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26/12/2024
 

Comunidade

Mães questionam administração de interventora no Instituto Pestalozzi

Coordenadora Geral responde reclamações. “Hoje não existem mais informações privilegiadas”

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Instituto Pestalozzi. Foto: Bruno Lara/OT.

Instituto Pestalozzi. Foto: Bruno Lara/OT.

 

No auge dos seus 90 anos, o Instituto Pestalozzi de Canoas, que atualmente atende cerca de 180 deficientes, passa por tristes dias. Após uma intervenção da Federação Nacional das Associações Pestalozzi (Fenapestalozzi) no dia 14 de outubro de 2015, uma quebra de braços entre mães e a administração se instalou no município. A acusação das mães agora é quanto a problemas pontuais da atual gestão.

 

Tempo de intervenção

As mães em questão levantam do tempo da nomeação. Elas apontam que a gestão, que deveria ficar à frente da instituição por apenas 90 dias, se estendeu na administração. Elas consideram a nomeação de Edna Allegro para o cargo “duvidosa”.
Em resposta, Edna informou que “a diretoria da FENAPESTALOZZI entendeu ser devido o afastamento provisório da Diretoria eleita em 2014, pelos problemas apresentados e que também são de conhecimento público”. Disse enfatizando que esta é uma prática “relativamente comum” na Fenapestalozzi.
Informou, ainda, que “Durante a intervenção provisória o Conselho de Administração da FENAPESTALOZZI, entendeu que, a vista dos problemas encontrados, a intervenção deveria ser em definitivo, definindo o prazo de 180 dias, prorrogáveis enquanto todos os motivos que levaram ao afastamento da então diretoria não estivessem solucionados e resolvidos”.

 

Entrada dificultada

Para as reclamantes, que enviaram o documento intitulado “As mães do Instituto Pestalozzi Canoas pedem socorro!!!”, a interventora não permite a entrada dos pais, inclusive “fechando a porta de entrada principal”, apontam.
A interventora informou que os pais podem entrar e se dirigirem à secretaria. “O que não é permitido é que mães, pais e/ou cuidadores fiquem circulando pelas dependências, o que comprovadamente, causa transtornos inclusive para os próprios filhos que deixam de atender a professora ou querer fazer suas atividades porque a mãe está presente”, informou.

 

Acidentes e hematomas

Na reclamação, as mães citam eventos como “uma aluna que saiu do banheiro sem estar devidamente vestida” que circulou pela escola e um aluno fisicamente machucado, com hematomas pelo corpo.
“Temos boa parte de alunos que a qualquer momento podem surtar e terem ações agressivas, no caso do aluno que apareceu com hematomas, sua mãe permanece na escola o tempo todo e constantemente o retira antes do termino do horário, se ocorreu dentro da escola seria o caso dela ter feito o registro de imediato e não alguns dias depois. Só para registro esse mesmo aluno é constantemente contido em suas ações de violência, bate violentamente portas, janelas, arrebenta telas de proteção quebra objetos”, respondeu Allegro.

 

Mais problemas

Outra reivindicação é o lanche que não pode mais ser levado de casa. O grupo reclama que os alunos são “obrigados a comer apenas o oferecido pela escola”. Outro ponto citado foi o de que professores estão sendo obrigados a das banho, trocar fraldas e administrar medicamentos. Sobre estes pontos a administração não respondeu as perguntas, embora tenha enviado uma nota com seis páginas para este jornal.

 

Transporte problemático

Segundo estas mães, o transporte não funciona. “Só é observada a hora da entrada, a saída é por conta do horário que o motorista do transporte escolar municipal contratado (transporte é terceirizado) resolve fazer”, diz a nota.
Para a atual administração, “todos os transportes ofertados não são de responsabilidade da Pestalozzi e sim do poder público tanto da Prefeitura de Canoas quanto da Prefeitura de Nova Santa Rita”. Segundo a interventora, “foi estabelecido um horário mínimo de permanência nas salas de aula, sempre visando atender o que for melhor aos alunos e atendidos”.

 

Leia mais sobre Pestalozzi:

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Restaurante Popular de Canoas serve marmita especial de Natal

Redação

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Restaurante Popular de Canoas serve marmita especial de Natal
Canoenses em situação de vulnerabilidade social tiveram um almoço diferenciado nesta segunda-feira, 23, em comemoração ao Natal. Foram servidas 240 marmitas com um cardápio especial para as famílias que procuraram o Restaurante Popular, que estará fechado nesta terça e quarta-feira (24 e 25).
O atendimento será retomado na quinta-feira, 26, das 11h30 às 13h, na unidade que fica na Avenida Boqueirão, 2781, bairro Estância Velha. Além do almoço, foram distribuídos chocotones.
Segundo o secretário municipal de Assistência Social, Saulo Gil, o Restaurante Popular serve mais de 200 marmitas, de segunda a sexta-feira, gratuitamente, desde que está em vigor o decreto de calamidade pública. A partir do ano que vem, deverá voltar a ser cobrado o valor de R$ 1 por refeição. Para a Prefeitura, o custo é de R$ 15,20 por prato.

