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03/06/2025
 

Saúde

Estado investiga possível primeiro óbito de canoense por dengue

Redação

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Estado investiga possível primeiro óbito de canoense por dengue

Foi confirmado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde, na quarta-feira, 21, o sexto óbito causado por dengue no Rio Grande do Sul em 2024. A morte confirmada é de um homem de 63 anos, morador de Cruz Alta, no noroeste do Estado. Ele faleceu no dia 15 de fevereiro.

O governo do Estado ainda investiga a possível morte por Dengue Hemorrágica de um canoense na PUC, morador do bairro Estância Velha, que atualmente enfrenta um surto da doença.

Ainda segundo os dados recentes, Cruz Alta apresenta uma incidência de 75,1 casos prováveis de dengue para cada 100 mil habitantes. A região do noroeste gaúcho registrou cinco dos seis óbitos: além do mais recente, três em Tenente Portela e um em Santa Rosa. A outra morte devido à doença ocorreu em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo.

Em 2024, o Rio Grande do Sul já registra 5.695 casos confirmados da doença. Destes, 4.921 são autóctones, ou seja, quando o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais são importados, isto é, em residentes do Rio Grande do Sul que foram infectados em viagem a outro local.

Canoas

O município tem 262 casos de dengue confirmados, sendo 257 autóctones (transmitidos dentro da cidade) e cinco importados. Na manhã de quarta-feira, 21, a prefeitura lançou o Comitê de Enfrentamento das Arboviroses, que são as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti — dentre, elas, a dengue.

Casos confirmados em Canoas – 2024

  • Estância Velha: 168
  • Guajuviras: 37 ( autóctones) + 1 (importado)
  • Olaria: 13
  • Nossa Senhora das Graças: 9 (autóctone) e 1 (importado)
  • Harmonia: 7
  • Marechal Rondon: 6 autóctones e 1 (importado)
  • Niterói: 6
  • Mathias Velho: 4
  • Rio Branco: 3
  • Igara: 2
  • São José: 1 autóctone + 1 (importado)
  • Mato Grande: 1
  • Centro: 1 (importado)

Além dos 262 confirmados, a Secretaria de Saúde informa que, atualmente, há 275 casos em investigação.

Fonte: SinanWeb Dengue e setor de epidemiologia de Canoas. Dados atualizados no dia 20/02 e sujeitos a alterações.

Saúde

Vacinação contra a dengue começa nesta segunda-feira, 2, em Canoas

Redação

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Vacinação contra a dengue começa nesta segunda-feira, 2, em Canoas

Começou nesta segunda-feira, 2, a vacinação contra a dengue em Canoas. O Município disponibilizará 4.260 doses crianças e adolescentes na faixa etária entre 10 e 14 anos.

As vacinas estão disponíveis em 19 unidades de saúde do Município e a vacinação acontece das 8 às 17 horas. É preciso apresentar carteira de vacinação ou documento de identidade para receber a imunização. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, a disponibilidade da vacina para a faixa etária de 10 a 14 anos foi determinada pelo Ministério da Saúde.

Locais de vacinação

  • Unidade de Saúde Natal
  • Unidade de Saúde Harmonia
  • Unidade de Saúde União
  • Unidade de Saúde Cerne
  • Unidade de Saúde São Luís
  • Unidade de Saúde Boa Saúde
  • Unidade de Saúde Pedro Luís da Silveira
  • Unidade de Saúde Rio Branco
  • Unidade de Saúde Mato Grande
  • Unidade de Saúde Fátima
  • Unidade de Saúde Igara
  • Unidade de Saúde Caic
  • Unidade de Saúde São José
  • Unidade de Saúde Estância Velha
  • Unidade de Saúde Nova Nancy
  • Unidade de Saúde Fernandes
  • Unidade de Saúde Concoban
  • Unidade de Saúde Santa Isabel
  • Unidade de Saúde Olaria
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Saúde

Governo lança ‘Agora tem especialistas’ para ampliar atendimento no SUS

Redação

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Governo lança 'Agora tem especialistas' para ampliar atendimento no SUS

O Governo Federal lançou, nesta sexta-feira, 30, um novo programa para acelerar o atendimento e aproximar a população dos médicos especialistas no Sistema Único de Saúde (SUS), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A iniciativa possibilita que o Ministério da Saúde utilize toda a estrutura de saúde do país, pública e privada, aumentando a capacidade de atendimento nas redes locais. A expectativa, com os novos mecanismos, é reduzir o tempo de espera dos pacientes, um gargalo histórico e que se agravou com a pandemia.

Durante o evento, como primeira entrega do programa, seis cidades brasileiras receberão um acelerador linear — equipamento de alta tecnologia que reduz o tempo de tratamento do câncer.

As entregas foram feitas em cerimônias simultâneas pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, pelos ministros Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Anielle Franco (Igualdade Racial), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte), e do presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro, além de representantes do Ministério da Saúde.

Para a expansão da oferta de serviços especializados, o programa Agora Tem Especialistas prevê o credenciamento de clínicas, hospitais filantrópicos e privados para atendimento de pacientes do SUS com foco em seis áreas prioritárias: oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia. A contratação será feita pelos estados e municípios, ou de maneira complementar pela AgSUS e Grupo Hospitalar Conceição.

A medida provisória estabelece ainda que hospitais privados e filantrópicos realizem consultas, exames e cirurgias de pacientes do SUS como contrapartida para sanar dívidas com União. Da mesma forma, os planos de saúde poderão ressarcir os valores ao SUS por meio de atendimento.

