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17/06/2025
 

Clima

BRDE reafirma compromisso com a sustentabilidade em debate sobre transição climática

Redação

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BRDE reafirma compromisso com a sustentabilidade em debate sobre transição climática

Ao participar de primeiro encontro do ano do Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Ranolfo Vieira Júnior, reafirmou os compromissos da instituição com a pauta da sustentabilidade e apontou a necessidade de maior conscientização diante das crises climáticas.

“Há negacionistas para tudo, até mesmo na questão climática. Hoje mesmo, parte da Europa sofreu um apagão no fornecimento de energia e a causa seria um fenômeno atmosférico raro. Ou seja, são acontecimentos onde a crise climática está sempre presente”, alertou o presidente.

Na oportunidade, Ranolfo salientou a missão com a qual o banco atua há 64 anos no desenvolvimento da região Sul do país.

“Fechamos 2024 com 82% das nossas operações alinhadas ao menos a um dos 17 ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável). Isso demonstra nosso compromisso como Banco Verde”, destacou. O presidente alertou, ainda, para a necessidade de buscar soluções para a transição climática com base científica: “o conhecimento técnico é fundamental”, acrescentou.

Com o tema “Transição Ecológica e seu Financiamento”, o debate teve como convidado especial o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Aloizio Mercadante.

Para um público que lotou o Salão Nobre da Universidade federal de Ciências da saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Mercante relatou o esforço realizado para socorrer as empresas gaúchas após a enchente de maio, quando o BNDES disponibilizou ao redor de R$ 39 bilhões em linhas emergenciais e reforçou o papel do setor público diante das crises climáticas.

“A transição não acontecerá sem a participação do Estado. Pela primeira vez precisamos realizar uma mudança de matriz energética para um modelo que custa mais caro que o atual”, ponderou.

Durante a abertura do evento, o governador Eduardo Leite, mencionou a importância dos debates promovidos pela Assembleia Legislativa sobre o tema e da necessidade de unir esforços diante dos impactos das mudanças climáticas.

“Os gaúchos têm um histórico de conflitos, mas a transição climática exige a convergência”, salientou o governador. Ele referiu, igualmente, a parceria do BNDES em projetos que estão sendo implementados para ampliar a capacidade de resposta aos eventos mais severos.

Conforme explicou o presidente da Assembleia, deputado Pepe Vargas, os debates do “Pacto RS 2025 – o Crescimento Sustentável é Agora” irão abranger outras regiões.

“O fórum é um instrumento do Parlamento gaúcho para contribuir com a construção de políticas públicas. Vamos ainda debater as questões que impactam na indústria, comércio e serviços, a sustentabilidade na agropecuária e as desigualdades regionais”, relatou.

Além do presidente do BRDE, o painel teve a participação, também na condição de debatedores, da reitoria da Universidade Federal do RGS (Ufrgs), Márcia Barbosa; do professor de Economia da Ufrgs, Carlos Henrique Horn, e da professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Ana Rovelder, também coordenadora da Rede Sul de Restauração Ecológica. O debate teve a jornalista Rosane de Oliveira como mediadora.

Clima

Tempestades provocam estragos, desalojam famílias e causam bloqueios em rodovias no RS

Redação

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Tempestades provocam estragos, desalojam famílias e causam bloqueios em rodovias no RS

Fortes temporais atingem o Rio Grande do Sul desde a noite de segunda-feira, 16, especialmente nas regiões Central e Oeste do estado. A intensidade das chuvas, acompanhadas por ventos de até 80 km/h, granizo e grande incidência de raios, provocou alagamentos, suspensão de aulas, interdições em rodovias e obrigou dezenas de famílias a deixarem suas casas.

Em Santa Maria, choveu mais de 100 mm em 24 horas — quase todo o volume esperado para o mês de junho. O fenômeno causou alagamentos e danos em diversos bairros. Segundo a Defesa Civil, 56 famílias foram afetadas, sendo que 24 estão desalojadas e duas desabrigadas, acolhidas no Centro Desportivo Municipal. Mais de 1.300 raios foram registrados na cidade em apenas oito horas, conforme o Bate-Papo Astronômico.

Na cidade de Mata, a cerca de 88 km de Santa Maria, a chuva e o granizo também causaram transtornos, com pelo menos 30 pessoas removidas de suas residências. Em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste, houve registro de granizo.

