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22/12/2025
 

Saúde

Neurologista alerta para a importância da prevenção do AVC no Sul do Brasil

Redação

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Neurologista alerta para a importância da prevenção do AVC no Sul do Brasil

O Dia Mundial e o Nacional de Prevenção ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), celebrado em 29 de outubro, tem como objetivo conscientizar a população sobre uma das doenças mais letais do país. De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC é principal causa de incapacidade permanente e a segundo motivo de morte no Brasil. A enfermidade se manifesta em dois tipos: o isquêmico, quando há obstrução de uma artéria cerebral, e o hemorrágico, quando ocorre o rompimento de um vaso sanguíneo. Entre os casos registrados, o primeiro representa cerca de 85% das ocorrências.

No Sul do Brasil, a atenção deve ser redobrada. A região tem uma das populações mais envelhecidas do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que eleva o risco de ocorrência da enfermidade. “À medida que envelhecemos, nossos vasos sanguíneos perdem elasticidade e podem acumular placas de gordura, processo conhecido como aterosclerose. Além disso, doenças como hipertensão, diabetes e fibrilação atrial tornam-se mais comuns, e todas são fatores de risco diretos para o AVC”, explica o neurologista da Hapvida, Eduardo Savoldi.

Os dados epidemiológicos confirmam essa tendência. A combinação entre uma população mais idosa, hábitos alimentares típicos da região, com alto consumo de carnes, embutidos e sal, e o clima frio, que favorece o aumento da pressão arterial, torna o Sul especialmente vulnerável. “O inverno é uma época crítica, pois o frio causa vasoconstrição, ou seja, o estreitamento dos vasos sanguíneos. É fundamental que os idosos mantenham o controle rigoroso da pressão e o acompanhamento médico regular”, reforça.

Apesar dos riscos, a maioria dos casos de AVC pode ser evitada com hábitos simples e controle dos fatores de risco. Segundo Savoldi, manter uma rotina saudável é essencial: “A prevenção está em atitudes do dia a dia. Praticar atividades físicas leves, manter alimentação equilibrada, controlar o sal, não fumar, evitar o excesso de álcool e medir a pressão com frequência. Também é essencial tomar corretamente as medicações prescritas e comparecer às consultas de acompanhamento”.

O neurologista destaca ainda a importância de reconhecer os sinais de alerta do AVC e buscar ajuda imediata. Ele orienta o uso do acrônimo SAMU: S – Sorriso desigual (boca torta); A – Alteração da fala; M – Músculo sem força (braço, perna ou rosto de um lado do corpo); e U – Urgência, a pessoa deve ligar para o 192 imediatamente. “Cada minuto é decisivo. Costumamos dizer que ‘tempo é cérebro’, porque a cada minuto de um AVC isquêmico, milhões de neurônios morrem. O tratamento é mais eficaz quando realizado nas primeiras três horas após o início dos sintomas”, ressalta Savoldi.

Após o episódio, a reabilitação precoce e multidisciplinar é essencial para a recuperação. Fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento psicológico ajudam a estimular a neuroplasticidade cerebral, capacidade que o cérebro tem de se reorganizar e recuperar funções. “O envelhecimento é inevitável, mas as consequências do AVC não precisam ser. Conhecer os fatores de risco, cuidar da saúde desde cedo e agir rápido diante dos sintomas são atitudes que salvam vidas e evitam sequelas. Envelhecer com qualidade depende de escolhas diárias conscientes”, conclui.

Saúde

Altas temperaturas neste verão exigem cuidados redobrados com a hidratação

Redação

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As altas temperaturas registradas no Sul do Brasil durante o verão, somadas à sensação de abafamento e ao calor intenso, acendem um alerta para os riscos à saúde provocados pela desidratação. A condição ocorre quando o organismo perde mais líquidos e sais minerais do que consegue repor, podendo evoluir de sintomas leves a quadros graves que exigem atendimento médico imediato.

De acordo com a médica clínica geral da Hapvida, Beatriz Sallum, os primeiros sinais da desidratação incluem sede intensa, boca seca, cansaço, fraqueza, tontura leve e dor de cabeça. A redução do volume urinário ou a urina escura também são indicativos importantes.

“Sem reposição adequada de líquidos, o quadro pode evoluir para queda da pressão arterial, desmaios e sobrecarga dos rins, aumentando o risco de infecções urinárias e formação de cálculos renais”, alerta.

Grupos como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas exigem atenção redobrada. A recomendação é manter a ingestão regular de líquidos, mesmo sem sentir sede, evitar a exposição ao sol nos horários de maior calor e observar atentamente possíveis sinais de desidratação.

Nos casos mais graves, os sintomas podem incluir confusão mental, sonolência excessiva, ausência de urina por várias horas, respiração acelerada, alterações no ritmo cardíaco e fraqueza extrema. Nessas situações, a orientação é buscar atendimento médico imediatamente, já que a ingestão de água em casa pode não ser suficiente para reverter o quadro.

Em crianças e bebês, sinais como choro sem lágrimas, moleira afundada, irritabilidade intensa e sonolência também merecem atenção especial e avaliação médica.

