Política
Ex-deputado federal Marco Maia vira réu na Lava Jato

O responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, juiz federal Luiz Antônio Bonat, aceitou a denúncia contra o ex-deputado federal pelo Rio Grande do Sul Marco Maia, três pessoas ligadas a ele e um executivo da empreiteira OAS.
De acordo com as investigações, Marco Maia e outros acusados solicitaram vantagem indevida a dirigentes das empreiteiras OAS e Toyo Setal, envolvidas em um esquema em contratos com a Petrobras.
O Ministério Público Federal (MPF), além da condenação dos denunciados, pediu ainda a fixação de R$ 1,2 milhão como dano mínimo a ser reparado à Petrobras, devendo ser pago de forma solidária, ou seja, no valor total para todos.
Entenda o caso
Segundo denúncia, Maia exerceu a função de relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), instaurada no Congresso Nacional em 2014, para apurar os atos ilícitos cometidos em prejuízo da Petrobras, onde, e com o auxílio de um empresário, teria pedido pagamento de propina ao ex-presidente da OAS, no valor de R$ 1 milhão, e ao representante da Toyo Setal, no valor de R$ 500 mil.
Em troca garantiu atuação para evitar a convocação dos executivos para prestarem depoimento na comissão e para elaborar o relatório final dos trabalhos da CPMI, sem a recomendação do indiciamento dos executivos.
Porém, o ex-deputado federal retificou o relatório inicialmente apresentado e o complementou com o indiciamento dos empresários “devido às fortes pressões da sociedade e de outros integrantes do Congresso Nacional”, segundo o MPF.
O ex-presidente da OAS e o representante da Toyo Setal não foram denunciados por causa do limite de pena previsto nos acordos de delação premiada.
Política
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Política
Projeto que propõe fim da escala 6×1 ganha força no Congresso

O Projeto de Lei 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS), tem ganhado apoio entre parlamentares e lideranças sindicais e é apontado por integrantes do governo federal como a proposta mais viável para substituir a atual escala 6×1, regime em que o trabalhador tem direito a um dia de descanso semanal.
A proposta estabelece a escala 5×2, com redução da jornada semanal de 44 para 40 horas e dois dias de descanso remunerado. O texto prevê uma transição gradual, com diminuição de duas horas por ano, para minimizar impactos econômicos sobre o setor produtivo.
O projeto conta com o apoio de centrais sindicais, como CTB, UGT, Força Sindical e CSB, além de receber apoio público de membros do governo federal, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
Nos bastidores do Congresso, o texto é considerado politicamente mais viável do que propostas semelhantes que tramitam em formato de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), por exigir quórum simples de votação. O relator do projeto na Comissão de Trabalho é o deputado Léo Prates (PDT-BA), e a previsão é que o parecer seja votado ainda neste mês.
Em reunião realizada em outubro entre Daiana Santos, Léo Prates e Luiz Marinho, o ministro reafirmou o apoio do governo à mudança no regime de trabalho e classificou o projeto como “a proposta mais madura para uma transição segura e gradual ao modelo 5×2”.
Segundo o ministro, após a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, o governo pretende concentrar esforços em medidas voltadas à redução da jornada de trabalho, tema que faz parte do programa de valorização do emprego e da renda.
A deputada Daiana Santos afirmou que a proposta busca construir consenso entre diferentes setores.
“Estamos dialogando com representantes empresariais e centrais sindicais. O formato de projeto de lei facilita o avanço da pauta, já que não depende de quórum qualificado, e pode ser sancionado pelo presidente”, disse.
Durante o seminário “Alternativas para o Fim da Escala 6×1”, promovido pela Comissão de Trabalho da Câmara, o ministro Luiz Marinho lembrou que mudanças semelhantes já ocorreram no passado, como a redução da jornada de 48 para 44 horas, instituída pela Constituição de 1988, após intensos debates.
O relatório final do PL 67/2025 deve ser apresentado em 6 de dezembro. A expectativa é de que o tema seja analisado pelo plenário da Câmara dos Deputados nos primeiros meses de 2026.
Política
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