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14/11/2025
 

Saúde

Estado investiga possível primeiro óbito de canoense por dengue

Redação

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Estado investiga possível primeiro óbito de canoense por dengue

Foi confirmado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde, na quarta-feira, 21, o sexto óbito causado por dengue no Rio Grande do Sul em 2024. A morte confirmada é de um homem de 63 anos, morador de Cruz Alta, no noroeste do Estado. Ele faleceu no dia 15 de fevereiro.

O governo do Estado ainda investiga a possível morte por Dengue Hemorrágica de um canoense na PUC, morador do bairro Estância Velha, que atualmente enfrenta um surto da doença.

Ainda segundo os dados recentes, Cruz Alta apresenta uma incidência de 75,1 casos prováveis de dengue para cada 100 mil habitantes. A região do noroeste gaúcho registrou cinco dos seis óbitos: além do mais recente, três em Tenente Portela e um em Santa Rosa. A outra morte devido à doença ocorreu em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo.

Em 2024, o Rio Grande do Sul já registra 5.695 casos confirmados da doença. Destes, 4.921 são autóctones, ou seja, quando o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais são importados, isto é, em residentes do Rio Grande do Sul que foram infectados em viagem a outro local.

Canoas

O município tem 262 casos de dengue confirmados, sendo 257 autóctones (transmitidos dentro da cidade) e cinco importados. Na manhã de quarta-feira, 21, a prefeitura lançou o Comitê de Enfrentamento das Arboviroses, que são as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti — dentre, elas, a dengue.

Casos confirmados em Canoas – 2024

  • Estância Velha: 168
  • Guajuviras: 37 ( autóctones) + 1 (importado)
  • Olaria: 13
  • Nossa Senhora das Graças: 9 (autóctone) e 1 (importado)
  • Harmonia: 7
  • Marechal Rondon: 6 autóctones e 1 (importado)
  • Niterói: 6
  • Mathias Velho: 4
  • Rio Branco: 3
  • Igara: 2
  • São José: 1 autóctone + 1 (importado)
  • Mato Grande: 1
  • Centro: 1 (importado)

Além dos 262 confirmados, a Secretaria de Saúde informa que, atualmente, há 275 casos em investigação.

Fonte: SinanWeb Dengue e setor de epidemiologia de Canoas. Dados atualizados no dia 20/02 e sujeitos a alterações.

Saúde

Audiência pública debate crise no IPE-Saúde e cobra soluções urgentes

Redação

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Foto: Karen Mendes

A crise no atendimento do IPE-Saúde foi tema de uma audiência pública realizada na manhã do dia 13 de novembro, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A atividade foi proposta pelo deputado estadual Halley Lino (PT) e reuniu representantes de diversas entidades do funcionalismo, usuários do plano e parlamentares. Durante o encontro, servidores relataram dificuldades para acessar consultas, exames e procedimentos médicos devido à falta de credenciados, à escassez de especialistas em diversas regiões e aos atrasos nos repasses. Um dos momentos mais comoventes foi o depoimento de um pai que perdeu a filha de 11 meses após não conseguir atendimento adequado. Segundo ele, foram tentativas frustradas com vários pediatras tanto pelo IPE quanto pelo SUS. Participantes também destacaram a instabilidade na gestão do instituto, com cinco presidentes em pouco mais de um ano, como sinal da falta de prioridade dada ao tema. Houve críticas à desigualdade no acesso: enquanto a Região Metropolitana de Porto Alegre conta com mais opções de atendimento, o interior do estado enfrenta sérias limitações, mesmo com contribuições equivalentes dos usuários. Como encaminhamento, será solicitado um encontro com o atual presidente do IPE-Saúde, Paulo Rogério Silva dos Santos, para apresentação de um documento reunindo os relatos, críticas e propostas apresentadas durante a audiência.

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Saúde

RS registra avanço nos casos de câncer de próstata e reforça alerta do Novembro Azul

Redação

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O Rio Grande do Sul segue entre os estados com maior incidência de câncer de próstata no país, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). O Brasil registra aproximadamente 71,7 mil novos diagnósticos por ano, o que representa um risco de 67,86 casos para cada 100 mil homens. Durante o Novembro Azul, mês destinado à conscientização sobre a doença, instituições reforçam a importância do cuidado preventivo diante da alta ocorrência desse tipo de câncer, que permanece entre os mais comuns entre os homens gaúchos, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma.

