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11/07/2025
 

Geral

Alunos de escolas de Canoas participam de pesquisa mundial sobre obesidade infantil

Redação

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Alunos de escolas de Canoas participam de pesquisa mundial sobre obesidade infantil - Foto: Guilherme Pereira

Alunos de escolas de Educação Infantil de Canoas participam da segunda etapa de um estudo mundial que pretende mapear fatores que levam ao sobrepeso e obesidade entre crianças.

O projeto Sunrise é desenvolvido em 60 países e tem como objetivo avaliar o chamado comportamento de movimento de 24 horas, que contempla a rotina diária de crianças de 3 e 4 anos em relação ao nível de atividade física, sono e tempo de tela.

Na segunda-feira, 22, pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estiveram na EMEI Professora Idara Rocha para realizar avaliações.

Devido aos altos índices de sobrepeso e obesidade na região sul do Brasil, a professora Anelise Reis Gaya e sua aluna de doutorado Letícia de Borba Schneiders, da UFRGS, buscam identificar como esses comportamentos afetam no desenvolvimento integral da criança, nas habilidades motoras e cognitivas e, consequentemente, contribuem para o desencadeamento da obesidade.

“As crianças passarão por reavaliações ao longo dos anos com o intuito de mapear esses fatores e contribuir para a criação de estratégias de saúde pública para a prevenção da obesidade infantil”, explicou Letícia. A pesquisa recebe apoio do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPQ).

Primeira etapa do projeto

O projeto selecionou crianças de zonas urbanas e rurais do Rio Grande do Sul, que serão avaliadas, simultaneamente, durante três anos. A primeira etapa ocorreu em agosto de 2022. Conforme um dos pesquisadores que acompanhavam as atividades em Canoas, o trabalho acompanha os níveis de cognição, obesidade e atividades diárias, além da qualidade do sono.

“Esse é um estudo muito completo, para que a gente consiga traçar o perfil que as crianças da nossa atualidade têm quanto a esses indicadores”, comentou Mauro Castro Ignácio.

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Para a diretora interina da EMEI, Itamara Oliveira da Cunha, é gratificante receber o projeto piloto. “É muito prazeroso pra gente receber esse projeto aqui. Ficamos imensamente felizes, e a comunidade recebeu muito bem. A equipe soube explicar muito bem o projeto e como ele será feito, então isso fez a diferença para que eles participassem”, destacou.

Os pais e responsáveis recebem os resultados das avaliações e recomendações para a saúde de suas crianças e, para isso, o projeto conta com o apoio das secretarias de Educação, de Esporte e Lazer e da direção da escola.

“Eu acho que o fato dessa pesquisa ser feita ao longo de três anos, é muito importante para acompanhar o desenvolvimento deles. Os pesquisadores têm sido bem respeitosos com as crianças, então não é nada invasivo. Toda pesquisa vem para qualificar a nossa sociedade, o retorno vem com benefícios para nós”, destacou Marisa Mendonça Musskopf, 36 anos, moradora do bairro Mato Grande e mãe da Emily Musskopf Fontela, que está participando das avaliações.

Como participar

Os pais que tiverem interesse em inscrever seus filhos para participar do estudo podem entrar em contato pelo telefone (51) 99538-5292.

Geral

5ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres de Canoas tem data marcada

Redação

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5ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres de Canoas tem data marcada
A 5ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres (CMPM) de Canoas, com o tema “Mais Democracia, Mais Igualdade, Mais Conquistas para Todas”, já possui data marcada. Será no dia 22 de julho, das 13h às 17h, no Auditório Irmão Arsênio Both, da Universidade La Salle.

A 5ª CMPM de Canoas será coordenada pela Diretoria da Mulher, vinculada à Secretaria Municipal de Cidadania, Mulher e Inclusão (SMCMI) e pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMDIM). O propósito da conferência será de promover debate amplo, democrático e plural sobre a realidade das mulheres do município e políticas públicas destinadas a elas; avaliar e propor diretrizes para o fortalecimento da Política Municipal para as Mulheres, além de eleger delegadas para a 5ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres (CEPM), que irão representar Canoas.