“É um investimento destinado a famílias em vulnerabilidade social e situação de rua. Durante a enchente, o Restaurante Popular chegou a funcionar até as 18h, entregando mais de 55 mil refeições, uma vez que os moradores do lado Oeste de Canoas tiveram de migrar para a região Leste”, relembra.
O investimento mensal para fornecer a alimentação é de R$ 70 mil. Saulo e as secretárias adjuntas Maria Vargas e Rosângela da Silva visitaram o restaurante para desejar um Feliz Natal aos frequentadores.

O cardápio de Natal incluiu arroz colorido com cenoura e bacon, sobrecoxa de frango à milanesa, macarrão ao molho alho e óleo, feijão, batata inglesa corada, repolho com uva passa, pêssego e suco. Normalmente é servida água. A dona de casa Cristina Pereira, 42 anos, levou os três filhos para almoçarem no Restaurante Popular.

“Daqui, eles vão direto para a escola. Essa ajuda que a Prefeitura dá com a alimentação é muito importante”, conta a moradora do bairro Mathias Velho.

Segundo a nutricionista da SMAS, Anelise Ribeiro, para ter acesso ao Restaurante Popular, é preciso ter Cadastro Único e apresentar documento de identidade.

“Quem chegar sem esses requisitos, entretanto, não vai ficar com fome. Será servido e orientado a fazer seu cadastro nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS)”, explica.

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Praça Max Oderich tem obras de revitalização iniciadas em Canoas

Redação

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Praça Max Oderich tem obras de revitalização iniciadas em Canoas

Na terça-feira, 17, o prefeito Jairo Jorge assinou a ordem de início do serviço de revitalização da Praça Max Oderich, localizada no bairro Mato Grande. A obra será realizada em parceria com o Ministério da Cidadania e contará com um investimento total de R$ 395.800,00.

A revitalização da praça prevê uma série de melhorias, incluindo a construção de uma nova quadra poliesportiva, a revitalização dos calçamentos e das calçadas, pista de caminhada com acessibilidade, e melhorias na academia ao ar livre e no playground.

Segundo a administração municipal, as intervenções integram o plano da Prefeitura de Canoas para promover a qualidade de vida dos cidadãos e incentivar a prática de atividades físicas ao ar livre. A previsão de conclusão é abril de 2025.

Durante o ato de assinatura, o prefeito Jairo Jorge ressaltou a importância da obra para a região.

“É um compromisso que havíamos firmado com a comunidade. Vamos entregar a quadra, os calçamentos e permitir um uso mais adequado desse espaço. A praça será revitalizada em duas etapas, e já estamos colocando em prática essa promessa”, afirmou.

O secretário adjunto de Esporte e Lazer, Dimi Tresoldi, destacou que a obra atende a uma demanda antiga dos moradores, especialmente após os estragos causados pelas enchentes.

“Essa praça foi inaugurada em 2014, mas sofreu muito ao longo dos anos. Agora, com a nova pista de caminhada ao redor do quarteirão e a quadra poliesportiva, o espaço vai ganhar uma nova vida”, concluiu.

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Com o tema “Unidos pela Reconstrução”, 12ª Parada Livre de Canoas coloriu o Parque Eduardo Gomes

Redação

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Com o tema Unidos pela Reconstrução, 12ª Parada Livre de Canoas coloriu o Parque Eduardo Gomes

A 12ª Parada Livre de Canoas, realizada no domingo, 15, no Parque Eduardo Gomes, reuniu centenas de pessoas em uma celebração de diversidade, luta e união. O evento, organizado pelo Conselho Municipal LGBT com apoio da Prefeitura de Canoas, teve como tema “Unidos pela Reconstrução”.

O secretário especial da Coordenadoria da Diversidade, Israel Valladas, destacou a importância do evento, especialmente em um momento de superação após as enchentes que atingiram a cidade.

“A tragédia nos ensinou a necessidade de união. Diferenças não importam: somos todos humanos, querendo ser felizes e celebrar a vida. A Parada Livre simboliza resistência e inclusão”, afirmou.

Segundo Fábulo Rosa, movimentos sociais se mobilizaram para garantir que a Parada acontecesse, com o apoio de uma vaquinha virtual para custear a estrutura do evento, reforçando o simbolismo da ocasião. “Unidos na reconstrução, enfrentamos a chuva e o tempo ruim para mostrar que a resistência é nossa força. A Parada é história e luta”, enfatizou.

Entre os participantes, o casal de Porto Alegre, Robert Oliveira e Angelo Niz, destacou a importância do evento. “Não é só festa, é também luta e direitos. É o momento de mostrar que estamos aqui e queremos nossos direitos garantidos”, disse Robert.

 

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