De acordo com o urologista Daniel Melecchi, do Grupo São Pietro, fatores genéticos e demográficos contribuem para o cenário no estado. A presença expressiva de homens de origem europeia, grupo apontado em estudos como tendo maior predisposição ao câncer de próstata, e a elevada expectativa de vida no Rio Grande do Sul aumentam a probabilidade de novos diagnósticos, considerando que a doença é mais frequente em idades avançadas.

Diagnóstico precoce é o maior aliado

A identificação antecipada continua sendo considerada decisiva para definir o tratamento e ampliar as chances de controle da doença. Nos estágios iniciais, o câncer de próstata costuma não apresentar sintomas, o que reforça a necessidade de consultas regulares. A recomendação é que homens a partir dos 50 anos realizem avaliação anual, incluindo exame de PSA e, quando necessário, toque retal. Para aqueles com histórico familiar, o acompanhamento deve começar aos 45 anos.

Nos últimos anos, novas ferramentas tecnológicas têm ampliado a precisão dos diagnósticos. A ressonância magnética multiparamétrica permite identificar áreas suspeitas com maior detalhe, enquanto a biópsia por fusão de imagem que integra ultrassom e ressonância, melhora a detecção de tumores clinicamente relevantes. Testes genômicos também vêm sendo utilizados para avaliar risco individual e orientar condutas. No campo cirúrgico, a cirurgia robótica se tornou uma das alternativas disponíveis em centros especializados, permitindo intervenções menos invasivas.

O medo e o preconceito devem ser combatidos

Apesar dos recursos disponíveis, o medo e o estigma ainda afastam muitos homens das consultas preventivas. Especialistas defendem que a discussão aberta sobre o tema contribui para reduzir resistências e esclarecer dúvidas, especialmente em relação ao exame de toque retal, ainda cercado por tabus. Campanhas do Novembro Azul buscam justamente ampliar o debate e estimular que familiares incentivem os homens a procurar atendimento.

Novembro Azul no Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas

Ao longo de novembro, o Grupo São Pietro promove ações voltadas à conscientização sobre saúde masculina, como palestras educativas, iniciativas nas redes sociais e mutirões de atendimentos urológicos, com facilitação de acesso a consultas e exames. O objetivo é alcançar tanto aqueles que já realizam acompanhamento quanto homens que ainda não procuraram avaliação especializada.

Sobre o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas

O Grupo São Pietro atua em hospitais especializados, clínicas de oftalmologia e urologia, além de serviços destinados ao público sênior. A rede inclui o Hospital Banco de Olhos, referência em ensino e atendimento oftalmológico, e o Prime Day Hospital, voltado a procedimentos em urologia. Há unidades em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Taquara e Xangri-lá.

Mais informações: www.saopietro.com.br

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Saúde

UPAs de Canoas registram mais de 3 mil atendimentos na primeira semana sob nova gestão, afirma IMAS

Redação

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Foto: Vinicius Medeiros

De acordo com a gestão municipal, na primeira semana após a troca de gestão das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Canoas, foram registrados 3.228 atendimentos nas três unidades administradas pelo Instituto Maria Schmitt (IMAS). Os dados referem-se ao período entre 25 de outubro e 2 de novembro.
De acordo com o levantamento do IMAS, a UPA Guajuviras contabilizou 1.302 atendimentos, sendo 1.046 adultos e 256 pediátricos. A UPA Rio Branco recebeu 974 pacientes (713 adultos e 261 crianças), enquanto a UPA Liberty Dick Conter registrou 952 atendimentos (707 adultos e 245 pediátricos).

Ainda de acordo com as informações, os tempos médios de espera ficaram abaixo dos limites determinados pelos protocolos de classificação de risco. Para pacientes com ficha amarela, a média foi de 19 minutos (protocolo: até 60 minutos); para ficha verde, 40 minutos (protocolo: até 120 minutos); e para ficha azul, 61 minutos (protocolo: até 240 minutos).

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a nova gestão retomou o funcionamento integral das unidades, com atendimento 24 horas para adultos e crianças. A secretária Ana Boll afirmou que as medidas adotadas estão dentro das expectativas contratuais e operacionais.

Durante o mesmo período, as unidades receberam novos enxovais e materiais hospitalares, incluindo 360 lençóis, 300 cobertores, 120 hampers e 360 peças de uniformes destinadas aos profissionais. O IMAS informou ainda que está realizando a reorganização dos fluxos assistenciais, contratação de profissionais, revisão das escalas médicas e implantação de novos protocolos de qualidade.

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