Comunidade
Impasse: Reclamações por falta de transporte para pessoas com deficiência
“Meu filho, de 43 anos, precisa desse atendimento. Ele está super magoado por não ir até a Apae”, relata Modesta Boscaíni. De acordo com ela, o problema ocorre desde o início do ano. Modesta ainda reclama por não conseguir contato com a Prefeitura. Neli da Costa, mãe de Wladimir da Costa, 30 anos, conta que o filho fica esperando pelo transporte que não tem chegado. “Ele fica brabo por não ir lá, fica nervoso”. Ela também afirma que tentou contato com a Prefeitura, sem sucesso: “Ligamos pra Prefeitura e não obtemos soluções. Só dizem que as kombis estão quebradas, só ficam enrolando”.
A reclamação dos pais chegou até o diretor da Apae, Paulo Araújo. Ele relatou a situação à reportagem de O Timoneiro. De acordo com ele, os problemas começaram em Março. “Não estão levando as crianças com mais de 24 anos para as escolas e para as ONGs de assistência”, diz Paulo”. Paulo ainda afirma que tentou contatar a Prefeitura, mas que não foi atendido: “Queremos resolver. Vamos acabar indo pra frente da Prefeitura até falar com ele”.
Segundo ele, nunca ocorreu algum problema com o transporte. “Em maio, temos crianças que ainda não foram atendidas. Estão tirando o direito delas de ir e vir. Não podemos tirar esse momento de alegria deles”.
Prefeitura diz que problema será resolvido
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura para saber mais detalhes sobre a situação do transporte. Confira, na íntegra, a nota encaminhada:
“A resolução nº 15 da Lei Municipal de Educação, de 2012, determina que a Prefeitura garanta o transporte para estudantes com deficiência da rede municipal de ensino, que tenham até 24 anos de idade. Esse serviço é realizado pela secretaria de Educação.
Embora não haja norma legal que regulamente a oferta do transporte para pessoas com deficiência acima da idade escolar, ou seja, com mais de 24 anos, o Município também disponibiliza o transporte para beneficiados pelo atendimento especializado. Esse serviço é realizado por meio de convênios firmados entre a Prefeitura e as entidades.
Nesse caso, são pessoas com deficiência e maiores de 24 anos que fazem atividades em seis instituições, as quais realizam trabalho na área da inclusão social, habilitação e reabilitação. São elas:
– Associação Canoense de Deficientes Físicos (Acadef)
– Associação dos Deficientes Visuais de Canoas (Adevic)
– Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae)
– Instituto Pestalozzi
– ONG Chimarrão da Amizade
– Escola Brigadeiro Ney Gomes
Após o período de férias, o transporte dos maiores de 24 anos, que seria retomado no início de março, foi parcialmente suspenso para que os diversos órgãos envolvidos fizessem as adequações necessárias. O objetivo foi garantir o atendimento de 71 pessoas com deficiência maiores de 24 anos, que estavam sem o atendimento especializado das entidades por falta de transporte. Portanto, a intenção é conceder a oferta do serviço a todas as pessoas com deficiência, tanto na rede escolar quanto nas entidades conveniadas.
Entre março e maio, a Diretoria de Integração Institucional assumiu o transporte das pessoas com deficiência maiores de 24 anos. O serviço, no entanto, foi prejudicado em função de problemas mecânicos da frota e de um acidente de trânsito, que acabaram deixando veículos parados para conserto.
Em função dessas limitações, a vice-prefeita, Gisele Uequed, determinou que a secretaria de Educação realizasse também o transporte das pessoas com deficiência maiores de 24 anos, até que a Diretoria de Integração Institucional tenha condições de retomar o serviço. Atualmente, a secretaria de Educação já transporta 450 alunos com deficiência em idade escolar, entre seis e 24 anos, e passará a atender, também, as 71 pessoas com deficiência maiores de 24 anos que precisam do serviço.
Portanto, neste momento, a secretaria de Educação assumiu a operacionalidade de todo o transporte de pessoas com deficiência em Canoas, contemplando 84 escolas (EMEI’s e EMEF’s) e os atendimentos das entidades conveniadas, que será normalizado na próxima segunda-feira (22). A Prefeitura tem se reunido frequentemente com as entidades e pais na busca da resolução do problema.”
Comunidade
Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

