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27/06/2025
 

Comunidade

Federação afasta presidente do Pestalozzi Canoas e fala em dívida de mais de R$ 4 milhões

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Instituto Pestalozzi passa por instabilidade em 2015. Foto: Bruno Lara/OT

Instituto Pestalozzi passa por instabilidade em 2015. Foto: Bruno Lara/OT

No dia 14 de outubro deste ano, após uma reunião na noite do dia 13 de outubro com parte da Associação do Instituto Pestalozzi de Canoas, a Federação Nacional das Associações Pestalozzi (Fenapestalozzi) decretou medida de intervenção por 90 dias na instituição, desconsiderando o Estatuto da Associação local e prevalecendo apenas o Estatuto Social da Fenapestalozzi, alegando que por ser filiada à Federação, o Instituto está submetido à Associação.
A intervenção afastou a então presidente Nilsa Rosa Kessler, para apurar denúncias de irregularidades na gestão do instituto, entre estas o possível uso indevido de verbas públicas, oriundas dos repasses do convênio/contrato de contratação/compra de vagas da escola especial, para atender aproximadamente 130 crianças e adolescentes com deficiência, que não frequentam as escolas regulares da rede municipal de ensino. Denuncia esta que é de conhecimento do Ministério Público de Canoas desde agosto de 2015 e que investiga o caso.
A Fenapestalozzi, a título de executar uma intervenção compartilhada, nomeou um comitê gestor que, até o momento, segundo membros da instituição, que preferem não ser identificados, não deixa público e transparente suas ações. Neste comitê há integrantes de dois membros da associação, um da Secretaria Municipal de Educação, e dois do Instituto.
Segundo este grupo, demissões e admissões vem ocorrendo e gerando sensação de insegurança no quadro de funcionários do Pestalozzi. Completando este ano 89 anos de existência, o a entidade tem seu futuro questionado em função das situações que hoje ocorrem, levando a sua presidente ao afastamento.

Comissão gestora realiza auditoria
A representante da Federação, Edina Alegro, no cargo de coordenadora geral, alerta que “é uma intervenção preventiva”. Segundo ela, um estudo começou a ser feito. “Como primeiro ato desta comissão gestora, contratamos uma auditoria externa com o apoio da federação nacional, para que ela faça o levantamento de toda a documentação, de tudo o que temos, para que nos mostrem rumos a corrigir se houverem”, explica.
Para Edina, que veio de Itu, em São Paulo, existem diversos comentários na comunidade sem o conhecimento devido dos fatos e pediu tranquilidade. “O que a gente sente aqui é que as pessoas não chegam aqui para perguntar para a gente o que houve, mas discutem lá fora o que está havendo. Ás vezes sem terem o conhecimento da situação”, opina.

Edina Alegro e Janete Flores da Silva estão à frente da comissão gestora que assumiu o Instituto. Foto: Bruno Lara/OT

Edina Alegro e Janete Flores da Silva estão à frente da comissão gestora que assumiu o Instituto. Foto: Bruno Lara/OT

Dívida de R$ 4 milhões
Segundo Edina, que representa a Federação, a instituto ostenta uma dívida milionária. “Aproximadamente R$ 4 milhões. Entre os trabalhistas, tributários. Não é o valor exato porque a gente ainda não fechou isso e até porque ela muda mensalmente”, informa. Para ela, há uma tentativa de uma reorganização interna através dos estudos. “A partir de 2016, ano novo, vida completamente nova”, garante. A representante nacional afirma que não tem condições de apontar os culpados antes dos estudos que devem ser divulgados em até 90 dias. “Nós não temos como lhe dar uma posição agora, pois estamos fazendo a avaliação”. O Pestalozzi Canoas é o primeiro do Brasil.

Vice não sabia de nada
A vice-presidente eleita com Nilsa, Janete Flores da Silva, afirma que não sabia de nada e que a administração não era transparente. “Eu não sabia de tudo o que estava acontecendo e, infelizmente, era muito fechado. Mesmo como vice-presidente eu não era chamada para algumas reuniões. Eu só fiquei sabendo quando a coisa começou a ficar maior. Me chamaram para apagar o incêndio. E aí foi quando a gente resolveu abrir para a Fenapestalozzi”, alega.
O jornal O Timoneiro buscou entrar em contato com Nilsa Rosa Kessler, mas a mesma não atendeu ou retornou as ligações.

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Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

Redação

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Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

De acordo com a gestão municipal, desde a quinta-feira, 19, quando as águas começaram a subir na Praia do Paquetá, a comunidade local começou a receber suporte da Prefeitura de Canoas, com coordenação da Defesa Civil e contando com a ação integrada entre diversas secretarias.

