Cultura
Documentário “Mulheres Visíveis Kaingang”: Um Olhar Necessário Sobre a Luta Indígena Feminina é lançado

No dia 26 de março, às 19 horas, a Câmara de Vereadores de Lajeado será palco do lançamento do documentário de curta-metragem “Mulheres Visíveis Kaingang”. A obra, gravada na aldeia Coqueiro, em Estrela, surge como um importante instrumento de reflexão sobre a visibilidade dos povos indígenas, com foco especial nas mulheres e sua incessante luta por direitos e reconhecimento.
O projeto é uma realização da Outside Audiovisual, com gestão cultural da Imago Produtora, e foi contemplado com recursos da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022), por meio do Edital 274 Audiovisual Lajeado, promovido pela Prefeitura de Lajeado, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (SECEL).
Com roteiro e direção de Monique Mendes, descendente indígena com mais de dez anos de experiência no cinema e pós-graduanda em Cinema e Audiovisual, este é seu primeiro filme assinado tanto no roteiro quanto na direção. A produção busca trazer ao público um retrato da luta feminina indígena, abordando as dificuldades enfrentadas para conquistar espaço e reconhecimento.

Documentário Mulheres Visíveis Kaingang Um Olhar Necessário Sobre a Luta Indígena Feminina é lançado
Documentário
O documentário traz um relato sobre a história de Maria Antônia Soares, uma das primeiras caciques da região e uma figura inspiradora para as mulheres da aldeia Jamâ Ty Tânh, em Estrela. Sua trajetória de liderança e resistência serviu de referência para as mulheres de sua família, que seguem na defesa dos direitos indígenas e da preservação da cultura Kaingang. A cacique Márcia Soares dá voz à narrativa e nos faz refletir sobre a forma que são percebidos.
O filme evidencia a falta de respeito que ainda persiste contra os povos originários e destaca a urgência de um debate mais amplo sobre o tema. Ao dar voz às mulheres que seguem lutando por espaço e dignidade, “Mulheres Visíveis Kaingang” se torna uma ferramenta essencial para abrir discussões sobre direitos indígenas, igualdade e reconhecimento histórico.
O lançamento do documentário na Câmara de Vereadores de Lajeado promete ser um momento marcante para a cultura e para a luta indígena, reforçando a importância da representatividade feminina nos processos de resistência e valorização da identidade Kaingang.
Ficha Técnica:
- Direção e roteiro : Monique Mendes
- Direção Assistente: Taisa Ennes
- Montagem: Taisa Ennes
- Direção de Fotografia: Rafael Duarte
- Finalização: Rafael Duarte
- Direção de Produção: Jeferson Silva
- Trilha Original: Lucas Brolese
- Captação de Áudio: Amiel Scheid
- Desenho de Som: Amiel Scheid
Cultura
Espetáculo COMA estreia em setembro em Canoas e convida o público para jornada sensorial profunda

O espetáculo COMA, com dramaturgia de Marco Marchessano (Artista e performer radicado em Canoas) e Leandro Silva (Artista bonequeiro filiado à ABTB / Centro UNIMA, diretor teatral e pesquisador), estreia em setembro, na cidade de Canoas, como uma experiência cênica que funde teatro visual, animação e tecnologias poéticas.
Ambientado entre os limites da consciência e da inconsciência, o espetáculo propõe uma imersão sensorial e emocional no universo de um homem em estado de coma, refletindo sobre a fragilidade da vida, a espiritualidade e os dilemas éticos que envolvem sua permanência ou fim.
A narrativa se constrói a partir de imagens, sons, marionete em escala real e projeções oníricas que substituem a linearidade tradicional por uma dramaturgia do sensível. O espectador é conduzido por atmosferas que transmutam uma UTI em um espaço metafísico, onde a figura do Homem em Coma flutua entre memórias, traumas e possibilidades de retorno ou partida.
A cada imagem, luz e som, o espetáculo se funde e mexe com todos os nossos sentidos, a trilha sonora pulsa como o próprio corpo em suspenso, vozes distantes, murmúrios e silêncio compõem o tecido sonoro que sustenta a jornada. Elementos visuais como projeções holográficas, animações fragmentadas e luzes líquidas criam uma atmosfera entre o concreto e o abstrato, onde o tempo se dobra e a percepção se altera.
Mais do que um espetáculo, COMA é uma travessia poética sobre a condição humana diante do limite, com poesia e silêncio, reflexões sobre a bioética dos limites da vida, a espiritualidade em estado de suspensão e a presença do afeto mesmo na ausência do corpo consciente.
Serviço:
- Espetáculo COMA
- Dramaturgia: Marco Marchessano e Leandro Silva
- Gênero: Teatro Visual, Teatro de Animação, Poéticas Tecnológicas
- Classificação: 16 anos
- Duração: 60 minutos
- Estreia: Setembro de 2025
- Cidade: Canoas (RS)
- Local, datas e ingressos: a serem divulgados em breve
- instagram @projeto.coma
- Informações: projetocoma2018@gmail.com | Marco Marchessano
Cultura
AETC realiza atividades alusivas aos 86 anos de Emancipação Política de Canoas