De acordo com a gestão municipal, desde a quinta-feira, 19, quando as águas começaram a subir na Praia do Paquetá, a comunidade local começou a receber suporte da Prefeitura de Canoas, com coordenação da Defesa Civil e contando com a ação integrada entre diversas secretarias.
Entre as ações voltadas a quem optou por permanecer no local, ocorreram entregas de cestas básicas e suporte com acolhimento a famílias atingidas, além de resgate de pets encontrados na região. Na localidade vivem 120 famílias, das quais 100 optaram por permanecer nas suas casas.
Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, a estratégia prioritária é antecipar o suporte humanitário, mitigando o impacto sobre a vida das pessoas. Além da entrega de ranchos completos, a Defesa Civil atuou no alerta sobre riscos e na oferta de transporte para quem necessitasse buscar segurança por decorrência da cheia.
Já o secretário da Assistência Social, Márcio Freitas, trabalhou na entrega de alimentos e comandou o serviço de abrigos públicos para desalojados. A secretária de Bem-estar Animal, Paula Lopes, liderou o resgate de bichinhos de estimação para castração e encaminhamento a tutores. As atividades prosseguirão ao longo do final de semana.
“A nossa comunidade vive da pesca e do turismo. Com o tempo adverso, não tem como pescar, nem tem pessoas para comprar nosso pescado. Esse alimento garante segurança para estes dias difíceis”, pontuou o presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá, Paulo Denilto.
Moradora de Paquetá, Elisabete Saroba agradeceu o donativo que irá manter a família formada por sete pessoas, cujos adultos trabalham na pesca e na construção, pelas próximas semanas. A Defesa Civil mantém plantão na entrada do bairro para orientar e transportar pessoas para acolhimento. As demais áreas da cidade não apresentam mais zonas de alagamento.
Comunidade
Abrigo em Canoas acolhe 129 pessoas atingidas pelas fortes chuvas da madrugada

Na tarde desta quarta-feira, 18, a cidade de Canoas segue monitorando os impactos das fortes chuvas registradas na noite anterior. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Assistência Social, 129 pessoas seguem acolhidas no Ginásio São Luís, no bairro São Luís.
O abrigo emergencial foi estruturado para garantir acolhimento seguro e digno à população afetada. Além disso, 35 pessoas que estavam abrigadas já puderam retornar com segurança para suas residências no bairro Mathias Velho, uma das regiões mais atingidas.
A Prefeitura reforça que permanece mobilizada, por meio de suas equipes técnicas e voluntários, para oferecer suporte imediato às famílias em situação de vulnerabilidade durante este período de instabilidade climática. A estrutura no Ginásio São Luís conta com alimentação, espaço para higiene, roupas, colchões, atendimento ambulatorial e também acolhimento de animais de estimação.
Comunidade
Canoas lança Campanha do Agasalho 2025 com o tema “O seu roupeiro não sente frio”

Com o tema “O seu roupeiro não sente frio – desapegue do que você não usa mais e aqueça quem precisa”, a Campanha do Agasalho 2025 de Canoas foi lançada oficialmente na manhã de sábado, 14, durante a 3ª edição do evento Prefeitura na Tua Casa, na Praça Dona Mocinha, no bairro Niterói.
A iniciativa busca mobilizar a comunidade para a doação de roupas e cobertores, com foco no acolhimento das pessoas em situação de vulnerabilidade social e em situação de rua. Diante da antecipação das ondas de frio, antes mesmo do início oficial do inverno, a campanha ganha ainda mais relevância neste momento.
Neste ano, a ação contará com telebusca de doações, facilitando a entrega dos itens pela população, além de uma parceria com uma lavanderia industrial de Cachoeirinha, que garantirá a higienização das peças arrecadadas.
Coordenada pela Secretaria Municipal da Defesa Civil e Resiliência Climática, a campanha envolve a parceria das secretarias de Assistência Social, Segurança Pública, Desenvolvimento Econômico e Inovação e Cidadania, Mulher e Inclusão, integrando esforços para ampliar o alcance das ações.
O secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, ressaltou o papel fundamental da população na construção de uma cidade mais solidária:
“Essa campanha é um esforço coletivo que depende do engajamento de toda a sociedade. Cada doação representa uma barreira contra o frio para quem não tem proteção. Nosso trabalho é garantir que esses itens cheguem com dignidade a quem mais precisa, e para isso, contamos com o espírito solidário dos canoenses.”
Durante o lançamento, o prefeito em exercício Rodrigo Busato destacou a importância da união da sociedade em torno da causa.
“A Campanha do Agasalho é mais do que uma ação de inverno, é um gesto de cuidado com quem mais precisa. Cada peça doada representa acolhimento e respeito. Nosso compromisso de governo é garantir que nenhum canoense enfrente o frio sem o mínimo necessário para se proteger”, afirmou Rodrigo Busato.
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