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13/10/2025
 

Saúde

Simers vê com apreensão proposta do governo para a reestruturação do IPE-Saúde

Redação

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O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos Rovinski, vê com apreensão as medidas apresentadas pelo governo gaúcho, nesta segunda-feira, 17, para viabilizar o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS (IPE-Saúde).

Para Rovinski, o anúncio demonstra um movimento do Estado, mas sem apontar nada de concreto para recuperar uma defasagem de 12 anos no pagamento dos 6,5 mil médicos credenciados.

“Ressaltamos que é muito importante que se pense sobre o futuro do IPE. No entanto, estamos apreensivos porque não há nada de objetivo quanto aos reajustes dos honorários médicos e hospitalares. Precisamos de dados para apresentar à categoria e decidir quais os rumos serão seguidos”, ressalta o presidente.

De acordo com Rovinski, o projeto que prevê o aumento da alíquota dos titulares do plano de saúde, a cobrança de percentual dos dependentes, bem como a majoração da coparticipação em exames e consultas afeta os usuários e não apresenta uma solução à demanda de valorização dos médicos credenciados.

“Infelizmente, servidores e médicos continuam com um problema, uma vez que os cerca de um milhão de servidores estaduais terão aumento na contribuição e os profissionais não tem ideia precisa sobre a perspectiva de reajuste nos honorários”, afirmou o presidente do Simers.

Audiência Pública e Assembleia

No início da noite desta terça-feira, 18, o Simers participa de uma audiência pública para tratar da crise no IPE-Saúde, promovida pela Assembleia Legislativa (Alers), a partir das 19h, na sede da Associação Médica do RS (Amrigs).

Já no dia 2 de maio, o Sindicato realiza uma nova Assembleia Geral Extraordinária com os médicos credenciados, para definir os rumos da mobilização. Desde o dia 10 de abril, os médicos estão paralisados e atendem apenas urgência e emergência pelo convênio.

 

Saúde

Canoenses podem doar cabelo para mulheres em tratamento contra o câncer

Redação

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Em alusão ao Outubro Rosa, a Secretaria da Mulher, Cidadania e Inclusão (SMMCI) está promovendo uma campanha de doação de cabelos para apoiar mulheres que enfrentam o câncer de mama. As mechas arrecadadas serão destinadas à confecção de perucas, que serão entregues a pacientes em tratamento.

As doações podem ser feitas até o dia 31 de outubro, diretamente na sede da Secretaria, localizada na Rua Fioravante Milanez, 256, quinto andar. As mechas devem ter no mínimo 15 centímetros, estar bem amarradas e limpas antes da entrega.

A secretária adjunta Carmen Marin destacou a importância da iniciativa: “O projeto Esperança em Cada Fio é uma iniciativa de grande relevância social, que reforça o compromisso da Secretaria da Mulher, Cidadania e Inclusão com o acolhimento e a valorização das mulheres. A importância da doação de cabelos é o resgate da autoestima de pacientes oncológicas, que perdem os fios devido ao tratamento, proporcionando esperança e bem-estar emocional durante a luta contra o câncer. O gesto simboliza a solidariedade, esperança e demonstra que, quando atuamos juntos, podemos transformar a vida de muitas mulheres. Cada doação simboliza demonstra que, quando atuamos juntos, podemos transformar a vida destas mulheres”, afirmou.

No dia 31 de outubro, as mechas arrecadadas serão entregues à Liga Feminina de Combate ao Câncer de Canoas, que fará a confecção das perucas para as mulheres em tratamento. A campanha integra a programação do Outubro Rosa em Canoas, reforçando a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do apoio solidário às mulheres que enfrentam o câncer de mama.

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Saúde

Sobe para quatro o número de casos suspeitos de intoxicação por metanol no Rio Grande do Sul

Redação

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Subiu para quatro o número de casos suspeitos de intoxicação por metanol no Rio Grande do Sul na manhã desta quinta-feira (9/10). Os dois novos casos são de um homem de 28 anos residente em Porto Alegre e outro de um homem de 64 anos morador de Viamão. O Rio Grande do Sul segue com um caso confirmado e quatro descartados.

Confirmado 

Homem, 42 anos, de Porto Alegre: consumiu caipirinhas de vodca em São Paulo (SP) no dia 26/9. Apresentou sintomas como febre, dor abdominal e dor de cabeça entre 12 e 24 horas após o consumo. Também relatou visão turva e alteração na percepção de cores. De volta ao Rio Grande do Sul, foi atendido na emergência do Hospital São Lucas da PUCRS no dia 30/9, onde recebeu tratamento e foi liberado.

