Política
Jairo e Busato têm embates fortes em dois debates eleitorais

A semana final do segundo turno das eleições para Prefeito de Canoas foi marcada por dois debates em emissoras de rádio. Na segunda-feira, 23, os candidatos Busato (PTB) e Jairo Jorge (PSD) se enfrentaram na Rádio Guaíba. Já na quarta-feira, 25, foi a vez dos candidatos terem seu embate na Rádio ABC. Um terceiro debate, este organizado pelo portal de Notícias G1, estava marcado para quinta-feira, 26, mas precisou ser cancelado devido ao candidato Busato ter testado positivo para infecção pelo novo coronavírus.
Em ambos os debates o tom subiu entre os dois oponentes. Busato expôs dados e documentos relativos a processos nos quais Jairo é réu. Dentre estes processos, Busato ressaltou que existem três na esfera criminal, nos quais Jairo responde como réu, sendo investigado pelo Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal (MPF). O candidato do PTB, nos dois debates, afirmou que o MPF pediu a prisão de Jairo Jorge, com pena mínima de 5 anos no processo criminal que é motivado pela contratação da empresa GSH para gerir o teleagendamento da saúde. No entendimento do MPF o contrato teria gerado um prejuízo de R$ 30 milhões aos cofres municipais na área da saúde.
Polêmicas
Por outro lado, Jairo se defendeu, afirmando que vai provar na justiça sua inocência. O candidato do PSD disse ainda que outras prefeituras utilizaram a mesma tecnologia e formato na mesma época. O ex-prefeito em vários momentos deixou de responder questionamentos a respeito dos processos nos quais é réu, utilizando a estratégia de se dirigir ao ouvinte e dizer que está sofrendo ataques. No entanto, esta estratégia não impediu Busato de trazer à tona outros processos do ex-prefeito.
Dentre os processos citados nos debates, está a ação no qual Jairo foi condenado a reembolsar R$ 750 mil ao município por conta de irregularidades na merenda escolar. Ao ser questionado sobre o tema por Busato, Jairo afirmou também que a condenação em primeira instância será revertida na segunda instância.
Mobilidade urbana
Quando os debates entraram para a questão da mobilidade urbana, mas uma vez o clima esquentou e os candidatos se enfrentaram diretamente. Jairo Jorge afirmou que ainda pretende instalar o aeromóvel na cidade, através de uma parceria público-privada. Busato, por outro lado, afirmou que o sistema não é apropriado para a realidade de Canoas.
Segurança
Na segurança pública, mais embate. Busato questionou os gastos de mais de R$ 160 mil que o ex-prefeito tinha mensalmente com segurança pessoal. Jairo argumentou que quando assumiu a Prefeitura a cidade era muito perigosa e que, por isso, sofreu ameaças, o que, de acordo com ele, justificaria o valor investido.
Saúde
Da mesma forma, mais embate na área da Saúde. Jairo, que vinha afirmando que Busato fechou a UPA do Idoso, admitiu que a unidade foi transferida para o Centro, e embasou sua crítica no fato dela ter se tornado uma Clínica de Saúde do Idoso e não mais apenas pronto-atendimento. Mais uma vez, Busato rebateu, dizendo que UPA era apenas um nome dado pela gestão de Jairo, uma vez que, de acordo com o governo federal, UPAs são unidades que funcionam 24 horas, o que nunca foi o caso daquela. Ambos se atacaram, afirmando que durante o governo do oponente faltavam medicamentos na farmácia municipal.
Política
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Política
Projeto que propõe fim da escala 6×1 ganha força no Congresso

O Projeto de Lei 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS), tem ganhado apoio entre parlamentares e lideranças sindicais e é apontado por integrantes do governo federal como a proposta mais viável para substituir a atual escala 6×1, regime em que o trabalhador tem direito a um dia de descanso semanal.
A proposta estabelece a escala 5×2, com redução da jornada semanal de 44 para 40 horas e dois dias de descanso remunerado. O texto prevê uma transição gradual, com diminuição de duas horas por ano, para minimizar impactos econômicos sobre o setor produtivo.
O projeto conta com o apoio de centrais sindicais, como CTB, UGT, Força Sindical e CSB, além de receber apoio público de membros do governo federal, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
Nos bastidores do Congresso, o texto é considerado politicamente mais viável do que propostas semelhantes que tramitam em formato de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), por exigir quórum simples de votação. O relator do projeto na Comissão de Trabalho é o deputado Léo Prates (PDT-BA), e a previsão é que o parecer seja votado ainda neste mês.
Em reunião realizada em outubro entre Daiana Santos, Léo Prates e Luiz Marinho, o ministro reafirmou o apoio do governo à mudança no regime de trabalho e classificou o projeto como “a proposta mais madura para uma transição segura e gradual ao modelo 5×2”.
Segundo o ministro, após a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, o governo pretende concentrar esforços em medidas voltadas à redução da jornada de trabalho, tema que faz parte do programa de valorização do emprego e da renda.
A deputada Daiana Santos afirmou que a proposta busca construir consenso entre diferentes setores.
“Estamos dialogando com representantes empresariais e centrais sindicais. O formato de projeto de lei facilita o avanço da pauta, já que não depende de quórum qualificado, e pode ser sancionado pelo presidente”, disse.
Durante o seminário “Alternativas para o Fim da Escala 6×1”, promovido pela Comissão de Trabalho da Câmara, o ministro Luiz Marinho lembrou que mudanças semelhantes já ocorreram no passado, como a redução da jornada de 48 para 44 horas, instituída pela Constituição de 1988, após intensos debates.
O relatório final do PL 67/2025 deve ser apresentado em 6 de dezembro. A expectativa é de que o tema seja analisado pelo plenário da Câmara dos Deputados nos primeiros meses de 2026.
Política
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