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08/12/2024
 

Educação

Governo estadual lança campanha para doação de livros e materiais escolares após enchentes

Redação

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A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) iniciou nesta semana a Campanha Mochila Cheia. A iniciativa visa a doação de livros e materiais escolares para crianças e jovens da Rede Estadual afetados pelas enchentes.

A ação tem como objetivo arrecadar o maior número possível de itens escolares, com previsão de que sejam compostos cerca de 100 mil kits completos e em boas condições para volta às aulas em todo o Estado.

Entre os materiais sugeridos para doação estão caderno, conjunto de lápis, apontador, giz de cera, caneta, estojo, lapiseira, calculadora, réguas e squeezes. Também são aceitos livros de literatura infanto-juvenil.

Junto com a arrecadação, será realizada a seleção e a organização dos donativos de acordo com idade e série escolar para compor cada kit. Os trabalho será coordenado pela Direção-Geral da Seduc, após levantamento das demandas emergenciais para minimizar os impactos das enchentes na rede escolar.

Além disso, a Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação da Seduc estima que será necessário recompor o acervo mínimo em 138 bibliotecas escolares destruídas pelas enchentes.

Para isso, são necessários 48.662 títulos de literatura brasileira e universal em bom estado. A intenção é arrecadar aproximadamente cinco exemplares por aluno e atingir a meta de 245.090 livros doados.

A titular da Seduc, Raquel Teixeira, explica que o foco das ações do Estado, no primeiro momento da crise meteorológica, estava direcionado para a urgência do resgate de vidas humanas e animais, envolvendo cuidados básicos, como a garantia de abrigo e alimentação. A partir de agora, segundo ela, começa uma nova etapa: a reconstrução do Rio Grande do Sul, com ênfase na área da Educação.

Em Porto Alegre, as doações podem ser feitas na Escola Estadual Maria Thereza da Silveira (rua Furriel Luíz Antônio de Vargas, 135, bairro Bela Vista), primeiro ponto de coleta da campanha. O espaço para doações funciona das 10h às 16h, com equipes da Seduc que recebem os materiais e preparam os kits.

No resto do Estado, as doações serão organizadas pelas Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). Os interessados em participar da campanha Mochila Cheia devem entrar em contato com a CRE de cada região para obterem informação sobre os locais onde os itens estão sendo recebidos.

O que doar

  • Mochilas
  • Cadernos
  • Calculadora
  • Canetas (azul, preta ou vermelha)
  • Caixas de grafite
  • Lapiseiras
  • Réguas
  • Lápis de cor – Kit
  • Caneta hidrocor – Kit
  • Lápis preto
  • Apontadores
  • Estojos
  • Squeezes
  • Livros de literatura

Educação

Paulo Fossatti e reitores de universidades comunitárias do RS vão a Brasília pedir lei de regulamentação

Redação

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Paulo Fossatti e reitores de universidades comunitárias do RS vão a Brasília pedir lei de regulamentação

Paulo Fossatti, conselheiro Nacional de Educação, esteve em Brasília nesta semana, entre os dias 2 e 5 de dezembro, onde foi relator do parecer sobre a regulamentação da Lei das Universidades Comunitárias, 12.881, de 2013, assinada pela Presidenta Dilma Roussef.

Esta lei normatiza para que as universidades que não têm um dono, que não visam lucros, cujos resultados são investidos nas comunidades e projetos federais, possam se beneficiar de fomento, editais, parcerias do governo federal, inclusive de emendas parlamentares, sempre para fins de de projetos sociais, bolsas de estudo voltadas para a população mais pobre.

Diante disto, o Conselho Nacional de Educação aprovou este parecer no mês de agosto e entregou para o Ministro de Educação, Camilo Santana, para que ele homologue, e sendo assim, entregue para o presidente Lula para que, através de um Decreto Presidencial, seja regulamentada a lei que está no limbo desde 2013.

Fossatti contou à nossa reportagem que, como o Ministro ainda não homologou, os reitores das universidades, que são 14 no Rio Grande do Sul, como Unilasalle, Feevale, Unisinos, PUC, dentre outras, foram a Brasília para, na terça-feira, 3,  junto ao parlamento, tentar sensibilizar os deputados e senadores, e, na quarta-feira,  4, no Conselho Nacional de Educação, fazer manifestações pedindo apoio do Conselho para que este pleito possa ir adiante a assim galgar a regulamentação e podermos avançar ainda neste ano.

“Eu creio que o movimento sensibilizou os parlamentares, foi muito bem acolhido no Conselho Nacional de Educação, pois é uma causa justa, de instituições que não estão competindo com universidades públicas, estatais, federais e estaduais ou municipais, mas pelo contrário, são parceiras na inclusão e na permanência do estudante do ensino superior”, contou Fossatti.