Em investigação

  • Homem, 28 anos, de Porto Alegre
  • Homem, 64 anos, de Viamão
  • Homem, 21 anos, de Novo Hamburgo
  • Mulher, 20 anos, de Passo Fundo

Descartados

  • Homem, 23 anos, de Porto Alegre
  • Homem, 45 anos, de Nova Santa Rita
  • Homem, 38 anos, de Porto Alegre
  • Homem, 84 anos, de Santa Maria
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Saúde

Rio Grande do Sul confirma primeiro caso de intoxicação por metanol em bebida consumida fora do Estado

Redação

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Rio Grande do Sul confirma primeiro caso de intoxicação por metanol em bebida consumida fora do Estado

A Secretaria da Saúde (SES) confirmou nesta quarta-feira, 8, o primeiro caso de intoxicação por metanol no Estado após consumo de bebida alcoólica. O paciente é um homem de 42 anos, residente em Porto Alegre, que relatou ter consumido o destilado em São Paulo (SP) no dia 26 de setembro. Após atendimento médico inicial, ele já foi liberado.

O homem apresentou sintomas como febre, dor abdominal e dor de cabeça entre 12 e 24 horas após o consumo de caipirinhas de vodca. Posteriormente, também relatou visão turva e alteração na percepção de cores. De volta ao Rio Grande do Sul, ele foi atendido na emergência do Hospital São Lucas da PUCRS no dia 30 de setembro, onde recebeu tratamento e foi liberado. Atualmente, está sendo acompanhado pela equipe de vigilância em saúde da capital.

A confirmação da intoxicação ocorreu após análise laboratorial de amostra de sangue realizada por um laboratório privado que presta serviços ao hospital. O resultado foi liberado na madrugada desta quarta-feira.

Nota Informativa

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) publicou nesta quarta-feira uma Nota Informativa com orientações aos serviços de saúde sobre o fluxo de atendimento e notificação imediata de casos suspeitos de intoxicação por metanol. A SES reforça a importância da atenção dos profissionais de saúde para sintomas compatíveis com intoxicação por metanol e destaca que a notificação rápida é essencial para a adoção de medidas de controle e prevenção.

O primeiro passo recomendado é o contato com o Centro de Informação Toxicológica (CIT) do Rio Grande do Sul, disponível pelo telefone 0800-721-3000, com atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana. O serviço poderá alinhar se o caso se enquadra como suspeito e oferecer orientação especializada ao profissional de saúde, além de apoio para o atendimento clínico imediato.

Definição de caso suspeito

A definição de caso suspeito de intoxicação por metanol considera pacientes com histórico de ingestão de bebidas alcoólicas que apresentem, entre seis e 72 horas após o consumo, persistência ou piora de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas:

  • Sintomas compatíveis com embriaguez acompanhados de desconforto gástrico ou quadro de gastrite;
  • Manifestações visuais, como visão turva, borrada, escotomas (pontos cegos) ou redução da acuidade visual.

Esses sintomas podem evoluir para rebaixamento de consciência (perda da capacidade de interagir com o ambiente, variando de sonolência a entorpecimento), convulsões, coma, e alterações visuais persistentes, como cegueira, escotoma central (perda de visão que afeta o centro do campo visual) e atrofia óptica (dano ao nervo óptico).

Ações das vigilâncias municipais

Após o contato inicial com o CIT e a devida notificação, o serviço de saúde onde o caso suspeito foi atendido deve informar a vigilância municipal de saúde, que será responsável pela investigação. Assim que tomar conhecimento do caso, a vigilância deve acionar a Brigada Militar para comparecimento à unidade de saúde.

A localização, apreensão e arrecadação do produto suspeito, especialmente em casos que envolvam estabelecimentos comerciais ou locais de produção clandestina, serão conduzidas pelas forças de segurança. A investigação será realizada em conjunto com a vigilância sanitária local e secretaria da agricultura, conforme suas competências.

Ações do governo do Estado

Na semana passada, foi criado um Comitê Intersecretarial para acompanhar as ações de monitoramento e investigação de possíveis casos de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas. O grupo é formado por representantes das secretarias da Saúde (SES), da Segurança Pública (SSP) e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

O objetivo do comitê é garantir agilidade e efetividade na resposta a casos suspeitos, por meio da articulação entre diferentes áreas do governo estadual.

Tratamento

A SES está realizando um levantamento junto à rede hospitalar sobre os estoques de etanol farmacêutico, utilizado no tratamento de intoxicações por metanol. O Estado também aguarda o envio do antídoto específico fomepizol, que está sendo adquirido pelo Ministério da Saúde junto a fornecedores internacionais.

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