$ 15,20 por prato.

“É um investimento destinado a famílias em vulnerabilidade social e situação de rua. Durante a enchente, o Restaurante Popular chegou a funcionar até as 18h, entregando mais de 55 mil refeições, uma vez que os moradores do lado Oeste de Canoas tiveram de migrar para a região Leste”, relembra.
O investimento mensal para fornecer a alimentação é de R$ 70 mil. Saulo e as secretárias adjuntas Maria Vargas e Rosângela da Silva visitaram o restaurante para desejar um Feliz Natal aos frequentadores.

O cardápio de Natal incluiu arroz colorido com cenoura e bacon, sobrecoxa de frango à milanesa, macarrão ao molho alho e óleo, feijão, batata inglesa corada, repolho com uva passa, pêssego e suco. Normalmente é servida água. A dona de casa Cristina Pereira, 42 anos, levou os três filhos para almoçarem no Restaurante Popular.

“Daqui, eles vão direto para a escola. Essa ajuda que a Prefeitura dá com a alimentação é muito importante”, conta a moradora do bairro Mathias Velho.

Segundo a nutricionista da SMAS, Anelise Ribeiro, para ter acesso ao Restaurante Popular, é preciso ter Cadastro Único e apresentar documento de identidade.

“Quem chegar sem esses requisitos, entretanto, não vai ficar com fome. Será servido e orientado a fazer seu cadastro nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS)”, explica.

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Praça Max Oderich tem obras de revitalização iniciadas em Canoas

Redação

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Praça Max Oderich tem obras de revitalização iniciadas em Canoas

Na terça-feira, 17, o prefeito Jairo Jorge assinou a ordem de início do serviço de revitalização da Praça Max Oderich, localizada no bairro Mato Grande. A obra será realizada em parceria com o Ministério da Cidadania e contará com um investimento total de R$ 395.800,00.

A revitalização da praça prevê uma série de melhorias, incluindo a construção de uma nova quadra poliesportiva, a revitalização dos calçamentos e das calçadas, pista de caminhada com acessibilidade, e melhorias na academia ao ar livre e no playground.

Segundo a administração municipal, as intervenções integram o plano da Prefeitura de Canoas para promover a qualidade de vida dos cidadãos e incentivar a prática de atividades físicas ao ar livre. A previsão de conclusão é abril de 2025.

Durante o ato de assinatura, o prefeito Jairo Jorge ressaltou a importância da obra para a região.

“É um compromisso que havíamos firmado com a comunidade. Vamos entregar a quadra, os calçamentos e permitir um uso mais adequado desse espaço. A praça será revitalizada em duas etapas, e já estamos colocando em prática essa promessa”, afirmou.

O secretário adjunto de Esporte e Lazer, Dimi Tresoldi, destacou que a obra atende a uma demanda antiga dos moradores, especialmente após os estragos causados pelas enchentes.

“Essa praça foi inaugurada em 2014, mas sofreu muito ao longo dos anos. Agora, com a nova pista de caminhada ao redor do quarteirão e a quadra poliesportiva, o espaço vai ganhar uma nova vida”, concluiu.

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Com o tema “Unidos pela Reconstrução”, 12ª Parada Livre de Canoas coloriu o Parque Eduardo Gomes

Redação

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Com o tema Unidos pela Reconstrução, 12ª Parada Livre de Canoas coloriu o Parque Eduardo Gomes

A 12ª Parada Livre de Canoas, realizada no domingo, 15, no Parque Eduardo Gomes, reuniu centenas de pessoas em uma celebração de diversidade, luta e união. O evento, organizado pelo Conselho Municipal LGBT com apoio da Prefeitura de Canoas, teve como tema “Unidos pela Reconstrução”.

O secretário especial da Coordenadoria da Diversidade, Israel Valladas, destacou a importância do evento, especialmente em um momento de superação após as enchentes que atingiram a cidade.

“A tragédia nos ensinou a necessidade de união. Diferenças não importam: somos todos humanos, querendo ser felizes e celebrar a vida. A Parada Livre simboliza resistência e inclusão”, afirmou.

Segundo Fábulo Rosa, movimentos sociais se mobilizaram para garantir que a Parada acontecesse, com o apoio de uma vaquinha virtual para custear a estrutura do evento, reforçando o simbolismo da ocasião. “Unidos na reconstrução, enfrentamos a chuva e o tempo ruim para mostrar que a resistência é nossa força. A Parada é história e luta”, enfatizou.

Entre os participantes, o casal de Porto Alegre, Robert Oliveira e Angelo Niz, destacou a importância do evento. “Não é só festa, é também luta e direitos. É o momento de mostrar que estamos aqui e queremos nossos direitos garantidos”, disse Robert.

 

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