A AETC (Associação das Entidades Tradicionalistas de Canoas) convida os Tradicionalistas e a Comunidade a participarem das atividades Artisticas, Campeiras, Culturais e Esportivas alusivas aos 86 anos de Emancipação Política de Canoas.
Os eventos serão realizados no Paarque. do Gaúcho (fundos do Parque Eduardo Gomes, com acesso pela Rua 24 de Outubro), no Bairro Fátima.
Estas atividades tradicionalistas integram a Programação Oficial de aniversário do Município. Pede-se a doação (não obrigatória) de 1 kg de alimento a ser destinado a Entidades Assistências credenciadas junto à Aetc Canoas .
Cultura
40Nós: exposição fotográfica traz a intimidade e o cotidiano de um casal a duas

A partir de 2 de junho de 2025, a Galeria Liana Brandão, no Centro Cultural José Pedro Boéssio, em São Leopoldo, recebe a exposição “40Nós”, da fotógrafa e artista visual Mariana Jesus, com curadoria de Mariane Rotter. O projeto financiado pela Lei Paulo Gustavo, tem abertura oficial às 19 horas.
A mostra traz à tona o poder político e poético da fotografia contemporânea em preto e branco, a partir de um recorte íntimo, porém profundamente público, de uma vivência LGBTQIAPN+ negra, interracial e interregional.
Inicialmente prevista para o Novembro Negro de 2024, a exposição foi adiada devido às enchentes no Rio Grande do Sul. Agora, no mês do Orgulho LGBTQIAPN+, a mostra ressurge como gesto simbólico de resistência e memória.
Com classificação de 14 anos, a série apresenta 26 imagens em preto e branco que revelam fragmentos do cotidiano pandêmico da artista e sua companheira em um pequeno apartamento, em uma travessia afetiva entre Bahia e Rio Grande do Sul, entre ancestralidade e contemporaneidade, entre o privado e o político.
A exposição, que tem entrada gratuita, revela 40 possibilidades de transmutações: do amor, da resistência e da intimidade como ato político. A partir de seu olhar poético e documental, Mariana nos convida a enxergar os laços que unem existências diversas, muitas vezes invisibilizadas.
Na abertura, haverá uma visita guiada pela artista e uma conversa sobre o processo criativo da obra. Ao longo do mês de junho, o projeto se desdobra em ações educativas e encontros poéticos:
- 13/06 (sexta-feira), 19h – Roda de conversa com estudantes da EJA e Ensino Médio, com a ONG Ponto e Gênero, com participação da artista;
- 05/06 (quinta), 19h, 17/06 (terça), 10h e 19/06 (quinta), 10h – Mediações com a artista visual e educadora Natalia Brock;
- 21/06 (sábado), 16h – Ação fotográfica com até 30 casais LGBTQIAPN+, com inscrições via formulário online e mediação da exposição. Cada casal receberá gratuitamente uma imagem digital feita pela artista.
O espaço expositivo é acessível, com rampa, corrimãos e espaço para cadeirantes. Todas as 26 obras contarão com audiodescrição via caixas de som e QR Code, além de texto curatorial em áudio reproduzido em looping por fones de ouvido no local.
A série “40Nós” já teve parte de suas imagens expostas na mostra coletiva “Através da Imagem” (Galeria Loide Schwambach – Fundarte, 2021), e duas fotografias foram capa da Revista Fundarte nº 46 – “Arte, Educação e Performance”.
Sobre a artista
Mariana Jesus é fotógrafa, artista visual e professora. Natural de Salvador (BA), vive em São Leopoldo (RS). Graduanda em Artes Visuais na UERGS, atua como docente na Escola de Fotografia Fluxo (POA) e em projetos sociais e ambientais como o Guardiões da Água (Semae).
Sua produção articula arte e ativismo com foco em negritude, LGBTQIAPN+ e sustentabilidade. Integra o Coletivo 2×3 Poéticas de Aproximação, o Núcleo de Fotografia da UERGS e o projeto Infraordinário (Uergs/Flume).
Serviço
- Exposição 40Nós – Mariana Jesus
- Onde: Galeria Liana Brandão – Rua Osvaldo Aranha, 934 – Centro de São Leopoldo – RS
- Quando: De 2 a 28 de junho de 2025
- Horário: Segunda a sexta, das 9h às 17h
- Entrada gratuita | Classificação: 14 anos
- Ação fotográfica com casais LGBTQIAPN+: 21/06 (sábado), 16h
Redes e contato
- Site: marianajesus.46graus.com
- e-mail: marianajesusfotografia@gmail.com
- Instagram: @marianajesusfotografia | @coletivo2x3poeticasaproximacao
- YouTube: Mariana Jesus Fotografia
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