Rodovias interditadas

As fortes chuvas provocaram deslizamentos de terra e transbordamento de arroios, bloqueando trechos de importantes vias estaduais:

  • RSC-153 (Vale do Sol) – bloqueio parcial por deslizamento

  • RSC-287 (Novo Cabrais) – bloqueio total por transbordamento do Arroio Barriga

  • RSC-377 (São Francisco de Assis e Santiago) – bloqueios parciais e totais por deslizamento

  • ERS-502 (entre Cachoeira do Sul e Novo Cabrais) – pista coberta por água

  • ERS-511 (Santa Maria) – bloqueio parcial por alagamento

Aulas suspensas e famílias removidas

Em Agudo, escolas municipais tiveram as aulas suspensas. Já em São Sepé, o transporte escolar foi interrompido por conta do tempo severo. Em Encruzilhada do Sul, o Arroio Lava Pés transbordou e inundou residências. O mesmo ocorreu com o Arroio Rondinha, afetando diretamente ao menos 11 famílias, que foram levadas a abrigos municipais.

Em Cachoeira do Sul, o transbordamento do Arroio Piquiri exigiu o resgate de sete famílias, que foram levadas para um salão comunitário. Já no município de Segredo, o volume de chuva, que chegou a 112 mm, isolou completamente a cidade, com todas as saídas bloqueadas.

Condições seguem críticas

De acordo com o Inmet e a Climatempo, a instabilidade é causada por um sistema de baixa pressão aliado a uma frente fria que avança lentamente sobre o Sul do país. As condições para novos temporais, com raios, ventos fortes e granizo, permanecem até pelo menos quinta-feira, 19. Regiões como Missões, Fronteira Oeste, Sul e a área metropolitana de Porto Alegre devem continuar em alerta.

Há risco elevado de enchentes, transbordamento de córregos e alagamentos, especialmente nesta quarta, 18, e quinta-feira, 19, com previsão de ventos que podem chegar a 60 km/h em algumas áreas.

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Clima

Defesa Civil alerta para chuvas fortes no Rio Grande do Sul até quinta-feira, 19

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Defesa Civil alerta para chuvas fortes no Rio Grande do Sul até quinta-feira, 19

A Defesa Civil estadual alerta a população para a previsão de chuvas fortes, volumosas e persistentes ao longo de quase toda a semana no Rio Grande do Sul. Entre a tarde desta segunda, 16, e a quinta-feira, 19, deve haver instabilidades na maioria das regiões do Estado. As precipitações virão acompanhadas de raios, temporais isolados, queda de granizo e rajadas de vento.

Diante das previsões para os próximos dias, a Defesa Civil realizou, nesta segunda, uma reunião preparatória com seu efetivo e as forças de resposta. Além disso, está trabalhando na articulação com os municípios onde há riscos de alagamentos e inundações para que acionem seus Planos de Contingência e estabeleçam medidas de prevenção. Os últimos avisos e alertas da Defesa Civil podem ser conferidos no site do órgão.

Dede a tarde desta segunda, a atuação de uma região de baixa pressão aliada ao fluxo de umidade vindo do norte do país favorece chuva moderada a forte, acompanhada de raios e temporais isolados com queda de granizo no Oeste, nas Missões, na Campanha e em parte do Centro.

Nessas regiões, os acumulados de chuva devem variar entre 40 e 90 mm/dia, enquanto na Costa Doce e Sul devem ficar abaixo de 40 mm/dia. As rajadas de vento variam entre 60 e 80 km/h na metade norte do Estado, ocorrendo antes das instabilidades.

Durante a terça-feira, 17, devem acontecer chuvas fortes a intensas em grande parte do RS, com raios e temporais acompanhados de queda de granizo. Esse cenário será causado pelo aprofundamento do sistema de baixa pressão aliado ao fluxo de umidade proveniente do norte do país.

Os volumes devem variar entre 40 e 80 mm/dia no Sul, na Costa Doce, nos Vales, na Região Metropolitana, no Litoral Médio e na Campanha, podendo atingir 90 mm/dia na região das Missões, em parte do Oeste, no Centro, no Noroeste e no Vale do Rio Pardo. As rajadas de vento ficarão entre 60 e 80 km/h em áreas da metade norte, na Campanha e na Costa Doce, podendo, isoladamente, ultrapassar os 90 km/h antes e durante as instabilidades.