Entre as ações voltadas a quem optou por permanecer no local, ocorreram entregas de cestas básicas e suporte com acolhimento a famílias atingidas, além de resgate de pets encontrados na região. Na localidade vivem 120 famílias, das quais 100 optaram por permanecer nas suas casas.

Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, a estratégia prioritária é antecipar o suporte humanitário, mitigando o impacto sobre a vida das pessoas. Além da entrega de ranchos completos, a Defesa Civil atuou no alerta sobre riscos e na oferta de transporte para quem necessitasse buscar segurança por decorrência da cheia.

Já o secretário da Assistência Social, Márcio Freitas, trabalhou na entrega de alimentos e comandou o serviço de abrigos públicos para desalojados. A secretária de Bem-estar Animal, Paula Lopes, liderou o resgate de bichinhos de estimação para castração e encaminhamento a tutores. As atividades prosseguirão ao longo do final de semana.

“A nossa comunidade vive da pesca e do turismo. Com o tempo adverso, não tem como pescar, nem tem pessoas para comprar nosso pescado. Esse alimento garante segurança para estes dias difíceis”, pontuou o presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá, Paulo Denilto.

Moradora de Paquetá, Elisabete Saroba agradeceu o donativo que irá manter a família formada por sete pessoas, cujos adultos trabalham na pesca e na construção, pelas próximas semanas. A Defesa Civil mantém plantão na entrada do bairro para orientar e transportar pessoas para acolhimento. As demais áreas da cidade não apresentam mais zonas de alagamento.

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Abrigo em Canoas acolhe 129 pessoas atingidas pelas fortes chuvas da madrugada

Redação

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Abrigo em Canoas acolhe 129 pessoas atingidas pelas fortes chuvas da madrugada

Na tarde desta quarta-feira, 18, a cidade de Canoas segue monitorando os impactos das fortes chuvas registradas na noite anterior. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Assistência Social, 129 pessoas seguem acolhidas no Ginásio São Luís, no bairro São Luís.

O abrigo emergencial foi estruturado para garantir acolhimento seguro e digno à população afetada. Além disso, 35 pessoas que estavam abrigadas já puderam retornar com segurança para suas residências no bairro Mathias Velho, uma das regiões mais atingidas.

A Prefeitura reforça que permanece mobilizada, por meio de suas equipes técnicas e voluntários, para oferecer suporte imediato às famílias em situação de vulnerabilidade durante este período de instabilidade climática. A estrutura no Ginásio São Luís conta com alimentação, espaço para higiene, roupas, colchões, atendimento ambulatorial e também acolhimento de animais de estimação.

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Comunidade

Canoas lança Campanha do Agasalho 2025 com o tema “O seu roupeiro não sente frio”

Redação

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Canoas lança Campanha do Agasalho 2025 com o tema “O seu roupeiro não sente frio

Com o tema “O seu roupeiro não sente frio – desapegue do que você não usa mais e aqueça quem precisa”, a Campanha do Agasalho 2025 de Canoas foi lançada oficialmente na manhã de sábado, 14, durante a 3ª edição do evento Prefeitura na Tua Casa, na Praça Dona Mocinha, no bairro Niterói.

A iniciativa busca mobilizar a comunidade para a doação de roupas e cobertores, com foco no acolhimento das pessoas em situação de vulnerabilidade social e em situação de rua. Diante da antecipação das ondas de frio, antes mesmo do início oficial do inverno, a campanha ganha ainda mais relevância neste momento.

Neste ano, a ação contará com telebusca de doações, facilitando a entrega dos itens pela população, além de uma parceria com uma lavanderia industrial de Cachoeirinha, que garantirá a higienização das peças arrecadadas.

Coordenada pela Secretaria Municipal da Defesa Civil e Resiliência Climática, a campanha envolve a parceria das secretarias de Assistência Social, Segurança Pública, Desenvolvimento Econômico e Inovação e Cidadania, Mulher e Inclusão, integrando esforços para ampliar o alcance das ações.

O secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, ressaltou o papel fundamental da população na construção de uma cidade mais solidária:

“Essa campanha é um esforço coletivo que depende do engajamento de toda a sociedade. Cada doação representa uma barreira contra o frio para quem não tem proteção. Nosso trabalho é garantir que esses itens cheguem com dignidade a quem mais precisa, e para isso, contamos com o espírito solidário dos canoenses.”

Durante o lançamento, o prefeito em exercício Rodrigo Busato destacou a importância da união da sociedade em torno da causa.

“A Campanha do Agasalho é mais do que uma ação de inverno, é um gesto de cuidado com quem mais precisa. Cada peça doada representa acolhimento e respeito. Nosso compromisso de governo é garantir que nenhum canoense enfrente o frio sem o mínimo necessário para se proteger”, afirmou Rodrigo Busato.

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