Com o objetivo de debater diretrizes para a realização da 5ª CMPM, ainda serão realizadas duas Pré-conferências. A 1ª Pré-conferência será no dia 11 de julho, das 13h às 17h, na Associação de Moradores da Vila Cerne (AMVIC), na Rua Engenheiro Kindler, nº 641 – Harmonia, Canoas. A 2ª Pré-conferência será no dia 16 de julho, das 13h às 17h, na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Erna Wurth, na Avenida 17 de Abril, nº 430 – Guajuviras, Canoas.

Os eixos temáticos que serão abordados na Conferência são:

a) Eixo 1: Democracia, participação e governança das mulheres na política e nos espaços de poder;
b) Eixo 2: Trabalho, equidade salarial e autonomia econômica;
c) Eixo 3:  Territórios   livres   de  violência e  qualificação  das  redes  de atendimento e enfrentamento às violências contra  mulheres;
d) Eixo 4: Direito  ao território  e sustentabilidade  com  ênfase  à  resiliência climática;
e) Eixo 5: Educação não-sexista e cultura para igualdade;
f) Eixo 6: Saúde integral e bem-estar da mulher.

As inscrições podem ser feitas de forma online ou presencialmente no evento:

1° Pré-conferência https://forms.gle/7h3PiDP4eThwp6rm7 (inscrições até 11/07 às 10h);
2º Pré-conferência https://forms.gle/gB1CBG231sZFCMEJ8 (inscrições de 11/07 até 16/07 às 10h);
Conferência https://forms.gle/nfTrVwvr4nQWHpTB6 (inscrições de 16/07 até 22/07 às 10h);

O quê: 5ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres de Canoas
Data: 22 de julho
Horário: Das 13h às 17h
Local: Auditório Irmão Arsênio Both da Universidade La Salle, Rua Victor Barreto, nª 2288 – Centro, Canoas

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Meio Ambiente

Batimetria está em campo para medir profundidade dos rios de grande porte do Estado

Redação

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Batimetria está em campo para medir profundidade dos rios de grande porte do Estado

O trabalho de campo batimétrico para avaliar a profundidade dos grandes rios do Rio Grande do Sul começou na segunda-feira, 7. A primeira ação foi no Rio Taquari, em Triunfo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O objetivo é identificar pontos críticos de acúmulo de sedimentos e outras alterações no leito, especialmente após eventos extremos, como as enchentes que atingiram o Estado em 2024.

A batimetria traz informação fundamental para melhorar o sistema de alerta de inundação por meio de modelagem hidrodinâmica – simula com maior precisão o comportamento do fluxo de água – e aprimorar o planejamento de gestão de eventos críticos de natureza hidrológica no Rio Grande do Sul.

Os dados obtidos vão subsidiar decisões técnicas sobre futuras intervenções previstas no Programa de Desassoreamento do Rio Grande do Sul (Desassorear RS). A atividade integra o Eixo 2 do programa e conta com investimento de R$ 45,9 milhões voltado aos rios de grande porte.

A ação, coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), ocorre após ordem de início assinada em 30 de maio e conclusão dos planos de trabalho pelas quatro empresas contratadas. Esse é um passo importante dentro das estratégias do Plano Rio Grande, programa de Estado liderado pelo governador Eduardo Leite para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.

Conhecendo as profundezas dos rios

Se as réguas instaladas em diversos pontos estratégicos medem a dinâmica das águas na superfície, a batimetria ajuda a identificar o perfil do relevo submerso dos rios, por meio de sonar e geolocalização. Para fazer a medição é usado o ecobatímetro, instrumento que usa uma antena de receptor GNSS (semelhante ao GPS). Ela demarca pontos geoposicionados que indicam a altura da qual o equipamento está operando, como referencial do dado coletado.

Esse equipamento possui um sonar, que faz uma varredura do rio, conforme explicou o engenheiro Diego Silva, da Profill Engenharia, que está atuando no trecho Taquari-Antas.

“À medida que o barco se desloca, o dispositivo vai emitindo um sinal sonoro que bate no fundo e volta para o equipamento. Pela velocidade desse retorno é que se determina a profundidade. Fazendo diversas coletas na mesma linha, vamos obter o que se chama seção batimétrica, que é a profundidade daquela seção do rio. Com todas as seções realizadas, vamos ter um perfil do leito daquele recurso hídrico”, detalhou o engenheiro.