“Sabemos que a virada de chave para nosso brasil somente vai se dar com uma educação séria e comprometida”, finalizou o relator.

Entenda a lei

A Lei 12.881, de 2013, é a Lei das Comunitárias (ICES). Define o que são essas instituições e estabelece o direito das universidades comunitárias receberem recursos do poder público e firmarem parcerias para a oferta de serviços públicos.

Mais de 10 anos se passaram e a lei não saiu do papel. Em agosto deste ano o Conselho Nacional de Educação aprovou resolução de regulamentação para as ICES. Agora o governo federal precisa agir para reconhecer as ICES através de um Decreto de Regulamentação das Lei 12.881 e da inclusão dessas instituições na política pública nacional. É no Rio Grande do Sul que estão a maioria das instituições comunitárias do Brasil.

‎Instituições Comunitárias de Educação Superior

As Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES) constituem um importante segmento da educação superior no Brasil. Surgiram na primeira metade do século XX, pioneiras dessa modalidade de ensino. Elas foram protagonistas da interiorização do ensino superior, diante da ausência do Estado.

Distinguem-se pela excelência no ensino, na pesquisa, na extensão, na geração de conhecimento, na inovação e na ação comunitária voltados à formação e desenvolvimento dos alunos e ao desenvolvimento da sociedade, desempenhando um papel proativo, indispensável e de grande relevância pública, política, econômica, cultural e histórica nas regiões onde atuam.

As instituições comunitárias, seus cursos de graduação e programas de pós-graduação são reconhecidos pela excelência acadêmica em avaliações do MEC, da Capes e em rankings nacionais e internacionais. As ICES mantêm quadro docente altamente qualificado, com mais de 25 mil professores, sendo 87% mestres e doutores e 70% em tempo integral ou parcial, e um quadro técnico de mais de 30 mil funcionários, predominantemente com formação superior.

No Brasil há 79 ICES certificadas pelo MEC, com mais de 450 mil estudantes matriculados na graduação, predominantemente em universidades (84%) e em cursos presenciais (80%) de alta qualidade e em contato direto com professores (razão de 18 alunos por professor).

A extensão e a ação comunitária é uma marca das instituições comunitárias. Há décadas desenvolvem programas de extensão em diálogo com suas comunidades. Desenvolvem o padrão-ouro da extensão universitária, indissociada da pesquisa e do ensino. A maioria das universidades comunitárias são instituições de ciência e tecnologia, possuem parques científicos e tecnológicos e programas de pós-graduação.

Mais de 32% dos estudantes possuem algum tipo de financiamento estudantil, principalmente, em programas mantidos pelas próprias instituições. No passado, a expansão do acesso com inclusão foi acelerada nas instituições comunitárias, com o ProUni e o FIES, entre 2010 e 2014.

Hoje, o FIES alcança menos de 2% dos estudantes (cerca de 9 mil) das ICES. É que o atual modelo do FIES privilegia as instituições privadas mercantis. Ou seja, não há uma política de financiamento público projetada para o estudante das instituições comunitárias, restringindo, assim, o acesso à educação de qualidade nas regiões em que essas instituições atuam.

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Educação

Estudante de escola municipal de Nova Santa Rita conquista medalha de ouro em competição nacional de tecnologia

Redação

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Estudante de escola municipal de Nova Santa Rita conquista medalha de ouro em competição nacional de tecnologia

Luana Lopes da Rosa, 15 anos, aluna do 9º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Hélio Fraga, localizada no Centro de Nova Santa Rita, conquistou a medalha de ouro na Maratona Tech, a maior competição de tecnologia entre escolas do Brasil.

A estudante, que reside no bairro Sanga Funda, foi uma das 10 vencedoras entre mais de 200 mil participantes de todo o país. No Rio Grande do Sul, apenas ela e outra aluna de Caxias do Sul receberam a premiação máxima.

Promovida pelo Movimento Tech e organizada pela Associação Cactus, a Maratona Tech tem como objetivo despertar o interesse de jovens pela tecnologia, conectando-os com oportunidades na área, independentemente de seu nível de conhecimento ou recursos escolares.

Um projeto com impacto local

Incentivada pelo professor de matemática e técnico Maker da escola, Edwin Vaz de Moraes, Luana desenvolveu um projeto com foco em problemas cotidianos da comunidade.

“O desafio deste ano era olhar para a comunidade e identificar problemas que poderiam ser resolvidos com o auxílio da tecnologia”, explica o professor.

A ideia vencedora foi a criação de um aplicativo ou site para que cidadãos possam relatar problemas em calçadas da cidade.