Na quarta, 18, a chuva intensa e persistente continuará, acompanhada de raios, temporais isolados e rajadas de vento de 50 a 80 km/h, associadas às instabilidades. Os acumulados devem variar entre 40 e 90 mm/dia na Costa Doce, no Centro, na Região Metropolitana, no Litoral Médio e no Litoral Norte, podendo atingir os 120 mm/dia no Noroeste, nas Missões, em parte do Centro e no Vale do Rio Pardo. Nas demais regiões, os acumulados ficam abaixo de 40 mm/dia.

Na quinta, 19, o tempo permanecerá instável na maioria das regiões, com acumulados abaixo dos 30 mm/dia. Na região Norte, a chuva forte e contínua, acompanhada de raios, favorecerá volumes de 60 a 90 mm/dia, podendo atingir isoladamente os 100 mm/dia.

A tendência é que, na sexta-feira, 20, as chuvas sigam no Estado, com volumes entre 30 e 50 mm/dia na Campanha, no Sul, no Norte e na Serra.

Riscos de alagamentos e inundações

Ao final desse período, os acumulados de precipitação deverão variar entre 160 e 250 mm no Oeste, nas Missões, no Noroeste, no Centro, na Campanha e no Sudeste. Já na Costa Doce, no Litoral Médio e em parte dos Vales e da Região Metropolitana, ficarão entre 100 e 150 mm. Nas áreas de fronteira com o Uruguai, Sul e Nordeste, os acumulados deverão variar entre 40 e 100 mm.

Em função da previsão de altos volumes de chuva nos próximos dias, principalmente na faixa Central do Estado, no Oeste, no Noroeste e na Costa Doce, há risco de ocorrências de alagamentos em perímetros urbanos e enxurradas, cheias e inundações de arroios e pequenos rios que não possuem monitoramento, além de elevação em rios maiores, que devem variar entre limiares de normalidade e atenção para inundação.

A partir de quarta, há risco de inundação para os rios Ibirapuitã (em Alegrete), Santa Maria (em Rosário do Sul) e Jacuí (em Cachoeira do Sul).

Confira os comportamentos esperados para cada situação

Os alertas da Defesa Civil têm as seguintes cores, representando sua gravidade:

  • Verde para situações de normalidade;
  • Amarelo para alerta moderado;
  • Laranja para alerta alto;
  • Vermelho para alerta muito alto;
  • Roxo para alertas de ação imediata.

Esteja atento – Alerta Amarelo

  • Acompanhe sempre as informações nos canais oficiais da Defesa Civil Estadual e da sua cidade;
  • Verifique com a Defesa Civil da sua cidade se o status do risco é direcionado para a área onde você mora ou transita;
  • Informe-se sobre histórico de alagamentos/inundações/deslizamentos de terra na sua região;
  • Adote medidas de prevenção como verificar condições de telhados e árvores, em caso de previsão de ventos e temporais;
  • Acione a Defesa Civil municipal se você identificar bueiros entupidos ou com a tampa danificada;
  • Antes da época de chuvas, mantenha em dia a manutenção de calhas e ralos da sua casa;
  • Conheça o Plano de Contingência da sua cidade e os riscos aos quais você pode estar exposto, bem como as orientações sobre locais seguros e como agir.

Esteja preparado – Alerta Laranja

  • Considere ajustar sua rotina para evitar estar exposto durante os fenômenos;
  • Caso vá sair, feche sua casa e informe-se sobre as condições dos trajetos que geralmente utiliza;
  • Abrigue e/ou solte guias e correntes dos animais domésticos antes de sair de casa, mantendo-os no pátio;
  • Avalie o local onde irá estacionar seu veículo (presença de placas, árvores e postes);
  • Mantenha lanternas e pilhas em local acessível e em condições de uso;
  • Tenha preparado um kit (documentos, muda de roupas, medicamentos, garrafa de água etc.) para sair imediatamente, caso necessário;
  • Se você mora em locais com histórico de alagamentos ou inundações, verifique com a Defesa Civil municipal a necessidade da retirada de móveis e outros objetos;
  • Se você mora em locais com histórico de alagamentos/inundações/deslizamentos de terra, informe-se com a Defesa Civil municipal se é necessário sair dessas áreas de risco;
  • Busque informações sobre o Plano de Contingência da sua cidade e os riscos aos quais você pode estar exposto, e siga as orientações locais sobre como agir.