A batimetria também é feita no trecho seco das margens. O técnico caminha com a antena, demarcando os pontos, ou utiliza drones com mapeamento da área por laser. Isso ajuda a registrar a topografia das margens para auxiliar nas previsões de onde o nível do rio pode subir em níveis críticos.

Levantamento mapeou locais prioritários

Os trabalhos de preparação começaram há um ano, envolvendo etapas de planejamento e contratação. Ao todo, serão vistoriados 2.589 quilômetros de extensão. Os pontos de análise foram definidos por estudos da Sema em parceria com o Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH/UFRGS).

Para medir as seções batimétricas, o barco atravessa o rio no sentido perpendicular, de uma margem à outra. A menor seção, em afluentes, pode ser de 30 metros. A maior linha a ser mapeada, segundo o planejamento da Sema, deve atingir 1.640 metros de uma margem à outra.

As seções são realizadas em trechos distribuídos conforme o potencial de risco. Próximo a áreas urbanas serão realizadas a cada 200 metros, para maior detalhamento. Nas áreas intermediárias, a cada 500 metros. Naquelas que oferecem menor risco, a medição será realizada a cada mil metros.

A primeira medição, realizada no Rio Taquari, próximo ao clube náutico Ygara, em Triunfo, foi feita a um quilômetro da foz com o Rio Jacuí e mediu uma profundidade de 13 metros.

Dados vão ajudar a melhorar os alertas

O analista de infraestrutura do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento da Sema e doutor em Geociências, Fernando Scotta, explicou que o levantamento batimétrico deve aumentar a qualidade e a velocidade da resposta do Estado para alertas necessários, gerando modelos hidrodinâmicos mais assertivos.

“Essa coleta é um salto para o desenvolvimento do Estado. Vamos ter um levantamento sistemático por todo o território e permitir que os dados estejam disponíveis e uniformizados para o acesso geral. Isso vai dar agilidade para as empresas e universidades que vão rodar os modelos hidrodinâmicos com insumos já prontos. Então, tudo tende a ficar mais rápido para a emissão de alerta das áreas que podem ser impactadas ou não”, afirmou.

Sondagem no Guaíba começa nesta semana

No Guaíba, o trabalho batimétrico começa na quarta-feira. 9. A aplicação da técnica no lago, no entanto, não é uma novidade. Anualmente, as empresas que navegam por ali realizam várias batimetrias anuais, que embasam as dragagens que realizam para manter o nível seguro para as embarcações. Nestes casos, os sedimentos não são retirados do lago, apenas removidos para a manutenção da profundidade e da largura exigidas para hidrovias.

Outros rios envolvidos

Além do Guaíba e do Rio Taquari, os trabalhos de campo batimétrico abrangem outras duas regiões prioritárias: Baixo Jacuí e bloco Metropolitano, que inclui os rios Caí, Sinos e Gravataí. A previsão é que os levantamentos sejam concluídos em até 180 dias. Os primeiros dados, com o trabalho de metade da área a ser analisada, devem ser entregues pelas empresas dentro de dois meses.

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Defesa Civil de Canoas recebe equipamentos para nova sala de monitoramento

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Defesa Civil de Canoas recebe equipamentos para nova sala de monitoramento

A Defesa Civil de Canoas recebeu, em solenidade ocorrida na Prefeitura, nesta segunda-feira, 7, equipamentos para estruturar sua nova sala de monitoramento climático. O material foi doado pela Organização da Sociedade Civil de Interesse Público AVSI Brasil, parceira do município em outras ações de reconstrução após a calamidade do ano passado.

“A reconstrução da nossa cidade passa por todas as mãos. A ação desta organização parceira merece nosso reconhecimento. Com união e trabalho vamos recuperar a tranquilidade e a confiança para que as pessoas voltem a se sentir seguras e Canoas volte a ser grande”, apontou o prefeito Airton Souza.

Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, os equipamentos serão fundamentais para a instalação da nova sala. Ele destacou que o trabalho preventivo, baseado em permanente monitoramento do clima, tem resultado em ações de planejamento e orientação correta à população.

Representante da AVSI Brasil, o assessor de projetos Heli Mansur citou outras frentes de atuação da parceria, como o suporte a pequenos empreendedores e o assessoramento técnico e material para a criação do primeiro Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (NUPDEC), no bairro Mathias Velho.

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