Hidratação é principal forma de prevenção

A quantidade ideal de água a ser ingerida varia conforme idade, peso, nível de atividade física e condições de saúde. Segundo Beatriz Sallum, adultos devem consumir, em média, entre 2 e 3 litros de água por dia, podendo chegar a 3 ou 4 litros em períodos de calor intenso ou para pessoas que praticam atividades físicas ou trabalham expostas ao sol. Uma referência comum é a ingestão de cerca de 35 ml de água por quilo de peso corporal, com ajustes conforme a necessidade individual.

Além da água, alimentos e bebidas também auxiliam na hidratação, como sucos naturais, água de coco e frutas ricas em água, entre elas melancia, melão e laranja, além de verduras como pepino, alface e tomate. A orientação médica é de que a conscientização e a hidratação adequada são fundamentais para atravessar o verão com mais saúde e segurança.

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Saúde

IPE Saúde e OAB/RS firmam contrato para prestação de serviços médicos a advogados e dependentes

Redação

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IPE Saúde e OABRS firmam contrato para prestação de serviços médicos a advogados e dependentes

O Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE Saúde) e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rio Grande do Sul (OAB/RS) assinaram, na tarde de terça-feira, 16, um contrato que estabelece a prestação de serviços médicos, ambulatoriais e hospitalares aos cerca de 93 mil advogados associados à entidade no estado, além de seus dependentes.

A assinatura ocorreu na sede do IPE Saúde e contou com a participação de representantes do Instituto e do governo estadual. Estiveram presentes o presidente do IPE Saúde, Paulo Rogério Silva dos Santos; a secretária de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans; o secretário adjunto da SPGG e presidente do Conselho do IPE Saúde, Bruno Silveira; e a procuradora-geral adjunta para Assuntos Institucionais, Diana Paula Sana. A OAB/RS foi representada pelo presidente da entidade, Leonardo Lamachia.

Com o acordo, a OAB/RS torna-se a primeira instituição a aderir ao Plano de Assistência Médica de Entidades de Registro e Fiscalização Profissional (PAMERP), modalidade oferecida pelo IPE Saúde voltada a entidades de registro profissional e organismos paraestatais. A elaboração do contrato contou com o acompanhamento da Procuradoria-Geral do Estado em todas as etapas.

Os segurados vinculados ao PAMERP terão acesso à rede credenciada do IPE Saúde em todo o Rio Grande do Sul, incluindo serviços de consultas, exames, internações e procedimentos ambulatoriais. O plano também prevê benefícios como descontos em farmácias credenciadas e acesso ao Clube de Benefícios do Instituto.

O IPE Saúde informa que outras entidades classificadas como autarquias, inclusive as de natureza sui generis, além de entidades de registro e fiscalização profissional e organismos paraestatais, também podem firmar contrato para adesão ao PAMERP. O contrato firmado possui vigência inicial de 24 meses, com possibilidade de prorrogação por até 60 meses.

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Saúde

Servidores da Atenção Primária de Canoas finalizam curso voltado à vacinação infantil contra a Covid-19

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Foto: Júlia Krauspenhar/PMC

Servidores da Atenção Primária à Saúde de Canoas concluíram, na sexta-feira, 12, o curso Covid Combate, voltado ao enfrentamento da baixa cobertura vacinal infantil contra a Covid-19. A formação teve duração de dois meses e foi realizada pelo Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (Ipads), com apoio da Pfizer, da Secretaria Municipal de Saúde de Canoas e da Fundação Municipal de Saúde.

A entrega dos certificados ocorreu no Auditório Sady Schivitz, na sede da Prefeitura de Canoas. Ao todo, 60 profissionais participaram da capacitação, conforme informou a representante do Núcleo de Imunizações do município, Hadoika Aiko Ando Lacerda.

Segundo Hadoika, o curso apresentou conteúdos atualizados, baseados em evidências científicas e adaptados à realidade dos serviços públicos de saúde, com foco na ampliação da confiança nas vacinas e no aumento da adesão das famílias à imunização infantil.

“Foi um curso muito rápido, mas de grande aprendizado porque não foi só teórico, teve a prática, teve o dia a dia dos profissionais dentro das unidades de saúde e em outros setores. O curso veio trazer novas informações, propostas mais dinâmicas, mais empáticas para os nossos profissionais falarem com a nossa população e desta forma conseguir que os pais levem seus filhos para vacinar”, conta.

Durante a formação, foram feitas visitas em escolas municipais de Educação Infantil e de Ensino Fundamental, no ambulatório do Hospital Universitário e intervenções em associações comunitárias. Assessora do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Inovação da Fundação Municipal de Saúde de Canoas, Deise Teresinha Gomes, destacou a participação dos agentes no curso.

“Todos se engajaram na organização das estratégias, nossas equipes foram exemplares nas suas atividades, promovendo ações, levando várias propostas para usuários, escolas e comunidade, todos que fazem parte desta luta no combate à Covid”, analisa.

Gestor da UBS Niterói, Paulo Nogueira classificou como “excelente” a participação na formação.

“Foi fundamental para poder pensar estratégias para aumentar a vacinação contra a Covid, já que muitas pessoas ainda têm resistência em procurar unidades de saúde. O curso nos auxiliou a olhar um pouquinho para a nossa prática assistencial e pensar estratégias que podemos pensar na para aumentas os índices de vacinação”, diz.

O representante da Pfizer, Haryon Mancin, também destacou resultados positivos da realização da atividade em Canoas.

“A gente agradece o engajamento, a participação e o compromisso das equipes em combater a disseminação das fake news sobre a vacina da Covid, um projeto muito importante para todos” frisa.

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