“Por exemplo, se há um buraco na calçada ou falta de acessibilidade, a pessoa acessa a plataforma e informa diretamente o órgão responsável, que estará vinculado ao sistema”, explica.

Etapas da competição

Luana enfrentou duas etapas para conquistar o ouro. Na primeira, submeteu seu projeto com o apoio do professor, que o avaliou antes de encaminhá-lo à banca da Maratona Tech.

Na segunda fase, a banca analisou os projetos por meio de entrevistas realizadas via WhatsApp, garantindo que todas as exigências fossem cumpridas.

“Por enquanto, tenho a ideia estruturada, mas preciso de apoio para colocá-la em prática”.

Reconhecimento para a educação de Nova Santa Rita

O prefeito Rodrigo Battistella recebeu a notícia com muita alegria. Segundo ele, nos últimos anos a Administração investiu em educação, desde capacitação para professores, novas tecnologias para as salas de aula e novas estruturas para a rede municipal de ensino.

“É com imensa alegria e orgulho que celebramos a conquista da Luana, que demonstra o talento e o potencial de nossos(as) jovens.”

Battistella salienta que a medalha de ouro na maior competição de tecnologia do país não apenas coloca Nova Santa Rita em destaque nacional, mas também reforça o impacto positivo de uma educação pública de qualidade, focada no desenvolvimento integral dos(as) estudantes.

“Iniciativas como essa mostram que, quando investimos em educação e incentivamos nossos jovens, os resultados vão além do esperado, transformando ideias em soluções concretas para a comunidade. Parabéns à Luana, aos(as) professores(as) e a todos(as) os(as) envolvidos(as)”.

Para o secretário municipal de Educação, Eduardo Fagundes, a premiação reflete o compromisso com o ensino.

“Educação nunca é gasto, é investimento. Com a qualificação de nossos(as) docentes, despertamos o talento de nossos(as) alunos(as). Este é o resultado de uma política educacional séria e responsável.”

O diretor da Hélio Fraga, Giovane Ribeiro, celebrou a conquista:

“Reconhecimentos como este qualificam nossa educação e incentivam os alunos a desenvolverem projetos empreendedores”.

Uma medalha especial

Um detalhe curioso é que a medalha de ouro entregue na competição foi produzida a partir de ouro reciclado de materiais eletrônicos, como computadores e tablets, reforçando o compromisso sustentável da iniciativa.

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Educação

Alunos do Ensino Médio de Canoas realizam mostra artística com tema da enchente

Redação

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Alunos do Ensino Médio de Canoas realizam mostra artística com tema da enchente

Na noite do dia 19 de novembro, juntamente com os alunos do Ensino Médio da Escola Estadual São Francisco de Assis, a professora Anelise Espíndola de Oliveira realizou uma mostra artística com um tema bem peculiar: “Acontece que todos os alunos dessa comunidade são vítimas da enchente ocorrida no mês de maio, inclusive eu, professora de Língua Portuguesa”, contou Anelise a O Timoneiro.

A professora contou que, assim como seus alunos, sentiu de perto todos os piores impactos da catástrofe, pois perdeu sua casa, que era feita de madeira e ficava localizada próximo à escola.

“Vi o quanto foi difícil superar esse trauma e que a ‘fuga’ não me ajudava a refazer a minha vida. Como todo o trauma, não podemos fingir que aquilo não aconteceu, ou que não nos afetou, temos de parar para avaliar o impacto que teve e que poderá continuar tendo sobre nossas vidas.

Professora Anelise Espíndola de Oliveira

Professora Anelise Espíndola de Oliveira

Aulas ajudam alunos

Anelise explica que dentro das disciplinas da área de linguagens sempre pode trabalhar com os alunos sobre saúde mental, positividade, lei da atração e tudo o que envolve uma vida de qualidade.

“Dessa forma, precisava, junto deles, abrir as nossas feridas para começar o nosso processo de cura, transformar a dor em arte, assim como tantos artistas já fizeram, e trazer a possibilidade tanto de que eles pudessem expressar seus sentimentos, quanto que outras pessoas pudessem acabar se identificando com os pensamentos deles”, conta.

Trauma vira arte

O resultado foi uma noite emocionante, de muito orgulho, lágrimas e superação dos momentos mais difíceis que Canoas já viveu.

Escola projetada em maquete

Escola projetada em maquete

A mostra contou com poemas, pinturas, desenhos, uma maquete representando a escola alagada, e relatos do dia da saída das casas e do primeiro retorno. Todos os trabalhos estarão disponíveis em um e-book que será lançado no encerramento do ano letivo.

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