Tome uma atitude – Alerta Vermelho

  • Mantenha-se informado sobre a evolução do evento, inclusive durante a noite;
  • Se observar quaisquer sinais de deslizamentos de terra (tais como rachaduras no terreno ou nas paredes; inclinação em postes e árvores; barulhos ou vibrações nas paredes, no piso ou no teto), saia imediatamente;
  • Comunique às autoridades (Defesa Civil municipal, Corpo de Bombeiros) sobre os sinais constatados a respeito de deslizamento de terra;
  • Esteja pronto para sair ou saia de locais com riscos de alagamentos, inundações, enxurradas, deslizamentos de terra;
  • Não atravesse áreas inundadas ou alagadas (a pé ou de carro);
  • Busque abrigo ou permaneça em locais de segurança até cessarem as fontes de risco;
  • Não exponha a si mesmo e seus familiares a riscos;
  • Colabore com as pessoas com dificuldade de mobilidade, como crianças e idosos, caso precisem sair rapidamente;
  • Se possível, compartilhe informações com moradores próximos;
  • Obedeça às orientações do Plano de Contingência da sua cidade e as informações locais sobre como agir;
  • Se precisar sair rapidamente, garanta a segurança dos animais domésticos levando-os consigo ou deixando-os soltos de guias, coleiras e gaiolas;
  • Não retorne para as áreas que foram evacuadas até que os órgãos oficiais informem que o local é seguro.

Ação imediata – Alerta Roxo

  • Saia imediatamente de locais da área identificada como área de risco;
  • Se estiver em local seguro, permaneça até cessarem os fenômenos;
  • Não transite em áreas alagadas ou inundadas (a pé ou de carro);
  • Saia imediatamente de locais com risco de deslizamento de terra;
  • Apoie a saída de pessoas com problemas de mobilidade e vulneráveis sob seus cuidados;
  • Siga as orientações da Defesa Civil da sua cidade;
  • Não retorne para as áreas que foram evacuadas até que os órgãos oficiais informem que o local é seguro;
  • Se possível, compartilhe informações com moradores próximos.

Riscos identificados a partir dos fenômenos mais comuns no RS: chuvas intensas, alagamentos, inundações, enxurradas, vendaval, granizo, movimentos de massa.

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Clima

Defesa Civil alerta para volta da chuva no Estado a partir de terça-feira, 17

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Defesa Civil alerta para volta da chuva no Estado a partir desta segunda-feira, 16

Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, a partir da tarde de segunda-feira, 16, instabilidade avança sobre o Estado, com chuva moderada a pontualmente forte, raios, temporais isolados com queda de granizo que devem atuar no Oeste, Campanha e parte do Centro, com acumulados variando entre 40 e 90 mm/dia, enquanto na Costa Doce, Sul e Missões, ficam abaixo de 40 mm/dia.

As rajadas de vento variam entre 60 e 80 km/h na metade Norte do Estado, podendo também atuar durante as instabilidades em outras regiões. O dia amanhece com temperaturas baixas, com mínimas oscilando entre 2°C e 11°C e possibilidade de geada nos Campos de Cima da Serra.

Na terça-feira, 17, instabilidades com chuva forte, raios, temporais com queda de granizo, com acumulados variando entre 40 e 80 mm/dia atuam no Sul, Costa Doce, Vales, Região Metropolitana POA, Litoral Médio e Campanha, podendo atingir 90 mm/dia na região das Missões, Noroeste e Centro. As rajadas de vento variam entre 60 e 80 km/h em áreas da metade Norte, podendo pontualmente exceder os 90 km/h, e também podem atuar durante as instabilidades em outras regiões.

Na quarta-feira, 18, as instabilidades seguem, com chuva forte e persistente, raios, temporais isolados, queda de granizo e rajadas de vento de 50 a 80 km/h.

Os acumulados variam entre 40 e 90 mm/dia na Costa Doce, Vales, Serra, Região Metropolitana POA e Litoral Médio e Norte, podendo atingir os 120 mm/dia no Centro, Noroeste e Missões, enquanto nas demais regiões, os acumulados ficam abaixo de 40 mm/dia.

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