Mutirões e ampliações

Uma das prioridades é aproveitar ao máximo a capacidade da rede pública de saúde, com a realização de mutirões e ampliação dos turnos de atendimento em unidades federais, estaduais e municipais. A estimativa é que, com medidas como essa, seja possível expandir em até 30% os atendimentos em policlínicas, UPAs, ambulatórios e salas de cirurgias por todo o Brasil.

Contexto

As ações unem esforços de toda a rede de saúde e aproveitam a capacidade instalada para atender a uma demanda urgente da população brasileira. São 370 mil óbitos por ano por doenças não transmissíveis relacionados a atraso no diagnóstico, de acordo com o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS). Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), apontam que os custos com câncer aumentam em 37% por agravamento por causa da desassistência.

Há uma necessidade ainda de o país aumentar em mais de 60% as biópsias para o câncer de mama. Soma-se a este cenário a distribuição desigual dos médicos especialistas no Brasil. O estudo Demografia Médica 2025 aponta que esses profissionais estão concentrados no Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro e na rede privada, uma vez que apenas 10% deles atendem exclusivamente pelo SUS.

Consolidação

O Agora Tem Especialistas prevê a consolidação do cuidado oncológico no SUS como a maior rede pública de prevenção, diagnóstico e tratamento de câncer. O Ministério da Saúde vai adquirir mais 121 aceleradores lineares até 2026, o que representará um aumento e qualificação dos aparelhos em funcionamento no SUS. Desses equipamentos para radioterapia, seis serão entregues nesta sexta-feira em São Paulo (SP), Bauru (SP), Piracicaba (SP), Curitiba (PR), Andaraí (RJ) e Teresina (PI).

Integração

O país passará a contar com o Super Centro Brasil para Diagnóstico de Câncer. Todos os serviços oncológicos serão integrados para oferta de teleconsultoria, telelaudos e telepatologia. Com a entrada do A.C. Camargo Câncer Center no Proadi-SUS e a participação do INCA, a rede será capaz de emitir, inicialmente, 1.000 laudos por dia.

Regiões desassistidas

O Ministério da Saúde vai garantir atendimento especializado em regiões desassistidas, com a disponibilização de 150 carretas equipadas com estrutura para realizar consultas com cardiologista e oftalmologista, além de exames como mamografia, tomografia e raio-X. A proposta é que as carretas do programa tenham estrutura para pequenas cirurgias e biópsias. Outra frente é o atendimento móvel a caminhoneiros.

Também estão previstos mutirões de exames, consultas e cirurgias em áreas remotas e territórios indígenas. Para garantir o deslocamento de pacientes, serão disponibilizados recursos para a compra de até 6.300 veículos para transporte até hospitais e unidades de saúde, com prioridade para o atendimento oncológico. Cerca de 1,2 milhão de pacientes deverão ser beneficiados por mês com o funcionamento deste serviço.

Reduzindo distâncias

Para encurtar distâncias, um desafio em um país das dimensões do Brasil, será ampliada a oferta de serviços de telessaúde, que têm potencial para reduzir até 30% as filas de espera por consulta ou diagnóstico da rede especializada do SUS. Serão abertos editais para as iniciativas pública e privada para a oferta de telediagnóstico, teleconsultoria e teleconsulta especializada.

Meu SUS digital

O provimento e a formação dos profissionais são outra frente do programa, com expectativa de ampliar em 3.500 o número de profissionais especializados, com foco em áreas prioritárias, sendo 500 vagas para o Mais Médicos Especialistas.

A comunicação com os pacientes ganha novas funcionalidades no aplicativo Meu SUS Digital, que emitirá alertas por mensagens e via push para comunicar ao usuário sobre o agendamento e o atendimento de consultas, exames, cirurgias e tratamentos. O SUS também fará contato com avisos por WhatsApp e SMS.

Fonte: agência.gov

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Saúde

Pronto Socorro de Canoas: MP ajuíza ação pedindo provas da regularização das escalas médicas

Redação

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Pronto Socorro de Canoas: MP ajuíza ação pedindo provas da regularização das escalas médicas

O Ministério Público Estadual (MPE) ajuizou ação civil pública (ACP) para que seja comprovada a regularização das escalas de médicos no Hospital de Pronto-Socorro de Canoas (HPSC), garantindo a presença de profissionais suficientes por turno e por especialidade, inclusive no período de plantão. O município também terá que comprovar a regularização do fornecimento de insumos, medicamentos e equipamentos necessários aos atendimentos realizados na instituição no prazo de dois dias.

Outros pedidos que constam na ACP já haviam sido deferidos pela Justiça: que o município de Canoas informe, em 48 horas, o cronograma de abertura de novos leitos para atendimento dos casos de síndrome respiratória aguda grave e a localização das novas vagas, conforme decreto recentemente noticiado; e que, no prazo de 30 dias, informe a data para a conclusão das obras de recuperação da sede original do HPSC e o retorno integral dos atendimentos de saúde realizados no local.

As medidas encaminhadas pela Justiça e solicitadas pelo MPE tiveram início com fiscalização do Conselho Regional de Medicina do estado do Rio Grande do Sul (Cremers), que, no início de maio, determinou a interdição ética do ensino da Medicina no Hospital Universitário por irregularidades que envolviam o trabalho dos alunos no local.

O que diz a Prefeitura

Procurada pela nossa reportagem, a Prefeitura de Canoas respondeu que se pronunciará a respeito do caso nesta sexta-feira, 30.

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